sexta-feira, 13 de setembro de 2024

ELEIÇÕES 2024: PSD é o partido com maior numero de candidatos no Paraná


Dados disponíveis no sistema divulgacand do TSE mostra que o Partido Social Democrático (PSD) é o partido com maior número de candidatos na eleição de outubro, no Paraná. Com 259 candidatos a prefeito, 120 candidatos a vice-prefeito e 3.513 candidatos a vereador totalizando 3.892 candidatos, o partido está à frente de outras agremiações como MDB,  PP, União e PL. 

O PT maior partido de oposição do Paraná é apenas o 6º em quantidade de candidatos. O partido soma 2.090 candidaturas, representadas por 94 candidatos a prefeito, 89 candidatos a vice e outros  1.907 candidatos a vereador. 

No Paraná 33.390 candidatos concorrem na eleição, sendo 1.140 candidatos a prefeito, 1.202 candidatos a vice-prefeito e 31.648 candidatos a vereador. 

Confira a quantidade de candidatos lançados pelos 27 partidos envolvidos na eleição:

Agir: 501 

Candidatos a prefeito           7

Candidatos a vice                14

Candidatos a vereador    480


Avante: 726

Candidatos a prefeito          8

Candidatos a vice                21

Candidatos a vereador     697   

 

Cidadania: 640

Candidatos a prefeito          22

Candidatos a vice                  19

Candidatos a vereador       599  

            

DC: 355

Candidatos a prefeito            6

Candidatos a vice                   7

Candidatos a vereador      342


MDB: 3.053

Candidatos a prefeito         104

Candidatos a vice                 131

Candidatos a vereador    2.818


Mobiliza: 158

Candidatos a prefeito             7

Candidatos a vice                    9

Candidatos a vereador       142


Novo: 716 

Candidatos a prefeito            16

Candidatos a vice                    17

Candidatos a vereador          683


PCdoB: 8

Candidatos a prefeito               1

Candidatos vice                         6

Candidatos a vereador           69


PCO: 4

Candidatos a prefeito                2

Candidatos a vice                       2

Candidatos a vereador              0


PDT: 1.419

Candidatos a prefeito               29

Candidatos a vice                      47

Candidatos a vereador        1.343


PL: 3.150

Candidatos a prefeito              118

Candidatos a vice                     147

Candidatos a vereador        2.885


PMB: 557

Candidatos a prefeito                15

Candidatos a vice                       20

Candidatos a vereador             522


PODE: 1.875

Candidatos a prefeito                44

Candidatos a vice                       63

Candidatos a vereador           1.768


PP: 3.240

Candidatos a prefeito               138

Candidatos a vice                       121

Candidatos a vereador           2.981


PRD: 1.174

Candidatos a prefeito                 13

Candidatos a vice                        27

Candidatos a vereador           1.174


PRTB: 466

Candidatos a prefeito                   7

Candidatos a vice                          9

Candidatos a vereador             450


PSB: 1.818

Candidatos a prefeito                   49

Candidatos a vice                          55

Candidatos a vereador             1.714


PSD: 3.892

Candidatos a prefeito                  259

Candidatos a vice                         120

Candidatos a vereador             3.513


PSDB: 1.206

Candidatos a prefeito                    36

Candidatos a vice                           44

Candidatos a vereador              1.126


PSOL: 138

Candidatos a prefeito                       5

Candidatos a vice                              4

Candidatos a vereador                  129


PSTU: 2

Candidatos a prefeito                        1

Candidatos a vice                               1

Candidatos a vereador                      0  


PT: 2.090

Candidatos a prefeito                       94

Candidatos a vice                              89 

Candidatos a vereador                1.907


PV: 463

Candidatos a prefeito                        14

Candidatos a vice                               15  

Candidatos a vereador                    434 


REDE: 208

Candidatos a prefeito                          4

Candidatos a vice                                 8

Candidatos a vereador                     196


REPUBLICANOS: 2.072

Candidatos a prefeito                          45

Candidatos a vice                                 50

Candidatos a vereador                   1.977


SOLIDARIEDADE: 1.070

Candidatos a prefeito                           19

Candidatos a vice                                  31

Candidatos a vereador                    1.020


UNIÃO: 2.921

Candidatos a prefeito                           77

Candidatos a vice                                 125

Candidatos a vereador                     2.719

                  


 

Jornalistas da Globo elogiam checagem ao vivo em debate nos EUA, enquanto deixam Marçal mentir sossegado


A jornalista Natuza Nery e o candidato à Prefeitura de SP Pablo Marçal – Foto: Reprodução

 Durante o debate presidencial dos Estados Unidos transmitido pela ABC News na terça-feira à noite, os moderadores David Muir e Linsey Davis atuaram com rigor na verificação de fatos em tempo real, uma mudança significativa em relação aos debates anteriores. Diferentemente do confronto inicial da temporada de 2024, organizado pela CNN e onde falsas alegações de Donald Trump e do presidente Joe Biden passaram sem correção imediata, a ABC News escolheu uma abordagem mais interventiva.

Logo após o início do debate em Filadélfia, Muir e Davis corrigiram Trump em múltiplas ocasiões. Um dos momentos notáveis foi quando Trump disse, erroneamente, que os democratas apoiavam o aborto até o nono mês de gravidez e mesmo “após o nascimento”. Linsey Davis interveio prontamente, esclarecendo que não existe nenhum estado nos EUA onde isso seria legal.

Os jornalistas da GloboNews babaram diante da atuação dos americanos. É de se perguntar: por que não tentam fazer o mesmo aqui? Incompetência, covardia ou hipocrisia? Durante uma entrevista e uma sabatina com o picareta Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, acusações sobre a disseminação de notícias falsas não foram adequadamente confrontadas pelos jornalistas. Marçal chegou a acusar Natuza Nery ao vivo de mentir sobre seu envolvimento na questão das enchentes no Rio Grande do Sul, sem que houvesse uma resposta decente por parte dela. Ficamos com os recortes de Marçal e a omissão de Natuza.


 

Trump também fez alegações patéticas sobre migrantes em Ohio, afirmando que estavam prejudicando e consumindo animais de estimação. Muir, sem demora, esclareceu que contatou o gerente da cidade de Springfield, Ohio, e confirmou que não havia evidências dessas acusações.


Além de correções diretas, os moderadores da ABC também utilizaram métodos sutis para confrontar falsidades. Em um ponto, Muir questionou Trump sobre uma declaração anterior onde ele parecia admitir sua derrota na eleição de 2020, que Trump insistiu ter sido dita sarcasticamente.

Esse debate destacou a evolução na abordagem dos moderadores, contrastando com debates passados onde a verificação de fatos era menos prevalente. Em 2012, a moderação de Candy Crowley na CNN, que corrigiu Mitt Romney ao vivo, gerou controvérsia, e em 2020, moderadores como Chris Wallace e Kristen Welker optaram por uma abordagem menos interventiva.

Daniel Dale, da CNN, reportou que Trump fez pelo menos 33 declarações falsas durante esse debate, evidenciando uma tendência preocupante de desonestidade em suas afirmações. A discussão sobre a adequação da verificação de fatos em tempo real continua, mas a ABC News demonstrou uma postura firme na busca pela verdade durante o evento político.

Fonte: DCM

Candidatos de direita lideram entre evangélicos em dois terços das capitais

 Postulantes de direita largam na frente no segmento em 13 de 21 cidades pesquisadas


Um dos segmentos mais refratários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os evangélicos mantêm posicionamento oposto ao governo federal nas eleições municipais deste ano. Levantamento do jornal O GLOBO feito a partir dos dados da Quaest nas corridas de 21 capitais aponta que em 13 os postulantes de direita largam na frente no segmento. Em outras seis, nomes do centro lideram e apenas em duas — João Pessoa e Curitiba, onde há empate entre candidatos de cada campo — opções da esquerda surgem em primeiro lugar. Nenhum deles, no entanto, pertence ao PT, sigla do atual presidente.


Segundo pesquisa Quaest de julho, Lula é reprovado por 52% deste eleitorado. A rejeição também era aparente na disputa presidencial: na última pesquisa Datafolha do pleito de 2022, Jair Bolsonaro tinha quase 70% dos votos do grupo.


No entanto, apesar desta adesão ao ex-presidente, os evangélicos não embarcam necessariamente na campanha de candidatos indicados por ele. Apenas metade dos nomes da direita que vão bem entre os religiosos disputam o pleito com a bênção de Bolsonaro.


O caso mais marcante ocorre em São Paulo, onde o empresário Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparecem empatados tecnicamente no eleitorado geral na Quaest da última quarta-feira, mas distantes neste segmento. O ex-coach tem 37% dos evangélicos, enquanto Nunes soma 26%.


Discursos direcionados


Com um discurso muito associado à chamada teologia da prosperidade, que associa a riqueza ao desejo de Deus e é repetida entre pentecostais, Marçal tem uma alta penetração nas bases de igrejas menores, que concentram a maior parte dos fiéis. Apesar disso, ele se identifica apenas como cristão e disse em entrevista, durante as eleições de 2022, que entende o cristianismo enquanto um estilo de vida.


Líder em aprovação no segmento, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB) tem 94% da preferência deste eleitorado, mesmo disputando sem o apoio do ex-presidente. O alto índice acompanha sua intenção de voto entre o restante da população, de 91%.


Outro exemplo é o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), que tem 58% do voto evangélico na capital capixaba e um passado de rusgas com Bolsonaro. Preferido para a reeleição, enfrentará nas urnas o deputado estadual Capitão Assumção, do PL, partido do ex-presidente.


Quando foi eleito há quatro anos, Pazolini teve o apoio do ex-mandatário, mas optou por escondê-lo ao longo da campanha. Com uma postura mais moderada, em 2022, não declarou voto à Presidência, irritando os apoiadores do então candidato à reeleição e consolidando o distanciamento entre os dois.


Em Belo Horizonte, um outro candidato sem padrinhos nacionais tem a preferência dos fiéis, o deputado estadual Mauro Tramonte. Filiado ao Republicanos e apresentador licenciado da Record TV, ambos comandados pela Igreja Universal do Reino de Deus, Tramonte vê sua vantagem se expandir no segmento.


Atual líder da disputa geral, com 27% das intenções de voto, Tramonte tem dez pontos percentuais a mais entre os evangélicos.


Em contrapartida, há nove postulantes apoiados por Bolsonaro que transitam melhor entre os religiosos do que no eleitorado geral. O caso mais significativo ocorre em Cuiabá, onde o deputado federal Abílio Brunini (PL) é o segundo colocado na disputa, mas tem uma vantagem de nove pontos percentuais entre os evangélicos em relação ao líder, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil).


A preferência de 35% do segmento se justifica pela defesa dos valores cristãos: Brunini é neto do pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que chegou a presidir a Assembleia de Deus no estado e morreu em agosto de 2020, vítima de Covid-19.


Em Maceió, Salvador e Boa Vista, os prefeitos que concorrem com o apoio do ex-presidente também têm melhor performance no grupo. No capital alagoana, João Henrique Caldas, o JHC, alcança 83% entre evangélicos; no eleitorado geral, suas intenções de voto estão em 74%.


Apoiados por Lula


Apenas dois candidatos apoiados por Lula são os preferidos pelos evangélicos: os prefeitos e favoritos à reeleição no Recife e no Rio, João Campos (PSB) e Eduardo Paes (PSD), respectivamente. Com suas gestões bem avaliadas, Campos e Paes têm, nesta ordem, 69% e 54% no segmento — na população geral eles chegam a 76% e 64%.


No Rio, Paes é conhecido por seu bom trânsito com lideranças evangélicas e conseguiu apoios-chaves. O bispo Abner Ferreira, do maior ministério da Assembleia de Deus, em Madureira, liberou o deputado federal Otoni de Paula (MDB) para coordenar a campanha de Paes no segmento.


Nas demais denominações, a postura é de neutralidade. Até mesmo de um dos maiores defensores de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.


— Sempre fui amigo de Paes, mas com essa guinada para Lula, ficou mais difícil apoiá-lo. Vou seguir o que sempre fiz: neutralidade no primeiro turno e, caso (Alexandre) Ramagem esteja no segundo, o apoiarei — disse Malafaia.


Um eventual segundo turno no Rio, contudo, pode não ocorrer. Segundo a Quaest, Paes tem 64% das intenções de voto e, hoje, ganharia na primeira etapa.


Inicialmente ao lado de Paes, a Igreja Universal do Reino de Deus teve um atrito com o prefeito após perder espaço em seu secretariado. Apesar da desavença, a principal aposta da igreja para a Câmara Municipal, o pastor DeAngeles, faz parte do quadro do partido do prefeito, o PSD, e embarcou em sua campanha.


— A esquerda está percebendo que se ela quiser ganhar as eleições terá que conquistar o setor, mas ainda enfrenta desvantagens. Se os evangélicos continuarem crescendo no ritmo que estão e mantiverem essa ideologia, Lula não ganha em 2026 — avaliou o cientista político Vinicius do Valle, do Observatório dos Evangélicos.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.


    Conheça Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra indiciada por associação criminosa

     

    A advogada teria se associado a chineses para criar empresas de fachada, entre elas a Playflow, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas

    (Foto: Reprodução/Instagram)

    Adélia Soares, advogada da influenciadora Deolane Bezerra e ex-participante do reality show Big Brother Brasil em 2016, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por falsidade ideológica e associação criminosa. O indiciamento, ocorrido nesta quinta-feira (12), está relacionado a investigações que apontam o envolvimento de Adélia com uma rede de exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.

    A operação policial que levou ao indiciamento de Adélia Soares é consequência de uma investigação conduzida pela 9ª Delegacia de Polícia do Lago Norte, em Brasília. De acordo com as autoridades, a advogada teria se associado a indivíduos de origem chinesa para criar empresas de fachada, entre elas a Playflow, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas. A empresa teria utilizado documentos falsos na junta comercial de Suzano, em São Paulo, para facilitar operações de câmbio e enviar dinheiro ao exterior, envolvidas em esquemas de jogos de azar, revela reportagem do Metrópoles.

    A investigação começou após um colaborador terceirizado da polícia ser vítima de um golpe, transferindo R$ 1,8 mil para um site de jogos fraudulentos. A partir desse episódio, a polícia descobriu um esquema envolvendo instituições financeiras que manipulavam transações utilizando cadastros de pessoas falecidas. O caso foi encaminhado à Justiça Federal, dada a suspeita de crimes financeiros de grande escala.

    Adélia Soares, que também representa a influenciadora Deolane Bezerra — presa no início de setembro em Pernambuco por suspeita de lavagem de dinheiro —, nega as acusações. A defesa da advogada sustenta que ela está colaborando com as investigações e que foi vítima de um golpe perpetrado por terceiros que utilizaram seu nome de maneira fraudulenta.

    A advogada de 44 anos, que construiu uma carreira sólida atuando na defesa de personalidades públicas como MC Mirella e Thomaz Costa, também acumula experiência como diretora do Procon de Suzano e presidente da Comissão de Proteção e Defesa do Consumidor da OAB. Além de sua atuação jurídica, Adélia é conhecida por recuperar bens de luxo para seus clientes, mantendo uma vida de luxo, com residência em Orlando, nos Estados Unidos.

    Fonte: Brasil 247

    Nunes, Boulos e Marçal seguem empatados na disputa pela Prefeitura de São Paulo, indica o Paraná Pesquisas

     

    Nas projeções de segundo turno, Nunes aparece como o candidato mais forte

    Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

    Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (13) reforça o cenário de acirramento na disputa pela Prefeitura de São Paulo, com Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e Pablo Marçal (PRTB) empatados tecnicamente.
    grafico

    Segundo turno
    As projeções de segundo turno mostram que Ricardo Nunes venceria Boulos por 51,1% a 33,6% e Marçal por 51,4% a 27,3%. Já Boulos venceria Marçal por 43,3% a 37,2%.

    Rejeição

    Guilherme Boulos e Pablo Marçal são os candidatos mais rejeitados pelos eleitores da capital paulista, segundo a pesquisa.
    grafico

    O Paraná Pesquisas ouviu 1,5 mil eleitores entre 9 e 12 de setembro. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP00319/2024 para o cargo de Prefeito.

    Fonte: Brasil 247

    Lula critica ex-presidentes e empresários que não valorizam cultura nacional

     

    De acordo com o presidente, "os empresários brasileiros ainda não têm inteligência suficiente para perceber a importância da cultura"

    Lula (o quarto da dir. para a esq.), ao lado de Janja e outras lideranças no Rio (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta quinta-feira (12) a importância dos investimentos na área da cultura. Na reinauguração do centro cultural Armazém da Utopia, no Santo Cristo (RJ), após R$ 36 milhões de investimento, o chefe de Estado afirmou que "muitos presidentes da República não gostam de cultura", um setor que, em seu terceiro mandato, tem previsão de R$ 1,3 bilhão dentro do Novo PAC, relançado em agosto do ano passado. Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, serão investidos R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil, informou o governo. "Os empresários brasileiros ainda não têm inteligência suficiente para perceber a importância da cultura", continuou.

    "Até podem ir a Paris assistir um show, mas não gostam de conversar com artistas, que são chatos ideologicamente, sempre cobrando. E as pessoas não gostam. A cultura é o jeito de contrariar o que é o pensamento dominante, propondo coisas novas. Se o sistema financeiro soubesse do retorno da Cultura, eles baixavam os juros e aplicavam em cultura, porque voltaria muito rapidamente", disse Lula, mencionando um retorno 7 vezes maior que o investimento.

    O novo armazém se transformará em um porto aberto para coletivos artísticos de trabalho continuado do Brasil, da América Latina, da África e de todo o mundo. A edificação, na Zona Portuária, compreende dois armazéns construídos no início do século 20 e que têm, juntos, mais de 5 mil m2. O complexo é reconhecido pelo Iphan como o único, entre os 14 armazéns da região, que mantém a arquitetura original, com a estrutura em aço e a fachada de tijolos aparentes, preservando a memória do Porto e dos portuários.

    "Precisamos aprender a dar valor à democracia, pois é o único sistema que permite que um metalúrgico como eu chegue à presidência. A cultura é uma forma de fazer com que os 213 milhões de brasileiros se manifestem. Nunca antes na história do Brasil se investiu tanto em cultura", continuou Lula.

    Segundo o presidente, "cada município no país terá ao menos uma biblioteca, e cada conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida terá uma biblioteca". O programa Minha Casa, Minha Vida integra o novo PAC, fazendo parte do eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes.

    O governo afirmou que o MCMV vai ser responsável por R$ 345,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 316,7 bilhões até 2026 e R$ 28,7 bilhões após. Estão contempladas a retomada e conclusão de 182.960 moradias, a contratação de 1 milhão de unidades habitacionais na Faixa 1, 800 mil na Faixa 2 e 200 mil na Faixa 3.

    Fonte: Brasil 247

    'A maioria dos congressistas apoia os fazendeiros, não os indígenas', diz Lula em discurso contra marco temporal

     

    Presidente participou da celebração do retorno do manto sagrado Tupinambá ao Brasil, no Rio

    12.09.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de celebração do retorno do Manto Tupinambá ao Brasil, no Museu Nacional, no Rio de Janeiro - RJ. (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas, nesta quinta-feira (12), aos congressistas que se alinham à bancada ruralista para apoiar a tese do marco temporal, declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também reforçou que é contra o marco temporal e reafirmou que seu governo representa os povos indígenas. 

    "Também sou contra a tese do marco temporal, um atentado aos povos indígenas, mas o Congresso Nacional derrubou meu veto. A discussão segue no STF, e minha posição não mudou. Sou a favor dos povos indígenas e sua cultura", disse o presidente Lula durante a celebração do retorno do manto sagrado Tupinambá ao Brasil, no Rio de Janeiro (RJ). 

    "A maioria dos congressistas não tem compromisso com os povos indígenas. O compromisso deles é com os grandes fazendeiros", complementou o presidente.

    O manto sagrado Tupinambá foi devolvido ao Brasil após 300 anos na Dinamarca. Cada um dos mantos é um tesouro inestimável. Eles são feitos de penas brilhantes, e são considerados um dos artefatos mais preciosos já produzidos pelos povos indígenas das Américas. A peça foi doada ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. As negociações pela repatriação envolveram a embaixada brasileira em Copenhague, o Museu Nacional do Brasil e o Museu Nacional da Dinamarca. 

    Fonte: Brasil 247

    Flávio Dino determina que estados do Pantanal e da Amazônia expliquem ações de combate a queimadas

     

    A determinação vale para dez estados em três regiões brasileiras

    Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino determinou que os estados localizados nas regiões da Amazônia e do Pantanal sejam transparentes na divulgação de ações de combate às queimadas. A determinação vale para dez estados - sete da Região Norte (Amazonas, Acre, Amapá, Tocantins, Roraima, Rondônia e Pará), um do Nordeste e dois do Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). De acordo com a decisão, as explicações devem ocorrer em uma audiência pública marcada para o dia 19 deste mês, em Brasília (DF). A Amazônia Legal tem 5 milhões de quilômetros quadrados (km²), representa cerca de 60% do território brasileiro, e o Pantanal, com mais de 200 km² de vegetação, sendo 65% de sua área no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso.

    De acordo com o STF, "os estados deverão responder, por exemplo, como cada um contabiliza os incêndios em 2023 e 2024". "Deverão informar, ainda, se houve mobilização e articulação com os municípios para implementar ações de combate aos incêndios e discriminar as ações implementadas e o órgão estadual que centraliza a articulação", continuou.

    "Entre as informações pedidas pelo ministro está também o efetivo empregado por órgão (Polícia Militar, Bombeiros, agentes ambientais) para o combate direto aos incêndios nos dias 30/7 e 30/8".

    Na semana passada, o ministro do STF deu prazo de 15 dias para que o Ministério da Defesa, do Meio Ambiente e da Justiça informem quais ações estão sendo feitas para conter a destruição destes biomas.

    A audiência no dia 19 terá participação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador do Observatório do Clima do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Herman Benjamin, e de representantes das Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos partidos autores das ações – Rede Sustentabilidade (ADPF 743), Partido dos Trabalhadores (ADPF 746) e Partido Socialismo e Liberdade (ADPF 857).

    Fonte: Brasil 247

    Haddad reconhece dificuldade em implementar taxação de super-ricos: 'tem fuga de capital, mudança de domicílio fiscal'

     

    O titular da pasta defendeu a importância de atuação de órgãos de controle em nível internacional

    Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, relatou nesta quinta-feira (12) dificuldades para implementar a taxação dos super-ricos no mundo. O titular da pasta defendeu a importância de atuação de órgãos de controle em nível internacional, para evitar crimes fiscais e, por consequência, assegurar que uma possível taxação de grandes volumes de dinheiro tenha efeito prático, seja dentro ou fora do Brasil.

    De acordo com o titular da pasta, as tentativas anteriores de taxar fortunas "nem sempre produziram os melhores resultados". "Não porque seja injusto, mas porque, do ponto de vista prático, você tem fuga de capital, mudança de domicílio fiscal", disse ele em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da TV Brasil.

    Na entrevista, Haddad reforçou a necessidade de apoio entre vários países para que a proposta dê certo. "Quando você tenta cercar por um lado, o contribuinte foge por outro. Você tem vários magnatas brasileiros que fizeram planejamento tributário para não pagar [tributos]".

    Fonte: Brasil 247

    Zanin pede vista e suspende análise sobre contrato de trabalho intermitente

     

    Ações questionam validade dos contratos intermitentes de trabalho, introduzidos pela reforma trabalhista, aprovada no governo Michel Temer

    Cristiano Zanin (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin Martins pediu vista nesta quinta-feira (12) e suspendeu o julgamento, no plenário virtual, de três ações que questionam validade dos contratos intermitentes de trabalho, introduzidos pela reforma trabalhista (lei 13.467/17), no então governo de Michel Temer (MDB). De acordo com o § 3º do art. 443 da CLT, intermitente é o contrato de trabalho em que a prestação de serviços não é contínua. Pode haver alternância de períodos (horas, dias ou meses). O STF deve emitir um novo posicionamento sobre o tema em até três meses (90 dias).

    O art. 452-A determina que o contrato intermitente deve ser feito por escrito e ter o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário-mínimo ou abaixo do valor dos de outros funcionários do estabelecimento que exerçam a mesma função. O valor do salário mínimo em 2024 é R$ 1.412 desde 1º de janeiro de 2024, aumento de 6,97% na comparação com 2023. O valor diário representou R$ 47,07, e o por hora, de R$ 6,42.

    O julgamento começou em 2020, quando o relator, ministro Edson Fachin, votou contra o trabalho intermitente. Seu voto foi acompanhado pela ministra Rosa Weber (atualmente aposentada). O ministro Nunes Marques concordou com a validade do contrato e foi acompanhado por mais três ministros - Gilmar Mendes, André Mendonça e Luiz Fux.

    Fonte: Brasil 247