sexta-feira, 13 de setembro de 2024
Lula critica ex-presidentes e empresários que não valorizam cultura nacional
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Flávio Dino determina que estados do Pantanal e da Amazônia expliquem ações de combate a queimadas
A determinação vale para dez estados em três regiões brasileiras
O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino determinou que os estados localizados nas regiões da Amazônia e do Pantanal sejam transparentes na divulgação de ações de combate às queimadas. A determinação vale para dez estados - sete da Região Norte (Amazonas, Acre, Amapá, Tocantins, Roraima, Rondônia e Pará), um do Nordeste e dois do Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). De acordo com a decisão, as explicações devem ocorrer em uma audiência pública marcada para o dia 19 deste mês, em Brasília (DF). A Amazônia Legal tem 5 milhões de quilômetros quadrados (km²), representa cerca de 60% do território brasileiro, e o Pantanal, com mais de 200 km² de vegetação, sendo 65% de sua área no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso.
De acordo com o STF, "os estados deverão responder, por exemplo, como cada um contabiliza os incêndios em 2023 e 2024". "Deverão informar, ainda, se houve mobilização e articulação com os municípios para implementar ações de combate aos incêndios e discriminar as ações implementadas e o órgão estadual que centraliza a articulação", continuou.
"Entre as informações pedidas pelo ministro está também o efetivo empregado por órgão (Polícia Militar, Bombeiros, agentes ambientais) para o combate direto aos incêndios nos dias 30/7 e 30/8".
Na semana passada, o ministro do STF deu prazo de 15 dias para que o Ministério da Defesa, do Meio Ambiente e da Justiça informem quais ações estão sendo feitas para conter a destruição destes biomas.
A audiência no dia 19 terá participação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador do Observatório do Clima do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Herman Benjamin, e de representantes das Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos partidos autores das ações – Rede Sustentabilidade (ADPF 743), Partido dos Trabalhadores (ADPF 746) e Partido Socialismo e Liberdade (ADPF 857).
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BC anuncia R$ 8,5 bilhões em “dinheiro esquecido”; saiba como consultar e sacar
O Banco Central (BC) anunciou que há R$ 8,56 bilhões disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). O valor representa o total de “dinheiro esquecido” em bancos, consórcios ou outras instituições do tipo em julho de 2024.
A autarquia permite a consulta para valores esquecidos por pessoas físicas, inclusive que já morreram, e empresas. Para solicitar a devolução do dinheiro, é necessário visitar o site oficial do BC e digitar o CPF e a data de nascimento. Os valores só serão liberados para quem fornecer uma chave Pix.
No caso de solicitar valores de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para fazer a consulta e preencher um termo de responsabilidade. Após a consulta, o cidadão precisa contatar a instituição onde o “dinheiro esquecido” está e verificar os procedimentos.
Um projeto de lei aprovado no Senado Federal em agosto e pela Câmara dos Deputados nesta quarta (11) autoriza o repasse dos valores esquecidos ao Tesouro Nacional. Caso a proposta vire lei, quem tem direito ao dinheiro terá que resgatá-lo em até 30 dias.
Fonte: DCM
Juiz devolve ao MP investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro
O juiz Thales Braga determinou nesta quinta-feira (12) que a investigação sobre o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) seja devolvida ao Ministério Público (MP).
Vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Sergio Lima/AFP
O magistrado apontou inconsistências na denúncia apresentada contra os servidores, assim como no arquivamento do processo relacionado ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A denúncia, apresentada pelo promotor Alexandre Graça na última quarta-feira (11), acusa sete funcionários do gabinete do vereador de integrarem um esquema de “rachadinha” liderado por Jorge Fernandes, chefe de gabinete do parlamentar. No entanto, a investigação contra Carlos foi arquivada sob a justificativa de que não foram encontradas irregularidades em sua movimentação financeira.
Braga afirmou ser contraditório o fato de o promotor ter afirmado a inexistência de crime por parte de Carlos, enquanto reconhecia que a manutenção de “funcionários fantasmas” no gabinete poderia ser considerada indício de improbidade administrativa.
“Com a alteração da Lei de Improbidade Administrativa, deixou de existir o ato de improbidade culposo. Nessa linha de raciocínio, o promotor teria afirmado que há indícios de dolo (consciência e vontade) do parlamentar em permitir a existência de ‘funcionários fantasmas’ em seu gabinete sem que tenha recebido qualquer vantagem”, escreveu o juiz.
Segundo o magistrado, o Código Penal “permite a tipificação daquele que concorre para que seja subtraído em proveito próprio ou alheio”, prevendo “a modalidade de concorrência culposa para peculato de outrem”.
“Pelos fundamentos dúbios adotados no sentido da existência de indícios de improbidade administrativa, deveria o Ministério Público manifestar-se expressamente pelo arquivamento, ajuizamento de ação penal ou desmembramento da investigação quanto aos delitos”, afirmou.
Fonte: DCM
Bolsonaristas que assinam impeachment de Moraes estão na mira de vários inquéritos
O ministro Alexandre de Moraes, do STF. Foto: reprodução
Dos 152 deputados que assinaram o mais recente pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, apresentado na segunda-feira (9), ao menos dez estão sendo investigados em inquéritos conduzidos pelo próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.
Esses parlamentares, todos filiados ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, são investigados em processos que envolvem fake news, milícias digitais, os atos de 8 de janeiro, as joias sauditas e a chamada “Abin paralela”.
Entre os políticos investigados, destacam-se Alexandre Ramagem (PL-RJ), André Fernandes (PL-CE), Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Filipe Barros (PL-PR), General Girão (PL-RN), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Zé Trovão (PL-SC).
Alexandre de Moraes. Foto: reprodução
Além de apoiar o impeachment de Moraes, o grupo também se posicionou em favor da soltura do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que, segundo a Polícia Federal, é suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Curiosamente, nenhum senador assinou o pedido de impeachment contra Moraes. A justificativa apresentada foi uma questão técnica, já que são os próprios senadores os responsáveis por julgar ministros do STF, e assinar o documento poderia gerar questionamentos de impedimento no futuro, caso o processo avançasse.
Dentre os parlamentares que subscreveram o 23º pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes, 75 são do PL, consolidando o partido como o principal apoiador da ação. A petição também contou com o respaldo de 20 deputados do União Brasil, 16 do PP, 10 do MDB, 9 do PSD e 7 do Republicanos.
Fonte: DCM
Túlio Gadêlha é ameaçado por ser contrário à anistia aos golpistas: “Vai pagar”
O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) – Reprodução/Câmara
O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) registrou um boletim de ocorrência após receber diversas ameaças nas redes sociais e por e-mail. Os ataques ocorreram após o parlamentar se posicionar contra o projeto de anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, durante uma discussão com bolsonaristas na última reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), realizada na terça-feira (10).
O portal Metrópoles teve acesso às mensagens com as ameaças recebidas pelo deputado. Entre elas, há um áudio de uma mulher proferindo xingamentos graves, como “filha da puta do caralh*”, e afirmando que o parlamentar “vai pagar” por sua postura contrária ao projeto de lei.
Além disso, Gadêlha também recebeu ameaças em uma de suas redes sociais, onde um homem declarou: “Tu merece umas porradas nessa cara.” O nome do autor da mensagem não foi revelado. As intimidações também chegaram por e-mail, com um dos remetentes afirmando que o deputado federal “será chamado para o inferno”.
Em entrevista, o político expressou preocupação com o aumento das ameaças: “Isso é grave demais. Esses deputados da ultradireita lançaram mentiras nas redes sociais para mobilizar criminosos contra mim. Estão usando o sentimento alheio para estimular a agressão e atentados contra a vida”.
Diante da gravidade dos ataques, o parlamentar pernambucano solicitou proteção armada dos policiais legislativos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Além disso, registrou o boletim de ocorrência junto à polícia legislativa como medida preventiva.
Fonte: DCM
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