quinta-feira, 12 de setembro de 2024

"Temos que controlar nossa dívida interna, esse juros tem que cair", diz Haddad

 

Ministro da Fazenda reafirmou que a economia brasileira crescerá mais do que 3% neste ano e falou em "geração de emprego recorde"

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou nesta quinta-feira (12) que a economia brasileira deve superar as expectativas de crescimento neste ano, com o Produto Interno Bruto (PIB) ultrapassando a marca de 3%. Em entrevista ao programa "Bom dia, Ministro", transmitido pelo Canal Gov, Haddad enfatizou que o país está caminhando para um ano de geração de empregos recorde e reforçou a necessidade de uma política de juros mais baixos para garantir a sustentabilidade da dívida interna, relata o jornal O Globo.

“A economia vai crescer mais de 3% esse ano. A geração de emprego será recorde, e nós não podemos nos acomodar”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que o foco do governo deve ser a busca por finanças mais robustas e o controle da dívida interna, apontando os juros altos como um dos principais desafios para a administração econômica.

Haddad também mencionou que, ao contrário de outros momentos da história econômica do país, o Brasil não enfrenta problemas com a dívida externa, mas sim com a interna. “Não temos dívida externa, mas precisamos controlar nossa dívida interna. Esse juros tem que cair para que essa rolagem [da dívida] seja sustentável”, explicou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula deve ‘bater o martelo’ sobre isenção do IR para salário de até R$5 mil em um futuro próximo, diz Haddad

 

Na semana passada, Lula afirmou que a promessa seria cumprida em 2026

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (12) que a equipe econômica já apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cenários para isentar do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) quem ganha até R$ 5 mil por mês, informa o G1. A medida foi uma promessa de Lula durante a campanha eleitoral de 2022. Na semana passada, ele chegou a afirmar que o compromisso seria cumprido em 2026.

Segundo Haddad, Lula deverá ‘bater o martelo’ sobre o tema em um futuro próximo. "O presidente encomendou da área econômica estudos que permitissem chegar a R$ 5 mil [de isenção]. Apresentamos alguns cenários. Só posso falar quando ele validar algum dos cenários. Assim que o presidente entender conveniente, vai chamar outros ministros. Mas ele deve bater o martelo em torno disso em algum momento do futuro próximo", afirmou.

O ministro também afirma que um dos caminhos analisados para concretizar a proposta é promissor do ponto de vista econômico e político. "Cenários todos [da equipe econômica] preveem essa possibilidade de cumprimento dessa proposta. Me parece consistente a proposta da área técnica, e ele [presidente Lula] se animou de falar do assunto. Um dos caminhos oferecidos parecer promissor do ponto de vista econômico e político", disse.

Em 2024, o governo baixou uma medida provisória que estabeleceu que quem ganha até R$ 2.824 por mês, o equivalente a dois salários mínimos, não paga mais Imposto de Renda. Para possibilitar isso, o governo deu um desconto automático de R$ 528. Em 2022, o limite de isenção estava em R$1.903,98, valor que subiu para R$2.640 em maio do ano passado.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Proteger a liberdade de expressão não é defender o discurso de ódio", diz Jorge Messias

 

Advogado-Geral da União rebateu artigo publicado na Folha de S. Paulo que acusava o presidente Lula de ser "contrário ao livre discurso"

Advogado-geral da União, Jorge Messias (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O advogado-Geral da União, Jorge Messias, rebateu duramente as acusações feitas pela colunista Deirdre Nansen McCloskey em artigo publicado na Folha de S. Paulo, no qual o presidente Lula foi criticado por ser "contrário ao livre discurso". Em resposta, Messias defendeu em artigo publicado no mesmo jornal, o compromisso do presidente com a liberdade de expressão e rechaçou qualquer associação do presidente com a censura.

"Proteger a liberdade de expressão não é defender o discurso de ódio", afirmou Messias, ao refutar a associação feita entre Lula e o termo "criminoso". O Advogado-Geral destacou que o presidente passou 580 dias preso por decisão de um juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas que, em nenhum momento, deixou de cumprir voluntariamente as determinações da Justiça, mesmo considerando-as ilegais. “Em nenhum momento deixou de, voluntariamente, atender às determinações da Justiça, embora as considerasse absolutamente ilegais”, ressaltou.

Messias também enfatizou que a liberdade de expressão no Brasil, garantida pela Constituição de 1988, trouxe à tona vozes historicamente oprimidas. "O discurso de ódio, que se propaga nas redes sociais, precede a violência brutal, instrumento que garante a liberdade de expressão tão somente daqueles que estavam e ainda estão nas posições de poder", pontuou. Ele destacou que, por anos, grupos marginalizados como povos indígenas, negros, mulheres e a comunidade LGBTQIA+ foram silenciados, e que a verdadeira liberdade de expressão só se concretiza com a inclusão dessas vozes.

Para o advogado-geral, a defesa da liberdade de expressão por Lula está diretamente ligada à inclusão de todos no debate público e na economia. “Defender a liberdade de expressão é defender a voz de todos — as mesmas vozes que subiram a rampa do Palácio do Planalto ao lado do presidente", enfatizou.

Messias também abordou a relação entre o governo Lula e a regulação de redes sociais, como o caso envolvendo a empresa X (antiga Twitter). Ele defendeu a ação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que exigiu o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados por parte da plataforma, e criticou a postura da empresa: “A empresa optou, porém, pela ilegalidade em vez da conformidade”, justificando assim a decisão judicial de suspender suas operações.

Fonte: Brasil 247

Avaliação positiva do governo Lula perde 5 pontos de julho para setembro

 

Soma das avaliações de 'bom e ótimo' e 'regular' saiu de 68% em julho para 63% em setembro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

A mais recente pesquisa do Instituto Ipec, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo g1, revela uma leve oscilação na avaliação da administração do presidente Lula (PT). Em comparação com o mês de julho, a porcentagem de brasileiros que consideram a gestão do petista positiva saiu de 68% (37% de 'ótimo e bom' + 31% de regular) para 63% (35% de 'ótimo e bom' + 28% de regular). 

Por outro lado, o índice de avaliações negativas aumentou de 31% para 34%. A proporção de pessoas que não sabem ou preferem não opinar permaneceu estável em 2%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.

O levantamento, realizado entre 5 e 9 de setembro com 2 mil brasileiros maiores de 16 anos, destacou que a avaliação positiva de Lula é mais alta entre aqueles que votaram nele nas eleições de 2022 (67%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (50%), menos escolarizados (48%) e residentes na região Nordeste (47%).

Em contraste, a avaliação negativa da gestão é mais pronunciada entre os eleitores de Jair Bolsonaro (66%), aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos (52%), moradores da região Sul (43%), pessoas com ensino superior (42%), evangélicos (42%) e autodeclarados brancos (41%).

A pesquisa também abordou a aprovação da maneira como Lula está governando. Embora a aprovação tenha caído ligeiramente de 50% para 49% desde o levantamento anterior, a desaprovação subiu de 44% para 45%. A proporção de não opinar permaneceu em 6%.

A aprovação é mais alta entre os que avaliam positivamente a gestão de Lula (96%), eleitores de Lula em 2022 (85%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (63%), moradores do Nordeste (63%) e aqueles com ensino fundamental (61%). A desaprovação é mais acentuada entre os que avaliam a administração negativamente (96%), eleitores de Bolsonaro (83%), pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (62%), moradores do Sul (57%), evangélicos (56%) e os mais escolarizados (53%).

Em relação à confiança no presidente, a pesquisa mostrou uma pequena queda, de 46% para 45%, enquanto a falta de confiança aumentou de 51% para 52%. A confiança é maior entre os que consideram a administração ótima ou boa (92%), eleitores de Lula (82%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (61%), menos escolarizados (59%), residentes no Nordeste (57%) e católicos (51%). A desconfiança é mais forte entre os que veem a gestão como ruim ou péssima (97%), eleitores de Bolsonaro (89%), quem votou em branco ou nulo (71%), pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (69%), evangélicos (64%), moradores do Sul (63%), os mais escolarizados (62%), e autodeclarados brancos (58%).

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Repórter acusa Simony de perseguição e ameaças após entrevista com ex-noivo

 

A jornalista ainda alegou que Simony fez ameaças, sem esclarecer exatamente o que buscava com essas ações

Cantora Simony (Foto: Reprodução (Instagram))

Sandra Redivo, repórter da Band, comentou sobre as acusações de ser o pivô da separação entre a cantora Simony e seu ex-noivo, Felipe Rodriguez. Em entrevista ao portal Leo Dias, Redivo afirmou que está sendo alvo de perseguição e ameaças por parte da cantora. As informações são do portal Metrópoles.

Segundo a jornalista, o conflito começou após uma entrevista que ela realizou com Rodriguez para o podcast que apresenta. Redivo afirmou não conhecer Felipe antes da gravação e que não manteve contato com ele após a entrevista.

Redivo relatou que a situação piorou quando Simony notou interações da jornalista nas redes sociais de Rodriguez. A partir desse momento, segundo Redivo, a cantora passou a persegui-la e também seus amigos, além de ter procurado o local de trabalho da repórter.

A jornalista ainda alegou que Simony fez ameaças, sem esclarecer exatamente o que buscava com essas ações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Jogadores de futebol na Espanha adotam "Contrato Sexual" para evitar acusações e justificar "violação acidental"

 

Denúncia foi feita por Miguel Galán, presidente do Centro Nacional de Formação de Treinadores de Futebol da Espanha. Caso Rafa Mir reacendeu o debate

Rafa Mir (Foto: Reuters/Pascal Rossignol)

O presidente do Centro Nacional de Formação de Treinadores de Futebol (Cenafe), Miguel Galán, levantou uma grave acusação sobre a conduta de jogadores de futebol na Espanha, afirmando que muitos estariam recorrendo a um "contrato sexual" para evitar denúncias de agressão sexual, relata o jornal O Globo. A prática é vista como uma tentativa de se proteger contra acusações criminais mas, segundo especialistas, não têm validade em tribunais.

O suposto contrato inclui uma série de condições, como o que é permitido durante a relação, a duração do ato, métodos contraceptivos utilizados e, o ponto mais controverso, a inclusão de uma cláusula sobre “violação acidental”. De acordo com Galán, os jogadores têm receio de serem enganados por falsas denúncias de agressão sexual. Até o momento, não há registros de que tal documento tenha sido efetivamente usado.

A discussão sobre as condutas dos jogadores ganhou ainda mais destaque após a prisão do atacante Rafa Mir, do Valencia, acusado de agressão sexual contra duas mulheres. O jogador, de 27 anos, foi detido na semana passada e, em nota divulgada em suas redes sociais, afirmou ser inocente e declarou confiar plenamente na Justiça espanhola.

De acordo com informações obtidas pelo jornalista Jorge García Abadía, as supostas agressões ocorreram na piscina da casa de Mir, em um episódio descrito como uma “noite tumultuada”. Um vizinho relatou ter ouvido "ruídos estranhos" e avistado duas jovens "seminuas e desorientadas" na propriedade do jogador, o que o levou a chamar as autoridades.

Segundo o jornalista, a Polícia Local foi acionada e inicialmente tratou o caso como uma briga envolvendo um amigo de Mir e uma das vítimas, sem menção explícita a agressões sexuais. As mulheres, porém, buscaram atendimento médico e posteriormente formalizaram uma queixa contra o jogador. A defesa de Mir alega que as jovens estiveram na residência por vontade própria e que as relações foram consensuais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Como o horário de verão pode ajudar a evitar racionamento e apagões em meio à seca

 

Eficácia do horário de verão dependerá de um conjunto de ações coordenadas para mitigar os impactos da crise hídrica sobre o sistema elétrico nacional

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Após ser extinto em 2019 durante o governo Bolsonaro (PL), o horário de verão volta a ser cogitado como uma medida para enfrentar a atual crise energética no Brasil. Com a seca afetando os reservatórios e pressionando o setor elétrico, integrantes do governo do presidente Lula (PT) estão considerando o retorno do horário de verão como uma “boa alternativa” para poupar energia.

Especialistas disseram ao Metrópoles acreditar que a volta do horário de verão pode auxiliar na economia de energia, mas alertam que essa não é uma solução definitiva para a crise. Marcus Nakagawa, da ESPM, enfatiza que o horário de verão é uma medida paliativa diante das mudanças climáticas que tornam as secas cada vez mais frequentes.

Diogo Lisbona, da Fundação Getulio Vargas (FGV), também avalia que o impacto do horário de verão, caso retomado, será limitado e não trará alívio imediato nas contas de energia. Ele lembra que a atual bandeira tarifária vermelha continuará a pesar no bolso dos consumidores devido às condições adversas de geração de energia.

O horário de verão, portanto, surge como uma medida emergencial em meio a um cenário desafiador, mas sua eficácia dependerá de um conjunto de ações coordenadas para mitigar os impactos da crise hídrica sobre o sistema elétrico nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Caiado quer "usar" Gusttavo Lima no Senado para se aproximar do bolsonarismo

 

A conversa sobre o ingresso de Gusttavo Lima na política já ocorria

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado sondou o cantor Gusttavo Lima para disputar vaga no Senado, nas eleições de 2026. De olho na corrida à Presidência, ele vê no artista uma ponte para aproximá-lo ainda mais do segmento bolsonarista. 

De acordo com Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles, “a conversa sobre o ingresso de Gusttavo Lima na política já ocorria, mas ganhou novo contorno durante o cruzeiro promovido pelo cantor para comemorar seu aniversário de 35 anos, idade mínima para quem quer concorrer ao Senado Federal. Como mostrou a coluna, Caiado chegou a tirar férias para poder acompanhar o amigo na viagem internacional no início deste mês”.

Saiba mais - Documentos aos quais o programa Fantástico da Rede Globo teve acesso revelam que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da Balada Eventos, empresa cujo proprietário é o cantor bolsonarista Gusttavo Lima. Além do bloqueio, a decisão judicial também ordena o sequestro de imóveis e embarcações registrados em nome da Balada Eventos. A ação faz parte de uma investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.  As informações foram reproduzidas no G1.

De acordo com a defesa de Gusttavo Lima, em nota enviada ao programa Fantástico, a Balada Eventos realizou a venda de um avião para uma das empresas investigadas, mas negou qualquer envolvimento no esquema. "A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro", afirmou a nota.

As investigações apontam que a Balada Eventos estaria envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro com empresas ligadas a José André da Rocha Neto, um empresário da Paraíba. Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ, foi responsável pela compra do avião de Gusttavo Lima. O empresário teve a prisão decretada durante a operação policial, mas é considerado foragido por estar fora do Brasil. A Justiça também ordenou o bloqueio de R$ 35 milhões das contas pessoais de Rocha Neto e de R$ 160 milhões de suas empresas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Depois de assédio sexual, Silvio Almeida é acusado de assédio moral

 

O sociólogo Leonardo Pinho, ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, relatou sofrer diversos tipos de agressões e ameaças vindos de Silvio Almeida

Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

O sociólogo Leonardo Pinho, ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, relatou ao jornalista Guilherme Amado, no portal Metrópoles, ter recebido uma ligação ameaçadora no último dia 5, enquanto dirigia pela Rodovia dos Bandeirantes, voltando de Valinhos (SP) para São Paulo. De acordo com Pinho, até então ele teria optado pelo silêncio, com medo de retaliações, mas após a suposta ligação ameaçadora, optou por relatar à imprensa o que teria passado com seu ex-chefe.

Ele, que é candidato à prefeitura de Valinhos pelo PT, afirmou que a ligação veio de um número desconhecido e continha ameaças relacionadas à sua colaboração anônima em uma investigação de assédio moral e sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida. Pinho pediu demissão do ministério após, segundo ele, sofrer episódios de assédio moral por parte de Almeida. 

Segundo ele, a relação com Silvio deteriorou-se principalmente quando recusou-se a cumprir ordens que considerava ilegais, como a gravação de reuniões do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) sem autorização.  “Você é meu funcionário, vai fazer”, disse. Respondi: ‘Não vou fazer, e você tem um instrumento simples, a exoneração, se achar que estou deixando a desejar’. Aí ele desconversou.

Pinho conta que um dos dias em que Almeida teria tido uma reação irada foi quando, numa reunião em outubro de 2023, levou ao ministro queixas que ouvia no Ministério da Igualdade Racial, com quem tinha reuniões de trabalho, sobre a relação ruim entre o ministro e Anielle Franco.

“O ministro ficou descontrolado, transtornado, quando mencionei a Anielle. Me falou: ‘Você está insinuando o quê? Sou ministro de Estado, você é um merda’. Fiquei sem entender e tive medo de ele me agredir.”

O agora ex-diretor conta que também, em uma certa ocasião,  foi insultado de "sem vergonha”. “Deu murros na mesa, bateu no próprio peito, foi agressivo, gritou, levantou da cadeira dele e veio do meu lado, a uns 20 centímetros, para me intimidar. Pensei que ele ia me agredir”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Acusado de 'rachadinha', assessor de Carlos Bolsonaro pagou boletos de Bolsonaro e Michelle

 

De acordo com o MP-RJ, Fernandes quitou R$ 2,5 mil em boletos em nome de Jair Bolsonaro e Michelle. Ele também pagou R$ 23,4 mil em boletos de Carlos

Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

O chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro (PL), Jorge Fernandes, acusado de liderar um esquema de "rachadinha" no gabinete do vereador, é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como responsável pelo pagamento de boletos em nome de Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, informa a Folha de S. Paulo.

De acordo com o relatório da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP-RJ, Fernandes quitou um boleto de R$ 2.319,42 para Bolsonaro em abril de 2018 e uma multa de trânsito de R$ 311,48 para Michelle em abril de 2019, quando ela já ocupava o posto de primeira-dama. O total dos pagamentos chega a R$ 2,5 mil.

Além disso, o relatório revela que entre 2012 e 2019, Fernandes pagou 19 boletos em nome de Carlos Bolsonaro, totalizando R$ 23,4 mil. O documento também levanta suspeitas sobre a ausência de registros de pagamento de planos de saúde que Carlos declarou em seu Imposto de Renda entre 2011 e 2020. Segundo o MP-RJ, há apenas um registro de título de cobrança pago nos extratos bancários do vereador.

A investigação que resultou na denúncia contra Fernandes foi arquivada no que se refere a Carlos Bolsonaro, sob a alegação de falta de provas que configurassem crime. O promotor Alexandre Graça, responsável pelo caso, não encontrou movimentações financeiras irregulares nas contas do vereador, embora tenha sugerido a possibilidade de infrações administrativas, como a existência de "funcionários fantasmas".

Em depoimento, Fernandes negou ter realizado pagamentos em nome de outras pessoas. A Folha não conseguiu contato com ele ou com seu advogado.

Carlos Bolsonaro, por sua vez, expressou tranquilidade sobre o arquivamento do caso contra ele e defendeu seus funcionários, afirmando que as acusações são frágeis e que todos comprovarão sua inocência.

A defesa de Jair Bolsonaro não se manifestou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Movimento bolsonarista pelo impeachment de Alexandre de Moraes não preocupa o STF

 

Ministros sabem que o bolsonarismo não tem votos suficientes no Senado para derrubar um integrante da Corte

Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão tranquilos em relação ao movimento liderado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e pelo pastor e empresário Silas Malafaia, que pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A manifestação, realizada na Avenida Paulista durante o feriado de 7 de setembro, reuniu cerca de 45 mil pessoas, número significativamente inferior aos 185 mil participantes do ato de fevereiro, de acordo com estimativas da USP.

Para os ministros, especialmente os nove não indicados por Bolsonaro, segundo Paulo Cappelli, do Metrópoles, a tendência é que a pressão sobre Moraes diminua à medida que as decisões do Supremo sejam vistas como ações coletivas, envolvendo a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República e o próprio colegiado da Corte. Esse contexto dilui o foco sobre Moraes, que tem sido alvo de ataques constantes do bolsonarismo devido às decisões que atingem o ex-mandatário e seus aliados.

Apesar da intensificação do discurso de impeachment contra Moraes, o STF acredita que o movimento não tem força suficiente para prosperar no Senado. Embora os críticos do ministro aleguem ter o apoio de 36 senadores, esse número está longe dos 54 votos necessários para afastar um integrante do STF, equivalentes a dois terços do total de 81 senadores.

Outro fator que joga contra o pedido de impeachment é a posição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não demonstra intenção de abrir processo contra Moraes. Pacheco ressaltou que decisões judiciais, por mais controversas que possam ser, são passíveis de recursos dentro do sistema legal e que o impeachment de um magistrado do STF por suas decisões seria algo inusitado. “Sempre tive muita prudência ao avaliar impeachment em relação a atos jurisdicionais”, afirmou Pacheco, destacando que decisões de Moraes foram ratificadas por outros ministros do STF, o que reforça a legitimidade de suas ações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Flamengo e Bahia jogam por vaga na semifinal da Copa do Brasil

 

Rádio Nacional transmite confronto a partir das 21h45 desta quinta

Flamengo e Bahia se enfrentam, a partir das 21h45 (horário de Brasília) desta quinta-feira (12) no estádio do Maracanã, em busca de uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Após vencer o confronto de ida das quartas de final por 1 a 0, o Rubro-Negro da Gávea avança até mesmo com um empate na partida que contará com a transmissão da Rádio Nacional.

Apesar de atuar diante de sua torcida e de contar uma pequena vantagem construída no confronto de ida, a equipe comandada pelo técnico Tite terá um enorme desafio pela frente. Isto porque não poderá com jogadores importantes.

Pedro, Michael, Cebolinha e os uruguaios De La Cruz está e Viña são ausências certas por causa de problemas físicos. Também estão fora os reforços Alex Sandro, Alcaraz e Gonzalo Plata, que ainda não estão regularizados para defender o Rubro-Negro na Copa do Brasil, além de Carlinhos, que defendeu o Nova Iguaçu pela competição.

A expectativa fica por conta do aproveitamento de Varela, Pulgar, Gerson e Fabrício Bruno, que estiveram em ação na Data Fifa. Com isso, o Flamengo deve entrar em campo com: Matheus Cunha; Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Léo Ortiz, Pulgar, Gerson e Arrascaeta; Luiz Araújo e Bruno Henrique.

Já o Bahia terá de exorcizar um incômodo tabu para avançar na competição. Isso porque Rogério Ceni, como técnico, nunca venceu ou empatou com o Flamengo, apenas perdeu. Para tentar alcançar este objetivo o Tricolor vai contar com força máxima, e deve entrar no gramado com: Marcos Felipe; Santiago Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly; Thaciano e Everaldo.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Flamengo e Bahia com a narração de Rodrigo Campos, comentários de Rodrigo Ricardo e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

"Desinformação sobre vacina segue sem punição", diz biólogo

 

Átila Iamarino foi condecorado com medalha Oswaldo Cruz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, concederam, nesta quarta-feira (11), a medalha de mérito Oswaldo Cruz por promoção da saúde a 22 pessoas e dez instituições.

Criada na década de 1970, a honraria reconhece personalidades e iniciativas que tenham contribuído com o bem-estar e a saúde física e mental dos brasileiros. Entre os homenageados deste ano, está o biólogo e pesquisador Átila Iamarino (foto), personalidade que ficou nacionalmente conhecida durante a pandemia de covid-19, em 2020, como divulgador das principais informações sobre o coronavírus. Ele acabou se tornando colunista em um grande jornal e um relevante influenciador digital, acumulando milhões de seguidores nas redes sociais.

Naquele momento de crise sanitária, o país mergulhou paralelamente em uma outra epidemia: de desinformação sobre a covid-19, negacionismo sobre a vacina, promoção de tratamentos ineficazes e estímulo a aglomeração em um momento que requeria o máximo de isolamento social possível.

Esses discursos eram vocalizados por integrantes do alto escalão do governo da época, principalmente pelo então presidente Jair Bolsonaro. Na época, mais de 700 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

Após quatro anos, mesmo com pandemia controlada depois da vacinação em massa, Iamarino alerta que o país ainda corre o risco de reviver o mesmo efeito mortal das fake news, em caso de uma nova pandemia no futuro.

"A desinformação continua lá, e ela está mais organizada, mais financiada e mais bem amparada para usar redes sociais para promover muita coisa errada. Não só [negação de] vacinas, mas todo o tipo de desinformação climática, científica, sobre direitos humanos", afirmou à Agência Brasil após a cerimônia de premiação, no Palácio do Planalto.

"Quem promoveu desinformação na covid-19 não sofreu nenhuma punição. Eu não sei te dar o nome de uma pessoa sequer que foi punida por qualquer coisa que falou que fosse antivacina, antisaúde e anticiência. Pelo contrário. Muitas estão eleitas e gozando dos seus direitos felicíssimas. Não tiramos lição da pandemia para garantir que o mesmo não vai acontecer", acrescentou o pesquisador.

Em discurso após entregar as condecorações, o presidente Lula lembrou do apoio institucional dado por autoridades ao discurso negacionista.

"Eu, sinceramente, nunca pensei viver um momento na história do Brasil em que você tinha uma linguagem oficial do presidente da República, de ministros da Saúde, de médicos com mandato de deputado, de personalidades públicas, tendo a desfaçatez de inventar tantas mentiras contra a vacinação", afirmou.

A ministra da Saúde comemorou o fato de o país ter revertido a tendência de redução da cobertura vacinal de anos anteriores. "Conseguimos reverter a tendência de queda de 13 das 16 vacinas do calendário infantil. Foi esse esforço que permitiu ao Brasil sair do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. Não podemos carregar essas estatísticas jamais. Nada disso teria sido possível sem a contribuição de tantas pessoas e instituições. É isso que dá sentido à medalha Oswaldo Cruz no dia de hoje", observou.

Edição temática

Na edição deste ano, a medalha do mérito Oswaldo Cruz focou na promoção da vacinação. Entre as pessoas condecoradas está a primeira-dama Janja Lula da Silva, que vem atuando no Movimento Nacional pela Vacinação, ao lado da apresentadora de TV Xuxa Meneghel.

O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mário Moreira, e o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, também foram homenageados. Os institutos foram responsáveis pela produção de dois dos principais imunizantes no auge da pandemia da covid-19.

A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Ivan Baron, pedagogo, influenciador e ativista anticapacitista, foram outros agraciados. Entre as entidades, estão a Agência de Notícias Das Favelas (ANF), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Sociedade Brasileira de Imunizações.

Confira a lista de autoridades, personalidades e instituições homenageadas na edição da medalha do mérito Oswaldo Cruz em 2024:

Aparecida dos Santos Bezerra, enfermeira com atuação na saúde indígena e vacinadora no Polo Base Baía da Traição, Paraíba;

Atila Iamarino, biólogo, doutor em microbiologia e pesquisador brasileiro;

Cristiana Maria Toscano Soares, médica, vice-chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro do Comitê Crise Covid-19 da UFG;

Daiane Garcia dos Santos, ginasta e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;

Dorinaldo Barbosa Malafaia, deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina da Câmara dos Deputados;

Esper Georges Kallás, diretor do Instituto Butantan;

Fabio Baccheretti Vitor, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - Conass e Secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais;

Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e diretor de Saúde da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam);

Francisco de Assis De Oliveira Costa, deputado federal e presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados;

Hisham Mohamad Hamida, presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e secretário Municipal de Saúde de Pirenópolis (GO);

Humberto Sérgio Costa Lima, senador da República e presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal;

Ivan Baron, pedagogo, influenciador e ativista anticapacitista potiguar;

Jayme Martins de Oliveira Neto, juiz titular do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e membro da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);

José Cassio de Moraes, médico e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;

Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, empresária;

Margareth Maria Pretti Dalcolmo, pesquisadora e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM);

Maria da Graça Xuxa Meneghel, atriz, apresentadora, cantora, empresária e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;

Mario Santos Moreira, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);

Meiruze Sousa Freitas, farmacêutica e diretora da Segunda Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Rosângela Lula da Silva, primeira-dama do Brasil;

Rosileia Maria de Souza, presidente da Associação do Quilombo Lagoinha, no município de Gentio do Ouro, Bahia; e

Sirlene de Fátima Pereira, enfermeira em atuação no Programa Nacional de Imunizações da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

Agência de Notícias Das Favelas (ANF);

Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco);

Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn);

Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs);

Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef);

Instituto Todos pela Saúde (ITpS);

Organização Pan-Americana da Saúde (Opas);

Rotary Clubs;

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);

Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Corinthians supera Juventude e segue vivo na Copa do Brasil

 

Vasco venceu o Athletico-PR nos pênaltis para chegar às semifinais

Empurrado pela sua Fiel torcida, o Corinthians derrotou o Juventude por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (11), e se classificou para a semifinal da Copa do Brasil. O Timão garantiu a vaga porque devolveu o revés de 2 a 1 que sofreu no confronto de ida das quartas de final.

Agora o Corinthians aguarda a partida entre Bahia e Flamengo, na próxima quinta-feira (12) no estádio do Maracanã, para conhecer o seu adversário na semifinal da competição. Na partida de ida o Rubro-Negro triunfou por 1 a 0 mesmo atuando em Salvador.

Precisando vencer, o Corinthians abriu o placar logo aos 28 minutos, com o paraguaio Ángel Romero com chute cruzado. Mas o Juventude mostrou coragem e conseguiu igualar antes do intervalo. Aos 40 minutos o goleiro Hugo Souza acabou desviando a bola para o gol defendido por ele mesmo após Alan Ruschel levantar a bola na área.

Após o intervalo o Corinthians assumiu o controle da partida e conseguiu garantir o resultado necessário para a classificação graças a gols de Zé Marcos (contra aos 36 minutos) e de André Ramalho (aos 51 minutos).

Classificação nos pênaltis

Outra equipe a avançar para as semifinais da Copa do Brasil nesta quarta foi o Vasco, que, após ser derrotado pelo Athletico-PR por 2 a 1 em Curitiba, garantiu a classificação ao vencer a disputa de pênaltis por 5 a 4.

A vaga teve que ser disputada nas penalidades máximas porque na ida, em São Januário, o Cruzmaltino venceu por 2 a 1.

Na próxima etapa da competição o Vasco mede forças com quem passar entre São Paulo e Atlético-MG.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Inflação acumulada na Argentina atinge 236,7% em 12 meses

 

No mês de agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na Argentina subiu 4,2%

Presidente da Argentina Javier Milei 7/7/2024 (Foto: REUTERS/Anderson Coelho)

O  Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) divulgou nesta quarta-feira (11) que o  Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na Argentina subiu 4,2% em agosto. Com isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses atingiu 236,7%. Nos nove meses do governo do presidente argentino Javier Milei , o aumento de preços chegou a 94,8%.

Apesar das expectativas de desaceleração, os preços continuam elevados. A variação de agosto superou os 4% de julho, contrariando as projeções de analistas do mercado financeiro.

Conforme relatou a Rede Argentina, o ministro Luis Caputo destacou que, embora a inflação ainda não tenha caído no ritmo desejado, o índice de agosto foi o mais baixo desde janeiro de 2022. Ele ainda mencionou que a política de "emissão zero" e a redução progressiva do imposto PAIS são estratégias para estabilizar os preços no futuro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Rede Argentina