quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Lula vai receber o candidato Elmar Nascimento para conversar sobre sucessão de Lira na Câmara

 Presidente já se encontrou com Hugo Motta (Republicanos-PB), que tornou-se o favorito de governistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber o líder do União Brasil e candidato à Presidência da Câmara, Elmar Nascimento (BA), nesta quarta-feira. Entre os nomes colocados para comandar a Casa, o deputado baiano é o que enfrenta mais resistências dentro do governo.


Na terça-feira, Elmar se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Dois ministros do União Brasil, Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo), participaram da conversa. Durante a reunião, Elmar reafirmou a sua candidatura à sucessão de Arthur Lira (PP-AL).


Foi Padilha que, após a conversa com os representantes do União Brasil, procurou Lula, que estava no Amazonas, com a proposta de que o presidente recebesse Elmar. Na semana passada, Hugo Motta (Republicanos-PB) esteve com Lula logo após ser lançado na disputa pela Presidência da Câmara com a desistência do presidente de seu partido, Marcos Pereira (SP), de concorrer.


Após a conversa, o Planalto passou a atuar nos bastidores para fortalecer Motta na disputa, apesar de Lula, em declarações públicas, dizer que o governo não tem um candidato de preferência.


Acordo entre União Brasil e PSD


As cúpulas do União Brasil e do PSD se reuniram na segunda-feira em um jantar em Brasília para selar uma aliança entre as candidaturas dos dois partidos às presidências da Câmara e do Senado. Ficou combinado que os candidatos mais viáveis nas duas Casas receberão o apoio único das duas legendas.


Por enquanto, Elmar e o deputado Antônio Brito (PSD-BA) seguem no páreo da Câmara, mas há o entendimento entre eles de que apenas a campanha mais viável será levada à frente. Já no Senado, Otto Alencar (PSD-BA) pode abrir mão da sua candidatura para apoiar Davi Alcolumbre, apontado como favorito, caso haja reciprocidade entre os partidos na Câmara.


Saída de Marcos Pereira muda disputa


Na semana passada, a saída do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) da disputa provocou uma reviravolta. Pereira abriu mão em favor do líder de seu partido na Câmara, Hugo Motta (PB), por entender que ele reuniria mais condições de angariar apoio entre os partidos e esvaziar a candidatura de Elmar.


Pereira levou Motta para um encontro com Lula e recebeu sinal verde de Lira para dar andamento às articulações. O novo cenário adiou a escolha do presidente da Câmara, que pretendia já ter definido o nome que apoiaria para a sua sucessão — a disputa ocorrerá em fevereiro do ano que vem.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Lula planeja mais duas idas a São Paulo para impulsionar campanha de Guilherme de Boulos


Está em negociação uma terceira data para a participação de Lula, que depende da confirmação de agenda

O presidente Lula planeja comparecer a São Paulo pelo menos duas vezes antes do primeiro turno para impulsionar a campanha de Guilherme Boulos (Psol). Estão previstas atividades para os dias 29 de setembro e 5 de outubro, véspera da votação, embora os locais e detalhes dos eventos ainda não tenham sido definidos.


Além disso, está em negociação uma terceira data para a participação de Lula, que depende da confirmação de sua agenda.


Segundo o jornal, o desempenho de Boulos junto a eleitores mais pobres, mesmo após a entrada de Lula em sua campanha, não alcançou as expectativas da equipe do candidato.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Lula muda estratégia e decide atuar em apenas cinco capitais, mas só na reta final da campanha

 PT tenta conquistar comando de uma das principais cidades do país e não repetir pleito municipal de 2020

Em cenário desfavorável nas eleições deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá intensificar sua participação em palanques apenas na reta final da disputa. Em outubro, o PT tentará conquistar o comando de ao menos uma capital, já que no pleito municipal de 2020 o partido passou em branco.

Lula manifestou a aliados o desejo de participar de comícios em Natal, Goiânia, Fortaleza e Teresina, onde a sigla tem mais esperança para reverter o quadro.


O petista também deve privilegiar São Paulo, única capital onde Lula subiu em palanque desde início da campanha, para apoiar Guilherme Boulos, do PSOL.


Lula tratou sobre o tema no último domingo em conversa no Palácio da Alvorada com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e auxiliares próximos. O presidente expressou vontade de subir em palanques com cenários mais definidos e fazendo apostas que são consideradas mais certeiras, em candidatos considerados estratégicos para o PT e com chance de ir ao segundo turno.


A nova previsão é de que Lula amplie seu protagonismo nessas cidades na última semana de campanha. Na semana anterior, o presidente estará em Nova York, onde participará da Assembleia-Geral da ONU. Outra viagem internacional do presidente que irá disputar agenda de Lula com a reta final da campanha é a posse da nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, marcada para 1º de outubro. Lula já manifestou desejo de ir à cerimônia.

Desempenho dos aliados do presidente nas últimas pesquisas — Foto: Editoria de Arte
Desempenho dos aliados do presidente nas últimas pesquisas — Foto: Editoria de Arte

Esforço por Fortaleza

Capital mais populosa do Nordeste, Fortaleza é considerada um local estratégico para o PT na região onde Lula tem mais popularidade, mas enfrenta dificuldade para emplacar aliados na liderança das disputas.


O Palácio do Planalto deposita expectativa na eleição de Evandro Leitão (PT). O ministro da Educação, Camilo Santana, ex-governador do Ceará bem avaliado, tirou férias para se dedicar à campanha do aliado. Leitão enfrenta cenário disputado entre capitão Wagner (União Brasil) e o candidato bolsonarista André Fernandes (PL). Durante a fase de convenções, Lula esteve apenas nos eventos promovidos por Leitão e Boulos.


Em Natal, a última pesquisa Quaest mostra a petista Natalia Bonavides empatada com Paulinho Freire (União Brasil) na busca pela segunda vaga do segundo turno. O ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) lidera a disputa. Em 2022, Bonavides foi a deputada federal mais votada do Rio Grande do Norte.


Na capital do estado mais lulista do Brasil, em Teresina, Fabio Novo (PT) disputa a liderança com Silvio Mendes (União Brasil) e usa Lula e Rafael Fonteles, governador petista mais bem avaliado do país, como seus principais cabos eleitorais.


A ida de Lula à cidade é vista como uma possibilidade de tentar garantir vitória do petista na capital que o PT nunca governou, mas onde o presidente teve 66% dos votos em 2022.


O adversário do petista, Silvio Mendes, embora apoiado pelo senador Ciro Nogueira (PP-AL), esconde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já Fábio Novo, ex-filiado do PSDB, reuniu tucanos, Cidadania e MDB em sua chapa. A estratégia do candidato é mostrar que a população terá ganhos com a parceria de estado e governo federal.


Capital de um estado conservador e ligado ao agronegócio, Goiânia tem a petista Adriana Accorsi como uma das favoritas, em cenário de empate técnico com Vanderlan Cardoso (PSD) e Sandro Mabel (União Brasil). Accorsi tenta ser a primeira candidatura feminina a ir para o segundo turno na capital de Goiás, unindo a posição de delegada da Polícia Civil — foi chefe da corporação em 2011 e 2012 — ao histórico familiar na gestão da capital. Seu pai, Darci Accorsi, foi prefeito de Goiânia de 1993 a 1996, e deixou a gestão bem avaliado. Na última sexta-feira, Lula afirmou que pretende fazer um comício para a candidata:


— Quero ver se venho aqui fazer um comício para a minha candidata, a Adriana Accorsi. Acho que a Adriana é uma pessoa que merece ser levada em conta pelo povo de Goiás e de Goiânia. É uma menina bem preparada. A Adriana é uma menina extraordinária. Sinceramente, acho que o povo de Goiânia pode fazer uma aposta extraordinária numa mulher competente — disse à rádio Difusora.


Em São Paulo, a campanha de Boulos espera ter pelo menos mais um ato com a presença de Lula até o dia do primeiro turno. Na pré-campanha, chegou-se a cogitar pelo menos quatro datas com a presença do presidente. Na cidade, o petista participou de dois comícios no mesmo dia ao lado do deputado federal, e o PT enviou R$ 30 milhões do fundo partidário para tentar elegê-lo.


Havia desejo de petistas e aliados de que Lula estivesse presente ao menos em mais quatro capitais: Recife, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. Essas cidades estão, por ora, fora dos planos.


Auxiliares de Lula tentam convencê-lo a ir à capital do Rio Grande do Sul, onde Maria do Rosário aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás de Sebastião Melo (MDB), que tenta reeleição.


Mesmo as capitais citadas por Lula ainda não possuem definições de datas. Auxiliares afirmam que a marcação depende da agenda presidencial e que assuntos do governo e eventuais crises podem se impor, alterando o roteiro das campanhas.


Mesmo com preferências, petistas afirmam que a legenda nunca tentou impor um roteiro de palanques para Lula. Para ter mais chances nas disputas nais quais é protagonista, ou até mesmo onde possui dificuldades, o PT pediu que o presidente gravasse vídeos de apoio a candidatos da sigla.


Até aqui, ao invés de subir palanques, Lula tem optado por agendas institucionais do governo com inaugurações de obras em cidades onde pretende eleger aliados importantes.


Foi isso o que fez na semana passada em Uberlândia, segunda maior cidade de Minas Gerais, onde quer eleger Dandara Tonantzin (PT). O presidente participou da entrega do novo bloco do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.


Inaugurações


Embora a legislação eleitoral proíba a participação de candidatos em inaugurações, não há restrição para uso político de obras após o fim da cerimônia do governo federal.


Com a largada da campanha e a possibilidade de sua presença em comícios causar fissuras em legendas que integram a base do governo, Lula manifestou que teria uma presença mais tímida. O argumento para evitar alguns locais é que o papel do presidente exige cuidado pela composição de apoio no Congresso Nacional.


O petista, no entanto, afirmou ter preferência por estar ao lado de aliados que têm adversários “ideológicos” ao governo. Desde o início da campanha, a ideia de Lula é marcar posição frente ao bolsonarismo.


— Tenho que levar em conta quem são os adversários e aí naquele que o adversário ideológico ou adversário negacionista, você pode ter certeza que eu vou fazer campanha — afirmou Lula em entrevista à rádio Verdinha de Fortaleza em 20 de junho.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Nova pesquisa Quaest para a prefeitura de SP vai ser divulgada nesta quarta,11, sob enorme expectativa, a menos de quatro semanas da eleição

 Datafolha e AtlasIntel também divulgam novas pesquisas esta semana


Os candidato Boulos, Marçal e Nunes, em fotos expressivas publicadas pelo jornal O Globo.


De acordo com as informações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Quaest terminou de ouvir 1.200 eleitores presencialmente nesta terça-feira para a disputa pela prefeitura de São Paulo.


Os resultados do trabalho de campo, realizado a pedido da TV Globo, serão divulgados nesta quarta-feira, 11, quando também serão liberados novos dados do instituto para outras quatro capitais: Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.


A Quaest  divulga a nova pesquisa a menos de um mês do primeiro turno. O levantamento mais recente apontava para uma situação de empate técnico triplo entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB), aspirante à reeleição.


Também o Datafolha registrou pesquisa encomendada pelo jornal “Folha de S. Paulo” com previsão de divulgação na quinta-feira (12/09). O instituto vai entrevistar 1.204 eleitores da capital paulista em pontos de fluxo da cidade. Seu último levantamento também mostrou empate entre os três candidatos pra a elição em São Paulo.


Na sexta-feira (13/09), também serão conhecidos os resultados do Datafolha para a eleição de Fortaleza. Nesse caso, a pesquisa foi encomendada pelo jornal cearense O Povo.


Há ainda uma terceira pesquisa para São Paulo a ser divulgada essa semana, também na quarta-feira, junto ao levantamento da Quaest. A AtlasIntel ouvirá 2.200 votantes da capital por meio de questionário online.


Resultados anteriores


A pesquisa anterior da Quaest para São Paulo, feita entre 25 e 27 de agosto, mostrou empate técnico triplo. Marçal cresceu e marcou 19% das intenções de voto, contra 22% de Boulos, e 19% de Nunes. O Datafolha, cujo último levantamento é mais recente, feito entre 3 e 4 de setembro, apontou os três com intenções de voto ainda mais próximas: Boulos marcou 23%, contra 22% de Marçal e os mesmos 22% de Nunes.


Fonte: Agenda do Poder com informações da seção Pulso, de O Globo

Prefeitos se queixam ao PL sobre atuação de Bolsonaro e Michelle nas eleições municipais

 A reclamação central é que ambos não têm se dedicado a fazer gravações pedindo votos para os candidatos do partido ou nomes apoiados pela legenda


Diversos prefeitos do PL e de coligações do partido têm levado queixas a deputados da sigla sobre Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, informa a coluna de Bela Megale no jornal O GLOBO.


A reclamação central é que ambos não têm se dedicado a fazer gravações pedindo votos para os candidatos do PL ou nomes apoiados pela legenda. O descontentamento chegou à cúpula do partido, mas, até agora, não houve mudança de comportamento por parte do ex-presidente ou da ex-primeira-dama.


Sobre Bolsonaro, a reclamação é que ele não tem gravado vídeos de apoio, em especial, para serem exibidos na televisão. Em relação a Michelle, a queixa é mais restrita. A avaliação é de que a ex-primeira-dama até atende pedidos para fazer algumas gravações, mas são poucas as vezes em que ela aparece ao lado do candidato ou candidata.


O casal é o principal cabo eleitoral do PL nas eleições municipais deste ano. Bolsonaro e Michelle têm viajado o Brasil e participado de campanhas em todas as regiões do país. A meta do PL é eleger mil prefeituras.


Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista  Bela Megale no jornal O Globo

Doações privadas para campanhas eleitorais sobem 40% e levantam suspeita sobre origem do dinheiro

 É possível que recursos tenham vindo de fontes escusas, como atividade criminosa ou empresas de aposta online


O valor de doações privadas recebidas por candidatos às eleições municipais deste ano é 40% maior do que o declarado no mesmo período em 2020, ano das últimas disputas nos municípios, informa Carolina Brígido, colunista do portal UOL.


Os dados referem-se a valores recebidos em recursos privados, sem contabilizar o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas e o Fundo Partidário, que são públicos.


Os dados foram compilados pela plataforma 72 horas e publicados em um relatório obtido pela reportagem. Os números foram extraídos do site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e são relativos a candidatos às prefeituras e às câmaras municipais de todo o país.


Segundo fontes do TSE, há preocupação com o aumento nos valores das doações quando se compara ao padrão histórico.

Também acendeu o alerta da Justiça Eleitoral o fato que a explosão no valor nas doações não se verifica apenas em candidaturas às prefeituras de grandes cidades, mas também em relação a candidatos desconhecidos nacionalmente que disputam cargos em cidades menores.


Ainda segundo integrantes da Justiça Eleitoral, há aumento nos valores das doações e, ao mesmo tempo, diminuição no número de remessas.


A suspeita é que pode haver dinheiro advindo de fontes escusas financiando campanhas, como atividade criminosa ou empresas de aposta online, as chamadas bets.


O TSE conta com um setor de fiscalização de contas eleitorais, que trabalha em parceria com órgãos fiscalizatórios — como Polícia Federal e TCU (Tribunal de Contas da União). Não há uma investigação instaurada sobre as suspeitas levantadas, mas isso pode acontecer se o Ministério Público Eleitoral ou partidos políticos apresentarem pedido nesse sentido à Justiça Eleitoral.


De 1º de agosto a 4 de setembro deste ano, as campanhas arrecadaram R$ 252 milhões em doações privadas.


Em período análogo, os candidatos de 2020 registraram em suas contas doações no valor total de R$ 131 milhões — em valores atualizados pela inflação, a cifra corresponde a R$ 181 milhões.


Isso dá um aumento real de 40% em comparação com as eleições de 2020.


Os 35 dias analisados compreendem o fim da pré-campanha e o início da campanha eleitoral. Neste ano, a campanha começou oficialmente em 16 de agosto. Em 2020, o período analisado foi de 12 de setembro a 16 de outubro. A campanha oficial começou em 27 de setembro naquele ano.


Procurado pela coluna por meio da assessoria de imprensa, o TSE não se manifestou sobre o assunto.


Valores estão aumentando


A plataforma “72 horas” compila os dados de financiamento de campanhas em tempo real. Segundo o site, as doações privadas aumentaram ainda mais.


Até ontem, a soma atingiu R$ 413 milhões, distribuídas para 78 mil candidaturas. Em média, R$ 5.279 por candidato.


A média, no entanto, fica distorcida com o recorte de gênero. São R$ 73 milhões para 21 mil candidaturas femininas, que resulta em uma média de R$ 3.453 por candidata. Por outro lado, os 57 mil candidatos do gênero masculino receberam, em média, R$ 5.961 em doações cada.


“É um fenômeno que chama a atenção. Nos últimos anos, houve diminuição de recursos privados no financiamento das campanhas, devido ao aumento da receita pública. A partir de 2020, observamos também diminuição nas receitas vindas de doações do próprio candidato. O aumento agora nas doações privadas é uma surpresa”, explica Filippe Lizardo, professor do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa) e da Ebradi (Escola Brasileira de Direito).


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

63% consideram que Kamala venceu debate contra Trump, diz pesquisa


Kamala Harris e Donald Trump durante debate presidencial para as eleições dos Estados Unidos. Foto: Reprodução

 Na noite desta terça-feira (10), Kamala Harris e Donald Trump se enfrentaram em um debate transmitido pela ABC News. De acordo com uma pesquisa realizada pela CNN, 63% dos eleitores consideraram que a democrata teve uma performance superior, enquanto 37% preferiram a atuação de Trump.

O jornal “The Washington Post” também fez uma pesquisa qualitativa com eleitores indecisos em estados chave. Segundo o levantamento, a maioria dos entrevistados apontou Kamala como a vencedora, especialmente por suas falas sobre saúde, aborto e Ucrânia. Por outro lado, Trump foi melhor avaliado em questões relacionadas à economia.

Muitas das declarações de Trump sobre imigração, no entanto, não convenceram o público. Em um dos momentos mais controversos do debate, o ex-presidente alegou falsamente que imigrantes estariam roubando e comendo animais de estimação em uma cidade de Ohio.

A MSNBC também declarou Kamala Harris vencedora, destacando que ela se mostrou mais preparada e com postura presidencial. A emissora também chamou atenção para a falsa alegação de Trump sobre animais de estimação. Já o site “Politico” observou que Kamala conseguiu desestabilizar Trump e teve mais destaque ao longo do debate.

Vale destacar que este foi o primeiro confronto direto entre Kamala Harris e Donald Trump, e provavelmente será o único antes das eleições, marcadas para o dia 5 de novembro.

Fake News

Durante o debate, Trump fez a alegação infundada de que imigrantes haitianos em Ohio comem cães e outros animais de estimação.

“Eles estão comendo os cachorros, estão comendo os gatos”, disse Trump durante uma resposta a uma pergunta sobre imigração. “Eles estão comendo os animais de estimação das pessoas que vivem lá, e é isso que está acontecendo em nosso país, e é uma vergonha.”

David Muir, âncora da ABC News e moderador do debate, imediatamente checou os fatos das alegações do ex-presidente, afirmando que as autoridades de Springfield, Ohio, informaram à rede que não há relatos confiáveis de animais de estimação sendo machucados, maltratados ou abusados por pessoas da comunidade de imigrantes da cidade.

Fonte: DCM