terça-feira, 10 de setembro de 2024

"Qual a razão dessa ganância?", questiona Gleisi diante da possibilidade de alta da Selic

 

Presidenta do PT critica Banco Central por sinalizar aumento dos juros em meio a dados que apontam deflação e melhora na economia

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais nesta terça-feira (9) para criticar a possibilidade de um novo aumento da taxa Selic pelo Banco Central, em meio aos sinais de desaceleração da inflação. "No mesmo dia em que o IPCA mostra que há deflação, inclusive no preço dos alimentos, o Boletim Focus do BC aponta para aumento dos juros. Qual a razão dessa ganância, se os fundamentos da economia são firmes e só melhoram?", escreveu Hoffmann em seu perfil no Blue Sky

A declaração veio após a divulgação dos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou uma deflação de -0,02% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contrasta com o aumento de 0,38% registrado em julho e marca a primeira taxa negativa desde junho de 2023, quando o índice caiu 0,08%.

Com o dado mais recente, a inflação acumulada no ano chega a 2,85%, enquanto a taxa nos últimos 12 meses atinge 4,24%. O número de agosto surpreendeu os analistas, que previam um IPCA estável em +0,01%. A previsão anual era de 4,29%. Segundo o IBGE, a queda nos preços foi influenciada principalmente pela redução nos custos de energia elétrica residencial, além de alimentos e bebidas.

Apesar desse cenário, o Boletim Focus, que reflete as expectativas do mercado financeiro, aponta para a possibilidade de alta da Selic, a taxa básica de juros da economia. Esse movimento gerou críticas de setores políticos e econômicos, que questionam a necessidade de juros mais altos diante da queda na inflação e da melhora dos indicadores econômicos.

No mesmo dia em que o IPCA mostra que há deflação, inclusive no preço dos alimentos, o Boletim Focus do BC aponta para aumento dos juros. Qual a razão dessa ganância, se os fundamentos da economia são firmes e só melhoram? 1/2

Deolane tem prisão domiciliar revogada e retorna ao presídio em Recife

 

Influenciadora descumpriu medidas cautelares e vai voltar a cumprir pena; mãe segue detida na capital pernambucana

Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Record)

A advogada criminalista e influenciadora digital Deolane Bezerra retornou ao presídio nesta terça-feira (9) após ter sua prisão domiciliar revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A decisão foi tomada em razão do descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça, que proibiam a advogada de se pronunciar publicamente sobre o caso em redes sociais, na imprensa ou em outros meios de comunicação.

Deolane, que havia sido beneficiada por um habeas corpus e deixado a prisão na última segunda-feira (8), voltou a fazer declarações públicas após sair da cadeia, o que resultou na revogação de sua prisão domiciliar, destaca o jornal O Globo . A mãe de Deolane, Solange Bezerra, que também foi presa na mesma operação, permanece detida na Colônia Penal Feminina do Recife. Ambas são investigadas em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco, que desarticulou uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Presos desde o dia 4 de setembro, Deolane e sua mãe são alvos de investigações que incluem as casas de apostas "Esportes da Sorte" e "Vai de Bet", além do envolvimento com o jogo do bicho. A influenciadora chegou a cumprir parte de sua pena em prisão domiciliar, em São Paulo, na casa onde reside com os filhos, mas a Justiça havia determinado uma série de restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de manifestações públicas e contatos com outros investigados.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Justiça mantém direito de resposta de Boulos à acusação de Marçal na TV Record

 

O ex-coach alegou que o deputado seria usuário de cocaína

Guilherme Boulos (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) manteve o direito de resposta do candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), após a acusação feita pelo também candidato Pablo Marçal (PRTB), na qual alegou que o deputado seria usuário de cocaína. A declaração do ex-coach foi feita durante uma entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record, exibida em 23 de agosto.

Em 29 de agosto, a juíza Claudia Barrichello já havia concedido o direito de resposta, considerando a acusação uma ofensa à honra do candidato. Nesta segunda-feira (9)o, o TRE-SP confirmou a decisão de forma unânime.

Segundo a Justiça, o direito de resposta deve ser exibido no mesmo programa e no mesmo horário em que a acusação foi feita.

Para o relator do processo, juiz Rogério Cury, a declaração de Marçal constitui “um ataque que ofende a reputação social e moral do candidato, bem como a sua honra subjetiva”. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Metrópoles

Petrobras tem novo recorde no processamento de petróleo do pré-sal

 

Processamento chegou ao patamar de 76% da carga

A Petrobras divulgou uma nota nesta terça-feira (10) anunciando ter atingido em agosto um novo recorde. O processamento de petróleo do pré-sal em suas refinarias chegou ao patamar de 76% da carga. O resultado supera a marca anterior de 73%, registrada em junho do ano passado.

De acordo com a estatal brasileira, no acumulado entre janeiro e agosto de 2024, o processamento de pré-sal também acumula um recorde, atingindo patamar de 69%. No mesmo período de 2023, essa marca foi de 66%.

Conforme a nota da Petrobras, o recorde reflete a otimização dos ativos e a aplicação de tecnologias inovadoras. O texto destaca que o petróleo do pré-sal apresenta um alto rendimento de derivados médios, possibilitando maior produção de querosene de aviação (QAV) e diesel. Além disso, sua alta parafinicidade leva a um diesel de qualidade superior e seu baixo teor de enxofre contribui para uma atividade de refino mais sustentável.

"Em agosto, também foi registrado o melhor resultado do ano no Fator de Utilização das refinarias (FUT), atingindo-se a marca de 95%, demonstrando o elevado desempenho operacional do parque de refino da Petrobras e a integração com as áreas de logística e comercialização da empresa", acrescenta a estatal.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

PF ouvirá mulher que diz ter sido assediada por ex-ministro

 

Defesa de Silvio Almeida diz desconhecer detalhes das denúncias

A Polícia Federal (PF) pretende ouvir, ainda nesta terça-feira (10), uma das mulheres que, segundo a organização de apoio a vítimas de violência sexual Me Too, afirma ter sido assediada sexualmente pelo ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Silvio Almeida.

O caso corre em segredo de Justiça e, como de costume em ocorrências envolvendo denúncias de violência sexual, o nome da mulher e o local do depoimento não foram informados, medida adotada para preservar a identidade da depoente.

Polícia Federal deu início a uma investigação preliminar na sexta-feira (6), um dia após o portal de notícias Metrópoles noticiar que um grupo de mulheres procurou a Me Too para denunciar o então ministro por assédio sexual. De acordo com o site, entre as vítimas de Silvio Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Poucas horas após o assunto vir a público, a Me Too divulgou uma nota em que afirma que as denunciantes a procuraram e autorizaram a confirmação do caso à imprensa porque “como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias”. 

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

Na sexta-feira, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, demitiu Silvio Almeida, “considerando a natureza das acusações” e por julgar “insustentável a manutenção do ministro no cargo”. 

Nesta segunda-feira (9), o presidente nomeou a deputada estadual mineira pelo PT Macaé Evaristo para assumir o comando do ministério.

Advogado, professor universitário e por muitos considerado referência no debate sobre as relações raciais e o racismo na estruturação nacional, Silvio Almeida nega as acusações. Em uma primeira nota divulgada na noite de quinta-feira (5), o ainda ministro chegou a se referir às acusações como “mentiras” e “ilações absurdas”, alegando que lhes faltava materialidade, ou seja, indícios objetivos da existência de crime.

Na manhã desta terça-feira, Thiago Turbay, um dos advogados do ex-ministro, disse à Agência Brasil que passados seis dias a defesa ainda não teve acesso integral às acusações. Já na sexta-feira, a defesa do ex-ministro acionou a Justiça Federal para obter explicações da organização Me Too. À Agência Brasil, a organização informou que ainda não foi notificada da interpelação judicial.

“O objetivo é única e exclusivamente pedir esclarecimento dos fatos que, até agora, não foram revelados nem ao Silvio [Almeida], nem à defesa, nem à sociedade brasileira”, disse o advogado Thiago Turbay, destacando que a iniciativa não visa a constranger qualquer uma das eventuais vítimas.

“Não estamos interpelando a nenhuma das vítimas. Sequer perguntamos seus nomes. O que queremos saber é quais os critérios de averiguação [das denúncias] foram utilizados pela ONG, já que a assistência jurídica implica em algum grau de apuração. É preciso checar se a denúncia tem elementos de corroboração, validade, coerência. Daí porque queremos saber detalhes de como a organização agiu neste caso específico. Como ela foi acionada, como armazenou e registrou os depoimentos, se preserva a identidade das vítimas. Enfim, o que a defesa quer saber é quais os protocolos utilizados. Isso nos interessa para nos certificarmos que um eventual processo não será contaminado por vieses ou interesses”, explicou o advogado, admitindo que, em um caso como esse, a defesa é prejudicada por decisões tomadas na esfera política, como a demissão antes de que os fatos sejam esclarecidos.

“Entendo a equação política e que cabe [aos agentes políticos] avaliarem o dano que um fato [como esse] pode causar. Entendo e respeito, da mesma forma que o Silvio me disse que a decisão [sobre seu destino] cabia ao presidente [Lula], mas isso [a demissão] efetivamente prejudica a defesa, porque alimenta, na opinião pública, uma crença na culpa [do acusado] sem que nem mesmo os fatos tenham sido revelados e esclarecidos. O Silvio, por exemplo, está sendo condenado antes mesmo [da defesa] tomar conhecimento [de quem são as] vítimas”, concluiu o advogado.

Em duas notas já divulgadas sobre o caso, a Me Too argumentou que Silvio Almeida e sua equipe tentam “desviar o foco da grave denúncia”, buscando desqualificar a atuação da organização. 

“O Me Too Brasil é uma organização que atua diretamente no acolhimento de vítimas de violência sexual, prestando apoio psicológico, jurídico e de assistência social, bem como trabalha em campanhas de conscientização, incidência legislativa, advocacy e litigância estratégica, entre outras ações voltadas à defesa dos direitos de mulheres, crianças e adolescentes”, disse a organização.

“Vítimas de violência sexual, especialmente quando os agressores são figuras poderosas ou influentes, frequentemente enfrentam obstáculos para obter apoio e ter suas vozes ouvidas. Devido a isso, o Me Too Brasil desempenha um papel crucial ao oferecer suporte incondicional às vítimas, mesmo que isso envolva enfrentar grandes forças e influências associadas ao poder do acusado”, acrescentou a entidade, garantindo que atendeu as autoras dos relatos de assédio sexual por meio dos canais de atendimento da organização, oferecendo a elas acolhimento psicológico e jurídico. 

“A denúncia é o primeiro passo para responsabilizar judicialmente um agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição social, econômica ou política”, afirma a Me Too Brasil.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil

Ministro do STF determina medidas de combate às queimadas

 

Bombeiros militares ajudarão a compor o efetivo da Força Nacional

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou nesta terça-feira (10) que o país vive uma "pandemia de incêndios florestais" e determinou medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Pela decisão, o governo federal deverá convocar mais bombeiros militares para compor o efetivo da Força Nacional que combate os incêndios nas regiões. Os novos integrantes deverão ser oriundos dos estados que não foram atingidos pelos incêndios. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá ampliar o efetivo de fiscalização nas rodovias da região.

O ministro também determinou que mais aviões devem ser utilizados no trabalho dos militares. A contratação e a requisição de aeronaves na iniciativa privada também foi autorizada.

A Polícia Federal e a as policias civis dos estados deverão realizar um mutirão de investigação sobre os incêndios provocados pela ação humana.

O Poder Executivo ainda terá que apresentar, no prazo de 90 dias, um plano nacional de enfrentamento às queimadas para o ano de 2025. O plano deverá ser realizado de forma integrada com os estados.

Pandemia

Na abertura da audiência, Dino disse que o enfrentamento às queimadas deve ser feito pelos Três Poderes, como ocorreu durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

"Não podemos normalizar o absurdo. Temos que manter o estranhamento com o fato de que 60% do território nacional está sentindo os efeitos dos incêndios florestais e das queimadas. Isso é um absurdo, isso é inaceitável. Temos que reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais", afirmou.

O ministro também defendeu a investigação e punição de quem provoca queimadas ilegais.

"Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana", completou.

Conciliação

A decisão de Flávio Dino foi proferida após audiência de conciliação no STF. A reunião envolveu representantes de diversos ministérios, da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Advocacia-Geral da União (AGU), além de partidos políticos.

A conciliação pretende dar cumprimento à decisão na qual o plenário do STF determinou, em março deste ano, que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia, por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Além disso, há medidas de combate às queimadas que devem ser cumpridas.

O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.

O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil

Gleisi: “PL para anistiar golpistas é uma vergonha, querem que o Brasil esqueça os seus crimes”

 

Presidente do PT condenou pauta da bancada bolsonarista na Câmara dos Deputados, que busca anistia para os golpistas do 8 de janeiro

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou nesta terça-feira (10) um projeto que entra em debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para anistiar os golpistas que foram presos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O avanço desse projeto foi colocado como uma condição da bancada bolsonarista para apoiar os candidatos à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados.

“Vergonhoso projeto que entra em debate na CCJ da Câmara, para anistiar golpistas e terroristas do 8 de janeiro. Plantaram bomba no aeroporto, queimaram ônibus e sede da PF, depredaram Congresso, STF e Planalto. E querem que o Brasil esqueça seus crimes, a começar pelos do chefe. Não brinquem com a democracia”, publicou Gleisi em seu perfil no Bluesky.

O acordo foi confirmado pelo vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). “Vamos vincular [o apoio] à eleição na Câmara”, afirmou Cavalcante, destacando que o apoio da bancada bolsonarista dependerá do compromisso dos candidatos com a aprovação da anistia. 

O texto do projeto de lei (PL) da Anistia prevê perdão para todos os que participaram de bloqueios de estradas e acampamentos em frente a quartéis entre 30 de outubro de 2022 e a data da promulgação da lei, além dos financiadores dessas manifestações. No entanto, a expectativa é que os parlamentares da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentem obstruir a sessão e impedir a votação.

Vergonhoso projeto q entra em debate na CCJ da Câmara, p/ anistiar golpistas e terroristas do 8 de janeiro. Plantaram bomba no aeroporto, queimaram ônibus e sede da PF, depredaram Congresso, STF e Planalto. E querem q o Brasil esqueça seus crimes, a começar pelos do chefe. Ñ brinquem c/ a democracia

— Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) Sep 10, 2024 at 9:47

 Fonte: Brasil 247

PP troca membros da CCJ às vésperas de sessão que vota anistia a golpistas e pacote anti-STF

 

Mudança faz parte de um acordo envolvendo o apoio ao candidato de Arthur Lira para a presidência da Câmara

Arthur Lira (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O PP, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), trocou três integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) às vésperas da sessão desta terça-feira (10), que vai votar medidas para restringir a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Também está pautado um projeto que concede anistia aos presos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Segundo o Globo, essa mudança faz parte de um acordo com os deputados bolsonaristas. O partido votaria pelo avanço do pacote anti-STF e do PL da Anistia na CCJ, enquanto os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro apoiariam a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), o escolhido por Arthur Lira (PP-AL) para a sua sucessão na presidência da Câmara. O apoio da bancada bolsonarista, que conta com 93 deputados, é considerado fundamental nas eleições da Casa.

Na mudança promovida pelo PP, os deputados Aguinaldo Ribeiro, Fausto Pinato e Dr. Remy Soares se tornaram suplentes da CCJ, enquanto Pedro Lupion, Delegado Fabio Costa e Amanda Gentil, mais vinculados às pautas bolsonaristas, assumiram a titularidade.

Fonte: Brasil 247 com informaçôes do jornal O Globo

Festivais de música impulsionam pequenos negócios e geram emprego e renda em todo o país

 

O Rock in Rio, por exemplo, que começa nesta sexta-feira (13), aguarda 760 mil pessoas, sendo 60% de fora do estado

(Foto: Reprodução/Twitter)

Agência Sebrae - A realização de festivais de música pelo país movimenta a economia local e fomenta o empreendedorismo. O Rock in Rio, por exemplo, que começa nesta sexta-feira (13), aguarda 760 mil pessoas, sendo 60% de fora do estado. Estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com informações dos organizadores aponta que o Rock in Rio 2024 vai movimentar R$ 2,9 bilhões na cidade e criar 32,6 mil postos de trabalho. Neste ano, em iniciativa inédita, os ingressos dos shows dão direito a descontos em vários pontos turísticos da cidade, como o Cristo Redentor e bondinho do Pão de Açúcar.

A coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae, Denise Marques, destaca que os festivais de música valorizam a cultura brasileira nacionalmente, incentivando a produção artística e promovendo novas marcas e talentos. Segundo ela, a realização dos shows também demanda mão de obra em diversos segmentos e profissionais técnicos especializados.

"Festivais de música, como o Rock in Rio, não impactam apenas a economia criativa, mas toda a economia. Os donos de pequenos negócios precisam ficar atentos às oportunidades do período, oferecendo produtos e serviços diferenciados para o público do evento", afirmou Denise Marques, coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae.

Pesquisa realizada pela HotéisRIO estima ocupação de até 95% da rede hoteleira nos finais de semana dos shows do Rock in Rio. As projeções foram feitas pelo Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro com base nas reservas já realizadas.

Para Denise, os donos de pequenos negócios precisam se reinventar para aproveitar as possibilidades que surgem durante o período de festivais. “Uma pousada, por exemplo, pode criar um roteiro turístico e vantagens para esse hóspede que está na cidade para os shows. Muitas pessoas podem se interessar em ficar um pouco mais”, sugere.

Ligado nas tendências

Além da boa música, os festivais são conhecidos por reunir moda com tendências atuais. O público faz questão de marcar presença com looks cheios de estilo e personalidade. No Distrito Federal, o empreendedor Hércules Almeida consegue ganhar uma boa visibilidade com seu negócio durante eventos.

Formado em Moda, ele produz sozinho bolsas exclusivas e sob encomenda no Riacho Fundo, região do Distrito Federal, há pouco mais de cinco anos. Com peças feitas à mão, Hércules conta que faz parte do seu trabalho estar atento às tendências para atender a expectativa dos clientes. Entre os mais fiéis estão artistas como músicos, rappers e grafiteiros da cidade.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Lula dá 5 dias de férias a Anielle em meio a acusações de assédio contra Almeida

 

O presidente Lula e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, um período de cinco dias de férias, em meio às denúncias de assédio sexual que envolvem o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Anielle teria sido uma das pessoas afetadas pelas acusações.

A concessão das férias foi oficializada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (9).


Na última quinta-feira (5), a organização Me Too Brasil confirmou que recebeu denúncias contra Almeida, informando que as vítimas tiveram acesso a suporte psicológico e jurídico através dos canais de atendimento da instituição.

Silvio Almeida foi demitido na sexta-feira (6). Em nota oficial, o Palácio do Planalto declarou que Lula considerou “insustentável a permanência do ministro devido à seriedade das acusações”. Almeida negou as acusações e declarou que deseja provar sua inocência.

Antes da exoneração, Anielle Franco foi ouvida em uma reunião com ministros da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Após a demissão de Almeida, Anielle utilizou as redes sociais para se manifestar, afirmando que não se deve minimizar casos de violência.

“Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, escreveu.

Fonte: DCM

Quaest e Datafolha: as novas pesquisas para a prefeitura de SP

 


Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Foto: reprodução

Nesta semana, a Quaest e o Datafolha apresentarão suas pesquisas mais atualizadas sobre a eleição para a prefeitura de São Paulo, com o primeiro turno se aproximando, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo. Os últimos levantamentos indicam um cenário de empate técnico entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB).

A Quaest concluirá a coleta de dados com 1.200 entrevistas presenciais nesta terça-feira, conforme registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os resultados serão divulgados no dia seguinte, e o instituto também publicará dados atualizados sobre as eleições em outras quatro capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.

Já o Datafolha, em pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo, deverá divulgar seus resultados na quinta-feira (12). O instituto entrevistará 1.204 eleitores em pontos estratégicos da capital paulista. Na mesma data, também serão apresentados os resultados da pesquisa para Fortaleza, realizada a pedido do jornal cearense O Povo.

Além dessas, a AtlasIntel fará a divulgação de uma terceira pesquisa para São Paulo na quarta-feira, juntamente com a Quaest. A AtlasIntel realizará 2.200 entrevistas online com eleitores da capital. Para acompanhar as últimas atualizações, consulte o agregador de pesquisas do Globo e do Instituto Locomotiva sobre a disputa em São Paulo.

Fonte: DCM

Balanço das pesquisas: candidatos bolsonaristas lideram em 10 capitais; apoiados por Lula, em 4

 

Levantamento do Brasil de Fato traça cenário nacional de levantamentos eleitorais

Lula Bolsonaro
A menos de um mês para as eleições, bolsonaristas vêm levando vantagem em relação a lulistas - Ricardo Stuckert e Isac Nóbrega/PR

Faltando 26 dias para o primeiro turno das eleições, que será disputado no dia 6 de outubro, as pesquisas eleitorais mostram que candidatos a prefeituras apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lideram em 10 das 26 capitais do país. Desses, quatro são do PL, seu partido.

No outro lado do espectro político, quatro candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em capitais aparecem como favoritos nas pesquisas.

O levantamento foi feito pelo Brasil de Fato usando as pesquisas dos seguintes institutos: Atlasintel, Quaest, Real Time Big Data, Datafolha, Paraná Pesquisas, Futura Inteligência, Datailha, Datamax e Datatrends.

Sul

No Sul do país, as três capitais têm bolsonaristas na liderança das pesquisas. Em Porto Alegre, no entanto, a posição do candidato do ex-presidente, Sebastião Mello (MDB), está ameaçada. Maria do Rosário (PT), apoiada por Lula, tem 32% contra 40% do atual prefeito.

Em Florianópolis, o bolsonarista Topázio Neto (PSD) caminha para uma vitória tranquila, que pode ser resolvida ainda no primeiro turno. Em Curitiba, apoiado por Jair Bolsonaro, Eduardo Pimentel (PSD) caminha para o segundo turno. Logo atrás, está Luciano Ducci (PSB), que é lulista.

Sudeste

Das quatro capitais do Sudeste, em duas, Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG) lideram candidatos que não estão vinculados a Lula ou Bolsonaro: Lorenzo Pazolini (Republicanos) e Mauro Tramonte (Republicanos).

Nas outras duas, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), lulistas estão à frente. Guilherme Boulos (Psol) lidera, mas deve disputar o segundo turno paulistano. Em seguida vêm Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Já Eduardo Paes (PSD) caminha com tranquilidade para ser reeleito ainda em primeiro turno pelos cariocas.

Centro-Oeste

Em Goiânia (GO), Adriana Accorsi (PT) lidera a corrida eleitoral e deve ir ao segundo turno. Ela é a única candidatura petista em capitais que lidera o pleito. Logo atrás, estão Vanderlan Cardoso (PSD), apoiado pelo governador do estado, Ronaldo Caiado (PSD), e Sandro Mabel (UB).

Nas outras duas capitais da região, candidaturas do União Brasil lideram. Em Campo Grande (MS), Rose Modesto tem um caminho seguro para o segundo turno, onde deve enfrentar Adriane Lopes (Patriotas). Em Cuiabá (MT), Eduardo Botelho está à frente, seguido de perto pelo bolsonarista Abílio Brunini (PL).

Nordeste

No Nordeste, bolsonaristas lideram três capitais, enquanto um lulista aparece na frente. Cinco candidatos que correm por fora da polarização estão à frente nas demais.

Em Maceió (AL) e Salvador (BA), JHC (PL) e Bruno Reis (UB), respectivamente, venceriam ainda no primeiro turno. Ambos são apoiados por Bolsonaro. Em Recife (PE), João Campos (PSB), que é lulista, também não deve precisar do segundo turno para confirmar a vitória nas urnas.

Já a bolsonarista Emília Correa (PL), candidata em Aracaju (SE) deve ir ao segundo turno, em uma eleição apertada contra Yandra Gomes (UB). Em Natal (RN), Carlos Eduardo (PSD) não deve ter problemas para se reeleger, pois abriu uma distância importante para as demais candidaturas. A dúvida é se a vitória se confirmará no primeiro turno ou não.

Em Teresina (PI), o atual prefeito Silvio Mendes (UB), apoiado por Bolsonaro, protagoniza uma disputa acirrada com o lulista Fábio Novo (PT). O último levantamento divulgado para a capital piauiense, feito pela Datamax, mostra o bolsonarista com 44,4% e o petista com 38,1%.

Na capital da Paraíba, João Pessoa, o prefeito Cícero Lucena (PP) pode vencer ainda no primeiro turno. Situação similar de Eduardo Braide (PSD), que em São Luis (MA) lidera com margem de mais de 25% para o segundo colocado, Duarte Jr (PSB), que é apoiado por Lula.

Uma das disputas mais acirradas do país está em Fortaleza (CE), onde o Capitão Wagner (UB), que alega ter rompido com o bolsonarismo, lidera a corrida eleitoral. Em seu encalço estão o atual prefeito José Sarto (PDT) e Evandro Leitão (PT).

Norte

Das sete capitais do Norte, bolsonaristas lideram em quatro. Nenhum lulista lidera na região. Em Macapá (AP), o prefeito Dr Furlan (MDB), apoiado pelo ex-presidente, tem alcançado índices de até 91% das intenções de votos nas pesquisas eleitorais. 

Arthur Henrique (MDB), Mariana Carvalho (UB) e Tião Bocalom (PL) também podem ser eleitos no primeiro turno, em Boa Vista (RR), Porto Velho e Rio Branco (AC). Os três são apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Palmas (TO), a bolsonarista Janad Valcari (PL) lidera com mais de 40% nos cenários mais recentes e deve ir ao segundo turno. O candidato mais próximo é Eduardo Siqueira (Podemos).

Igor Normando (MDB), candidato da família Barbalho em Belém (PA), lidera a corrida eleitoral para a prefeitura. Ele é seguido de perto por Eder Mauro (PL), que é ligado a Bolsonaro. Atual prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (Psol) tem tido dificuldade para tornar sua candidatura competitiva e aparece em terceiro, mas distante dos líderes.

Em Manaus (AM), David Almeida (Avante) caminha para o segundo turno e aguarda seu adversário, que deve sair da disputa entre Roberto Cidade (UB) e Amom Mandel (Cidadania), que aparecem com números semelhantes nas pesquisas mais recentes.

Edição: Thalita Pires
Fonte: Brasil de Fato

Brasil mantém diálogo com Venezuela e busca resolver crise nos bastidores para evitar escalada

 

Embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, não deve ser convocada a Brasília

Lula e Nicolás Maduro (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Sputnik Brasil - Mesmo com os desdobramentos em torno das eleições na Venezuela e o não reconhecimento do pleito pelo governo Lula, Brasília quer manter os canais de diálogo com Caracas e não pretende convocar a embaixadora brasileira no país vizinho, escreve o jornal O Globo.

A ideia, diz o jornal, é resolver as coisas nos bastidores, na medida do possível, para evitar amplificar ainda mais o episódio.

Por isso a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, não deve ser convocada a Brasília. Da mesma forma, não há previsão de convocar o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, para uma conversa no Itamaraty.

As duas ações poderiam demonstrar o descontentamento com a decisão unilateral das autoridades venezuelanas de acabarem com a tutela da Embaixada da Argentina feita pelo Brasil em Caracas, uma vez que há uma irritação dos diplomatas com essa situação que se desenvolveu ao longo do fim de semana, ressalta a mídia.

No último sábado (7), o governo de Nicolás Maduro revogou a autorização para que o local ficasse sob a custódia da gestão brasileira. As autoridades venezuelanas alegaram que havia um suposto planejamento de atos terroristas por "fugitivos da Justiça venezuelana que nela estão abrigados".

Em nota, o Itamaraty informou estar "surpreso" com a medida. Mesmo diante da determinação, o órgão informou que permanecerá exercendo esse papel até que seja indicado outro país para assumir a custódia.

Com o apoio da Colômbia e do México, o Brasil tenta abrir um canal de diálogo, sem sucesso, entre Maduro e oposição, que brigam pela vitória na eleição de 28 de julho. Na semana passada, os três países tentavam combinar uma conversa telefônica com o presidente.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo