terça-feira, 10 de setembro de 2024

Ministro do STF determina medidas de combate às queimadas

 

Bombeiros militares ajudarão a compor o efetivo da Força Nacional

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou nesta terça-feira (10) que o país vive uma "pandemia de incêndios florestais" e determinou medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Pela decisão, o governo federal deverá convocar mais bombeiros militares para compor o efetivo da Força Nacional que combate os incêndios nas regiões. Os novos integrantes deverão ser oriundos dos estados que não foram atingidos pelos incêndios. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá ampliar o efetivo de fiscalização nas rodovias da região.

O ministro também determinou que mais aviões devem ser utilizados no trabalho dos militares. A contratação e a requisição de aeronaves na iniciativa privada também foi autorizada.

A Polícia Federal e a as policias civis dos estados deverão realizar um mutirão de investigação sobre os incêndios provocados pela ação humana.

O Poder Executivo ainda terá que apresentar, no prazo de 90 dias, um plano nacional de enfrentamento às queimadas para o ano de 2025. O plano deverá ser realizado de forma integrada com os estados.

Pandemia

Na abertura da audiência, Dino disse que o enfrentamento às queimadas deve ser feito pelos Três Poderes, como ocorreu durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

"Não podemos normalizar o absurdo. Temos que manter o estranhamento com o fato de que 60% do território nacional está sentindo os efeitos dos incêndios florestais e das queimadas. Isso é um absurdo, isso é inaceitável. Temos que reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais", afirmou.

O ministro também defendeu a investigação e punição de quem provoca queimadas ilegais.

"Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana", completou.

Conciliação

A decisão de Flávio Dino foi proferida após audiência de conciliação no STF. A reunião envolveu representantes de diversos ministérios, da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Advocacia-Geral da União (AGU), além de partidos políticos.

A conciliação pretende dar cumprimento à decisão na qual o plenário do STF determinou, em março deste ano, que o governo federal terá que cumprir metas contra o desmatamento na Amazônia, por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Além disso, há medidas de combate às queimadas que devem ser cumpridas.

O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.

O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil

Gleisi: “PL para anistiar golpistas é uma vergonha, querem que o Brasil esqueça os seus crimes”

 

Presidente do PT condenou pauta da bancada bolsonarista na Câmara dos Deputados, que busca anistia para os golpistas do 8 de janeiro

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou nesta terça-feira (10) um projeto que entra em debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para anistiar os golpistas que foram presos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O avanço desse projeto foi colocado como uma condição da bancada bolsonarista para apoiar os candidatos à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados.

“Vergonhoso projeto que entra em debate na CCJ da Câmara, para anistiar golpistas e terroristas do 8 de janeiro. Plantaram bomba no aeroporto, queimaram ônibus e sede da PF, depredaram Congresso, STF e Planalto. E querem que o Brasil esqueça seus crimes, a começar pelos do chefe. Não brinquem com a democracia”, publicou Gleisi em seu perfil no Bluesky.

O acordo foi confirmado pelo vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). “Vamos vincular [o apoio] à eleição na Câmara”, afirmou Cavalcante, destacando que o apoio da bancada bolsonarista dependerá do compromisso dos candidatos com a aprovação da anistia. 

O texto do projeto de lei (PL) da Anistia prevê perdão para todos os que participaram de bloqueios de estradas e acampamentos em frente a quartéis entre 30 de outubro de 2022 e a data da promulgação da lei, além dos financiadores dessas manifestações. No entanto, a expectativa é que os parlamentares da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentem obstruir a sessão e impedir a votação.

Vergonhoso projeto q entra em debate na CCJ da Câmara, p/ anistiar golpistas e terroristas do 8 de janeiro. Plantaram bomba no aeroporto, queimaram ônibus e sede da PF, depredaram Congresso, STF e Planalto. E querem q o Brasil esqueça seus crimes, a começar pelos do chefe. Ñ brinquem c/ a democracia

— Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) Sep 10, 2024 at 9:47

 Fonte: Brasil 247

PP troca membros da CCJ às vésperas de sessão que vota anistia a golpistas e pacote anti-STF

 

Mudança faz parte de um acordo envolvendo o apoio ao candidato de Arthur Lira para a presidência da Câmara

Arthur Lira (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O PP, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), trocou três integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) às vésperas da sessão desta terça-feira (10), que vai votar medidas para restringir a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Também está pautado um projeto que concede anistia aos presos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Segundo o Globo, essa mudança faz parte de um acordo com os deputados bolsonaristas. O partido votaria pelo avanço do pacote anti-STF e do PL da Anistia na CCJ, enquanto os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro apoiariam a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), o escolhido por Arthur Lira (PP-AL) para a sua sucessão na presidência da Câmara. O apoio da bancada bolsonarista, que conta com 93 deputados, é considerado fundamental nas eleições da Casa.

Na mudança promovida pelo PP, os deputados Aguinaldo Ribeiro, Fausto Pinato e Dr. Remy Soares se tornaram suplentes da CCJ, enquanto Pedro Lupion, Delegado Fabio Costa e Amanda Gentil, mais vinculados às pautas bolsonaristas, assumiram a titularidade.

Fonte: Brasil 247 com informaçôes do jornal O Globo

Festivais de música impulsionam pequenos negócios e geram emprego e renda em todo o país

 

O Rock in Rio, por exemplo, que começa nesta sexta-feira (13), aguarda 760 mil pessoas, sendo 60% de fora do estado

(Foto: Reprodução/Twitter)

Agência Sebrae - A realização de festivais de música pelo país movimenta a economia local e fomenta o empreendedorismo. O Rock in Rio, por exemplo, que começa nesta sexta-feira (13), aguarda 760 mil pessoas, sendo 60% de fora do estado. Estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com informações dos organizadores aponta que o Rock in Rio 2024 vai movimentar R$ 2,9 bilhões na cidade e criar 32,6 mil postos de trabalho. Neste ano, em iniciativa inédita, os ingressos dos shows dão direito a descontos em vários pontos turísticos da cidade, como o Cristo Redentor e bondinho do Pão de Açúcar.

A coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae, Denise Marques, destaca que os festivais de música valorizam a cultura brasileira nacionalmente, incentivando a produção artística e promovendo novas marcas e talentos. Segundo ela, a realização dos shows também demanda mão de obra em diversos segmentos e profissionais técnicos especializados.

"Festivais de música, como o Rock in Rio, não impactam apenas a economia criativa, mas toda a economia. Os donos de pequenos negócios precisam ficar atentos às oportunidades do período, oferecendo produtos e serviços diferenciados para o público do evento", afirmou Denise Marques, coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae.

Pesquisa realizada pela HotéisRIO estima ocupação de até 95% da rede hoteleira nos finais de semana dos shows do Rock in Rio. As projeções foram feitas pelo Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro com base nas reservas já realizadas.

Para Denise, os donos de pequenos negócios precisam se reinventar para aproveitar as possibilidades que surgem durante o período de festivais. “Uma pousada, por exemplo, pode criar um roteiro turístico e vantagens para esse hóspede que está na cidade para os shows. Muitas pessoas podem se interessar em ficar um pouco mais”, sugere.

Ligado nas tendências

Além da boa música, os festivais são conhecidos por reunir moda com tendências atuais. O público faz questão de marcar presença com looks cheios de estilo e personalidade. No Distrito Federal, o empreendedor Hércules Almeida consegue ganhar uma boa visibilidade com seu negócio durante eventos.

Formado em Moda, ele produz sozinho bolsas exclusivas e sob encomenda no Riacho Fundo, região do Distrito Federal, há pouco mais de cinco anos. Com peças feitas à mão, Hércules conta que faz parte do seu trabalho estar atento às tendências para atender a expectativa dos clientes. Entre os mais fiéis estão artistas como músicos, rappers e grafiteiros da cidade.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Lula dá 5 dias de férias a Anielle em meio a acusações de assédio contra Almeida

 

O presidente Lula e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, um período de cinco dias de férias, em meio às denúncias de assédio sexual que envolvem o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Anielle teria sido uma das pessoas afetadas pelas acusações.

A concessão das férias foi oficializada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (9).


Na última quinta-feira (5), a organização Me Too Brasil confirmou que recebeu denúncias contra Almeida, informando que as vítimas tiveram acesso a suporte psicológico e jurídico através dos canais de atendimento da instituição.

Silvio Almeida foi demitido na sexta-feira (6). Em nota oficial, o Palácio do Planalto declarou que Lula considerou “insustentável a permanência do ministro devido à seriedade das acusações”. Almeida negou as acusações e declarou que deseja provar sua inocência.

Antes da exoneração, Anielle Franco foi ouvida em uma reunião com ministros da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Após a demissão de Almeida, Anielle utilizou as redes sociais para se manifestar, afirmando que não se deve minimizar casos de violência.

“Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, escreveu.

Fonte: DCM

Quaest e Datafolha: as novas pesquisas para a prefeitura de SP

 


Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Foto: reprodução

Nesta semana, a Quaest e o Datafolha apresentarão suas pesquisas mais atualizadas sobre a eleição para a prefeitura de São Paulo, com o primeiro turno se aproximando, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo. Os últimos levantamentos indicam um cenário de empate técnico entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB).

A Quaest concluirá a coleta de dados com 1.200 entrevistas presenciais nesta terça-feira, conforme registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os resultados serão divulgados no dia seguinte, e o instituto também publicará dados atualizados sobre as eleições em outras quatro capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.

Já o Datafolha, em pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo, deverá divulgar seus resultados na quinta-feira (12). O instituto entrevistará 1.204 eleitores em pontos estratégicos da capital paulista. Na mesma data, também serão apresentados os resultados da pesquisa para Fortaleza, realizada a pedido do jornal cearense O Povo.

Além dessas, a AtlasIntel fará a divulgação de uma terceira pesquisa para São Paulo na quarta-feira, juntamente com a Quaest. A AtlasIntel realizará 2.200 entrevistas online com eleitores da capital. Para acompanhar as últimas atualizações, consulte o agregador de pesquisas do Globo e do Instituto Locomotiva sobre a disputa em São Paulo.

Fonte: DCM

Balanço das pesquisas: candidatos bolsonaristas lideram em 10 capitais; apoiados por Lula, em 4

 

Levantamento do Brasil de Fato traça cenário nacional de levantamentos eleitorais

Lula Bolsonaro
A menos de um mês para as eleições, bolsonaristas vêm levando vantagem em relação a lulistas - Ricardo Stuckert e Isac Nóbrega/PR

Faltando 26 dias para o primeiro turno das eleições, que será disputado no dia 6 de outubro, as pesquisas eleitorais mostram que candidatos a prefeituras apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lideram em 10 das 26 capitais do país. Desses, quatro são do PL, seu partido.

No outro lado do espectro político, quatro candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em capitais aparecem como favoritos nas pesquisas.

O levantamento foi feito pelo Brasil de Fato usando as pesquisas dos seguintes institutos: Atlasintel, Quaest, Real Time Big Data, Datafolha, Paraná Pesquisas, Futura Inteligência, Datailha, Datamax e Datatrends.

Sul

No Sul do país, as três capitais têm bolsonaristas na liderança das pesquisas. Em Porto Alegre, no entanto, a posição do candidato do ex-presidente, Sebastião Mello (MDB), está ameaçada. Maria do Rosário (PT), apoiada por Lula, tem 32% contra 40% do atual prefeito.

Em Florianópolis, o bolsonarista Topázio Neto (PSD) caminha para uma vitória tranquila, que pode ser resolvida ainda no primeiro turno. Em Curitiba, apoiado por Jair Bolsonaro, Eduardo Pimentel (PSD) caminha para o segundo turno. Logo atrás, está Luciano Ducci (PSB), que é lulista.

Sudeste

Das quatro capitais do Sudeste, em duas, Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG) lideram candidatos que não estão vinculados a Lula ou Bolsonaro: Lorenzo Pazolini (Republicanos) e Mauro Tramonte (Republicanos).

Nas outras duas, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), lulistas estão à frente. Guilherme Boulos (Psol) lidera, mas deve disputar o segundo turno paulistano. Em seguida vêm Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Já Eduardo Paes (PSD) caminha com tranquilidade para ser reeleito ainda em primeiro turno pelos cariocas.

Centro-Oeste

Em Goiânia (GO), Adriana Accorsi (PT) lidera a corrida eleitoral e deve ir ao segundo turno. Ela é a única candidatura petista em capitais que lidera o pleito. Logo atrás, estão Vanderlan Cardoso (PSD), apoiado pelo governador do estado, Ronaldo Caiado (PSD), e Sandro Mabel (UB).

Nas outras duas capitais da região, candidaturas do União Brasil lideram. Em Campo Grande (MS), Rose Modesto tem um caminho seguro para o segundo turno, onde deve enfrentar Adriane Lopes (Patriotas). Em Cuiabá (MT), Eduardo Botelho está à frente, seguido de perto pelo bolsonarista Abílio Brunini (PL).

Nordeste

No Nordeste, bolsonaristas lideram três capitais, enquanto um lulista aparece na frente. Cinco candidatos que correm por fora da polarização estão à frente nas demais.

Em Maceió (AL) e Salvador (BA), JHC (PL) e Bruno Reis (UB), respectivamente, venceriam ainda no primeiro turno. Ambos são apoiados por Bolsonaro. Em Recife (PE), João Campos (PSB), que é lulista, também não deve precisar do segundo turno para confirmar a vitória nas urnas.

Já a bolsonarista Emília Correa (PL), candidata em Aracaju (SE) deve ir ao segundo turno, em uma eleição apertada contra Yandra Gomes (UB). Em Natal (RN), Carlos Eduardo (PSD) não deve ter problemas para se reeleger, pois abriu uma distância importante para as demais candidaturas. A dúvida é se a vitória se confirmará no primeiro turno ou não.

Em Teresina (PI), o atual prefeito Silvio Mendes (UB), apoiado por Bolsonaro, protagoniza uma disputa acirrada com o lulista Fábio Novo (PT). O último levantamento divulgado para a capital piauiense, feito pela Datamax, mostra o bolsonarista com 44,4% e o petista com 38,1%.

Na capital da Paraíba, João Pessoa, o prefeito Cícero Lucena (PP) pode vencer ainda no primeiro turno. Situação similar de Eduardo Braide (PSD), que em São Luis (MA) lidera com margem de mais de 25% para o segundo colocado, Duarte Jr (PSB), que é apoiado por Lula.

Uma das disputas mais acirradas do país está em Fortaleza (CE), onde o Capitão Wagner (UB), que alega ter rompido com o bolsonarismo, lidera a corrida eleitoral. Em seu encalço estão o atual prefeito José Sarto (PDT) e Evandro Leitão (PT).

Norte

Das sete capitais do Norte, bolsonaristas lideram em quatro. Nenhum lulista lidera na região. Em Macapá (AP), o prefeito Dr Furlan (MDB), apoiado pelo ex-presidente, tem alcançado índices de até 91% das intenções de votos nas pesquisas eleitorais. 

Arthur Henrique (MDB), Mariana Carvalho (UB) e Tião Bocalom (PL) também podem ser eleitos no primeiro turno, em Boa Vista (RR), Porto Velho e Rio Branco (AC). Os três são apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Palmas (TO), a bolsonarista Janad Valcari (PL) lidera com mais de 40% nos cenários mais recentes e deve ir ao segundo turno. O candidato mais próximo é Eduardo Siqueira (Podemos).

Igor Normando (MDB), candidato da família Barbalho em Belém (PA), lidera a corrida eleitoral para a prefeitura. Ele é seguido de perto por Eder Mauro (PL), que é ligado a Bolsonaro. Atual prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (Psol) tem tido dificuldade para tornar sua candidatura competitiva e aparece em terceiro, mas distante dos líderes.

Em Manaus (AM), David Almeida (Avante) caminha para o segundo turno e aguarda seu adversário, que deve sair da disputa entre Roberto Cidade (UB) e Amom Mandel (Cidadania), que aparecem com números semelhantes nas pesquisas mais recentes.

Edição: Thalita Pires
Fonte: Brasil de Fato

Brasil mantém diálogo com Venezuela e busca resolver crise nos bastidores para evitar escalada

 

Embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, não deve ser convocada a Brasília

Lula e Nicolás Maduro (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Sputnik Brasil - Mesmo com os desdobramentos em torno das eleições na Venezuela e o não reconhecimento do pleito pelo governo Lula, Brasília quer manter os canais de diálogo com Caracas e não pretende convocar a embaixadora brasileira no país vizinho, escreve o jornal O Globo.

A ideia, diz o jornal, é resolver as coisas nos bastidores, na medida do possível, para evitar amplificar ainda mais o episódio.

Por isso a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, não deve ser convocada a Brasília. Da mesma forma, não há previsão de convocar o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, para uma conversa no Itamaraty.

As duas ações poderiam demonstrar o descontentamento com a decisão unilateral das autoridades venezuelanas de acabarem com a tutela da Embaixada da Argentina feita pelo Brasil em Caracas, uma vez que há uma irritação dos diplomatas com essa situação que se desenvolveu ao longo do fim de semana, ressalta a mídia.

No último sábado (7), o governo de Nicolás Maduro revogou a autorização para que o local ficasse sob a custódia da gestão brasileira. As autoridades venezuelanas alegaram que havia um suposto planejamento de atos terroristas por "fugitivos da Justiça venezuelana que nela estão abrigados".

Em nota, o Itamaraty informou estar "surpreso" com a medida. Mesmo diante da determinação, o órgão informou que permanecerá exercendo esse papel até que seja indicado outro país para assumir a custódia.

Com o apoio da Colômbia e do México, o Brasil tenta abrir um canal de diálogo, sem sucesso, entre Maduro e oposição, que brigam pela vitória na eleição de 28 de julho. Na semana passada, os três países tentavam combinar uma conversa telefônica com o presidente.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

STJ anula confissão de mulher acusada de matar marido após perita dizer em podcast que forçou depoimento da ré

 

Após a divulgação do podcast, a defesa de Adriana entrou com pedido de habeas corpus, alegando violação do direito ao silêncio

(Foto: Reprodução)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a confissão de uma mulher acusada de matar o marido, após uma perita envolvida no caso revelar em um podcast que a declaração da ré foi forçada. O crime ocorreu em 2018, quando Adriana Pereira Siqueira, suspeitando de traição, matou o marido a facadas e incendiou o corpo. Ela foi presa no dia seguinte, após confessar o crime à polícia. As informações são do G1.

Em 2022, a perita Telma Rocha, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda., contou que manipulou a ré para obter a confissão. Durante a conversa no local do crime, Telma relatou que sugeriu à suspeita que confessar traria benefícios, o que resultou na admissão de culpa.

Após a divulgação do podcast, a defesa de Adriana entrou com pedido de habeas corpus, alegando violação do direito ao silêncio. A Justiça inicialmente negou o pedido, mas o STJ decidiu anular a confissão, com a juíza Daniela Teixeira afirmando que a ré foi pressionada a confessar sem ser informada de seus direitos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Deolane descumpriu medida judicial logo após deixar prisão

 

Advogada e influenciadora falou com a imprensa, violando uma das condições impostas pela Justiça para sua liberdade provisória

(Foto: Reprodução/Instagram)

A advogada e influenciadora Deolane Bezerra, presa durante a Operação Integration no último dia 4 de setembro, violou as condições impostas pela Justiça logo após deixar a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife (PE), nesta segunda-feira (9). Deolane foi liberada com a obrigação de cumprir medidas cautelares, como a proibição de falar com a imprensa e de se manifestar nas redes sociais, mas desrespeitou ambas as restrições logo após ser solta.

De acordo com a decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, Deolane deveria retornar à sua residência em São Paulo e manter-se em prisão domiciliar, além de utilizar tornozeleira eletrônica e comparecer às intimações judiciais, destaca o Metrópoles. No entanto, assim que deixou o presídio, a influenciadora conversou com jornalistas que aguardavam do lado de fora, acusando as autoridades de abuso de poder. “Abuso de autoridade do Estado de Pernambuco. Não há nenhuma prova sequer contra mim. Isso é uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado Paulo Gondim”, declarou.

Além das declarações à imprensa, a influenciadora, que possui mais de 21 milhões de seguidores no Instagram, postou uma imagem sugestiva em seu perfil, com a boca coberta por um papel marcado com um X, acompanhada da legenda “Carta aberta…”, em referência à publicação feita no domingo (8).

Operação Integration

Deolane Bezerra foi presa juntamente com sua mãe durante a Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. As apurações começaram em abril de 2023, e a influenciadora é acusada de envolvimento nas atividades criminosas. Enquanto Deolane foi liberada sob condições rigorosas, sua mãe segue detida.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PL faz grande investimento em campanha de irmão de Bolsonaro no interior de SP

 

Renato Antônio Bolsonaro é candidato à prefeito em Registro (SP)

Jair Bolsonaro e Renato Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O candidato à prefeitura de Registro (SP), Renato Antônio Bolsonaro (PL), irmão mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), recebeu um grande aporte financeiro do PL nos últimos dias, informa o Metrópoles. A direção estadual do partido transferiu R$391 mil oriundos do fundo eleitoral para o caixa da campanha de Renato, o que corresponde a 90% do limite de R$435,1 mil para gastos eleitorais dos candidatos à prefeitura da cidade de aproximadamente 60 mil habitantes.

Os aliados de Renato Bolsonaro afirmam que ele não recebeu o apoio por ser irmão do ex-presidente, e que o PL faz aportes em candidaturas que considera competitivas. Nesta terça-feira (10), Jair Bolsonaro deve ir até Registro para participar de uma motociata-carreata da campanha do irmão, que esteve presente nos atos bolsonaristas do último dia 7 em São Paulo.

Renato Bolsonaro não é o único membro do clã Bolsonaro que recebeu fortes investimentos do PL na campanha eleitoral deste ano. Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente que concorre à reeleição como vereador no Rio de Janeiro, recebeu R$ 1,8 milhão do fundo especial para financiamento de campanhas. Por outro lado, Renan Bolsonaro, filho mais novo de Jair, recebeu apenas R$2,3 mil para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Camboriú (SC).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Debate entre Kamala e Trump nesta terça é o mais importante em 60 anos

 

Exemplo de Richard Nixon, em 1960, e de Joe Biden, em 2024, mostram que há muitos riscos em jogo

Donald Trump e Kamala Harris (Foto: Reuters)

BBC News Brasil - Quando a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump se posicionarem nos púlpitos do estúdio da rede de TV americana ABC News, na Filadélfia, nesta terça-feira (10) às 21 horas locais, será a primeira vez que os dois se encontrarão pessoalmente como candidatos à Presidência dos EUA.

Munidos apenas de papel, caneta e água, ambos protagonizarão um dos eventos mais aguardados das eleições de 2024, o segundo debate de TV da campanha. Considerando que o primeiro dos confrontos dinamitou a candidatura à reeleição do presidente Joe Biden, alguns analistas políticos já veem a atual temporada eleitoral como a mais impactada pelos debates televisivos desde o pleito de 1960.

Leia a íntegra na BBC News Brasil.

Para evitar "linchamento", PF não revela nome de delegada que investigará Silvio Almeida

 

Investigação começa nesta semana e incluirá depoimentos de mulheres que acusam o ex-ministro de assédio

Silvio Almeida (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A direção-geral da Polícia Federal (PF) não divulgará o nome da delegada responsável pela investigação das denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, informa a jornalista Malu Gaspar do Globo. A decisão foi tomada para proteger a investigadora de possíveis ataques nas redes sociais, uma preocupação levantada após recentes episódios de intimidação sofridos por outros dois delegados da instituição envolvidos nos inquéritos das milícias digitais e da tentativa de golpe bolsonarista.

O anúncio de que uma mulher dirigirá o inquérito sobre o caso Silvio Almeida foi feito pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. "Mas vamos preservá-la", afirmou, explicando que a medida visa evitar que ela sofra um "linchamento" semelhante ao que ocorreu com os delegados Fábio Shor e Raphael Astini. 

A investigação contra Almeida começa nesta semana e incluirá depoimentos de mulheres que acusam o ex-ministro de assédio sexual. Entre as denunciantes, está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que teria relatado comportamentos inapropriados, como toques indevidos e comentários de teor sexual. Outras mulheres também formalizaram acusações por meio da organização Me Too Brasil.

Silvio Almeida, que foi exonerado do cargo na última sexta-feira (6), nega veementemente as acusações. Em nota e em vídeo divulgados após o surgimento das denúncias, ele afirmou não ter cometido qualquer ato de assédio. A substituta de Almeida no Ministério dos Direitos Humanos é a deputada estadual Macaé Evaristo, de Minas Gerais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

MDH apaga posts em defesa de Silvio Almeida, acusado de assédio sexual

 

Presidente Lula nomeou Macaé Evaristo como sua sucessora. A nomeação já foi publicada

Silvio Almeida (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania apagou postagens nas redes sociais e no site da pasta que defendiam o ex-ministro Silvio Almeida, demitido após acusações de assédio sexual, incluindo denúncias contra a ministra Anielle Franco.

Silvio Almeida publicou uma nota e um vídeo negando as acusações, alegando que as denúncias eram infundadas e feitas por meio de fontes anônimas. Ele também criticou a ONG Me Too por supostamente tentar interferir em uma licitação do Disque 100 e vazar as denúncias. 

Após sua demissão, o ministério apagou todas as postagens relacionadas, e Lula nomeou Macaé Evaristo como sua sucessora. A nomeação já foi publicada.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de São Paulo

Incêndios em Goiás deixam céu de Jataí laranja, forçando suspensão de aulas e uso de máscaras

 

Cidade no sudoeste de Goiás registrou 244 focos de incêndio em 24 horas

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera )

A cidade de Jataí, no sudoeste de Goiás, enfrentou uma grave crise ambiental nesta segunda-feira (9), quando o céu amanheceu tingido de laranja devido à intensa poluição causada pelos incêndios na região. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o município liderou o ranking de focos de incêndio no estado, registrando 244 novos focos entre domingo (8) e segunda-feira (9).

A situação crítica levou a prefeitura a suspender as aulas nas escolas municipais por tempo indeterminado, e instituições de ensino superior, como a Universidade Federal de Jataí (UFJ), também interromperam suas atividades. "Considerando a quantidade de fumaça, cinzas e poeira, será necessário liberar os estudantes", destacou o comunicado da UFJ.

Moradores de Jataí relataram, através de vídeos enviados à TV Anhanguera, que a cidade amanheceu coberta por fuligem e uma espessa fumaça. Muitos foram às ruas usando máscaras para se protegerem da poluição.

A cor inusitada do céu é explicada pela meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo. Ela esclarece que um bloqueio atmosférico está mantendo uma massa de ar seco e quente estagnada sobre a região, dificultando a dispersão dos poluentes. "A coloração alaranjada e avermelhada do céu é resultado da interação da luz com as partículas de poluição que ficam concentradas nas camadas mais baixas da atmosfera", afirmou.

Com a proporção de áreas queimadas já superior à do perímetro urbano, a situação despertou a atenção do Comitê Estadual de Gestão de Incêndios Florestais. Além de Jataí, outras cidades de Goiás, como Rio Verde e Mineiros, também sofrem com os incêndios, que estão se prolongando devido à estiagem e as altas temperaturas na região.

Fonte: Brasil 247 com informações da TV Anhanguera

PMs que abordaram filhos de diplomatas são denunciados à Justiça

 

Os três adolescentes negros são filhos de diplomatas do Canadá, Gabão e Burkina Faso

(Foto: Reprodução)

Agência Brasil - A 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar, no Rio de Janeiro, denunciou policiais militares que abordaram quatro adolescentes – três deles negros –, em Ipanema. Os sargentos Luiz Felipe dos Santos Gomes e Sergio Regattieri Fernandes Marinho foram denunciados pelos crimes de ameaça e constrangimento ilegal. Os três adolescentes negros são filhos de diplomatas do Canadá, Gabão e Burkina Faso. 

Rhaiana Rondon, mãe do menino branco que estava junto com os três, acusa os policiais de terem feito uma “abordagem desproporcional, racial e criminosa”.

Um vídeo divulgado na época mostra os policiais chegando com armas em punho e colocando os adolescentes contra a parede.

De acordo com Rhaiana, os quatro foram deixar um amigo na porta de casa, na Rua Prudente de Moraes, quando foram abruptamente abordados por PMs “armados com fuzis e pistolas”.  “Sem perguntar nada, encostaram os meninos (menores de idade) no muro do condomínio”, disse ela.

Segundo a denúncia, os policiais abordaram as vítimas de forma truculenta. Os jovens entravam em um prédio na Rua Prudente de Morais quando uma viatura da PM parou sobre a calçada e os policiais desceram com armas em punho.

Revista na parede

O grupo - formado por um jovem branco e outros três negros - foi obrigado a encostar na parede para revista. Segundo a ação penal, enquanto o denunciado Regattieri realizava a segurança do local, o outro policial militar revistou os adolescentes, obrigando-os a exibir as partes genitais.

Na peça acusatória, o promotor de Justiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior chama atenção para o fato de que, antes de deixar o local e nada ter encontrado na revista, o policial militar Luiz Feliz disse às vítimas para ficarem atentas, tendo em vista que adolescentes estariam praticando crime de roubo na localidade. “Não deveriam sair de casa nesse horário e que, na próxima revista, poderia ser pior”, destaca trecho da denúncia.

A 2ª Promotoria de Tutela Coletiva da Infância e Juventude da Capital e a 3ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude ajuizaram uma ação civil pública de produção antecipada de provas. O processo está sob sigilo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil