segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Autoridades eleitorais dos EUA criticam ameaças de prisão feitas por Trump caso ele volte à Casa Branca

 

O candidato republicano chegou a repetir a alegação de que sua derrota em 2020 para o presidente democrata Joe Biden foi causada por fraude

Donald Trump (Foto: REUTERS/Tom Brenner)

WASHINGTON (Reuters) - Autoridades eleitorais dos Estados Unidos e a campanha da candidata democrata à Presidência dos EUA, Kamala Harris, condenaram nesta segunda-feira as ameaças feitas por Donald Trump de prender autoridades eleitorais "corruptas” se ele vencer no dia 5 de novembro, acusando-o de intimidação e de incitar a violência.

Eles respondiam a uma postagem em rede social feita pelo candidato republicano à Presidência no sábado, em que ele ameaçava diversas pessoas de prisão se elas se envolvessem em fraude eleitoral na eleição de 2024. Uma série de estudos apontam que fraude eleitoral nos EUA é algo extremamente raro.

Trump escreveu: "Não podemos deixar o nosso país se tornar ainda mais um país de Terceiro Mundo e NÓS NÃO VAMOS! Favor atentar que esse alerta serve para advogados, operativos políticos, doadores, eleitores ilegais e autoridades eleitorais corruptas. Os envolvidos em comportamento sem escrúpulos vão ser caçados, pegos e processados em níveis, infelizmente, jamais vistos neste país".

Trump também repetiu a sua alegação sem evidência que a sua derrota em 2020 para o presidente democrata Joe Biden foi causada por fraude, a mesma mensagem que ele passou aos seus apoiadores antes da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Adrian Fontes, o secretário de Estado crucial no Arizona e um democrata, descreveu a postagem de Trump na rede Truth Social como "tirânica" e que tem o potencial de incitar violência política.

"Infelizmente, segurança é uma das maiores preocupações na gestão da eleição”, disse Fontes, a principal autoridade eleitoral do Arizona, para a Reuters.

"Os comentários de Trump abrem espaço para pessoas má intencionadas os encarem como uma convocação. Precisamos proteger as nossas autoridades e funcionários eleitorais. Precisamos estar prontos para praticamente qualquer coisa.”

Uma autoridade republicana do Michigan, que pediu para não ser indentificada, rejeitou os comentários de Trump e disse que ele não queria trazer mais atenção a esse tipo de declaração ao discuti-la. A campanha de Trump não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.

Amman Moussa, um porta-voz de Kamala Harris, classificou os comentários de Trump como “extremos e desequilibrados”, acrescentando: "Donald Trump está aumentando ainda mais as suas perigosas ameaças de vingança e retribuição".

Trump e Kamala estão em uma batalha eleitoral que as pesquisas de opinião dizem ser muito disputada para apontar um favorito. Kamala eliminou a vantagem que Trump tinha sobre Biden antes de o presidente dos EUA desistir de tentar a reeleição em julho e Kamala ter se tornado a candidata do partido à Casa Branca.

Desde a sua derrota em 2020, Trump tem feito com regularidade alegações falsas que autoridades eleitorais impediram a sua vitória no pleito. Diversos funcionários eleitorais receberam ameaças.

Ao reagir à postagem de sábado de Trump, Jocelyn Benson, secretária de Estado do Michigan e democrata, postou no X: "O meu dever – e de qualquer autoridade eleitoral neste país – é estar acima das discussões e continuar a garantir que as nossas eleições são justas, seguras, acessíveis e que os resultados são corretos. Não há mentiras, ilusões ou ameaças que vão nos distrair desse objetivo".

Fonte: Brasil 247

Capitão Wagner lidera corrida à Prefeitura de Fortaleza, mostra pesquisa

 

Três candidaturas empataram tecnicamente, de acordo com números divulgados pelo Instituto Paraná Pesquisas

Capitão Wagner (Foto: Reprodução/Facebook)

O candidato à Prefeitura de Fortaleza (CE) pelo União Brasil, Capitão Wagner, lidera a disputa com 28,5%. Três candidaturas empataram tecnicamente, de acordo com o Instituto Paraná Pesquisas: o prefeito José Sarto (PDT) ficou na segunda posição, com 18,8%. André Fernandes (PL) apareceu na terceira colocação, com 17,4%, enquanto Evandro Leitão (PT) obteve 15,9%. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.  

Eduardo Girão (Novo) alcançou 3%, e Técio Nunes (PSOL) e Zé Batista (PSTU) ficaram com 0,5% cada. De acordo com as estatísticas, George Lima (Solidariedade) teve 0,4%, e Chico Malta (PCB), 0,3%. Os que não souberam ou não responderam somam 6,8%. O quesito nenhum/branco/nulo totalizou 8,1%. 

Foram entrevistados 800 eleitores na capital cearense. O grau de confiança é de 95%, e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número CE-07071/2024.

Fonte: Brasil 247

"É um chamado de muita responsabilidade”, diz Macaé Evaristo sobre indicação para assumir ministério

 

Ela substitui Silvio Almeida, que deixou a pasta na sexta-feira (6), demitido após acusações de assédio sexual

Macaé Evaristo (Foto: Luiz Santana/ALMG)

Convidada nesta segunda-feira (9) para assumir o cargo de ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, a deputado estadual Macaé Evaristo (PT) afirmou que “esse é um chamado de muita responsabilidade”.

Em uma publicação no Instagram, a nova ministra se manifestou pela primeira vez após a indicação. 

“É com muita honra que aceitei, nesta segunda-feira, o convite do presidente Lula para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania”, escreveu. “Nosso país tem grandes desafios e esse é um chamado de muita responsabilidade. Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa, com o compromisso de uma vida na luta por direitos”.

Macaé Evaristo foi a primeira mulher negra a comandar as secretarias de Educação de Belo Horizonte e do estado de Minas Gerais. Ela também atuou no governo federal durante a gestão de Dilma Rousseff, liderando a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.

Ela substitui Silvio Almeida, que deixou a pasta na sexta-feira (6), demitido após acusações de assédio sexual. Entre as vítimas do ex-ministro, estaria Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.

Fonte: Brasil 247

Saiba quem é Macaé Evaristo, a nova ministra dos Direitos Humanos

 

Nomeação de Macaé Evaristo será publicada nesta segunda-feira em edição extra do Diário Oficial da União

Lula e Macaé Evaristo (Foto: Ricardo Stuckert)

A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, de 59 anos, é professora desde os 19 anos, graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em Educação, e já chefiou as pastas de educação municipal e estadual. 

Biografia publicada em página da Assembleia Legislativa de Minas Gerais afirma que a parlamentar "tem orgulho de sua ancestralidade e pretende seguir lutando contra o racismo estrutural e a favor de políticas públicas voltadas à diversidade e à inclusão das mulheres e das minorias".

Foi secretária nacional de Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (2013 - 2014); secretária de Educação de Minas Gerais (2015 – 2018) e secretária de Educação de Belo Horizonte (2005 - 2012). Atualmente, é deputada estadual em Minas Gerais pelo PT. 

A parlamentar esteve no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (9) e já começa a trabalhar na transição no ministério. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania estava interinamente sob a responsabilidade da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Na última sexta-feira (6), o então titular da pasta, Silvio Almeida, foi exonerado após denúncias de assédio moral e sexual. Almeida nega as acusações.

Fonte: Brasil 247

Deolane Bezerra vai ficar em prisão domiciliar com uso de tornozeleira

 

A empresária não pode ter contato com os demais investigados, nem se manifestar em redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação

Deolane Bezerra (Foto: Reprodução (Globo))

A influenciadora digital Deolane Bezerra afirmou nesta segunda-feira (9) que ficará em prisão domiciliar, a ser cumprida todos os dias, incluindo fins de semana. Ela não pode ter contato com os demais investigados, nem se manifestar em redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação.

A empresária e mais de 10 pessoas são suspeitas de participação em um esquema que movimentou cerca de R$ 3 bilhões por meio de lavagem de dinheiro e jogos de azar. "Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade. Eu não posso falar sobre o processo. Fui calada", afirmou Deolane, que está usando tornozeleira eletrônica.

A influenciadora foi beneficiada por um habeas corpus coletivo concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2018, que substitui a prisão preventiva por domiciliar para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência. Deolane tem uma filha de 8 anos, um filho de 18 e outro de 20.

Fonte: Brasil 247

"Mulher negra, combativa, com história de lutas e realizações": Gleisi elogia nomeação de Macaé Evaristo como nova chefe do MDH

 

Presidente Lula confirmou a nomeação com uma postagem nas redes sociais

Macaé Evaristo (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, elogiou a nomeação, pelo presidente Lula, nesta segunda-feira (9), da deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) para o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Segundo Gleisi, a trajetória combativa de Macaé Evaristo a torna a escolha ideal para assumir a pasta. "Com Macaé Evaristo, do PT de Minas, no Ministério dos Direitos Humanos, o presidente Lula nomeia uma mulher negra, combativa, com história de lutas e realizações na defesa da educação e dos direitos humanos, das crianças e adolescentes. Sucesso, companheira Macaé!", escreveu a parlamentar em postagem no Bluesky. 

A parlamentar e ex-secretária de Educação de Minas Gerais esteve no Palácio do Planalto nesta segunda-feira e já começa a trabalhar na transição no ministério. 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania estava interinamente sob a responsabilidade da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Na sexta-feira (6), o então titular da pasta, Silvio Almeida, foi exonerado após denúncias de assédio moral e sexual. Almeida nega as acusações.

Fonte: Brasil 247

Irmã de Deolane Bezerra dá notas de R$ 100 a fã em porta de presídio: 'ela vê tudo o que vocês estão fazendo aqui' (vídeo)

 

Dayanne Bezerra afirmou que o dinheiro seria para a fã da empresária comprar comida

Dinheiro e Deolane Bezerra deixando a prisão em Pernambuco (Foto: Reprodução (Instagram))

Irmã da influenciadora Deolane Bezerra, Dayanne Bezerra foi abordada por uma mulher que afirmou estar ao redor da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR). A familiar da empresária puxou algumas notas de R$ 100 da bolsa de grife e disse: "Para você comer". Outra irmã da influenciadora, Daniele, disse que a empresária está acompanhando tudo o que os fãs estão fazendo pela TV, de dentro da prisão. "A Mãe está vendo pela TV tudo que vocês estão fazendo aqui", afirmou.

A influenciadora foi presa na última quarta-feira (4) durante uma operação policial contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões por meio de lavagem de dinheiro e jogos de azar.

Os investigadores apreenderam cinco automóveis de luxo avaliados em R$ 24,4 milhões, duas aeronaves e dois helicópteros avaliados em R$ 127 milhões. Também foram apreendidos R$ 439,8 mil em espécie, 5.819 euros (o equivalente a cerca de R$ 36,3 mil), 6.310 libras esterlinas (cerca de R$ 46,5 mil) e US$ 2.153 (o equivalente a cerca de R$ 12.146,15).

Outras apreensões incluíram 37 bolsas femininas de luxo, 76 anéis e 17 joias de diversos modelos, 16 relógios de luxo, e garrafas de vinho avaliadas em torno de R$ 5 mil cada uma.

Fonte: Brasil 247

Queimadas pelo país estão impactando demanda por serviços de saúde, diz Nísia Trindade

 

"A nossa grande preocupação é com idosos e crianças em função dos problemas respiratórios", disse a ministra

Nísia Trindade. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Reuters - A onda de queimadas no país tem gerado impacto na demanda sobre os serviços de saúde pública, disse nesta segunda-feira a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que lembrou que esses eventos estão ocorrendo em um período do ano em que tradicionalmente já são registrados mais casos de doenças e síndromes respiratórias.

"Há um impacto forte (das queimadas) no sistema de saúde, nas unidades de saúde, uma maior procura", disse ela a jornalistas em evento do G20 sobre instituições nacionais de saúde realizado no Rio de Janeiro.

"É uma preocupação, não só com os efeitos de curto prazo, mas também os efeitos de médio prazo na saúde das pessoas", acrescentou.

Em agosto deste ano, o número de focos de incêndio na área brasileira da floresta amazônica bateu recorde ao atingir o maior nível desde 2010, mostraram dados do governo federal.

Satélites detectaram 38.266 focos de incêndio na Amazônia em agosto, mais que o dobro do ano anterior e o maior número para o mês desde 2010, segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Além disso, outros locais do país -- como o Pantanal, regiões do interior do Estado de São Paulo e outras áreas do Centro-Oeste como a capital Brasília -- também têm sido castigados por queimadas.

Nísia ressaltou que a procura pela rede de saúde por causa de problemas respiratórios é maior especialmente entre as crianças e os idosos.

"A nossa grande preocupação é com idosos e crianças em função dos problemas respiratórios", disse. "Até o momento é uma situação preocupante. Muitas pessoas sofrem, quem tem quadros alérgicos mais ainda. É motivo de grande atenção, mas estamos reforçando nosso apoio para esse momento que, em geral, é de síndromes respirarias agudas graves nessa época do ano."

A ministra descartou o risco de falta de leitos para atender a população. Ela disse ainda que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está de prontidão para ajudar Estados e municípios.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Câmara: CCJ vota anistia a presos do 8/1 e analisa projetos contra STF

 

Ação do Supremo pode ser limitada

Congresso Nacional (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (10) o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos contra o resultado da eleição presidencial de outubro de 2022. A CCJ ainda pautou para o mesmo dia quatro projetos de lei que limitam a ação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os atos de que trata o projeto de anistia são os que promoveram o bloqueio de estradas e acampamentos em frente aos quartéis que terminaram com o 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, pedindo a adoção de um golpe militar no Brasil.

Segundo o artigo 1º do projeto de lei, “ficam anistiados manifestantes, caminhoneiros, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei”.

A votação ocorre três dias após ato na avenida Paulista, em São Paulo, pedir a anistia aos envolvidos nos atos contra a eleição e também o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que conduz as investigações contra a suposta tentativa de golpe de Estado depois da eleição de 2022.

A anistia proposta abarca também o financiamento, organização ou apoio de qualquer natureza aos atos golpistas, incluindo comentários ou publicações nas redes sociais. A anistia também atinge as restrições impostas pela Justiça Eleitoral ou Comum em decorrência de processos ou inquéritos “de qualquer forma relacionados ao descrito no Art. 1º”.

Justificativa

O autor do projeto, o deputado major Vitor Hugo (PL/GO), ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, justifica que os atos que pediam um golpe militar no país foram legítimos e conduzidos por cidadãos inconformados como se deu o processo eleitoral de 2022.

“A busca de uma solução pacificadora para as controvérsias decorrentes desse processo nos impele a apresentar esse projeto de lei que visa construir pontes de maneira que possamos enfrentar os desafios da fase que virá com serenidade e desassombro”, justificou o parlamentar.

O deputado federal e membro da CCJ, Orlando Silva (PCdoB/SP), afirmou à Agência Brasil que essa proposta é uma provocação e que os partidos contrários farão a obstrução da matéria. “Sua aprovação seria a demonstração de que o crime compensa, demonstraria desprezo da Câmara dos Deputados com a democracia”, comentou.

No Brasil, é crime tentar depor - por meio da violência ou de grave ameaça - o governo legitimamente constituído ou impedir e restringir o exercício dos poderes constitucionais, conforme define a Lei 14.197/2021. Essa legislação também considera crime incitar, publicamente, a animosidade entre as Forças Armadas e os demais poderes constitucionais. As penas variam e podem chegar a 12 anos de cadeia. 

Projetos contra o STF

Após a sessão marcada para analisar a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, a CCJ da Câmara terá outra sessão para votar quatro projetos de lei que limitam a ação do Supremo Tribunal Federal (STF).

As propostas facilitam o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal; limitam as decisões monocráticas do Supremo; permitem ao parlamento suspender decisões da Corte; e incluem a “usurpação de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo no rol dos crimes de responsabilidade dos ministros do STF”.

Os críticos afirmam que esses projetos foram colocados na pauta em resposta à ação do STF que suspendeu o pagamento de emendas parlamentares. A ação do Supremo foi motivada para dar mais transparência, eficiência e rastreabilidade aos recursos públicos manipulados por deputados e senadores. Já os parlamentares favoráveis argumentam que os projetos são necessários para evitar que o Supremo invada as competências do Legislativo.

Fonte: Brasil 247

TRE-SP rejeita novos pedidos de impugnação e autoriza Marçal a concorrer em São Paulo

 

Pedidos alegavam que a convenção que escolheu Marçal como candidato havia violado o estatuto do PRTB

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) confirmou a candidatura do coach de extrema-direita Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo, negando dois pedidos de impugnação apresentados por membros do próprio partido, incluindo o secretário-geral Marcos André de Andrade. Os pedidos alegavam que a convenção que escolheu Marçal como candidato havia violado o estatuto do partido, pois não teve autorização do diretório nacional. As informações são da CNN Brasil

Além disso, o PSB, partido de Tabata Amaral, também tentou impugnar a candidatura de Marçal, alegando que ele não havia cumprido o prazo mínimo de filiação partidária. No entanto, o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz rejeitou os argumentos, afirmando que as condições de elegibilidade foram cumpridas e não havia causas de inelegibilidade.

Na avaliação do juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, “as condições de elegibilidade foram preenchidas, não havendo informações de causa de inelegibilidade”.

O advogado da campanha de Marçal, Paulo Hamilton Siqueira Junior, comemorou as decisões, afirmando que as tentativas dos adversários de barrar a candidatura com base em fatos distorcidos foram frustradas. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Câmara fala em "esforço concentrado" na reforma tributária, transição sobre desoneração e emendas

 

Solução para o impasse sobre as emendas parlamentares será um dos focos também no Senado após a suspensão das emendas Pix

Plenário da Câmara dos Deputados 21/12/2021 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Agência Câmara - Os destaques apresentados pelos partidos para mudar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/24, sobre o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e a transição para o fim da desoneração da folha de pagamentos são itens que o Plenário da Câmara dos Deputados pode analisar nesta semana de esforço concentrado.

O PLP 108/24, do Poder Executivo, é o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária.

O texto apresentado pelo relator, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), também trata da regulamentação do imposto sobre doações e causa mortis (ITCMD), incluindo planos previdenciários PGBL e VGBL no rol de incidência do imposto.

Um dos destaques, do bloco União-PP, pede aprovação de emenda do deputado Domingos Neto (PSD-CE) para retirar a incidência do ITCMD sobre esses planos de previdência complementar.

O ITCMD é um imposto estadual que incide sobre doações ou transmissão hereditária ou por testamento de bens e direitos. Hoje ele é regulado por leis estaduais, com alíquotas e regras diferentes.

O principal objetivo do PLP 108/24 é a regulamentação do Comitê Gestor do IBS (CG-IBS), que reunirá representantes de todos os entes federados para coordenar a arrecadação, a fiscalização, a cobrança e a distribuição desse imposto aos entes federados, elaborar a metodologia e o cálculo da alíquota, entre outras atribuições.

Grandes fortunas

Outro destaque pendente, do Psol, pede aprovação de emenda do deputado Ivan Valente (Psol-SP) para instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), classificadas como o conjunto de bens que passe de R$ 10 milhões.

O tributo seria anual, com alíquotas de 0,5% (de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões), de 1% (acima de R$ 40 milhões até R$ 80 milhões) e de 1,5% (acima de R$ 80 milhões).

Quórum

Para ser incluída no texto, qualquer emenda precisa do voto favorável de 257 deputados por se tratar de projeto de lei complementar. O mesmo quórum é necessário para manter no projeto texto que determinado destaque pretende excluir.

Desoneração da folha

Outro projeto que pode ser votado nesta semana, é o PL 1744/24, que propõe uma transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e para alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes.

Aprovado recentemente no Senado, o texto surgiu depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional a Lei 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, argumentando que não houve indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado para manter as alíquotas em 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes, com alíquotas diminuídas.

Assim, o projeto contém várias medidas que buscam recursos para amparar as isenções durante o período de sua vigência, como atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, uso de depósitos judiciais e repatriação de valores levados ao exterior sem declaração.

Com a desoneração, as empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento de contribuição social sobre a receita bruta com alíquotas de 1% a 4,5% em vez de pagar 20% de INSS sobre a folha de salários.

Instituída em 2011 para alguns setores, principalmente tecnologia da informação (TI) e comunicação (TIC) e call center, a política de desoneração foi ampliada para diversos setores da economia em 2014. Em 2018, ela sofreu uma restrição devido à grande renúncia fiscal, permanecendo desde então apenas para algumas áreas de serviços e determinados produtos.

Transição

A título de transição, o texto prevê, de 2025 a 2027, a redução gradual da alíquota sobre a receita bruta e o aumento progressivo da alíquota sobre a folha. De 2028 em diante, voltam os 20% incidentes sobre a folha e fica extinta aquela sobre a receita bruta.

A todo caso, durante esses anos, as alíquotas incidentes sobre a folha de salários não atingirão os pagamentos do 13º salário.

Por outro lado, se a empresa atuar em outras atividades não beneficiadas com a desoneração, terá de pagar os adicionais progressivos da contribuição sobre a folha junto com outro percentual já devido segundo as regras atuais da Lei 12.546/11.

Municípios

Quanto aos municípios, permanecerá a alíquota de 8% do INSS em 2024, aumentando gradualmente para 12% em 2025, 16% em 2026 e voltando a 20% a partir de janeiro de 2027.

O benefício valerá para cidades com população de cerca de 156 mil habitantes (em torno de 5300 cidades).

Para contarem com a redução de alíquotas, os municípios devem estar quites com tributos e contribuições federais.

O projeto exige ainda dos municípios beneficiados que mantenham atualizados os dados cadastrais no sistema eSocial para poderem contar com a alíquota diferenciada e também com a compensação prevista em lei entre o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e regime próprio de previdência de determinado município, seja ele beneficiário ou não da desoneração da folha.

Empregos

Se o projeto virar lei, as empresas que optarem por contribuir ao INSS dessa forma deverão, a partir de 1º de janeiro de 2025 e até 31 de dezembro de 2027, firmar termo de compromisso para manter, ao longo de cada ano, quantidade média de empregados igual ou superior a 90% da média do ano imediatamente anterior.

Caso a empresa não cumpra o termo, não poderá usar a contribuição sobre a receita bruta a partir do ano seguinte ao descumprimento, devendo pagar integralmente a alíquota de 20% sobre a folha.

Declarações

De todas as pessoas jurídicas que contam com qualquer benefício fiscal federal, o projeto exige a apresentação de declaração eletrônica à Receita de dados sobre os incentivos, as renúncias, os benefícios ou as imunidades tributárias usufruídas, assim como o valor do crédito tributário correspondente. A regra consta da MP 1227/24.

Além disso, o aproveitamento dos benefícios fiscais passa a ser condicionado à:

  • regularidade com os tributos federais, Cadin e FGTS;
  • inexistência de sanções por atos de improbidade administrativa;
  • inexistência de interdição temporária de direito por atividade lesiva ao meio ambiente;
  • inexistência de atos lesivos à administração pública que impeçam o recebimento de incentivos fiscais;
  • adesão ao Domicílio Tributário Eletrônico (DTE), da Receita Federal; e- regularidade cadastral perante a Receita Federal.
A pessoa jurídica que não entregar a declaração, ou entregar com atraso, estará sujeita ao pagamento de multa, que varia de 0,5% a 1,5% sobre a receita bruta de forma escalonada: 0,5% sobre os valores até R$ 1 milhão; 1% sobre o que estiver entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões; e 1,5% sobre o que exceder R$ 10 milhões.

No entanto, a penalidade estará limitada a 30% do valor dos benefícios fiscais. Além disso, haverá a aplicação de multa de 3% sobre o valor omitido, inexato ou incorreto.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

Gusttavo Lima rebate acusações de lavagem de dinheiro e acusa Globo de fake news

 

Reportagem também ligou cantor sertanejo ao empresário José da Rocha Neto, dono da empresa Vai de Bet

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

O cantor sertanejo Gusttavo Lima usou as redes sociais para se defender das acusações feitas em uma reportagem do Fantástico, da Rede Globo, que o vinculou a uma investigação de lavagem de dinheiro. A empresa de Lima, Balada Eventos, teria tido R$ 20 milhões bloqueados, e seus bens, como imóveis e embarcações, foram retidos. O cantor acusou a Globo de espalhar fake news e afirmou ser "honesto", destacando sua trajetória de 25 anos na música.

A reportagem também ligou Lima ao empresário José da Rocha Neto, dono da empresa Vai de Bet, envolvido na mesma investigação que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra. Além de valores bloqueados, um avião que anteriormente pertencia ao cantor teria sido apreendido, estando em processo de transferência para a empresa de Rocha Neto. Gusttavo Lima negou qualquer envolvimento com atividades ilícitas e explicou que a venda da aeronave seguiu todos os trâmites legais.

"São 25 anos dedicados à música. Todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto", escreveu ele. 

O programa Fantástico apresentou a defesa do cantor, na qual Lima reiterou que não está associado a organizações criminosas. Ele também destacou que a venda do avião ocorreu conforme as normas legais e que sua empresa não foi usada para lavagem de dinheiro.

Fonte: Brasil 247

Varejo brasileiro registra em agosto alta de 3,1%

 

Na comparação mensal, o IGet ampliado mostrou acréscimo de 0,1%, enquanto o restrito apurou aumento de 0,7%

Pessoas fazendo compras e cédulas (Foto: Reuters | USP Imagens)

(Reuters) - As vendas no varejo brasileiro em agosto cresceram 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o indicador IGet, desenvolvido pelo Departamento Econômico do Santander no Brasil em parceria com a Getnet, empresa de pagamentos do grupo espanhol.

Quando excluídas as vendas de materiais de construção e partes e peças automotivas (IGet Restrito), houve acréscimo de apenas 0,5% ano a ano.

Na comparação mensal, o IGet ampliado mostrou acréscimo de 0,1%, enquanto o restrito apurou aumento de 0,7%.

"A resiliência da renda e do mercado de trabalho seguem influenciando os resultados", afirmaram os economistas Gabriel Couto e Rodolfo Pavan, que assinam o relatório sobre os números.

Eles acrescentaram que o segundo trimestre seguiu mostrando resultados fortes para os dados oficiais, enquanto os dados do IGet configuram uma perspectiva mista para o terceiro trimestre com o desempenho de agosto compensando parcialmente o mau resultado de julho.

Para o cálculo do IGet, são analisadas mensalmente as receitas de uma amostra de estabelecimentos que utilizam, de forma recorrente, a Getnet como meio de pagamento. Há dados de estabelecimentos de diferentes tamanhos e regiões.

O estudo mostrou ainda que a atividade no setor de serviços às famílias aumentou 8,3% em agosto antes o mesmo mês do ano passado e 1,7% em relação a julho.

De acordo com os economistas do Santander, os primeiros meses do ano foram marcados por variações intensas nos serviços prestados às famílias medidos pelo IGet, seguidas por aceleração no segundo trimestre de 2024, a despeito dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul.

"Considerando a sinalização da prévia do IGet de agosto, vemos moderação para o segmento no terceiro trimestre de 2024, embora a volatilidade dos resultados continue elevada", acrescentaram.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Em seu último dia no TSE, Raul Araújo arquivou ação de Lula contra Bolsonaro e Jovem Pan

 

Ação movida pela campanha do presidente Lula acusava a emissora de dar tratamento privilegiado à campanha de Jair Bolsonaro em 2022

Raul Araújo (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)

Em seu último dia como corregedor da Justiça Eleitoral, na última sexta-feira (6), Raul Araújo arquivou uma ação movida pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acusava a Jovem Pan de dar tratamento privilegiado à campanha de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Araújo justificou o arquivamento ao afirmar que não foram encontradas provas suficientes que configurassem abuso de poder econômico ou político ou uso indevido dos meios de comunicação. 

O ministro destacou que não houve evidências de distribuição ilegal de verbas publicitárias ou de um esquema deliberado para favorecer Bolsonaro. Segundo Araújo, as críticas e opiniões dos comentaristas da Jovem Pan estavam protegidas pela liberdade de expressão, sem pedidos explícitos de voto ou exposição desequilibrada de candidatos.

"As críticas e opiniões dos comentaristas da emissora estão protegidas pelo direito à liberdade de expressão, sem que tenha havido pedido explícito de voto, uso de termos específicos ou exposição desequilibrada de candidaturas", declarou o ministro.

Com a saída de Araújo, a ministra Isabel Gallotti assume o posto de corregedora do TSE. Gallotti compõe a ala considerada mais conservadora do tribunal, ao lado dos ministros André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro. 

Fonte: Brasil 247 com informações de O Estado de São Paulo 

Lula escolhe Macaé Evaristo para assumir Ministério dos Direitos Humanos

 

Deputada estadual substitui Silvio Almeida, que deixou a pasta na última sexta-feira, após ser demitido devido a acusações de assédio sexual

Macaé Evaristo (Foto: Henrique Chendes/ALMG)

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai nomear a deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) para o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A parlamentar e ex-secretária de Educação de Minas Gerais esteve no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (09) e já começa a se inteirar da transição no ministério.

"Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho", afirmou Lula, em postagem nas redes sociais.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania estava interinamente sob a responsabilidade da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Na sexta-feira (6), o então titular da pasta, Silvio Almeida, foi exonerado após denúncias de assédio moral e sexual. Almeida nega as acusações.

Macaé Evaristo é graduada em Serviço Social, tem mestrado em Educação e é doutoranda na mesma área pela Universidade Federal de Minas Gerais. A nova ministra dos Direitos Humanos é professora da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, onde atuou na coordenação e direção de escola pública.

A parlamentar atuou como Gerente de Coordenação da Política Pedagógica, Secretária Adjunta e Secretária Municipal de Educação, no período de 2004 a 2012. Foi professora do Curso de Magistério Intercultural Indígena e coordenou o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais no período de 1997 a 2003.

Macaé Evaristo também atuou como Secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e foi Secretária de Educação de Minas Gerais no período de 2015 a 2018.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Conheça Cilair Rodrigues de Abreu, nomeado para assumir a secretaria-executiva interina no Ministério dos Direitos Humanos

 

Atual secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) acumulará funções em duas pastas após demissão de Silvio Almeida

Cilair Rodrigues de Abreu, atual secretário de Serviços Compartilhados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) (Foto: Adalberto Marques / MGI)

Cilair Rodrigues de Abreu, atual secretário de Serviços Compartilhados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), foi nomeado interinamente como secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). A nomeação, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (9), foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Esther Dweck, que também atua interinamente na chefia da pasta dos Direitos Humanos, destaca o Metrópoles.

Com essa decisão, Cilair passará a acumular as funções nos dois ministérios, seguindo os termos estabelecidos pelo decreto presidencial. A nomeação interina de Dweck e de seu novo secretário-executivo ocorre após a demissão de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, na última sexta-feira (6).

Perfil do novo secretário-executivo

Cilair Rodrigues de Abreu possui uma sólida formação acadêmica. Graduado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Economia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ele também é mestre e doutor em Administração pela Universidade de Brasília (UnB) e possui especialização em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral. Com uma trajetória de mais de duas décadas no serviço público, é analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento desde o ano 2000.

O novo secretário-executivo também possui vasta experiência na área de orçamento e administração pública. Atuou como subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração no Ministério do Desenvolvimento Agrário e como secretário-adjunto de Orçamento Federal na Secretaria de Orçamento Federal. Mais recentemente, foi Coordenador-Geral de Orçamento e Finanças da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), onde trabalhou entre 2016 e 2023.

Além disso, Cilair é autor do livro "Orçamento Público – Instrumento de formulação de políticas públicas de infraestrutura" e participou do prestigiado Programa Emerging Leaders da Harvard Kennedy School em 2017.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles