segunda-feira, 9 de setembro de 2024
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Moraes manteve bom humor e ignorou ato bolsonarista na Paulista em churrasco com Lula
Manifestação bolsonarista em São Paulo falhou em atrair o público esperado e mobilizar a sociedade contra o ministro
Venezuela: ALBA-TCP rejeita interferência da OEA na revogação de interesses da Argentina para o Brasil
Há vários meses, a Venezuela denuncia o uso da embaixada argentina para atos desestabilizadores e de naturalidade contrários às funções diplomáticas
O secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), Jorge Arreaza, rejeitou no último sábado (7) as declarações feitas pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, sobre a decisão da Venezuela de revogar o beneplácito ao Brasil para representar os interesses da Argentina, informa a Telesur.
Horas antes, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou que o beneplácito foi retirado com base em provas de que a missão diplomática argentina em Caracas está sendo usada para planos de magnicídio.
Especificamente, fugitivos da justiça que permanecem na embaixada foram acusados de organizar atividades desestabilizadoras e planejar um atentado contra o presidente Nicolás Maduro e a vice-presidente Delcy Rodríguez. Apesar do perigo que isso representaria para qualquer Estado, a Venezuela sublinhou a inviolabilidade das instalações da missão diplomática.
Almagro classificou a postura venezuelana como "uma ameaça contrária ao direito".
Através do Telegram, Arreaza declarou: "É preciso constantemente lembrar ao Sicário Geral da OEA as normas mais elementares do direito internacional".
Ele lembrou que, "segundo o artigo 41 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, no seu parágrafo 3: As instalações da missão não devem ser utilizadas de maneira incompatível com as funções da missão, conforme estabelecido nesta Convenção".
Arreaza destacou que "das instalações da embaixada da Argentina na Venezuela, um grupo de criminosos da extrema-direita está planejando atentados contra o presidente Maduro, a vice-presidente Rodríguez e a ordem constitucional".
Arreaza concluiu: "Como de costume, Almagro defende seus colegas agentes do imperialismo, promotores de atos de violência, terrorismo e desestabilização".
Por fim, ressaltou que "a OEA sempre foi um ministério de colônias, mas com Almagro tornou-se mais um departamento da CIA".
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Por causa da violência bolsonarista, ministros do STF foram orientados a não sair de casa no 7 de setembro
Maior parte dos ministros, porém, presenciou o desfile cívico-militar em Brasília, onde o ambiente era "controlado". Depois, almoçaram com Lula
No sábado, 7 de setembro, a segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foi motivo de preocupação. A área responsável pela proteção dos magistrados emitiu uma orientação clara: evitem sair de casa e circular pelas ruas em seus estados de origem, segundo relata Bela Megale, do jornal O Globo. Essa medida preventiva foi adotada especialmente para os que estivessem em São Paulo, onde uma manifestação com ataques à Corte estava prevista.
O protesto bolsonarista na Avenida Paulista, convocado para pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, reuniria um grande número de pessoas descontentes com o STF. A avaliação da equipe de segurança do tribunal era de que o ambiente estaria carregado de tensões, o que aumentaria os riscos para os magistrados. Durante o ato, que contou com a presença de Jair Bolsonaro (PL), Moraes foi chamado de “ditador”, e o Senado foi instado a “frear” as ações do ministro. O evento teve como organizador o pastor e empresário Silas Malafaia, que chegou a pedir publicamente a prisão de Moraes.
Apesar da recomendação de manterem-se resguardados, alguns ministros optaram por comparecer ao desfile oficial de 7 de setembro em Brasília, a convite do governo Lula (PT). Entre os presentes estavam o próprio Alexandre de Moraes, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, além de Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Edson Fachin. Após o desfile, os magistrados participaram de um almoço no Palácio da Alvorada, organizado pelo presidente Lula.
Sobre a presença no evento em Brasília, a área de segurança do STF não demonstrou preocupação, considerando o ambiente seguro e "controlado". Para garantir a proteção dos ministros, representantes da segurança do tribunal participaram de uma série de reuniões com autoridades, assegurando uma forte presença policial e a atuação de agentes de inteligência no local.
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Justiça bloqueia R$ 20 milhões, embarcações e imóveis da empresa de Gusttavo Lima, diz TV
Decisão foi tomada por suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais
A Justiça bloqueou R$ 20 milhões e decretou o sequestro de imóveis e embarcações em nome da empresa Balada Eventos e Produções, ligada ao cantor Gusttavo Lima. O motivo é a suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais que foi alvo da operação Integration, na última semana. Entre os presos nessa investigação está a “influenciadora” e advogada Deolane Bezerra.
A informação foi divulgada no programa Fantástico, da TV Globo. A investigação policial aponta que a Balada Eventos e Produções teria participado da lavagem com empresas de José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda.
Uma das empresas de Rocha Neto — a JMJ Participações — comprou um avião pertencente à Balada. A aeronave foi apreendida pela Polícia Civil de São Paulo no último dia 4.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indica que o avião ainda está registrado em nome da empresa do artista, embora seja operado pela JMJ Participações. A aeronave está em processo de transferência de propriedade, conforme a Anac.
A Justiça emitiu um mandado de prisão contra Rocha Neto, que é considerado foragido. Ele e Gusttavo Lima estavam juntos na Grécia quando a operação foi deflagrada. Também foi determinado o bloqueio de R$ 35 milhões de suas contas pessoais e de R$ 160 milhões de suas empresas.
Nesta mesma festa de aniversário do cantor Gusttavo Lima, realizada na Grécia, estava presente o ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele pegou carona para a Grécia e para Roma no jato do empresário Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, CEO do One Internet Game, empresa que está na lista das que pediram autorização ao Ministério da Fazenda para operar bets a partir de 1º de janeiro de 2025.
O cantor é amigo pessoal de Fernandin OIG e de Kassio Nunes Marques, disse o ministro à coluna de Letícia Casado, do UOL. Nunes Marques, que é do Piauí, afirma que conheceu o empresário em Teresina há cerca de dez anos. Segundo a colunista, o ministro disse que “nem o empresário nem o cantor são investigados em processos e fazem parte de suas relações pessoais”.
O ministro Kássio Nunes Marques esteve na festa de Gusttavo Lima, na Grécia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Gusttavo Lima se defende
Na noite de ontem, após a veiculação da reportagem no programa da Globo, o cantor se manifestou nas redes sociais e disse ser alvo de “injustiça”. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transacionado comercialmente com essas empresas investigadas”, escreveu.
Ele descreveu como “loucura” o fato de a Balada Eventos ser inserida como integrante de suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro.
“Se justiça existir nesse país, ela será feita. São 25 anos dedicado a música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto”, completou.
Por meio de nota, a defesa do empresário argumentou que “não existe qualquer indício” de participação dele em atos ilícitos e que o patrimônio é “declarado e regular”.
Fonte: ICL Notícias com informações divulgadas no Fantástico da TV Globo
Comitê celebra resultado em Paris e destaca planejamento
Mizael Conrado também destaca participação feminina nos Jogos
O Brasil encerrou a participação na Paralimpíada de Paris (França) com recordes de pódios (89) - 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes -, além do quinto lugar no quadro de medalhas do megaevento realizado na capital francesa, melhor colocação brasileira na história da competição. Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o resultado é uma consequência do planejamento estratégico anunciado em 2017 e de uma mudança de rumo na estratégia da entidade.
“Esse plano foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos e nos guiou até aqui. Ele traz a inclusão para o centro do nosso propósito. A gente deixa de fazer a inclusão pela repercussão e passamos a tê-la em nossa missão. Mudamos a lógica do desenvolvimento esportivo. Passamos a ir até as pessoas, criamos o Festival Paralímpico, a Escolinha Paralímpica, o Camping Escolar [que reúne os destaques da Paralimpíada Escolar para um período de treinos em alto rendimento]”, afirmou Mizael em entrevista coletiva concedida neste domingo (8) na Casa Brasil Paralímpico, em Saint-Ouen, cidade vizinha a Paris.
“Criamos o caminho do atleta, que parte da escolinha e que pode culminar em um pódio como aqui em Paris. Perdemos dois anos do ciclo por conta da pandemia [de COVID], caso contrário, teríamos mais jovens oriundos desses programas. Com os resultados dos projetos de formação, os resultados serão ainda melhores”, emendou o presidente do CPB.
O planejamento anunciado em 2017 projetava que o Brasil conquistasse entre 75 e 90 medalhas em Paris, além de se firmar entre as oito delegações mais laureadas. Nos Jogos de Tóquio (Japão) o país tinha obtido 72 pódios, ficando 22 vezes no topo, o que era o recorde anterior.
Outra meta era desenvolver a participação feminina nos grandes eventos. Na capital francesa, cerca de 42% da equipe verde e amarela foi composta por mulheres. Elas foram responsáveis pela maioria dos ouros brasileiros (13 de 25). Entre os destaques da campanha estiveram as campeãs paralímpicas Mariana D’Andrea (halterofilismo), Jerusa Geber (atletismo) e Carol Santiago (natação).
“Se olharmos para a China [país que liderou o quadro de medalhas em Paris], ela estava com mais de 60% dos pódios conquistados pelas mulheres. Acredito que seguindo essa lógica de oportunizar e criando condições, elas serão, cada vez mais, protagonistas e muito provavelmente vão superar resultados dos homens”, disse o dirigente.
Impacto Rio 2016
O desempenho brasileiro na França tem relação direta com a realização da Paralimpíada no Rio de Janeiro, em 2016. É o que avaliou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), Andrew Parsons, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“O movimento paralímpico brasileiro aproveitou a oportunidade [de sediar os Jogos] para legado. O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, que é o centro nervoso desse desenvolvimento, e o aumento dos recursos [ao paradesporto] são fruto daquele momento e o Brasil paralímpico aproveitou como poucos”, comentou Parsons, que é brasileiro, presidia o CPB durante a Paralimpíada de 2016 e teve Mizael como vice e sucessor.
Entre 2001 a 2014, por meio da Lei Agnelo/Piva, que destinava 2% da arrecadação bruta das loterias federais ao esporte, o CPB tinha direito a 15% deste recorte (o Comitê Olímpico do Brasil ficava com os 85% restantes). A partir de 2015, um ano antes dos Jogos do Rio, com a Lei da Inclusão, o percentual voltado à entidade paralímpica foi alterado para 37,04%. No ano passado, o CPB recebeu cerca de R$ 224 milhões ao longo de 12 meses.
Mizael também afirma que a realização do megaevento na capital fluminense impactou o crescimento do Brasil no paradesporto. O dirigente, porém, alertou para as condições de algumas das estruturas erguidas para a Rio 2016, aproveitadas tanto para o esporte olímpico como paralímpico.
“Foi muito importante, tivemos a construção do Centro Paralímpico naquele período. Se não fossem os Jogos, o Centro provavelmente não teria sido erguido. Antes dos Jogos, em 2009, tínhamos oito pistas homologadas pela federação internacional de atletismo. Com os Jogos, foram realizadas construções, reformas e chegamos a ter mais de 50 pistas. Nossa preocupação de agora é que nem todas as instalações tiveram a manutenção adequada. Então, as estruturas construídas para o Rio começam a degradar. Estivemos nas 27 capitais esse ano e foi desafio”, analisou o dirigente.
“Nossa preocupação é que se retorne à estrutura pré-Jogos. As construções foram importantes, mas eram até necessárias mais. Como formar um atleta em um estado se não tem pista para ele competir? Estivemos observando aqui na França, e cada cidade tem uma piscina oficial de nível magnífico. Vejam quantas temos no Brasil, são cidades, capitais, que não têm”, concluiu Mizael.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil