segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Bolsonaro abre linha direta com Hugo Motta, favorito à sucessão de Lira na Câmara

 

Durante encontro, Motta ainda recebeu de Bolsonaro a medalha dos três “is”: “imbrochável, imorrível e incomível”

Hugo Motta (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

 Jair Bolsonaro (PL) já tratou de abrir um canal de comunicação direto com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), apontado como o favorito de Arthur Lira (PP-AL) para sucedê-lo na presidência da Câmara dos Deputados. A aproximação entre Bolsonaro e Motta ocorreu em um encontro realizado na última quinta-feira (5), em Brasília, na casa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), informa Igor Gadelha, do Metrópoles. Também estava presente o senador Ciro Nogueira (PP-PI), amigo de Motta.

Durante a reunião, descrita por fontes como amistosa, Bolsonaro e Motta trocaram contatos para manter uma comunicação direta, sem a necessidade de intermediários. O gesto foi interpretado como um sinal de que Bolsonaro está disposto a manter um bom relacionamento com o parlamentar paraibano, diferentemente de sua postura em relação a outros nomes, como Marcos Pereira (Republicanos-SP).

Bolsonaro entregou a Motta uma medalha que costuma conceder a aliados próximos, representando os três “is”: “imbrochável, imorrível e incomível”. Bolsonaro afirmou que não tem restrições ao nome de Motta para o comando da Câmara, mas deixou claro que seu apoio final será direcionado ao candidato escolhido por Arthur Lira. A sucessão na presidência da Câmara é um dos temas mais importantes para o governo e para a oposição, e a relação entre Bolsonaro e Motta pode ter impactos significativos nesse cenário.

Após o encontro com Bolsonaro, Motta se dirigiu ao Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente Lula (PT), acompanhado do ministro dos Portos, Silvio Costa Filho (Republicanos). 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

‘Não existe desenvolvimento com racismo, misoginia, matando jovens pretos’, diz Silvio Almeida

 

Ministro dos Direitos Humanos participou do lançamento de um pacto pela diversidade, assinado por mais de 30 empresas estatais

Silvio Almeida (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou nesta quarta-feira (4) que o desenvolvimento do Brasil depende do combate ao racismo e à misoginia, informa o G1. Almeida discursou durante o evento de lançamento do Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão nas Empresas Estatais Federais, assinado pelo Ministério de Gestão e Inovação, Petrobras e mais 30 empresas estatais.

"Não existe desenvolvimento com racismo, misoginia, matando jovens pretos”, disse. "Não existe fórmula possível, isso não encaixa, não dá certo. Quem odeia as minorias também odeia o Brasil, odeia o desenvolvimento, e quer que o Brasil continue sendo um país dependente", disse o ministro.

Silvio Almeida também destacou o trabalho de seu ministério no desenvolvimento de políticas públicas e do posicionamento das empresas sobre esse tema. “Não existe desenvolvimento econômico sem uma política de direitos humanos, nós estamos presos nessa situação básica. Desenvolvimento econômico para nós é cuidar do povo brasileiro, dar ao povo brasileiro a possibilidade de participar de um ciclo de possibilidades. O que não vai acontecer se as atividades empresariais, as atividades econômicas do Brasil, elas não estiverem voltadas para o Brasil", concluiu.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Bolsonaristas preparam manifestação pelo impeachment de Moraes no reduto eleitoral de Pacheco

 

Pacheco quer se candidatar ao governo de Minas em 2026 e precisará, além do apoio de Lula, de votos bolsonaristas. Objetivo do ato é constrangê-lo

Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Após o ato de sábado, 7 de setembro, bolsonaristas articulam um novo protesto, desta vez em Belo Horizonte, mirando o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e pressionando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A manifestação, prevista para este mês, tem como objetivo constranger Pacheco em seu reduto eleitoral, já que o senador tem rejeitado pedidos de impeachment contra membros do Supremo, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Segundo aliados de Jair Bolsonaro, o protesto em Belo Horizonte deve ocorrer em 21 de setembro, cerca de duas semanas após as mobilizações na Avenida Paulista. A escolha de Belo Horizonte é estratégica por ser o reduto eleitoral de Pacheco.

Rodrigo Pacheco é cotado para disputar o governo de Minas Gerais em 2026, possivelmente com o apoio do presidente Lula (PT). No entanto, sua atuação em relação ao STF, considerada por parte do eleitorado mineiro como excessivamente condescendente, representa um obstáculo político.

Além do impacto sobre Pacheco, a manifestação pode influenciar a corrida eleitoral municipal de Belo Horizonte, onde o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), apoiado pelo senador, enfrenta uma disputa acirrada com o bolsonarista Bruno Engler (PL) e outros candidatos. A adesão aos protestos pode moldar a percepção pública sobre o senador e influenciar a viabilidade eleitoral dos candidatos que ele apoia.

Em 2021, Pacheco já havia arquivado um pedido de impeachment contra Moraes, protocolado por Jair Bolsonaro (PL). A resistência do senador a seguir adiante com novos pedidos tem reforçado sua imagem de “protetor” do STF, algo que, segundo pesquisas internas, tem prejudicado sua popularidade em Minas Gerais.

O cenário mineiro é complexo: embora Lula tenha vencido Bolsonaro no estado por uma margem apertada nas eleições presidenciais, Pacheco precisa angariar apoio tanto do eleitorado de esquerda quanto dos bolsonaristas para se viabilizar como candidato ao governo. A manifestação em Belo Horizonte, portanto, surge como um teste tanto para a força da base bolsonarista quanto para a resiliência do capital político de Pacheco, que já vislumbra os desafios de sua próxima batalha eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Justiça bloqueia R$ 20 milhões, embarcações e imóveis da empresa de Gusttavo Lima, diz TV

 Decisão foi tomada por suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais


A Justiça bloqueou R$ 20 milhões e decretou o sequestro de imóveis e embarcações em nome da empresa Balada Eventos e Produções, ligada ao cantor Gusttavo Lima. O motivo é a suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais que foi alvo da operação Integration, na última semana. Entre os presos nessa investigação está a “influenciadora” e advogada Deolane Bezerra.

A informação foi divulgada no programa Fantástico, da TV Globo. A investigação policial aponta que a Balada Eventos e Produções teria participado da lavagem com empresas de José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda.

Uma das empresas de Rocha Neto — a JMJ Participações — comprou um avião pertencente à Balada. A aeronave foi apreendida pela Polícia Civil de São Paulo no último dia 4.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indica que o avião ainda está registrado em nome da empresa do artista, embora seja operado pela JMJ Participações. A aeronave está em processo de transferência de propriedade, conforme a Anac.

A Justiça emitiu um mandado de prisão contra Rocha Neto, que é considerado foragido. Ele e Gusttavo Lima estavam juntos na Grécia quando a operação foi deflagrada. Também foi determinado o bloqueio de R$ 35 milhões de suas contas pessoais e de R$ 160 milhões de suas empresas.

Nesta mesma festa de aniversário do cantor Gusttavo Lima, realizada na Grécia, estava presente o ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele pegou carona para a Grécia e para Roma no jato do empresário Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, CEO do One Internet Game, empresa que está na lista das que pediram autorização ao Ministério da Fazenda para operar bets a partir de 1º de janeiro de 2025.

O cantor é amigo pessoal de Fernandin OIG e de Kassio Nunes Marques, disse o ministro à coluna de Letícia Casado, do UOL. Nunes Marques, que é do Piauí, afirma que conheceu o empresário em Teresina há cerca de dez anos. Segundo a colunista, o ministro disse que “nem o empresário nem o cantor são investigados em processos e fazem parte de suas relações pessoais”.

O ministro Kássio Nunes Marques esteve na festa de Gusttavo Lima, na Grécia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Gusttavo Lima se defende

Na noite de ontem, após a veiculação da reportagem no programa da Globo, o cantor se manifestou nas redes sociais e disse ser alvo de “injustiça”. “Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transacionado comercialmente com essas empresas investigadas”, escreveu.

Ele descreveu como “loucura” o fato de a Balada Eventos ser inserida como integrante de suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro.

“Se justiça existir nesse país, ela será feita. São 25 anos dedicado a música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto”, completou.

Por meio de nota, a defesa do empresário argumentou que “não existe qualquer indício” de participação dele em atos ilícitos e que o patrimônio é “declarado e regular”.

Fonte: ICL Notícias com informações divulgadas no Fantástico da TV Globo

Comitê celebra resultado em Paris e destaca planejamento

 

Mizael Conrado também destaca participação feminina nos Jogos

O Brasil encerrou a participação na Paralimpíada de Paris (França) com recordes de pódios (89) - 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes -, além do quinto lugar no quadro de medalhas do megaevento realizado na capital francesa, melhor colocação brasileira na história da competição. Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o resultado é uma consequência do planejamento estratégico anunciado em 2017 e de uma mudança de rumo na estratégia da entidade.

“Esse plano foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos e nos guiou até aqui. Ele traz a inclusão para o centro do nosso propósito. A gente deixa de fazer a inclusão pela repercussão e passamos a tê-la em nossa missão. Mudamos a lógica do desenvolvimento esportivo. Passamos a ir até as pessoas, criamos o Festival Paralímpico, a Escolinha Paralímpica, o Camping Escolar [que reúne os destaques da Paralimpíada Escolar para um período de treinos em alto rendimento]”, afirmou Mizael em entrevista coletiva concedida neste domingo (8) na Casa Brasil Paralímpico, em Saint-Ouen, cidade vizinha a Paris.

“Criamos o caminho do atleta, que parte da escolinha e que pode culminar em um pódio como aqui em Paris. Perdemos dois anos do ciclo por conta da pandemia [de COVID], caso contrário, teríamos mais jovens oriundos desses programas. Com os resultados dos projetos de formação, os resultados serão ainda melhores”, emendou o presidente do CPB.

O planejamento anunciado em 2017 projetava que o Brasil conquistasse entre 75 e 90 medalhas em Paris, além de se firmar entre as oito delegações mais laureadas. Nos Jogos de Tóquio (Japão) o país tinha obtido 72 pódios, ficando 22 vezes no topo, o que era o recorde anterior.

Outra meta era desenvolver a participação feminina nos grandes eventos. Na capital francesa, cerca de 42% da equipe verde e amarela foi composta por mulheres. Elas foram responsáveis pela maioria dos ouros brasileiros (13 de 25). Entre os destaques da campanha estiveram as campeãs paralímpicas Mariana D’Andrea (halterofilismo), Jerusa Geber (atletismo) e Carol Santiago (natação).

“Se olharmos para a China [país que liderou o quadro de medalhas em Paris], ela estava com mais de 60% dos pódios conquistados pelas mulheres. Acredito que seguindo essa lógica de oportunizar e criando condições, elas serão, cada vez mais, protagonistas e muito provavelmente vão superar resultados dos homens”, disse o dirigente.

Impacto Rio 2016

O desempenho brasileiro na França tem relação direta com a realização da Paralimpíada no Rio de Janeiro, em 2016. É o que avaliou o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), Andrew Parsons, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“O movimento paralímpico brasileiro aproveitou a oportunidade [de sediar os Jogos] para legado. O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, que é o centro nervoso desse desenvolvimento, e o aumento dos recursos [ao paradesporto] são fruto daquele momento e o Brasil paralímpico aproveitou como poucos”, comentou Parsons, que é brasileiro, presidia o CPB durante a Paralimpíada de 2016 e teve Mizael como vice e sucessor.

Entre 2001 a 2014, por meio da Lei Agnelo/Piva, que destinava 2% da arrecadação bruta das loterias federais ao esporte, o CPB tinha direito a 15% deste recorte (o Comitê Olímpico do Brasil ficava com os 85% restantes). A partir de 2015, um ano antes dos Jogos do Rio, com a Lei da Inclusão, o percentual voltado à entidade paralímpica foi alterado para 37,04%. No ano passado, o CPB recebeu cerca de R$ 224 milhões ao longo de 12 meses.

Mizael também afirma que a realização do megaevento na capital fluminense impactou o crescimento do Brasil no paradesporto. O dirigente, porém, alertou para as condições de algumas das estruturas erguidas para a Rio 2016, aproveitadas tanto para o esporte olímpico como paralímpico.

“Foi muito importante, tivemos a construção do Centro Paralímpico naquele período. Se não fossem os Jogos, o Centro provavelmente não teria sido erguido. Antes dos Jogos, em 2009, tínhamos oito pistas homologadas pela federação internacional de atletismo. Com os Jogos, foram realizadas construções, reformas e chegamos a ter mais de 50 pistas. Nossa preocupação de agora é que nem todas as instalações tiveram a manutenção adequada. Então, as estruturas construídas para o Rio começam a degradar. Estivemos nas 27 capitais esse ano e foi desafio”, analisou o dirigente.

“Nossa preocupação é que se retorne à estrutura pré-Jogos. As construções foram importantes, mas eram até necessárias mais. Como formar um atleta em um estado se não tem pista para ele competir? Estivemos observando aqui na França, e cada cidade tem uma piscina oficial de nível magnífico. Vejam quantas temos no Brasil, são cidades, capitais, que não têm”, concluiu Mizael.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Lotofácil da Independência sorteia prêmio estimado em R$ 200 milhões

 

Os 15 números serão sorteados às 20h desta segunda-feira em São Paulo

Os 15 números do concurso 3.190, especial da Lotofácil da Independência, serão sorteados a partir das 20h (horário de Brasília) desta segunda-feira (9), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelas redes sociais das Loterias Caixa no Facebook e canal Caixa no YouTube. O prêmio está estimado em R$ 200 milhões.

Como em todos os concursos especiais das Loterias Caixa, a Lotofácil da Independência não acumula. Caso nenhum apostador acerte os 15 números da faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de 14 números, e assim sucessivamente, conforme regra da modalidade.

Caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá um rendimento de R$ 1,3 milhão no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com 15 números marcados, custa R$ 3.

Esta é a 13ª edição do concurso especial da Lotofácil. Ano passado, 65 apostadores acertaram o prêmio principal e cada um recebeu R$ 2.955.552,77.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil

São Paulo e Corinthians chegam à final do Brasileiro Feminino

 

Decisão começa a ser disputada no próximo domingo (15)

Estão definidas as equipes finalistas da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. A grade decisão da competição será disputada pelo São Paulo, que superou a Ferroviária, e pelo Corinthians, que deixou o Palmeiras pelo caminho na outra semifinal.

Em partida disputada neste domingo (8) na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, as Soberanas derrotaram as Guerreiras Grenás por 3 a 0 na disputa de pênaltis para avançarem para a decisão do Brasileiro Feminino. Nos 90 minutos de tempo regulamentar a Ferroviária chegou a triunfar por 1 a 0, o que fez com que a vaga tivesse que ser definida nas penalidades máximas após vitória de 2 a 1 do São Paulo no confronto de ida.

Na outra semifinal, também disputada neste domingo, mas no estádio do Canindé, o Palmeiras chegou a vencer por 2 a 1, mas o Corinthians avançou, pois triunfou por 3 a 1 no confronto de ida das semifinais.

São Paulo e Corinthians começam a disputar a final do Brasileirão feminino no próximo domingo (15), a partir das 10h30 (horário de Brasília). O segundo jogo da decisão será no dia 22 de setembro, também um domingo.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

domingo, 8 de setembro de 2024

Edmundo González chega na Espanha após pedir asilo e fugir da Venezuela


Edmundo González Urrutia. Foto: Divulgação

 Edmundo González Urrutia, rival de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas de 28 de julho, aterrissou em Madri neste domingo (8) após solicitar asilo político. O opositor estava refugiado na embaixada da Espanha em Caracas, após sofrer perseguição política por parte do regime de Maduro.

O anúncio da chegada de González à Espanha foi feito pelo ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, por meio do X (antigo Twitter). “A pedido de Edmundo González Urrutia, o Governo da Espanha o transportou em uma aeronave da Força Aérea Espanhola. A Espanha está comprometida com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos”, escreveu o chanceler.

Ele tornou-se um dos principais alvos do governo de Maduro após as eleições de julho, que, segundo o regime, teriam sido vencidas pelo atual presidente. No entanto, a oposição e organizações internacionais questionam o resultado, alegando fraude e falta de transparência.

A principal prova apresentada pela oposição, liderada por María Corina Machado, são cópias das atas eleitorais divulgadas em uma plataforma online que apontam González Urrutia como vencedor com mais de 60% dos votos.

María Corina Machado. Foto: Divulgação

Desde então, o opositor enfrentava acusações de conspiração, incitação à rebelião e usurpação de funções por parte do governo venezuelano. Além disso, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor, mas se recusou a divulgar os resultados detalhados, alegando problemas de segurança nos sistemas.

A proclamação de Maduro como vencedor desencadeou uma onda de protestos em várias regiões da Venezuela. Os manifestantes exigiam transparência nas eleições e o respeito à vontade popular. As manifestações resultaram em 27 mortes, 192 feridos e mais de 2.400 detenções, incluindo menores de idade. Embora muitos jovens tenham sido liberados sob medidas cautelares, a repressão às manifestações continua sendo motivo de preocupação internacional.

O atual presidente da Venezuela responsabiliza diretamente González Urrutia e María Corina Machado pela violência e pelos protestos. Ambos são acusados de incitar a população e de tentar desestabilizar o governo. O presidente chegou a pedir a prisão dos dois opositores.

A saída de Edmundo González Urrutia da Venezuela foi confirmada na noite de sábado, pela vice-presidente Delcy Rodríguez. Segundo Rodríguez, o governo venezuelano concedeu passagem segura ao candidato opositor como uma medida para “restaurar a paz política e a tranquilidade do país”, dias após ter emitido um mandado de prisão contra ele.

O exílio de González é visto como um duro golpe para milhões de venezuelanos que acreditavam em sua campanha para encerrar o regime autoritário de Maduro. No entanto, o opositor prometeu continuar sua luta pela democracia, agora de fora do país.

A comunidade internacional, especialmente países da União Europeia e os Estados Unidos, têm expressado preocupação com a situação política na Venezuela e a falta de transparência nas eleições, além de denunciar a repressão aos opositores e a violação dos direitos humanos no país.

Fonte: DCM

Maduro volta atrás e restabelece luz na embaixada da Argentina após impasse

 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Imagem: Reprodução.

O cerco das forças venezuelanas à embaixada argentina em Caracas foi significativamente reduzido neste domingo (8), informou o Itamaraty ao UOL. Os homens encapuzados que estavam no local foram removidos, e a eletricidade foi restabelecida, embora ainda haja controle sobre o acesso à rua da embaixada.

Essa redução coincide com a saída de Edmundo González – opositor político que buscou asilo na Espanha após passar seis semanas escondido na embaixada da Holanda em Caracas – do país.

O cerco foi considerado uma ação provocativa criada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. No último sábado (7), o governo venezuelano revogou a autorização que permitia ao Brasil assumir a administração da embaixada argentina. O Brasil argumentou que tal revogação não pode ser feita unilateralmente e continuará responsável pela embaixada até que um novo acordo seja estabelecido.

A crise começou após Maduro expulsar diplomatas argentinos em julho, em resposta às alegações de fraude nas eleições venezuelanas feitas pelo governo de Javier Milei. Autoridades brasileiras assumiram, então, a administração da embaixada argentina, assim como fizeram com a embaixada do Peru – e colocaram até uma bandeira verde e amarela no local. No entanto, Maduro também violou esse acordo, intensificando a crise diplomática.

O Brasil pediu que a embaixada não fosse invadida, mas a continuidade do cerco e o corte de eletricidade geraram dúvidas sobre a disposição de Maduro em cumprir qualquer acordo. Como ainda conta o UOL, o governo venezuelano afirmou, em nota, que decidiu revogar a custódia brasileira da embaixada da Argentina em Caracas por ter “provas” de que o local está sendo usado para planejamento de atos “terroristas” e de “tentativas” de assassinato contra ele e seu vice, Delcy Rodríguez. Essas provas ainda não foram apresentadas.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), convocou uma reunião de emergência para discutir a crise entre os dois países e buscar uma alternativa política ainda neste domingo. A esperança da presidência era de que o Brasil pudesse liderar a oposição e o regime de Maduro num diálogo. Mas a decisão unilateral de Caracas de romper o acordo com o Brasil para preservar a embaixada da Argentina foi considerada um sinal claro de ruptura entre os países.

Fonte: DCM

Avião pilotado por médico cai em Teresina (PI)

 

Além do piloto, o acidente também envolveu uma motociclista e uma van que estavam no local

Queda de avião em Teresina (Foto: Divulgação/PRF)

Um avião de pequeno porte caiu na rodovia BR-316, em Teresina, Piauí, neste domingo (8). De acordo com o portal Terra, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o piloto da aeronave, identificado como o médico Jacinto Barbosa Lay Chaves, estava sozinho no momento do acidente e sofreu lesões graves.

Além do piloto, o acidente também envolveu uma motociclista e uma van que estavam no local e foram atingidos pela aeronave.

A queda ocorreu por volta das 8h30, nas proximidades do bairro Lourival Parente. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas e prestaram socorro às vítimas, que foram encaminhadas para um hospital da região.

A PRF informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irá investigar as causas da queda. 

A remoção do avião do local já foi autorizada após a coleta de informações pelas autoridades.

Fonte: Brasil 247 com informações do Terra

Supremo retoma julgamento que pode derrubar partes da reforma trabalhista

 

Corte julga validade do contrato de trabalho intermitente

Prédio do STF (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Conjur O Plenário do Supremo Tribunal Federal retomou na sexta-feira (6/9) o julgamento que decidirá se o contrato de trabalho intermitente, criado pela reforma trabalhista de 2017, é constitucional ou não. A corte analisa três ações que questionam essa modalidade de contratação.

O contrato intermitente ocorre com alternância entre períodos de prestação de serviços e outros de inatividade, estipulados conforme a demanda do empregador, com pagamento proporcional ao tempo trabalhado.

A regra vale para qualquer atividade, exceto para os aeronautas, que têm legislação própria. A modalidade foi criada com a ideia de aumentar a contratação de trabalhadores, especialmente durante crises econômicas.

As ações foram propostas pela Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro), pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI).

As entidades argumentam que o contrato intermitente precariza o trabalho, com pagamento de salários inferiores ao mínimo; traz insegurança aos trabalhadores, que dependem de convocação; e equiparam os empregados a objetos ou ferramentas, que ficam à disposição quando, onde e como o empregador bem entender.

Até o momento, cinco ministros já se manifestaram. Dois deles votaram por invalidar o trabalho intermitente, enquanto os outros três consideraram que essa modalidade é legítima.

Voto do relator

O ministro Edson Fachin, relator das ações, votou em 2020 e declarou inconstitucionais os trechos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) alterados pela reforma que mencionam o trabalho intermitente.

Mais tarde, a ministra Rosa Weber (hoje aposentada) considerou que a Fenepospetro e a Fenattel não tinham legitimidade para propor suas ações, mas considerou válida a ação da CNTI e acompanhou Fachin quanto ao mérito da questão.

Na visão do relator, a Constituição não impede de forma expressa a criação do contrato intermitente, mas os parâmetros legais da reforma não garantem a proteção dos direitos trabalhistas fundamentais, como a remuneração não inferior a um salário mínimo.

Segundo o ministro, as garantias são insuficientes, por exemplo, quando o trabalhador não consegue prever quantas horas vai trabalhar ou não pode encontrar um novo emprego para complementar sua renda, devido à exaustão da atividade intermitente.

Para o magistrado, o contrato intermitente é imprevisível quanto à remuneração, que é um elemento essencial da relação trabalhista. Nesse cenário, o trabalhador não consegue planejar sua vida financeira, “de forma que estará sempre em situação de precariedade e fragilidade social”.

Fachin ressaltou que direitos fundamentais como 13º salário, férias remuneradas e seguro-desemprego ficam suspensos por todo o período em que o trabalhador intermitente não estiver prestando serviços, embora ainda esteja formalmente contratado.

Ainda segundo ele, a regra criada pela reforma “não concretiza, como seria seu dever, o princípio da dignidade da pessoa humana, promovendo, na verdade, a instrumentalização da força de trabalho humana e ameaçando, com isso, a saúde física e mental do trabalhador”.

Divergência

Também em 2020, o ministro Kassio Nunes Marques discordou do relator e validou o contrato intermitente. Naquela sessão, o ministro Alexandre de Moraes manifestou a mesma opinião. Já nesta sexta, o ministro André Mendonça acompanhou a divergência.

Nunes Marques afirmou que o trabalho intermitente pode representar um modelo intermediário entre o trabalho informal (que não oferece garantias mínimas) e o trabalho com vínculo de emprego (que não tem alternância, nem flexibilidade).

De acordo com ele, não há “fragilização das relações de emprego” ou “ofensa ao princípio do retrocesso”, pois “a inovação pode resultar em oportunidades e benefícios para ambas as partes”.

O magistrado ressaltou que o contrato intermitente garante o pagamento de parcelas como repouso semanal remunerado, recolhimentos previdenciários, férias e 13º salário proporcionais etc. Além disso, o salário por hora do trabalhador intermitente não pode ser inferior ao salário mínimo ou à remuneração paga no mesmo estabelecimento aos trabalhadores com contratos comuns que exerçam a mesma função.

Embora entenda que o contrato de trabalho tradicional traz maior segurança, pois estabelece salário e jornada fixos, Nunes Marques indicou que o contrato intermitente aumenta a proteção social a trabalhadores informais, que executam serviços sem nenhum tipo de contrato.

Segundo ele, o modelo criado pela reforma proporciona flexibilidade para uma parcela de trabalhadores. Assim, eles são regularizados ou reinseridos no mercado de trabalho, com direitos garantidos.

Alexandre concordou que a reforma seguiu todos os critérios para garantir direitos mínimos, segurança jurídica e maior possibilidade de fiscalização do poder público contra a exploração.

Clique aqui para ler o voto de Fachin Clique aqui para ler o voto de Rosa Clique aqui para ler o voto de Mendonça ADI 5.826 ADI 5.829 ADI 6.154

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Nunes chama Marçal de "lunático" e "marginal" em evento de campanha

 

O discurso ocorreu durante o lançamento da campanha de Silvinho (União Brasil), candidato a vereador em São Paulo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou neste domingo (8) Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura da capital paulista nas eleições municipais deste ano. Embora não tenha mencionado o influenciador diretamente, Nunes referiu-se ao adversário como "lunático" e "marginal".

“Isso não é um jogo de videogame, isso não é para esses malucos que ficam falando besteira sem conhecer a nossa realidade", disse. "[Não é pra gente] que vem com proposta de fazer prédio de um quilômetro de altura, esse lunático desse marginal, isso não muda nada para vida de ninguém, mas são coisas que na internet chamam a atenção dos jovens".

O discurso ocorreu durante o lançamento da campanha de Silvinho (União Brasil), candidato a vereador em São Paulo.

Segundo o último levantamento geral realizado pelo Datafolha, Marçal, Guilherme Boulos (Psol) e Nunes estão tecnicamente empatados na disputa pela prefeitura. Conforme a pesquisa, o deputado federal possui 23% das intenções de voto, seguido pelo influenciador, com 22%, e o atual prefeito, também com 22%.

Fonte: Brasil 247

Após demissão de Almeida, ministra interina dos Direitos Humanos quer garantir a continuidade de políticas públicas da pasta

 

Esther Dweck acumula o cargo com o Ministério da Gestão desde que foi nomeada na última sexta

Esther Dweck (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A ministra interina dos Direitos Humanos, Esther Dweck, realizará nesta segunda-feira (9) sua primeira reunião com a equipe do ministério. Dweck acumula o cargo com o Ministério da Gestão desde que foi nomeada na última sexta-feira (6), após a demissão de Silvio Almeida, que deixou a pasta por causa de acusações de assédio sexual.

Conforme relatou a Folha de S. Paulo, fontes próximas da ministra afirmam que Dweck pretende manter a continuidade das políticas públicas já em andamento no ministério e assegurar a execução do orçamento das ações. A chefe da pasta não planeja realizar alterações na equipe por enquanto, deixando possíveis mudanças para o futuro titular a ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesta segunda-feira, no entanto, Dweck deverá anunciar a substituição na Secretaria Executiva, após o pedido de exoneração de Rita de Oliveira, que deixou o cargo em resposta à saída de Silvio Almeida. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

7 de Setembro: ato bolsonarista reúne 75% menos público do que manifestação de fevereiro

 

Segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, a manifestação reuniu cerca de 45,4 mil pessoas

Ato bolsonarista na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/TV Globo)

Uma manifestação bolsonarista realizada em São Paulo neste 7 de Setembro, que pedia o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), registrou uma queda significativa de público em comparação a protestos anteriores da oposição.

Segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, núcleo de pesquisa da Universidade de São Paulo, o ato reuniu cerca de 45,4 mil pessoas, o que representa uma queda de 75,4% do público em comparação à manifestação bolsonarista realizada em 25 de fevereiro deste ano. Na ocasião, o mesmo núcleo estimou um público de 185 mil pessoas.

A análise de ambas as manifestações foi realizada com base em fotografias e contagem automatizada de participantes. Para verificação do protesto deste sábado, foram utilizadas 72 imagens capturadas entre 14h25 e 16h05.

O método utilizado pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital tem uma precisão de 72,9% e a pesquisa tem margem de erro de 5,4 mil pessoas, de acordo com os pesquisadores da USP.

A Polícia Militar ainda não divulgou a própria estimativa de público presente no evento.

Fonte: Brasil 247