domingo, 8 de setembro de 2024

Bolsonaro volta a criticar Marçal: 'quer fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros'

 

Após um período de trégua entre o clã Bolsonaro e Pablo Marçal, o candidato voltou a ser alvo de críticas após o ato na Av. Paulista neste 7 de setembro

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, após o ato de 7 de setembro na Avenida Paulista. Bolsonaro acusou Marçal de tentar “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros” ao tentar se aproximar do público durante o evento, do qual não participou desde o início.

Bolsonaro, em mensagens enviadas a aliados por WhatsApp e obtidas por Igor Gadelha, do Metrópoles, ressaltou o comportamento de outros candidatos presentes, como o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Maria Helena (Novo). Segundo Bolsonaro, ambos demonstraram “conduta exemplar e respeitosa” durante o ato, em contraste com Marçal.

“Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: ‘liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes’. O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, escreveu Bolsonaro.

Chegando já no fim da manifestação, após uma viagem internacional, Marçal foi impedido de subir no trio elétrico onde Bolsonaro estava, o que gerou insatisfação. Em resposta, Marçal divulgou uma nota à imprensa na qual lamentou a situação, afirmando que seu impedimento foi uma tentativa de silenciá-lo. “Voltei para o Brasil e fui direto para o ato patriótico na Avenida Paulista, para o qual fui convidado pelo próprio presidente Bolsonaro. Fui surpreendido com o impedimento do acesso ao caminhão. Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, declarou Marçal.

O episódio marca uma nova tensão entre Bolsonaro e Marçal, interrompendo um breve período de trégua nas críticas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Pablo Marçal adota tom messiânico e invoca "guerra espiritual pelo país"

 

Candidato a prefeito de São Paulo diz que a religião deve "contaminar a sociedade inteira", inclusive a política, a educação, a Justiça e os negócios

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YT)

Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, voltou a adotar um tom profético e polêmico em suas falas. Ao participar do evento comemorativo de 25 anos da Igreja Videira, em Goiânia, Marçal destacou a necessidade de uma "guerra espiritual" pelo Brasil, segundo a Folha de S. Paulo, apontando que a influência religiosa deve se estender a todas as esferas da sociedade, como política, educação, Justiça e negócios.

"Até 2025 nós seremos a nação mais próspera da Terra. E esse movimento da graça e do reino vai expandir, vai entrar na política, que vai entrar na educação, que vai entrar na Justiça, que vai entrar na empresarização e vai contaminar a sociedade inteira do Brasil", declarou. A fala ecoou um chamado à militância religiosa, pedindo que os fiéis se engajem em uma "guerra espiritual pelo país".

"Eleição não é um negócio que o cristão tem que sair", disse o candidato, reforçando sua visão de que política e religião devem se misturar. 

A relação de Marçal com a igreja tem nuances. Apesar de rejeitar o rótulo de evangélico, o candidato destaca que vê o cristianismo como um estilo de vida. Ele se mantém próximo de líderes religiosos, como o pastor Aluízio Silva, da Igreja Videira, a quem chama de mentor. No evento, Aluízio relatou o impacto das declarações de Marçal: "agora tem jornalista do Brasil inteiro na minha cola". Em resposta, Marçal sugeriu que a mídia também deveria se converter: "jornalistas do Brasil, ao invés de perguntar o que o Aluízio acha de mim, vocês precisam converter seus corações à palavra do reino e da graça que o Senhor me prega".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Raquel Dodge quer ajuda de Alckmin para ocupar vaga no STJ

 

Dodge tem buscado estreitar laços com aliados próximos ao presidente Lula

Procuradora-geral da República Raquel Dodge. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF (12/09/2019))

Ex-chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) durante o governo Michel Temer (MDB), a subprocuradora Raquel Dodge tem intensificado suas articulações em Brasília em busca de apoio para se tornar ministra de um tribunal superior. Nas últimas semanas, Dodge se reuniu com o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para pleitear sua indicação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A pedido de Dodge, o encontro com Alckmin ocorreu no dia 28 de agosto, no Palácio do Planalto, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles. Durante a conversa, a subprocuradora solicitou o apoio do vice-presidente para ser indicada pelo presidente Lula (PT) a uma das vagas no STJ, destinada ao Ministério Público. Atualmente, duas vagas estão abertas na Corte, após as aposentadorias das ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães — uma para a Justiça Federal e outra reservada ao MP.

Os ministros do STJ devem votar em duas listas tríplices no dia 15 de outubro, que serão posteriormente enviadas ao presidente Lula para a escolha dos novos integrantes da Corte.

Além da aproximação com Alckmin, Dodge tem se esforçado para estreitar laços com aliados próximos ao governo Lula. No dia 30 de agosto, a subprocuradora esteve presente na posse da advogada Gabriela Araújo como desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), em São Paulo. Gabriela é uma figura próxima à primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, que marcou presença no evento. Além disso, a nova desembargadora é integrante do Prerrogativas, um grupo de advogados progressistas críticos da Operação Lava Jato.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Dino defende Moraes e diz que o ministro 'tem a coragem e a independência para fazer o certo'

 

Ministro do STF saiu em defesa do colega de Corte após os ataques de bolsonaristas em manifestação no sábado

Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

No sábado (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino usou suas redes sociais para defender seu colega de Corte, Alexandre de Moraes, em meio aos ataques que o magistrado sofreu durante manifestação bolsonarista em São Paulo. Dino destacou a coragem e independência de Moraes, afirmando que ele é um juiz comprometido com a Justiça e a democracia, relata o Metrópoles.

“Defender uma Pátria Justa e Democrática, nos termos da Constituição, é o trabalho a que me dedico no Supremo, onde aprendo com mestres e amigos a exemplo de Alexandre de Moraes”, escreveu Dino. “É um juiz que tem a coragem e a independência necessárias para fazer o certo. É o que verdadeiramente importa”, concluiu.

O ato bolsonarista teve como alvo principal o ministro Alexandre de Moraes. Jair Bolsonaro (PL) chamou o magistrado de “ditador" e voltou a pedir que o Senado dê andamento a um dos processos de impeachment contra Moraes, acusando-o de agir de forma parcial, especialmente em relação à condução das eleições de 2022.

Durante sua fala, Bolsonaro foi enfático ao afirmar que Moraes “faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, e que espera que o Senado “bote um freio” no ministro.

Horas antes do protesto, Alexandre de Moraes marcou presença no desfile de 7 de Setembro em Brasília, ocupando um lugar na primeira fileira de autoridades ao lado do presidente Lula, de Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, e de Luís Roberto Barroso, presidente do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"Ainda Estou Aqui" leva o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza

 

A produção foi ovacionada por 10 minutos na sua primeira exibição no festival, destacando-se como um dos grandes momentos do evento

Filme Ainda Estou Aqui (Foto: Divulgação)

Os roteiristas brasileiros Murilo Hauser e Heitor Lorega foram premiados com o troféu de melhor roteiro no Festival de Veneza de 2024 pelo filme “Ainda Estou Aqui”. O anúncio foi feito na tarde deste sábado (7) pela presidente do júri, Isabelle Huppert, durante a cerimônia de premiação da 81ª edição do renomado festival, relata a CNN Brasil.

Visivelmente emocionado, Hauser agradeceu ao júri e ao festival pela recepção calorosa e destacou a importância de estar entre grandes produções: “Tem sido muito especial estar aqui e assistir tantos bons filmes”, afirmou. Lorega, por sua vez, dedicou o prêmio ao diretor Walter Salles, que os convidou para o projeto há oito anos, e à família Paiva, cujo relato inspirou o roteiro: “queremos dedicar esse prêmio a Eunice e todos os Paivas, que nos deixaram contar essa história. Não é só a história de uma família, mas do Brasil.”

O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e se passa no Rio de Janeiro dos anos 1970, retratando o drama da família Paiva após um ato violento e arbitrário que transforma suas vidas. Com Fernanda Torres e Selton Mello nos papéis principais, a produção foi ovacionada por 10 minutos na sua primeira exibição no festival, destacando-se como um dos grandes momentos do evento.

A produção também marca o reencontro de Fernanda Montenegro com Salles, mais de 25 anos após o sucesso de “Central do Brasil”. Emocionado, Lorega finalizou seu discurso com uma homenagem à atriz Fernanda Torres: “Esse é para você, Nanda. Viva o cinema brasileiro".

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Alexandre de Moraes desconfia de encontro entre Bolsonaro e Valdemar, apesar de proibição judicial

 

Proibição foi estabelecida por Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta conspiração golpista

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manifestou ao entorno de Jair Bolsonaro (PL) sua suspeita de que o ex-mandatário tenha se encontrado com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em um evento fora de Brasília, contrariando a decisão judicial que impede o contato entre os dois desde fevereiro deste ano. Ambos negam que o encontro tenha ocorrido.

A proibição de contato foi estabelecida por Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta conspiração para reverter a vitória do presidente Lula (PT) nas eleições de 2022. Desde então, Bolsonaro e o presidente do PL têm evitado encontros diretos, recorrendo a intermediários para discutir assuntos relevantes. 

Fonte: Brasil 247

7 de setembro: celebração democrática entre os militares agrada o Planalto

 

"Tivemos o 7 de setembro como uma festa pacífica, ordeira, uma verdadeira comemoração desarmada da nossa democracia", definiu Múcio

Almirante Olsen, Lula, José Múcio, General Tomás Paiva e Marcelo Kanitz Damasceno (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

As celebrações pelo 7 de setembro, Dia da Independência, realizadas neste sábado em Brasília superaram as expectativas de integrantes do governo Lula (PT), destacando-se por sua abordagem apolítica entre os militares e de celebração institucional, relata Henrique Lessa, do Correio Braziliense. A presença dos chefes dos Três Poderes foi um símbolo de solidez institucional, enquanto as Forças Armadas focaram em comemorar a data sem envolver-se em questões políticas, agradando o Planalto após anos de politização na caserna, promovida pelo bolsonarismo.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, destacou o caráter pacífico e "desarmado" do evento. "Tivemos o 7 de setembro como uma festa pacífica, ordeira, uma verdadeira comemoração desarmada da nossa democracia", afirmou. Ele também ressaltou a importância de respeitar o direito de manifestação, referindo-se ao protesto convocado por Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo. "A democracia pressupõe que você defenda o direito do outro de ser contra", completou Múcio.

A manifestação de Bolsonaro, que mobilizou seus apoiadores na capital paulista, era motivo de apreensão para o governo. A preocupação girava em torno de uma possível politização da data, dada a influência de Bolsonaro entre setores das Forças Armadas. No entanto, o Planalto apostou em uma celebração focada em três temáticas, incluindo a retomada das campanhas de vacinação, para evitar qualquer apropriação política e marcar uma clara diferença em relação ao governo anterior.

Durante o desfile, o orgulho militar foi o destaque, com Exército, Marinha e Aeronáutica exibindo seus meios e tropas. Blindados, mísseis e armas desfilaram pelo Eixo Monumental, mas o ponto alto foi a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que impressionou o público com acrobacias e fumaça colorida, arrancando aplausos das autoridades e dos presentes.

Fonte: Brasil 247 com informações do Correio Braziliense

Nicole Kidman é premiada como melhor atriz pelo Festival de Veneza e perde a mãe no mesmo dia

 

"A colisão da vida e da arte é de partir o coração, e meu coração está partido", declarou a atriz

Nicole Kidman (Foto: Reuters/Mina Kim)

Nicole Kidman viveu um momento de intensa emoção e tristeza durante o Festival de Cinema de Veneza no sábado (7), segundo o jornal O Globo. A atriz australiana recebeu o prêmio de Melhor Atriz por sua atuação no filme "Babygirl", mas, no mesmo dia, enfrentou a perda de sua mãe, Janelle Ann Kidman.

A notícia foi anunciada pela diretora Halina Reijn, que subiu ao palco para receber o prêmio em nome de Nicole. Em um comunicado, a atriz revelou que havia acabado de chegar a Veneza quando soube da morte da mãe. "Minha linda e corajosa mãe, Janelle Ann Kidman, acabou de falecer", escreveu Nicole.

Nicole destacou a importância da mãe em sua vida e carreira. "Estou em choque e preciso estar com minha família, mas este prêmio é para ela. Ela me moldou, me guiou e fez de mim quem eu sou", disse a atriz. Kidman encerrou sua mensagem agradecendo pela oportunidade de homenagear sua mãe publicamente, mesmo em um momento de dor: "A colisão da vida e da arte é de partir o coração, e meu coração está partido."

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Múcio negocia fim da pensão vitalícia para filhas de militares

 

A proposta inclui a devolução aos militares dos recursos já recolhidos para a pensão

José Múcio Monteiro (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

Em uma tentativa de promover um maior entendimento entre o governo e as Forças Armadas, o ministro da Defesa, José Múcio, tem avançado nas negociações para reformar a previdência dos militares, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo. Uma das principais propostas em discussão é a extinção da pensão vitalícia para filhas de militares, um benefício considerado anacrônico e que pesa sobre os cofres públicos.

A proposta inclui não apenas o fim do benefício para futuras gerações, mas também a devolução dos recursos já recolhidos por militares que contavam com a pensão. O objetivo é garantir uma transição justa e equilibrada, preservando os direitos adquiridos enquanto se elimina uma prática que não se sustenta mais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

América-MG recebe lanterna Guarani pela Série B do Brasileiro

 

Partida disputada no Independência terá transmissão da TV Brasil

Em lados opostos da tabela, o 9º colocado América-MG pega o lanterna Guarani, a partir das 18h30 (horário de Brasília) deste domingo (8) no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 25ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A TV Brasil transmite ao vivo.

O América-MG, que vem de derrota para o Mirassol na estreia do técnico Lisca, quer vencer em casa para entrar de vez na briga pelo G4 (zona de classificação para o acesso à Série A do Brasileiro). Em caso de triunfo o Coelho chega aos 38 pontos, encostarndo no pelotão de frente da competição.

“Ninguém falou que ia ser fácil quando vim para cá, mas vamos lutar muito e acreditar bola a bola, jogo a jogo”, declarou o técnico Lisca, deixando claro que acredita no acesso. Neste jogo o time mineiro não poderá contar com o zagueiro Éder, suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

Já o Guarani encara o jogo como a oportunidade de deixar a lanterna da competição após 17 rodadas. Para isto, precisa vencer. O time de Campinas está invicto há quatro jogos, liderando o returno da Série B.

“[O bom momento] é muito da resposta que os atletas estão dando dentro de campo. A partir do momento que a equipe se consolida com atuações e resultados, não precisamos ficar buscando alternativas”, declarou o técnico Allan Rodrigo Aal valorizando a equipe titular do Guarani.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

São Paulo e Ferroviária jogam por vaga na final do Brasileiro Feminino

 

TV Brasil transmite partida decisiva a partir das 16h deste domingo

São Paulo e Ferroviária medem forças, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (8) na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, para disputarem uma vaga na decisão do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. As Soberanas chegam com uma pequena vantagem ao confronto decisivo transmitido pela TV Brasil, pois triunfaram por 2 a 1 na ida das semifinais.

Contando com o melhor ataque do campeonato, o São Paulo surpreendeu ao vencer a ida e esperar fazer um jogo correto para alcançar a decisão. O grande trunfo do técnico Tiago Viana é a atacante Ariel Godoi, autora de seis gols na competição.

Já a Ferroviária chega pressionada ao confronto, pois precisa de um triunfo por dois gols de diferença para garantir a classificação no tempo regulamentar. Em caso de um triunfo por apenas um gol, a vaga na final será definida na disputa de pênaltis. Para alcançar este objetivo as Guerreiras Grenás terão que superar um incômodo retrospecto, o de pior ataque entre as quatro semifinalistas.

Quem avançar entre São Paulo e Ferroviária enfrenta na grande final quem se classificar no clássico envolvendo Corinthians e Palmeiras, que medem forças no estádio do Canindé também neste domingo a partir das 16h. Na ida as Brabas do Timão venceram por 3 a 1.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

sábado, 7 de setembro de 2024

Marçal é barrado em trio de Bolsonaro na Paulista e Malafaia detona: ‘palhaço’

 

O candidato à Prefeitura de SP Pablo Marçal em meio ao público no desfile de 7 de Setembro, ocorrido neste sábado – Foto: Reprodução

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) foi impedido de subir no trio elétrico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o término da manifestação na Avenida Paulista, neste sábado (7).

De acordo com o pastor Silas Malafaia, que organizou o evento, o ex-coach chegou apenas ao final e quis aproveitar o momento para se promover. “Esse palhaço pensa que a gente é otário. Ele chegou no final, com o ato já encerrado, e queria subir no trio. Não foi impedido, o evento já tinha acabado”, afirmou Malafaia ao Estadão.

Marçal, por sua vez, emitiu uma nota à imprensa afirmando ter sido surpreendido ao ser barrado no trio e sugeriu que o impedimento foi uma tentativa de silenciá-lo. “Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me calar, mas foram derrotados pelo apoio do povo”, declarou. O candidato chegou de helicóptero ao evento e caminhou entre os apoiadores, produzindo conteúdo para suas redes sociais.

Fonte: DCM

Paula Fernandes revela se faria conteúdo adulto

 

A cantora Paula Fernandes – Foto: Reprodução

A cantora Paula Fernandes revelou se teria interesse em produzir conteúdo adulto. A artista, que se apresentou em São Francisco de Goiás na sexta-feira (6), afirmou que está vivendo uma fase de maior liberdade e amor próprio, refletida em suas redes sociais, mas descartou qualquer possibilidade de seguir esse caminho. “Não tenho. Realmente, não é o meu perfil”, declarou Paula durante entrevista à colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.

A artista explicou que as fotos mais sensuais que compartilha nas redes fazem parte de um ensaio fotográfico que realizou recentemente, mas sem o intuito de causar polêmica. “Estou me sentindo mais livre, mais bem resolvida, com as minhas fases e dificuldades… É uma fase de amor próprio”, afirmou.

Paula ainda destacou que o ensaio foi uma conquista profissional e pessoal. “Quero olhar para essas fotos daqui a 30 anos e ver a mulher que eu sou hoje: empoderada, independente, forte, decidida e que se ama muito”, finalizou a cantora.


Fonte: DCM

Venezuela revoga custódia da embaixada da Argentina em Caracas pelo Brasil

 

Ações de Javier Milei teriam levado à decisão do governo de Nicolás Maduro de suspender a custódia brasileira sobre a embaixada argentina

Nicolás Maduro e Javier Milei (Foto: Reuters)

(Reuters) - O governo da Venezuela revogou a autorização para o Brasil representar os interesses argentinos no país, incluindo a administração da embaixada e da residência diplomática onde estão asilados seus oposicionistas venezuelanos ligados à líder María Corina Machado, alegando que as instalações estariam sendo utilizadas para "planejamento de atividades terroristas e tentativas de assassinato" contra o presidente Nicolás Maduro e sua vice Delcy Rodríguez.

Em resposta à medida, o Itamaraty afirmou que o Brasil continuará cuidando dos interesses argentinos e da estrutura diplomática até que um terceiro país seja indicado para assumir, com concordância da Argentina, e ressaltou a "inviolabilidade" das instalações da missão diplomática.

"A República Bolivariana da Venezuela tomou a decisão de revogar, de maneira imediata, a autorização concedida ao governo da República Federativa do Brasil para exercer a representação dos interesses da República Argentina e de seus nacionais em território venezuelano, bem como a custódia dos instalações da missão diplomática, incluindo os seus bens e arquivos...", disse o governo venezuelano, em nota.

O comunicado afirma ainda que o governo da Venezuela se viu "obrigado" a tomar essa decisão em razão de "provas que se tem sobre o uso das instalações dessa missão diplomática para o planejamento de atividades terroristas e tentativas de assassinato" contra Maduro e Rodríguez, "por parte dos fugitivos da justiça venezuelana".

Mais cedo, uma fonte diplomática brasileira disse à Reuters que a informação havia sido passada formalmente pelo governo venezuelano através de nota diplomática na manhã deste sábado, mas que já na noite de sexta-feira os venezuelanos indicaram que a revogação seria feita, unilateralmente.

Em nota à imprensa neste sábado, o governo brasileiro disse que recebeu "com surpresa" a comunicação da Venezuela e acrescentou que o Brasil permanecerá com a custódia e a defesa dos interesses argentinos até que o governo argentino indique ao governo venezuelano outro Estado aceitável para exercer as funções.

"O governo brasileiro ressalta nesse contexto, nos termos das Convenções de Viena, a inviolabilidade das instalações da missão diplomática argentina, que atualmente abrigam seis asilados venezuelanos além de bens e arquivos", diz a nota do Itamaraty.

"Isso não se faz unilateralmente, não podem revogar e deixar um vazio. Se querem revogar, tem que definir um substituto que seja aceito pela Argentina, não existe hipótese de vácuo", disse a fonte brasileira.

O governo da Argentina rechaçou a medida unilateral tomada pela Venezuela e também advertiu o governo do país a respeitar a inviolabilidade do local da missão, conforme a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

"Qualquer tentativa de intromissão ou de sequestro dos asilados que permanecem em nossa residência oficial será condenada duramente pela comunidade internacional. Ações como essas reforçam o convencimento de que na Venezuela de Maduro não se respeitam os direitos fundamentais do ser humano", diz a nota do governo argentino, que agradeceu o Brasil pelo compromisso e responsabilidade em zelar pela custódia dos argentinos no país.

Na noite de sexta, grupos da polícia de inteligência do governo de Nicolás Maduro cercaram a residência oficial onde estão os asilados, pouco antes de surgir a informação de que a autorização de administração seria revogada. Imagens publicadas por alguns dos asilados nas redes sociais mostram carros dos oficiais de inteligências e homens armados. O acesso ao local está totalmente fechado.

O Brasil assumiu a embaixada argentina em Caracas no início de agosto, depois da expulsão dos diplomatas do país, após as eleições venezuelanas. A custódia passou ao Brasil em comum acordo com os governos de Javier Milei e de Nicolás Maduro.

Ainda uma ponte entre governo e oposição na Venezuela, o Brasil vinha tentando negociar uma solução pacífica para a crise, juntamente com a Colômbia, e cobrava a apresentação das atas eleitorais para comprovação do resultado -- o que até hoje não foi feito.

Até o momento, o governo brasileiro se recusa a reconhecer o resultado das eleições. Na terça-feira, em entrevista à Reuters, o embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência, disse que há de fato uma escalada autoritária na Venezuela.

Na sexta-feira, o governo argentino informou que irá pedir ao Tribunal Penal Internacional que analise a prisão de Nicolás Maduro por cometimento de atos contra humanidade e o agravamento da situação no país.

Fonte: Brasil 247

Suspensão do X foi resolvida pela Primeira Turma, diz Barroso após Nunes Marques sugerir revisão

 

Moraes ordenou o bloqueio do X depois que a plataforma não cumpriu ordens de bloquear algumas contas que espalham notícias falsas

Viviane Barci de Moraes, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rita Dias Nolasco e Lu Alckmin (Foto: Antonio Augusto/STF)

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou neste sábado (7) que a suspensão da rede social X, decidida pelo ministro Alexandre de Moraes, não deve ser levada ao plenário da Corte, pois a questão já foi resolvida pela Primeira Turma. Barroso ressaltou, que a competência dessa turma é regimental, o que encerra o caso após a decisão unânime dos ministros.

“A suspensão do X já foi deliberada pela Primeira Turma. A competência da Primeira Turma é a competência regimental”, disse Barroso após o desfile de 7 de Setembro, em Brasília-DF. A declaração foi citada pela CNN Brasil

A Primeira Turma manteve a suspensão da rede X em todo o Brasil, com votos favoráveis de Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Fux, no entanto, fez uma ressalva quanto à aplicação da multa de R$ 50 mil para quem tentasse burlar o bloqueio, recomendando que fosse aplicada com cautela. Moraes optou por submeter a questão à Primeira Turma, seguindo o critério de que apenas casos criminais envolvendo presidentes dos Poderes são levados ao plenário.

Apesar disso, na semana passada, o ministro Nunes Marques afirmou que a ação movida pelo Partido Novo, que questiona a decisão inicial de Moraes, é "sensível" e de grande repercussão pública e social. Segundo Nunes Marques, caberá ao plenário do STF dar a decisão final sobre o caso.

Moraes ordenou o bloqueio do X em seu sexto maior mercado, depois que a plataforma, antigo Twitter, não cumpriu ordens de bloquear algumas contas que espalham notícias falsas e mensagens de ódio, no contexto das investigações contra os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Com público muito menor do que em fevereiro, ato da extrema-direita na Paulista falha em mobilizar contra Moraes

 

Ato deste sábado contou com 45,4 mil participantes, segundo dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP

Apoiadores de Jair Bolsonaro realizam um comício protestando contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que ordenou a suspensão do X, em São Paulo, Brasil, em 7 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Jorge Silva)

O ato de extrema-direita realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (7), atingiu seu pico de participação às 16h05, reunindo 45,4 mil pessoas, de acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP). Em comparação, protestos semelhantes chegaram a atrair mais de 180 mil pessoas. A informação foi divulgada pelo jornalista Leonardo Sakamoto, do UOL. O protesto, organizado pelo pastor Silas Malafaia, ficou aquém das expectativas, com os manifestantes ocupando apenas alguns quarteirões, um número significativamente menor que o registrado no evento de fevereiro. 

Imagens capturadas por drones confirmam a baixa adesão, mostrando uma dispersão de pessoas ao longo da avenida. O ato foi caracterizado por discursos de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedidos de oração e apelos aos Estados Unidos e ao bilionário de extrema-direita Elon Musk. Musk, dono da rede social X, teve sua plataforma bloqueada no Brasil após não cumprir decisões judiciais relacionadas às investigações dos atos golpistas de janeiro

A suspensão do X divide a opinião pública no Brasil. Segundo pesquisa da AtlasIntel, 50,9% dos entrevistados discordam da decisão de Alexandre de Moraes de suspender a plataforma, enquanto 48,1% concordam. Além disso, 41,7% consideram que a decisão teve motivação técnica, com 1,8% afirmando não saber.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

“Parece que Maduro procura o isolamento regional”, diz Marcelo Zero

 

Analista geopolítico comenta o ofício da Venezuela ao Itamaraty comunicando a intenção de revogar a custódia brasileira sobre a embaixada da Argentina

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

O analista geopolítico e assessor legislativo do PT, Marcelo Zero, comentou neste sábado (7) a comunicação do governo venezuelano de que tenciona revogar o seu consentimento para que o Brasil permaneça com a custódia e a defesa dos interesses argentinos na Venezuela. 

Há pouco mais de um mês, em meio à disputa eleitoral na Venezuela, o Brasil assumiu temporariamente, a pedido do governo argentino, a representação diplomática argentina em Caracas, após o presidente Nicolás Maduro decretar o fechamento da representação diplomática argentina e ordenar a expulsão do país dos diplomatas argentinos. Na ocasião, a bandeira do Brasil foi hasteada no lugar da bandeira Argentina.

Segundo Zero, embora o presidente da Argentina, Javier Milei, tenha provocado o governo de Nicolás Maduro, a embaixada argentina em Caracas estava sob a custódia do Brasil, com o consentimento das autoridades venezuelanas. A retirada desse consentimento introduz tensões desnecessárias nas relações bilaterais.

"Passando dos Limites: Está certo que Milei vem provocando o governo de Maduro, mas a embaixada da Argentina em Caracas estava sob a responsabilidade do Brasil, com a anuência das autoridades venezuelanas. A retirada do consentimento para essa representação do Brasil representa uma provocação desnecessária e introduz tensão nas relações bilaterais Brasil/Venezuela. 

Enquanto outro país não for designado para representar os interesses na Argentina em Caracas, a embaixada argentina, à luz da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, continua sob a custódia do Brasil.

Assim sendo, o cerco e o corte de luz da referida embaixada constituem afronta ao Brasil. E também uma afronta às regras básicas das relações internacionais

Salientamos que a Convenção de Viena Sobre Relações Diplomáticas determina claramente, em seu artigo 22, que:

        1. Os locais da Missão são invioláveis. Os Agentes do Estado acreditado não poderão neles penetrar sem o consentimento do Chefe da Missão.

        2. O Estado acreditado tem a obrigação especial de adotar todas as medidas apropriadas para proteger os locais da Missão contra qualquer intrusão ou dano e evitar perturbações à tranquilidade da Missão ou ofensas à sua dignidade.

        3. Os locais da Missão, seu mobiliário e demais bens neles situados, assim como os meios de transporte da Missão, não poderão ser objeto de busca, requisição, embargo ou medida de execução.

Parece que Maduro procura o isolamento regional". 

Fonte: Brasil 247

"Mais uma vez Bolsonaro dá à Justiça todos os motivos para ser preso", diz Marcelo Uchôa sobre ato na Paulista

 

Jurista comentou os ataques de Bolsonaro ao ministro do STF Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

O jurista Marcelo Uchôa foi às redes sociais neste sábado (7) criticar as declarações de Jair Bolsonaro durante o ato bolsonarista na Avenida Paulista, em São Paulo-SP. Além da baixa adesão, o protesto foi marcado contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pedidos de oração e apelos aos EUA e ao bilionário de extrema-direita Elon Musk. 

Segundo Uchôa, Bolsonaro mais uma vez forneceu razões ao STF para decretar sua prisão. "Mais uma vez Bolsonaro dá à Justiça todos os motivos para ser preso. Até quando teremos que esperar", comentou o jurista. 

Durante o ato de extrema-direita na Paulista, Bolsonaro disparou ataques a Moraes e Lula, chamando o ministro do Supremo de "ditador" e defendendo que o Senado aprove o impeachment do magistrado. 

As investigações sobre os atos golpistas apontam diretamente para Jair Bolsonaro, que se recusou a entregar a faixa presidencial ao presidente Lula durante a transição de poder. Além disso, Bolsonaro tem defendido a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três poderes uma semana após a posse do presidente Lula, em uma tentativa frustrada de golpe.

Fonte: Brasil 247