domingo, 8 de setembro de 2024
EUA: Harris e Trump empatados na reta final da corrida de 2024, mostra pesquisa do New York Times
Moraes manteve bom humor e ignorou ato bolsonarista na Paulista em churrasco com Lula
Manifestação bolsonarista em São Paulo falhou em atrair o público esperado e mobilizar a sociedade contra o ministro
STJ sofre ataque hacker, mas nega prejuízo ao sistema
Controle foi retomado em poucos minutos, aponta assessoria do tribunal
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou hoje (8) que sofreu um ataque hacker na última sexta-feira (6). Chamada de “atividade criminosa cibernética” pelo órgão, a ação teria o objetivo de paralisar os sistemas.
A assessoria disse, em nota, que o controle foi totalmente retomado “em questão de poucos minutos” e os serviços digitais voltaram a funcionar normalmente. Também segundo o órgão, o “fato não causou prejuízos aos usuários”.
Ainda não foram divulgadas informações sobre origem, autoria e investigações sobre o ataque.
Veja a nota completa enviada pela assessoria de imprensa do STJ:
“O Superior Tribunal de Justiça informa que nesta sexta-feira (6), foi alvo de atividade criminosa cibernética e sofreu uma tentativa de paralisação de seus sistemas. Em questão de poucos minutos, o controle foi totalmente retomado, assegurando o funcionamento dos serviços digitais. O fato não causou prejuízos aos usuários”.
Edição: Lidia Neves
Fonte: Agência Brasil
Agência Brasil explica resultados nas contas públicas
Saiba a diferença entre o déficit ou superávit primário e o nominal
As contas públicas são objeto de atenção constante de gestores públicos, economistas, jornalistas e investidores. Elas totalizam os gastos e as receitas do principal agente da economia nacional: o governo federal.
O governo recolhe impostos, taxas e contribuições para pagar a prestação de serviços à população. Ele também financia suas atividades levantando dinheiro com a venda de títulos públicos. As contabilidades dessas operações são feitas mensalmente e totalizadas em dois indicadores: o “resultado primário” e o “resultado nominal.”
O resultado primário indica o saldo entre os valores arrecadados e os valores gastos. Quando há mais arrecadação do que gasto, há superávit primário. Quando há mais gasto do que arrecadação, há déficit primário.
O termo “primário” significa que o resultado não contabiliza outros valores, por exemplo aqueles que o governo desembolsou pagando juros ou resgates de títulos emitidos da dívida pública federal, e nem aquilo que arrecadou com a venda de novos títulos no mercado financeiro, dentro e fora do Brasil, junto a bancos, fundos de pensão, empresas e até pessoas físicas.
O indicador que faz essa contabilidade é o “resultado nominal”, que em síntese é a diferença, em determinado período, entre as receitas totais (arrecadação mais aplicações financeiras) e as despesas totais (gastos mais despesas com juros). Os resultados nominais acumulados são totalizados no estoque da dívida pública.
Trajetória sustentável
De acordo com o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o economista Marco Antônio Cavalcanti, “a maioria dos países olha para a geração de superávits primários como sendo o requisito necessário para que os governos consigam levar uma trajetória sustentável da dívida pública de forma virtuosa”.
“O resultado primário é uma medida mais fácil para avaliar como o governo está montando a sua política fiscal. Se está sendo expansionista ou contracionista. Se o déficit eventualmente é causado por conta de o governo estar gastando muito, ou se o superávit é porque está arrecadando muito”, complementa o advogado e economista João Leme, analista de contas públicas da Tendências Consultoria.
Segundo ele, o resultado primário é uma informação muito sensível aos investidores. “Quando alguém resolve comprar títulos da dívida pública, avaliar a possibilidade de montar um negócio no Brasil ou expandir as suas operações, precisa ter algum grau de certeza de que o país não corre o risco de quebrar. Eles estão olhando, na verdade, se o governo tem capacidade, ou pelo menos está na trajetória, de conseguir arcar com as suas despesas de forma mais estrutural.”
Como acompanhar os resultados
Para a economista Clara Brenk, professora da UFMG e coordenadora da área de política fiscal do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP, acompanhar apenas o resultado primário é insuficiente. É necessário observar, no resultado nominal, o volume de gasto com o pagamento de juros. Ela lembra que o pagamento de juros também é fator que impacta nas contas públicas e na possibilidade de crescimento, mas não é capturado pelo resultado primário.
“Para discutirmos a estabilidade da dívida pública, temos que olhar para o resultado nominal, que inclui os juros. Não adianta fazer esforço fiscal sem baixar os juros e sem crescer a economia. Não vai adiantar de nada ter superávit primário, se o PIB [produto interno bruto] está caindo e a taxa de juros está subindo.”
O resultado primário é o indicador mais usado para avaliar a situação das contas públicas desde 1997 – três anos após o Plano Real. Conforme o economista Marco Antônio Cavalcanti, do Ipea, a preferência pelo indicador deve-se ao fato de que a arrecadação e as despesas estão sob escrutínio do governo, que tem instrumentos para cortar gastos ou para aumentar a tributação.
Já os juros podem variar com fatores fora de controle do governo, como o câmbio e as taxas de juros praticadas em outros países. “O resultado nominal depende de uma taxa de juros que o governo não consegue controlar: pode tentar influenciar, mas depende de um estoque de dívida que já está dado.”
Últimos resultados
A Secretaria do Tesouro Nacional (Ministério da Fazenda) divulgou na última quinta-feira (5) o resultado das contas públicas no mês de julho: o saldo entre a arrecadação e as despesas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) foi de R$ 9,283 bilhões negativos. Por causa do esforço fiscal, o déficit foi 75,3% menor do que o valor do mesmo mês do ano passado.
O número negativo demonstra, no entanto, que o governo teve mais gastos – principalmente, com o pagamento de aposentadorias e pensões, com a remuneração do funcionalismo público e com despesas obrigatórias (saúde e educação) – do que conseguiu apurar de receitas, a partir da cobrança de tributos das pessoas e das empresas, da obtenção de dividendos de empresas estatais ou de recursos com concessões públicas e outras fontes.
Em julho, o governo emitiu títulos da dívida pública federal em valor total de R$ 139,6 bilhões, e pagou no resgate de antigos títulos R$ 131,94 bilhões, diferença de R$ 7,65 bilhões (emissão líquida). Conforme o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, o estoque da dívida atingiu naquele mês R$ 7,1 trilhões.
Edição: Lidia Neves
Fonte: Agência Brasil
Eleições 2024: semana terá pesquisas em 11 capitais; São Paulo terá levantamentos de Quaest e AtlasIntel
São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife terão dois levantamentos publicados nos próximos dias
São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE) e Recife (PE) são as capitais que terão dois levantamentos publicados nesta semana.
Confira a agenda completa:
Edição: Thalita Pires
Fonte: Brasil de Fato
Moraes encaminha inquérito das Fake News à PGR, diz Elio Gaspari
O inquérito das Fake News ocorria sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – Foto: Reprodução
O inquérito das fake news, há 2.000 dias sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode estar perto de um desfecho. O magistrado, segundo informações de Elio Gaspari, decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora ficará a cargo de determinar o futuro dos investigados.
Com essa transferência, o ministro se desvincula do processo, passando a responsabilidade ao procurador Paulo Gonet.
Essa movimentação ocorre em um momento importante para o Judiciário, com a abertura da disputa por duas vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os nomes dos escolhidos para essas vagas sairão de duas listas tríplices. A disputa conta com o apoio de pelo menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cada um com seus candidatos favoritos.
Entre os concorrentes está o desembargador Ney Bello, do Maranhão, que chegou a ser indicado por Jair Bolsonaro no governo passado. No entanto, sua nomeação foi vetada pelo ministro Kassio Nunes Marques. Esse episódio gerou um desentendimento entre Gilmar Mendes, padrinho de Bello, e Bolsonaro, mostrando como as articulações políticas influenciam as decisões judiciais.
Fonte: DCM com informações do jornalista Elio Gaspari
Reinaldo Azevedo critica ato flopado de Bolsonaro na Paulista: ”Fascistoide”
Jair Bolsonaro discursa em ato na Paulista, ocorrido no sábado, 7 de setembro – Foto: Reprodução
O jornalista Reinaldo Azevedo criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ato na Paulista ocorrido no sábado, 7 de setembro, organizado por ele e seus aliados. Segundo o colunista do Uol, tratou-se de uma manifestação “fascistoide”. Confira trechos:
É… O charme do bolsonarismo como um movimento antissistema — e o decadente “capitão” insistiu nessa tecla — parece ter minguado. Aquela que prometia ser a maior manifestação popular do planeta, com o intuito de pedir a cabeça de Alexandre de Moraes, reuniu, segundo medição objetiva, menos de um quarto do público que compareceu à convocação anterior, em 25 de fevereiro: 45,4 mil agora ante 185 mil antes. Convenham: tudo parecia reforçar o ato fascistoide. Parece que algo começou a dar errado…
Os dois números, note-se, são do Monitor do Debate Político no Meio Digital, que desenvolveu um software para medição de público. Nem entro no mérito se está certo ou errado. Interessa a ordem de grandeza, não o número. A mesma métrica foi empregada agora e em fevereiro. E, desta feita, compareceu uma parcela correspondente a apenas 24,6% das pessoas que atenderam aos apelos do líder golpista na jornada anterior. (…)
(…)Há mais. O ex-presidente jamais conheceu uma imprensa tão sensível a seus, digamos, “argumentos” como agora. Sob o pretexto de se combaterem os supostos métodos heterodoxos de Moraes ou a dita hipertrofia do Supremo — duas besteiras —, setores do jornalismo e do colunismo transformaram a catilinária golpista do bolsonarismo em “pauta isenta” ou em artigos que buscam emprestar benignidade às substâncias tóxicas produzidas pelos afascistados. Reparem que os Bolsonaros pararam de bater na imprensa, o que é um péssimo sinal… para a imprensa.
Houve uma intensa cobertura dos meios de comunicação a antever o mais espetáculo da Terra. Eu cansei de ler, mesmo quando não queria — as chamadas das homepages assaltavam a tela — que o pastor Silas Malafaia prometia um discurso “duríssimo” contra Moraes, algo mesmo para “arregaçá-lo”. Também Bolsonaro anunciou que, desta feita, não tinha perdão: pediriam mesmo o impeachment. Aliás, o biltre voltou a acusar o TSE de interferir no resultado da eleição de 2022… Os deputados bolsonaristas mais badalados também engrossariam o evento, além, claro!, de Tarcísio de Freitas… Apelaram até à expectativa da participação de Pablo Marçal. Pois é: 45 mil pessoas. (…)
Fonte: DCM
Bolsonaro tentou sabotar carro de som com Zambelli e Dallagnol
A deputada federal Carla Zambelli disse ao repórter Fabrício Rinaldi, da DCM TV, que votaria em Marçal. Foto: Carla Zambelli
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se irritou com um carro de som que interferia em seu discurso durante o ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, que era uma manifestação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o evento, Bolsonaro pediu que a Polícia Militar (PM) agisse para interromper o barulho ou que alguém sabotasse o veículo, descrevendo o responsável pelo som como “canalha” e “vagabundo”. O que ele não sabia era que o veículo abrigava a deputada Carla Zambelli e o ex-deputado Deltan Dallagnol. Além deles, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança também estava presente no carro.
Essa iniciativa, que também busca o impeachment do ministro do STF, é liderada por Marco Antônio Costa, proprietário do canal de direita “Fio Diário” e ex-comentarista da Jovem Pan.
Segundo o Globo, o veículo estava estacionado perto da Rua Frei Caneca, aproximadamente 300 metros do principal trio elétrico do evento, situado na interseção da Rua Peixoto Gomide com a Avenida Paulista, perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Bolsonaro comentou: “Se for possível parar esse som, a gente agradece, ou então eu peço para alguém sabotar. Arranca o cabo da bateria desse carro. Se esse picareta quer fazer um evento, anuncie, convoque o povo e faça. Não atrapalhe pessoas que estão lutando por algo muito sério em nosso País.”
O carro de som foi contratado pelo “Movimento Fora Moraes”. Um membro do movimento expressou surpresa com a queixa de Bolsonaro e informou que a distância entre o carro e o trio principal foi previamente acordada com a Polícia Militar para evitar sobreposição de áudio.
Vale destacar também que, na ocasião, Bolsonaro aproveitou o evento para promover ataques contra Moraes, chamando-o de “ditador” e pedindo seu impeachment.
Confira:
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou ao repórter Fabricio Rinaldi do DCM TV que irá apoiar o candidato Pablo Marçal (PRTB) nas eleições para a prefeitura de São Paulo. A revelação foi feita durante a participação de Zambelli do ato que pedia o impeachment de Alexandre de Moraes.
Na sequência da revelação de seu voto, a parlamentar emendou: “Não publica. Eu tenho partido”. A agremiação de Carla faz parte da coligação que apoia o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).
Fonte: DCM
Comissário da NFL sinaliza interesse de realizar mais partidas no Brasil e cita o Rio
Roger Goodell disse que a liga tem planos para expandir suas partidas internacionais e que o Brasil é um mercado de grande interesse
Partida da NFL - Eagles vs Packers - no Brasil (Foto: Reuters/Carla Carniel)
Infomoney - O comissário da National Footbal League (NFL), Roger Goodell, disse que a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos tem planos para expandir suas partidas internacionais, destacando o Brasil como um mercado de grande interesse.
O sucesso do jogo entre Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, na última sexta-feira (6), foi um fator determinante para essa visão de longo prazo.
Em entrevista à ESPN, Goodell destacou que o Brasil tem mostrado um forte desejo de sediar partidas da NFL, com o Rio de Janeiro emergindo como uma possível nova sede. “Há muitas cidades no Brasil que querem ter um jogo da NFL. Sei que o Rio está batendo na porta, é uma boa oportunidade”, afirmou o comissário à ESPN. Ele comparou o Brasil a outras experiências de sucesso da liga, como na Alemanha, onde a NFL retornou para novas partidas após um bom desempenho inicial.
O comissário reforçou a necessidade de realizar jogos em “cidades globais” e reconheceu que o Brasil, especialmente São Paulo, atende a essa exigência, com um público apaixonado por esportes.
Durante a entrevista, Goodell ressaltou a importância de aproximar o futebol americano dos fãs ao redor do mundo, destacando que a realização de jogos in loco contribui para o fortalecimento da base de fãs e acelera o desenvolvimento da liga em novos mercados. “Quando você traz um jogo, tudo ganha vida. É aí que a reação dos fãs se multiplica”, explicou.
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