sábado, 7 de setembro de 2024
Bolsonaro faz ataques a Lula e Moraes em ato da extrema-direita na Paulista
Glauber Braga critica 'julgamento sumário' após demissão de Silvio Almeida por suposto assédio sexual
Deputado também reafirmou a necessidade de acolher as mulheres que teriam sido alvo do ex-ministro dos Direitos Humanos
Eduardo Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de "psicopata" por condenação de golpistas do 8 de janeiro
A manifestação bolsonarista tinha como principal pauta o impeachment do ministro, que recentemente ordenou a suspensão da plataforma X
Tarcísio pede anistia para golpistas de 8 de Janeiro e diz que Bolsonaro era “maltratado”
A declaração foi feita durante ato bolsonarista realizado neste sábado (7) na Avenida Paulista
Lula enviou emissário para confrontar Silvio Almeida na semana passada sobre acusações de assédio
Na ocasião, Lula já havia deixado claro que, se as acusações fossem confirmadas, o então ministro dos Direitos Humanos não poderia continuar no governo
Bolsonaro diz que foi ao hospital em meio a tensão com STF
Bolsonaro teria sido atendido no hospital Albert Einstein, em São Paulo, antes do ato de extrema-direita na Avenida Paulista
Proibido de ter contato com Bolsonaro, presidente do PL participa de manifestação bolsonarista em SP
O ato tem como principal pauta o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que recentemente ordenou a suspensão da rede social X no Brasil
Gleisi Hoffmann: "Bolsonaro não entende nada de soberania"
A declaração ocorre em meio a realização de um ato bolsonarista em São Paulo, que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes
Lula reúne ministros do STF para almoço no Alvorada
O encontro ocorreu poucas horas antes de um ato da oposição em São Paulo, que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes
"Estamos do lado da Anielle", diz Tebet sobre caso de assédio envolvendo Silvio Almeida
"Estamos respeitando o espaço da ministra, houve um acordo de que a gente não iria fazer nenhuma manifestação pública, em respeito a ela", disse
Nunes Marques dá 5 dias para Moraes prestar esclarecimentos sobre bloqueio do X no Brasil
Na quinta-feira, o ministro já havia afirmado em despacho que considera "pertinente" submeter o tema à apreciação do plenário do STF
Jerusa Geber brilha nos 200 metros classe T11 para ficar com o ouro
Acreana de 42 anos faz prova em 24s51 e iguala recorde paralímpico
Neste sábado (7), no Stade de France, em Paris, a acreana Jerusa Geber deu mais uma demonstração de que, aos 42 anos de idade, vive o ápice de sua carreira esportiva, pois conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, desta vez nos 200 metros classe T11 (destinada a deficientes visuais) com o tempo de 24s51, igualando o recorde paralímpico da britânica Libby Clegg, que fez a mesma marca nos Jogos do Rio (2016).
Jerusa, que chegou a Paris sem nenhum ouro paralímpico no currículo, já havia vencido na capital francesa a prova dos 100 metros T11. Até então a acreana tinha quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas e dois bronzes.
“Estou muito feliz. Não estou acreditando no que aconteceu. Eu vim para cá me cobrando muito nos 100 metros […]. Mas, glória a Deus, deu tudo certo. Vencemos a recordista mundial, que estava na prova. A chinesa ficou para trás dessa vez. Estou sem acreditar até agora”, declarou a brasileira, que deixou para trás na disputa a chinesa Liu Cuiqing, recordista mundial da prova e que fez o tempo de 24s86 para ficar com a prata, e Lahja Ishitile, da Namídia, bronze com o tempo de 25s04.
Medalha de bronze
Outra conquista brasileira no atletismo neste sábado foi o bronze que o paulista Thomaz Ruan alcançou na prova dos 400 metros classe T47 (amputados de braço). Ele conseguiu o tempo de 47s97, ficando atrás somente de dois marroquinos, Ayoub Sadni, prata com 47s16, e Aymane El Haddaoui, ouro com 46s65.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros no judô
Arthur Silva (foto), Willians Araújo e Rebeca Silva foram campeões
A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.
O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.
“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.
Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.
“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.
A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).
“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.
Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Público destaca caráter plural do desfile de 7 de Setembro em Brasília
Apresentação da Esquadrilha da Fumaça foi um dos destaques
Milhares de pessoas se espalharam ao longo da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para prestigiar, esta manhã, o desfile de 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. Sob sol forte e com a umidade do ar abaixo de 39% já às 10h, o público ocupou cada espaço sombreado de onde podia assistir ao tradicional desfile cívico-militar, incluindo a apresentação da Esquadrilha da Fumaça e a homenagem a cidadãos, servidores públicos e órgãos que atuam na reconstrução do Rio Grande do Sul, recentemente afetado pela maior tragédia climática da história do país.
A Polícia Militar do Distrito Federal não divulga estimativa de público. Mas pessoas que costumam frequentar o evento na capital federal disseram à Agência Brasil que tiveram a impressão de que, este ano, havia menos público. Destacaram, também, um caráter mais diverso da cerimônia.

Moradora de Brasília há quase 30 anos, a gerontóloga Ana Lúcia Carnaúba é frequentadora assídua do desfile, e também do Grito dos Excluídos, organizado por movimentos sociais, em contraponto ao evento oficial. “Na minha concepção, [a celebração do] Sete de Setembro tinha sido sequestrada. Hoje, contudo, vim com muita alegria de ver a força e a resistência da democracia”, comentou Ana, para quem a celebração dos 202 anos da independência está associada à defesa da soberania nacional.
“Precisamos concretizar a capacidade de desenvolvimento, de distribuição de renda e de diminuição das desigualdades, e tudo isso está representado aqui, no 7 de Setembro”, acrescentou a gerontóloga ao destacar a diversidade do público. “Encontrei crianças, idosos, pessoas com deficiências, todo o Brasil representado. Pode até haver menos gente, mas é um conceito diferente, mais diverso, mais plural e menos corporativo.”
O ambulante Paulo Matias Figueiras contou que já há alguns anos aproveita a data para reforçar os ganhos que obtém vendendo alimentos nas ruas de Sobradinho (DF). Segundo ele, contudo, este ano as vendas foram mais fracas. “Acho que há menos gente. E, mesmo com o calor, as pessoas não estão consumindo”, detalhou o ambulante, apontando para o isopor cheio de garrafas d´água e de refrigerantes.

Estudante de ciências políticas da Universidade de Brasília (UnB), a gabonesa Wilda Chery disse ter ido à Esplanada dos Ministérios por curiosidade sobre a celebração da independência brasileira. “Assisti à parte da cerimônia e gostei”, comentou a jovem de 20 anos de idade, explicando que, após o fim do desfile, aproveitaria para passear e ver os prédios públicos da capital federal.
O casal Cezar Garcia Ferrero e Sara Barral Pinheiro chegou à Esplanada quase no fim do desfile, com planos de estender o passeio, já que a intenção era levar os filhos, Maitê e Dante, para apreciar de perto as viaturas, aeronaves, embarcações e equipamentos militares. A exposição, contudo, está montada até amanhã (8), no Parque da Cidade, a cerca de 4 quilômetros de distância.

“Viemos para ver a exposição, mas não nos organizamos direitos”, comentou a arquiteta.
“Porque no ano passado viemos pelo desfile, mas, como havia também a exposição, ficamos mais tempo passeando com as crianças, já que Dante gosta de ver, acha interessante. Este ano, chegamos tarde contando com isso, mas tudo bem. É interessante ver o desfile”, acrescentou o engenheiro civil.
Valdirene Soares levou a sobrinha, Lara Lustosa, de 9 anos, para assistir ao seu primeiro desfile na Esplanada. “Este ano eu me senti segura para voltar a vir e para trazê-la comigo. Acho bacana participar”, comentou Valdirene, contando que não frequentava o evento desde antes da pandemia da covid-19. Lara, por sua vez, disse à reportagem que gostou muito de ver a Esquadrilha da Fumaça. “Porque os aviões fizeram um coração e [simularam] o avião caindo.”




















*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil