sábado, 7 de setembro de 2024
"Estamos do lado da Anielle", diz Tebet sobre caso de assédio envolvendo Silvio Almeida
Nunes Marques dá 5 dias para Moraes prestar esclarecimentos sobre bloqueio do X no Brasil
Na quinta-feira, o ministro já havia afirmado em despacho que considera "pertinente" submeter o tema à apreciação do plenário do STF
Jerusa Geber brilha nos 200 metros classe T11 para ficar com o ouro
Acreana de 42 anos faz prova em 24s51 e iguala recorde paralímpico
Neste sábado (7), no Stade de France, em Paris, a acreana Jerusa Geber deu mais uma demonstração de que, aos 42 anos de idade, vive o ápice de sua carreira esportiva, pois conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, desta vez nos 200 metros classe T11 (destinada a deficientes visuais) com o tempo de 24s51, igualando o recorde paralímpico da britânica Libby Clegg, que fez a mesma marca nos Jogos do Rio (2016).
Jerusa, que chegou a Paris sem nenhum ouro paralímpico no currículo, já havia vencido na capital francesa a prova dos 100 metros T11. Até então a acreana tinha quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas e dois bronzes.
“Estou muito feliz. Não estou acreditando no que aconteceu. Eu vim para cá me cobrando muito nos 100 metros […]. Mas, glória a Deus, deu tudo certo. Vencemos a recordista mundial, que estava na prova. A chinesa ficou para trás dessa vez. Estou sem acreditar até agora”, declarou a brasileira, que deixou para trás na disputa a chinesa Liu Cuiqing, recordista mundial da prova e que fez o tempo de 24s86 para ficar com a prata, e Lahja Ishitile, da Namídia, bronze com o tempo de 25s04.
Medalha de bronze
Outra conquista brasileira no atletismo neste sábado foi o bronze que o paulista Thomaz Ruan alcançou na prova dos 400 metros classe T47 (amputados de braço). Ele conseguiu o tempo de 47s97, ficando atrás somente de dois marroquinos, Ayoub Sadni, prata com 47s16, e Aymane El Haddaoui, ouro com 46s65.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros no judô
Arthur Silva (foto), Willians Araújo e Rebeca Silva foram campeões
A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.
O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.
“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.
Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.
“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.
A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).
“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.
Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Público destaca caráter plural do desfile de 7 de Setembro em Brasília
Apresentação da Esquadrilha da Fumaça foi um dos destaques
Milhares de pessoas se espalharam ao longo da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para prestigiar, esta manhã, o desfile de 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. Sob sol forte e com a umidade do ar abaixo de 39% já às 10h, o público ocupou cada espaço sombreado de onde podia assistir ao tradicional desfile cívico-militar, incluindo a apresentação da Esquadrilha da Fumaça e a homenagem a cidadãos, servidores públicos e órgãos que atuam na reconstrução do Rio Grande do Sul, recentemente afetado pela maior tragédia climática da história do país.
A Polícia Militar do Distrito Federal não divulga estimativa de público. Mas pessoas que costumam frequentar o evento na capital federal disseram à Agência Brasil que tiveram a impressão de que, este ano, havia menos público. Destacaram, também, um caráter mais diverso da cerimônia.
Moradora de Brasília há quase 30 anos, a gerontóloga Ana Lúcia Carnaúba é frequentadora assídua do desfile, e também do Grito dos Excluídos, organizado por movimentos sociais, em contraponto ao evento oficial. “Na minha concepção, [a celebração do] Sete de Setembro tinha sido sequestrada. Hoje, contudo, vim com muita alegria de ver a força e a resistência da democracia”, comentou Ana, para quem a celebração dos 202 anos da independência está associada à defesa da soberania nacional.
“Precisamos concretizar a capacidade de desenvolvimento, de distribuição de renda e de diminuição das desigualdades, e tudo isso está representado aqui, no 7 de Setembro”, acrescentou a gerontóloga ao destacar a diversidade do público. “Encontrei crianças, idosos, pessoas com deficiências, todo o Brasil representado. Pode até haver menos gente, mas é um conceito diferente, mais diverso, mais plural e menos corporativo.”
O ambulante Paulo Matias Figueiras contou que já há alguns anos aproveita a data para reforçar os ganhos que obtém vendendo alimentos nas ruas de Sobradinho (DF). Segundo ele, contudo, este ano as vendas foram mais fracas. “Acho que há menos gente. E, mesmo com o calor, as pessoas não estão consumindo”, detalhou o ambulante, apontando para o isopor cheio de garrafas d´água e de refrigerantes.
Estudante de ciências políticas da Universidade de Brasília (UnB), a gabonesa Wilda Chery disse ter ido à Esplanada dos Ministérios por curiosidade sobre a celebração da independência brasileira. “Assisti à parte da cerimônia e gostei”, comentou a jovem de 20 anos de idade, explicando que, após o fim do desfile, aproveitaria para passear e ver os prédios públicos da capital federal.
O casal Cezar Garcia Ferrero e Sara Barral Pinheiro chegou à Esplanada quase no fim do desfile, com planos de estender o passeio, já que a intenção era levar os filhos, Maitê e Dante, para apreciar de perto as viaturas, aeronaves, embarcações e equipamentos militares. A exposição, contudo, está montada até amanhã (8), no Parque da Cidade, a cerca de 4 quilômetros de distância.
“Viemos para ver a exposição, mas não nos organizamos direitos”, comentou a arquiteta.
“Porque no ano passado viemos pelo desfile, mas, como havia também a exposição, ficamos mais tempo passeando com as crianças, já que Dante gosta de ver, acha interessante. Este ano, chegamos tarde contando com isso, mas tudo bem. É interessante ver o desfile”, acrescentou o engenheiro civil.
Valdirene Soares levou a sobrinha, Lara Lustosa, de 9 anos, para assistir ao seu primeiro desfile na Esplanada. “Este ano eu me senti segura para voltar a vir e para trazê-la comigo. Acho bacana participar”, comentou Valdirene, contando que não frequentava o evento desde antes da pandemia da covid-19. Lara, por sua vez, disse à reportagem que gostou muito de ver a Esquadrilha da Fumaça. “Porque os aviões fizeram um coração e [simularam] o avião caindo.”
*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil
ELEIÇÕES/2024: Fundo Eleitoral abastece campanhas em Apucarana.
Dados disponíveis no sistema divulgacand do TSE, mostra que as quatro candidaturas à prefeitura de Apucarana já receberam juntas, até às 14 horas deste sábado (7), mais de R$ 900 mil provenientes do Fundo Eleitoral. Confira os valores e de onde vieram.
Rodrigo Recife (MDB): Recebeu R$ 190 mil da Direção Nacional do MDB. A candidatura recebeu ainda outros R$ 4 mil; sendo R$ 2 mil doados pelo próprio candidato e R$ 2 mil vindos do candidato a vice Gentil Pereira. Não aparece menhum tipo de despesa contratada.
Rodolfo Mota (União): Recebeu R$ 82 mil da Direção Estadual do Partido Progressista (PP) partido que faz parte da Coligação "Pé no Chão, Deus no Coração". Outros R$ 3,6 mil aparece como doação feita pelo próprio candidato. O sistema revela que foram contratadas despesas junto à Grafinorte destinada à publicidade por materiais impressos, no valor de R$ 35.184,60; R$ 7.362,50 junto à empresa Digital Norte Impressos Ltda, para publicidade por adesivos; R$ 3.600,00 junto à empresa Adstream Solução Tecnológica, para fins de inclusão de páginas na internet e R$ 1.200,00 para produção de jingles, cuja despesa foi contratada junto a Tayla Mariano Teodoro Alves.
Paulo Vital (PL): Recebeu R$ 340 mil da Direção Nacional do Partido Liberal (PL). A conta da campanha revela ainda que a candidatura recebeu doação de R$ 20 mil do médico Helio Kissina. Ainda não aparece nenhum tipo de despesa contratada pela coligação.
Jane Reis (PT): Recebeu R$ 310 mil da Direção Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT). A candidata petista recebeu ainda outros R$ 5 mil doados pelo deputado Estadual Arilson Chiorato (PT). Não consta contratação de despesas.
Mariana D’Andrea bate recorde e fica com ouro no halterofilismo
Brasileira levanta 148 quilos para triunfar nos Jogos de Paris
A paulista Mariana D’Andrea fez história na manhã deste sábado (7), pois conquistou nos Jogos Paralímpicos de Paris o bicampeonato no halterofilismo, categoria até 73 quilos, ao levantar 148 quilos, novo recorde paralímpico. Para ficar com o ouro a brasileira superou a uzbeque Ruza Kuzieva, prata com 147 quilos, e a turca Sibel Cam, bronze com 120 quilos.
“Sem dúvida, o que eu quero é fazer história, deixar registrado esse momento quando eu sair, que eu ganhei novamente o ouro, virando bicampeã paralímpica. Já falei com o meu treinador que não vou parar, em Los Angeles [sede dos próximos Jogos Paralímpicos] vai ter mais um [ouro]”, afirmou a atleta de 26 anos.
Desde a conquista do ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (2020), as marcas de Mariana seguiram evoluindo. Em agosto de 2023 a paulista se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial de halterofilismo, em Dubai 2023. O título foi atingido com ela competindo na categoria até 79 quilos e erguendo 151 quilos, o que ainda deu à brasileira o recorde mundial da prova.
Ela também conseguiu outros resultados expressivos, como o ouro na categoria até 73 quilios nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, o ouro na categoria até 73 quilos na Copa do Mundo de Dubai 2022 e o ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Moraes é ovacionado em desfile de 7/9 horas antes de ato bolsonarista que pede seu impeachment
No desfile de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes recebeu saudações calorosas de um grupo de espectadores presentes nas arquibancadas. Moraes, que estava na tribuna de autoridades ao lado de outras figuras de destaque do governo, acenou de volta, em um gesto de reciprocidade.
Os espectadores mais próximos à tribuna eram, em sua maioria, funcionários do governo Lula e convidados, grupo que mantém uma relação favorável com o ministro. Esse contraste é evidente em relação ao segmento bolsonarista, que frequentemente ataca Moraes.
O ministro foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o evento, que teve como tema “Democracia e Independência – É o Brasil no rumo certo”. Assista ao vivo:
Enquanto Moraes participa da solenidade oficial em Brasília, manifestações em São Paulo, lideradas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o pastor Silas Malafaia, estão marcadas para a tarde deste sábado, com pedidos pelo impeachment do magistrado.
Além de Moraes, outros ministros da Suprema Corte marcaram presença na celebração, como Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também participou do desfile, acompanhado de diversos ministros do governo, incluindo Ricardo Lewandowski (Segurança Pública e Justiça), Simone Tebet (Planejamento) e José Múcio Monteiro (Defesa). Representantes dos estados e lideranças políticas, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e os governadores Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Ibaneis Rocha (Distrito Federal), também estavam presentes.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi uma das ausências notáveis, sendo representado por Dario Durigan, secretário-executivo da pasta.
O desfile deste ano também contou com a participação de atletas olímpicos, reforçando a integração entre esporte e civismo. O marchador Caio Bonfim, medalhista de prata nas Olimpíadas de Paris, foi um dos destaques entre os esportistas presentes. Muitos dos competidores que participaram do evento fazem parte do programa de alto rendimento das Forças Armadas, demonstrando o apoio institucional ao esporte brasileiro.
Fonte: DCM
Janja cumpre agenda internacional e não comparece ao desfile de 7 de setembro
Primeira-dama foi convidada a para participar da 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, em Doha, no Catar
Venezuela revoga custódia da embaixada da Argentina em Caracas pelo Brasil, diz jornal
Ações de Javier Milei teriam levado à decisão do governo de Nicolás Maduro de suspender a custódia brasileira sobre a embaixada argentina
Bolsonarismo intensifica pressão contra Alexandre de Moraes enquanto prepara novas ofensivas na Câmara
Caroline de Toni, presidente da CCJ da Câmara, convocou para terça uma sessão para analisar a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro
No Brasil, país do futebol, sonho se torna realidade para os fãs da NFL