sábado, 7 de setembro de 2024

Bolsonaro faz ataques a Lula e Moraes em ato da extrema-direita na Paulista

 

Ex-mandatário chamou o ministro do STF de "ditador", enquanto Lula e Moraes demonstraram união durante o desfile do 7 de Setembro em Brasília

Jair Bolsonaro em ato bolsonarista na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reprodução/TV Globo)

Durante a manifestação convocada pelo pastor Silas Malafaia em defesa do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em São Paulo, Jair Bolsonaro aproveitou para retomar seus ataques ao presidente Lula e ao próprio ministro Moraes. Enquanto Bolsonaro intensificava suas críticas, Lula e Moraes demonstravam unidade ao participarem juntos do desfile oficial de 7 de Setembro, em Brasília.

“Falaram que eu deveria passar a faixa para aquele cara. Eu não passo a faixa pra ladrão. (…) As eleições de 2022 (…) foram totalmente conduzidas de forma parcial pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes”, disse Bolsonaro no ato na Avenida Paulista. Bolsonaro ainda pediu ao Senado que coloque um "freio" no ministro Moraes, que foi chamado por Bolsonaro de "ditador". 

As investigações sobre os atos golpistas apontam diretamente para Jair Bolsonaro, que se recusou a entregar a faixa presidencial ao presidente Lula durante a transição de poder. Além disso, Bolsonaro tem defendido a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três poderes uma semana após a posse de Lula, em uma tentativa frustrada de golpe.

Fonte: Brasil 247

Glauber Braga critica 'julgamento sumário' após demissão de Silvio Almeida por suposto assédio sexual

 

Deputado também reafirmou a necessidade de acolher as mulheres que teriam sido alvo do ex-ministro dos Direitos Humanos

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Por Glauber Braga, no Instagram Que dia duro. Acolher as mulheres sem descredibilizá-las e ao mesmo tempo não julgar sumariamente e apedrejar um homem negro. É tudo o que nós, na sociedade estruturalmente machista e racista, não conseguimos fazer. Será que no meio de tanta dor conseguiremos avançar para que essas questões sejam tratadas com profundidade, inclusive pelo próprio Ministério dos Direitos Humanos, que vinha cumprindo um papel importante em questões fundamentais de memória, verdade e justiça? Espero que sim! 

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de "psicopata" por condenação de golpistas do 8 de janeiro

 

A manifestação bolsonarista tinha como principal pauta o impeachment do ministro, que recentemente ordenou a suspensão da plataforma X

Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Durante um ato bolsonarista realizado neste sábado (7) na Avenida Paulista, em São Paulo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) fez ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No evento, o parlamentar chamou o magistrado de "psicopata", mencionando a prisão de golpistas envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro e a suspensão da rede social X no Brasil.

“A empatia é o oposto da psicopatia. O psicopata não sente remorso. O psicopata não tem piedade. O psicopata é incapaz de se colocar no lugar do outro. O psicopata é capaz de jogar velhinhas numa cadeia por anos por apenas capricho pessoal”, afirmou em discurso. 

Ao abordar o bloqueio da rede social X, o deputado ainda acusou o ministro de atacar a liberdade de expressão e afirmou que a decisão teria supostas motivações pessoais. 

"Por que Alexandre de Moraes se expõe tanto para acabar com a liberdade de expressão do país? Seria porque o X é uma ferramenta poderosa para denunciar ao Brasil e ao mundo todos esses excessos, abusos e ilegalidades que o Alexandre tem cometido? Seria porque o Alexandre está comprometido em sufocar o sentimento patriótico e conservador que Jair Bolsonaro despertou em milhões com a ajuda das redes sociais?”, questionou. "Alexandre de Moraes empunha o martelo da Justiça como se fosse a sua espada pessoal”.

A manifestação bolsonarista tinha como principal pauta o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que recentemente ordenou a suspensão da plataforma X, de Elon Musk, em território nacional. A determinação foi motivada pela ausência de um representante legal da empresa no Brasil, conforme exigido pelo Código Civil. A falta de cumprimento desse requisito no prazo estipulado resultou na suspensão, confirmada pela Primeira Turma do STF.

Fonte: Brasil 247

Tarcísio pede anistia para golpistas de 8 de Janeiro e diz que Bolsonaro era “maltratado”

 

A declaração foi feita durante ato bolsonarista realizado neste sábado (7) na Avenida Paulista

Tarcísio de Freitas em ato bolsonarista em São Paulo (Foto: Reprodução/Youtube/ Silas Malafaia Oficial)

Durante ato bolsonarista realizado neste sábado (7) na Avenida Paulista, em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou a suspensão da rede social X no Brasil.

Na ocasião, Tarcísio afirmou que Jair Bolsonaro (PL) foi "maltratado" durante a gestão dele e que, mesmo assim, "nunca tirou do ar qualquer veículo [de comunicação]".

A manifestação tinha como principal pauta o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que recentemente ordenou a suspensão da plataforma X, de Elon Musk. A determinação foi motivada pela ausência de um representante legal da empresa no Brasil, conforme exigido pelo Código Civil. A falta de cumprimento desse requisito dentro do prazo estipulado resultou na suspensão, confirmada pela Primeira Turma do STF.

Em discurso, Tarcísio também defendeu a anistia para os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, classificando as condenações como "cruéis".

“A nossa causa aqui é a anistia para aqueles apenados de forma cruel. Anistia sim. O congresso pode nos dar esse remédio político”, disse o governador.

Fonte: Brasil 247

Lula enviou emissário para confrontar Silvio Almeida na semana passada sobre acusações de assédio

 

Na ocasião, Lula já havia deixado claro que, se as acusações fossem confirmadas, o então ministro dos Direitos Humanos não poderia continuar no governo

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou um auxiliar para confrontar Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, na semana passada, a respeito de uma acusação de assédio da qual a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, teria sido vítima. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo, neste sábado (7).

Após ser informado por um ministro sobre os rumores envolvendo a conduta de Almeida, o presidente determinou que o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, investigasse o caso. Almeida negou as acusações.

Na ocasião, Lula deixou claro que, se as acusações fossem confirmadas, o então ministro dos Direitos Humanos não poderia continuar no governo.

Em entrevista a uma rádio de Goiânia, Lula afirmou que soube dos fatos apenas na quinta-feira (5), quando o caso foi revelado pelo site Metrópoles. No entanto, interlocutores dizem que o chefe do Executivo se referia aos detalhes da denúncia, e não aos rumores que já circulavam.

Segundo a Folha de S. Paulo, Anielle Franco confidenciou a duas pessoas que preferia encerrar o assunto e lamentou ter passado pela situação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Bolsonaro diz que foi ao hospital em meio a tensão com STF

 

Bolsonaro teria sido atendido no hospital Albert Einstein, em São Paulo, antes do ato de extrema-direita na Avenida Paulista

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Jair Bolsonaro, mais uma vez, teria ido ao hospital antes de um evento que pode incriminá-lo. Segundo informações do Correio Braziliense, o ex-mandatário teria sentido falta de ar e foi atendido no hospital Albert Einstein, onde também ficou internado após o evento de Juiz de Fora. As internações de Bolsonaro costumam ocorrer antes de situações que possam constrangê-lo, como durante seu governo e depois.

Apesar disso, Bolsonaro manteve sua agenda, e está previsto um discurso seu no ato de extrema-direita na Avenida Paulista, em São Paulo, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, segundo o Correio Braziliense

O episódio ocorre diante do fortalecimento do ministro, que vem enfrentando ameaças de impeachment no Congresso Nacional, como ficou evidente quando Moraes foi ovacionado pela plateia durante o desfile de 7 de Setembro em Brasília, onde diversas autoridades estiveram presentes, incluindo o presidente Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Correio Braziliense

Proibido de ter contato com Bolsonaro, presidente do PL participa de manifestação bolsonarista em SP

 

O ato tem como principal pauta o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que recentemente ordenou a suspensão da rede social X no Brasil

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, participou da manifestação bolsonarista realizada neste sábado (7) na Avenida Paulista, em São Paulo, conforme informou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. O ato tem como principal pauta o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que recentemente ordenou a suspensão da rede social X, de Elon Musk, no Brasil.

Durante o evento, Valdemar circulou entre os manifestantes, mas não subiu no carro de som principal. Ele é alvo da operação Tempus Veritatis, que investiga articulações golpistas no governo de Jair Bolsonaro, e está proibido de ter contato com o ex-mandatário por ordem de Alexandre de Moraes.

Bolsonaro está previsto para discursar no ato. Além de Valdemar e do ex-mandatário, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, parlamentares bolsonaristas e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também marcaram presença no evento.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Gleisi Hoffmann: "Bolsonaro não entende nada de soberania"

 

A declaração ocorre em meio a realização de um ato bolsonarista em São Paulo, que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, declarou neste sábado (7) que Jair Bolsonaro (PL) "não entende nada de soberania" nem de liberdade.

A fala ocorre em meio a realização de um ato bolsonarista na Avenida Paulista, em São Paulo, que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o qual recentemente determinou a suspensão da rede social X, do bilionário Elon Musk, no Brasil. O ex-mandatário está previsto para discursar na manifestação.

“O Bolsonaro não entende nada de soberania. Defende o playboy bilionário Elon Musk, que não respeita as leis e a Justiça do Brasil. Ele não entende nada de democracia, quer anistia prévia para seus crimes e para os golpistas do 8 de janeiro de 2023”, escreveu na rede social Bluesky.

“Ele não entende nada de liberdade. Exige o direito de mentir, incendiar, matar, fraudar e impor a lei do mais forte no país. Ele não entende nada de família, fé, patriotismo. Em sua boca estas palavras não passam de mentira e manipulação”, continuou.

Em publicação, Hoffmann também ressaltou que o desenvolvimento do país não será afetado por Bolsonaro.

“O Brasil é maior, muito maior do que esse farsante que ainda vai pagar na Justiça por tudo que fez contra o país e o povo. Viva a Independência e a construção de um Brasil melhor e mais justo, sob a liderança do presidente Lula!”, completou.

Bloqueio do X no país: A suspensão da plataforma está relacionada à ausência de um representante legal no Brasil, conforme exige o Código Civil. A empresa de Musk não cumpriu essa exigência no prazo determinado, o que resultou na suspensão da plataforma, ratificada pela Primeira Turma do STF.

Fonte: Brasil 247

Lula reúne ministros do STF para almoço no Alvorada

 

O encontro ocorreu poucas horas antes de um ato da oposição em São Paulo, que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes

Autoridades assistem ao desfile cívico-militar de 7 de setembro, em Brasília (Foto: Reprodução/YouTube/CanalGov)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para um almoço no Palácio da Alvorada neste sábado, após  o desfile cívico-militar de 7 de Setembro em Brasília. Segundo a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, todos os magistrados da Corte foram convidados, assim como alguns ministros do governo.

O almoço ocorreu poucas horas antes de um ato da oposição em São Paulo, que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) está previsto para discursar na manifestação.

O encontro também aconteceu um dia após a demissão de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, em decorrência de denúncias de assédio sexual. Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, estaria entre as supostas vítimas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"Estamos do lado da Anielle", diz Tebet sobre caso de assédio envolvendo Silvio Almeida

 

"Estamos respeitando o espaço da ministra, houve um acordo de que a gente não iria fazer nenhuma manifestação pública, em respeito a ela", disse

Simone Tebet (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou neste sábado (7) que as mulheres do alto escalão do governo estão apoiando a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, após as denúncias de assédio sexual que resultaram na demissão de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. Anielle estaria entre as supostas vítimas.

"A ministra Cida [Gonçalves, das Mulheres], a ministra Esther [Dweck, Gestão e interinamente nos Direitos Humanos] estão na frente falando por nós. Estamos respeitando o espaço da ministra Anielle, houve um acordo de que a gente não iria fazer nenhuma manifestação pública, em respeito a ela", disse Tebet à Folha de S. Paulo, após o desfile de 7 de Setembro, em Brasília.

"Na própria nota dela [Anielle], é uma nota muito clara, de querer com sobriedade trazer a questão. Estamos do lado da Anielle, mas, no tempo dela, nós faremos nossas manifestações", completou.

As denúncias de assédio sexual foram divulgadas na quinta-feira (5) pelo portal Metrópoles. Na sexta-feira (6), a Anielle se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conversar sobre as acusações. Almeida negou as alegações, mas foi exonerado do cargo no mesmo dia.

Fonte: Brasoil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Nunes Marques dá 5 dias para Moraes prestar esclarecimentos sobre bloqueio do X no Brasil

 

Na quinta-feira, o ministro já havia afirmado em despacho que considera "pertinente" submeter o tema à apreciação do plenário do STF

Ministro do STF Kassio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de cinco dias para que o ministro Alexandre de Moraes apresente esclarecimentos sobre a suspensão da plataforma X, de propriedade do bilionário Elon Musk, no Brasil. A decisão foi publicada na última sexta-feira (6), no âmbito de ações que questionam a medida de Moraes.

Na quinta-feira (5), Nunes Marques, relator de ações movidas pelo partido Novo e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já havia afirmado em despacho que considera "pertinente" submeter o tema à apreciação do plenário do STF. No mesmo documento, o ministro também pediu que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitam pareceres no prazo de cinco dias.

A suspensão da plataforma X está relacionada à ausência de um representante legal no Brasil, conforme exige o Código Civil. A empresa de Musk não cumpriu essa exigência no prazo determinado, o que resultou na suspensão da plataforma, ratificada pela Primeira Turma do STF.

Fonte: Brasil 247

Jerusa Geber brilha nos 200 metros classe T11 para ficar com o ouro

 

Acreana de 42 anos faz prova em 24s51 e iguala recorde paralímpico

Neste sábado (7), no Stade de France, em Paris, a acreana Jerusa Geber deu mais uma demonstração de que, aos 42 anos de idade, vive o ápice de sua carreira esportiva, pois conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, desta vez nos 200 metros classe T11 (destinada a deficientes visuais) com o tempo de 24s51, igualando o recorde paralímpico da britânica Libby Clegg, que fez a mesma marca nos Jogos do Rio (2016).

Jerusa, que chegou a Paris sem nenhum ouro paralímpico no currículo, já havia vencido na capital francesa a prova dos 100 metros T11. Até então a acreana tinha quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas e dois bronzes.

“Estou muito feliz. Não estou acreditando no que aconteceu. Eu vim para cá me cobrando muito nos 100 metros […]. Mas, glória a Deus, deu tudo certo. Vencemos a recordista mundial, que estava na prova. A chinesa ficou para trás dessa vez. Estou sem acreditar até agora”, declarou a brasileira, que deixou para trás na disputa a chinesa Liu Cuiqing, recordista mundial da prova e que fez o tempo de 24s86 para ficar com a prata, e Lahja Ishitile, da Namídia, bronze com o tempo de 25s04.

Medalha de bronze

Outra conquista brasileira no atletismo neste sábado foi o bronze que o paulista Thomaz Ruan alcançou na prova dos 400 metros classe T47 (amputados de braço). Ele conseguiu o tempo de 47s97, ficando atrás somente de dois marroquinos, Ayoub Sadni, prata com 47s16, e Aymane El Haddaoui, ouro com 46s65.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros no judô

 

Arthur Silva (foto), Willians Araújo e Rebeca Silva foram campeões

A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.

O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.

Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.

“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.

A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).

“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.

Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Público destaca caráter plural do desfile de 7 de Setembro em Brasília

 

Apresentação da Esquadrilha da Fumaça foi um dos destaques

Milhares de pessoas se espalharam ao longo da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para prestigiar, esta manhã, o desfile de 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. Sob sol forte e com a umidade do ar abaixo de 39% já às 10h, o público ocupou cada espaço sombreado de onde podia assistir ao tradicional desfile cívico-militar, incluindo a apresentação da Esquadrilha da Fumaça e a homenagem a cidadãos, servidores públicos e órgãos que atuam na reconstrução do Rio Grande do Sul, recentemente afetado pela maior tragédia climática da história do país.

A Polícia Militar do Distrito Federal não divulga estimativa de público. Mas pessoas que costumam frequentar o evento na capital federal disseram à Agência Brasil que tiveram a impressão de que, este ano, havia menos público. Destacaram, também, um caráter mais diverso da cerimônia.

Brasília (DF), 07/09/2024 - Ana Lúcia Carnaúba participa da comemoração cívico-miliatar aos 202 anos da independência de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios.  Foto: José Cruz/Agência Brasil
Ana Lúcia Carnaúba assiste ao desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios - José Cruz/Agência Brasil

Moradora de Brasília há quase 30 anos, a gerontóloga Ana Lúcia Carnaúba é frequentadora assídua do desfile, e também do Grito dos Excluídos, organizado por movimentos sociais, em contraponto ao evento oficial. “Na minha concepção, [a celebração do] Sete de Setembro tinha sido sequestrada. Hoje, contudo, vim com muita alegria de ver a força e a resistência da democracia”, comentou Ana, para quem a celebração dos 202 anos da independência está associada à defesa da soberania nacional.

“Precisamos concretizar a capacidade de desenvolvimento, de distribuição de renda e de diminuição das desigualdades, e tudo isso está representado aqui, no 7 de Setembro”, acrescentou a gerontóloga ao destacar a diversidade do público. “Encontrei crianças, idosos, pessoas com deficiências, todo o Brasil representado. Pode até haver menos gente, mas é um conceito diferente, mais diverso, mais plural e menos corporativo.”

O ambulante Paulo Matias Figueiras contou que já há alguns anos aproveita a data para reforçar os ganhos que obtém vendendo alimentos nas ruas de Sobradinho (DF). Segundo ele, contudo, este ano as vendas foram mais fracas. “Acho que há menos gente. E, mesmo com o calor, as pessoas não estão consumindo”, detalhou o ambulante, apontando para o isopor cheio de garrafas d´água e de refrigerantes.

Brasília (DF), 07/09/2024 - Wilda Cheryl participa da comemoração cívico-miliatar aos 202 anos da independência de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios.  Foto: José Cruz/Agência Brasil
Wilda Cheryl foi à Esplanada dos Ministério assistir ao desfile cívico-militar de 7 de Setembro - José Cruz/Agência Brasil

Estudante de ciências políticas da Universidade de Brasília (UnB), a gabonesa Wilda Chery disse ter ido à Esplanada dos Ministérios por curiosidade sobre a celebração da independência brasileira. “Assisti à parte da cerimônia e gostei”, comentou a jovem de 20 anos de idade, explicando que, após o fim do desfile, aproveitaria para passear e ver os prédios públicos da capital federal.

O casal Cezar Garcia Ferrero e Sara Barral Pinheiro chegou à Esplanada quase no fim do desfile, com planos de estender o passeio, já que a intenção era levar os filhos, Maitê e Dante, para apreciar de perto as viaturas, aeronaves, embarcações e equipamentos militares. A exposição, contudo, está montada até amanhã (8), no Parque da Cidade, a cerca de 4 quilômetros de distância.

Brasília (DF), 07/09/2024 - César Ferreira, Sara Boreal com seus filhos Maitê Ferreira e Dante Ferreira, participam da comemoração cívico-miliatar aos 202 anos da independência de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios.  Foto: José Cruz/Agência Brasil
 O casal Cezar Garcia Ferrero e Sara Barral Pinheiro levou os dois filhos para assistir ao desfile - José Cruz/Agência Brasil

“Viemos para ver a exposição, mas não nos organizamos direitos”, comentou a arquiteta.

“Porque no ano passado viemos pelo desfile, mas, como havia também a exposição, ficamos mais tempo passeando com as crianças, já que Dante gosta de ver, acha interessante. Este ano, chegamos tarde contando com isso, mas tudo bem. É interessante ver o desfile”, acrescentou o engenheiro civil.

Valdirene Soares levou a sobrinha, Lara Lustosa, de 9 anos, para assistir ao seu primeiro desfile na Esplanada. “Este ano eu me senti segura para voltar a vir e para trazê-la comigo. Acho bacana participar”, comentou Valdirene, contando que não frequentava o evento desde antes da pandemia da covid-19. Lara, por sua vez, disse à reportagem que gostou muito de ver a Esquadrilha da Fumaça. “Porque os aviões fizeram um coração e [simularam] o avião caindo.”

 

*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil