sábado, 7 de setembro de 2024

"Assédio é intolerável", afirma o PT, ao apoiar a demissão de Silvio Almeida

 

O partido, comandado por Gleisi Hoffmann, também expressou solidariedade a Anielle Franco

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Em meio às acusações de assédio sexual contra o agora ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, o Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou apoio à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de demitir o titular da pasta. O partido reforçou sua posição de intolerância contra qualquer tipo de assédio, além de expressar solidariedade às vítimas e à ministra Anielle Franco, que segue à frente do Ministério da Igualdade Racial.

Silvio Almeida foi afastado do cargo após uma reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto, na noite de sexta-feira (6). A decisão veio na esteira das denúncias de assédio sexual que vieram a público, gerando comoção e demandas por uma resposta firme do governo.

Em nota oficial, o PT destacou a importância de apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e com a continuidade das políticas públicas de justiça, inclusão e direitos humanos.

Leia a íntegra da nota emitida pelo PT:

"Expressamos nossa solidariedade a todas as mulheres vítimas de assédio sexual e esperamos a apuração rigorosa e responsabilização das denúncias que vieram ao conhecimento público nas últimas horas. Assédio sexual é intolerável e este é o sentido da decisão do presidente Lula, de afastar o ministro Silvio Almeida. Desejamos força à ministra Anielle Franco para continuar executando seu importante trabalho. Cabe a nós, defensores das causas das mulheres, da igualdade racial e dos direitos humanos, seguirmos firmes em nossa luta, manter e aprofundar as políticas públicas de justiça, inclusão e direitos humanos deste governo. É com ações efetivas, combatendo a violência, o preconceito e a hipocrisia, que vamos transformar este país."

A decisão de Lula foi corroborada pela abertura de investigações tanto pela Polícia Federal quanto pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Segundo nota oficial do Planalto, a gravidade das denúncias tornou a permanência de Silvio Almeida no cargo insustentável. O governo reitera que "nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada".

Além disso, o governo reafirma seu compromisso com a luta pelos direitos humanos, destacando que as investigações seguirão rigorosamente, visando esclarecer os fatos e garantir a justiça.

Fonte: Brasil 247

Lula busca mulher negra para o Ministério dos Direitos Humanos após demissão de Silvio Almeida

 

Presidente deve sondar dois nomes nos próximos dias, incluindo uma ex-ministra

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto (Foto: Adriano Machado / Reuters)

O presidente Lula (PT) está em busca de uma mulher negra para ocupar o cargo de ministra dos Direitos Humanos, após a saída de Silvio Almeida. A decisão visa reduzir o impacto negativo gerado pela demissão de Almeida, acusado de assédio sexual contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Atualmente, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, dois nomes ganham força para assumir a pasta: Nilma Lino Gomes, ex-ministra da Igualdade Racial do Brasil, professora mineira e a primeira mulher negra a ser reitora de uma universidade pública federal no Brasil; e a deputada estadual Macaé Evaristo (PT), também de Minas Gerais. 

Nos próximos dias, Lula deve sondar as possíveis candidatas para definir quem ocupará o cargo.

Enquanto a decisão não é oficializada, o Ministério dos Direitos Humanos segue sob o comando temporário de Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação, que acumulará as duas funções. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia é cotado para assumir vaga deixada por Silvio Almeida

 

Felipe Freitas possui estreita relação com Jerônimo Rodrigues, Rui Costa e Jaques Wagner

Felipe Freitas (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Felipe Freitas, secretário licenciado de Justiça e Direitos Humanos do Governo da Bahia, surge como um dos nomes cotados para assumir o Ministério dos Direitos Humanos após a demissão de Silvio Almeida, que deixou o cargo em meio a denúncias de assédio sexual, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo. A pasta está, provisoriamente, sob a gestão da ministra Esther Dweck, enquanto o presidente Lula (PT) busca um substituto definitivo.

Freitas, que possui estreita relação com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), além de proximidade com figuras importantes do governo como Rui Costa (PT), ministro da Casa Civil, e Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, deixou temporariamente o cargo na secretaria para coordenar a campanha de Zé Neto à Prefeitura de Feira de Santana. Ele deve retornar ao posto em 7 de outubro, após o fim do período eleitoral, mas agora seu nome é um dos mais cogitados para ocupar a vaga em aberto na Esplanada dos Ministérios.

Freitas é professor universitário, doutor e mestre em Direito, Estado e Constituição. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Com medo de ser preso, Bolsonaro terceiriza ataques a Moraes neste 7 de setembro

 

Nos bastidores, o ex-mandatário cobra maior articulação de seus aliados no Congresso pelo impeachment do ministro do STF

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

Em um momento de tensão crescente com o Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro (PL) intensificou a pressão sobre seus aliados no Congresso para acelerar o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo. Durante uma reunião na sede do Partido Liberal (PL) com deputados e senadores, Bolsonaro expressou descontentamento com a morosidade na coleta de assinaturas para o pedido de impeachment, que já conta com mais de cem adesões. A expectativa de Bolsonaro é que seus aliados, incluindo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenem melhor o movimento.

Temendo repercussões legais, Bolsonaro tem adotado uma postura cautelosa nos atos públicos. Ele está sob investigação em inquéritos conduzidos por Moraes e busca evitar declarações que possam ser consideradas antidemocráticas e, potencialmente, levá-lo à prisão em flagrante. Em recente entrevista, Bolsonaro fez um apelo a Moraes para “abaixar a guarda” e pediu que o ministro “tire esse coração de maldade da tua frente”. 

Por outro lado, durante um evento em Juiz de Fora (MG), na véspera do 7 de setembro, Bolsonaro chamou o ministro de “ditador” e declarou que “aquele ministro do STF não dá mais”. Flávio Bolsonaro reforçou a defesa do impeachment.

A estratégia bolsonarista é que apenas civis e deputados assinem a petição de impeachment, que deve ser protocolada no Senado na próxima segunda-feira. Isso visa preservar os senadores, que terão a responsabilidade de avaliar o pedido, de possíveis acusações de antecipação de voto. A petição popular já ultrapassa 1,3 milhão de assinaturas.

Nos bastidores, Bolsonaro tenta manter distância das ações mais contundentes contra Moraes, delegando a seus aliados a linha de frente dos ataques. Essa abordagem busca evitar desgaste político para o ex-mandatário, ao mesmo tempo em que mantém a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que instaure o processo de impeachment, apesar das declarações de que não pretende fazê-lo.

O pastor e empresário Silas Malafaia, um dos convocadores do ato na Avenida Paulista, deve ser o porta-voz mais incisivo durante o evento. A equipe de Bolsonaro está apreensiva com o tom que o religioso adotará, dado seu histórico de declarações inflamadas contra o STF.

Apesar do esforço de Bolsonaro e seus aliados, a viabilidade de um impeachment de Moraes ainda é incerta. Senadores moderados afirmam que, atualmente, a bancada conservadora não possui os votos necessários para aprovar o processo, o que exige maioria simples (41 votos) para abertura e dois terços (54 votos) para cassação. Contudo, mesmo uma derrota no plenário seria vista como um recado simbólico ao ministro e ao Supremo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula assiste ao desfile de 7 de setembro em Brasília; acompanhe ao vivo

 

Presidente está acompanhado de outras autoridades, como Geraldo Alckmin, Rodrigo Pacheco e Alexandre de Moraes

Autoridades assistem ao desfile cívico-militar de 7 de setembro, em Brasília (Foto: Reprodução/YouTube/CanalGov)

O presidente Lula (PT), acompanhado de outras autoridades, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e os comandantes das Forças Armadas, assiste ao desfile cívico-militar de 7 de setembro, neste sábado (7), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.


Saiba mais
Por Daniella Almeida, repórter da Agência Brasil - O desfile cívico-militar de 7 de setembro, neste sábado (7), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, terá o lema “Democracia e Independência – É o Brasil no rumo certo”.

O evento começou às 8h, com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passará em revista as tropas e seguirá até a tribuna das autoridades para autorizar o início do evento.

A comemoração do Dia da Independência do Brasil, organizada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), está dividida em três eixos temáticos.

Presidência do Brasil no G20

O primeiro eixo temático é a presidência rotativa do Brasil no grupo das 19 maiores economias do mundo, somados aos países da União Europeia e União Africana. Durante o desfile, estudantes de escolas públicas do Distrito Federal levarão 21 bandeiras dos países e blocos regionais membros do grupo.

Desde dezembro de 2024, sob a liderança brasileira, o slogan do grupo é “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”. Nos dias 18 e 19 de novembro, o Brasil realizará a Cúpula do G20, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença dos chefes de Estado. O encontro internacional marcará a transferência da presidência do G20 do Brasil para África do Sul (Presidência de 2025).

Rio Grande do Sul

O segundo eixo do desfile homenageará os profissionais que atuaram no apoio, socorro e reconstrução do Rio Grande do Sul, após a situação de calamidade pública provocada pelas fortes chuvas e enchentes em maio.

A Operação Taquari II, sob coordenação do Ministério da Defesa e em conjunto com órgãos públicos civis, resgatou mais de 71 mil pessoas por via aérea, fluvial e terrestre, além de salvar mais de 10,5 mil animais em áreas afetadas. Nesses esforços, foram recuperadas 157 escolas, 27 unidades de saúde e outros órgãos públicos foram restabelecidos. Além disso, mais de 62,9 mil atendimentos de saúde foram realizados por meio dos hospitais de campanha das Forças Armadas, e 13 pontos de travessia permanecem em operação, garantindo a mobilidade nas áreas afetadas.

Na operação atuaram mais de 19,5 mil militares do Exército Brasileiro, da Marinha e da Aeronáutica. As Forças Armadas ainda colocaram à disposição 257 viaturas, 46 equipamentos de engenharia, dez helicópteros, oito aeronaves e 106 embarcações e navios multitarefas.

Saúde

O terceiro eixo temático do evento em Brasília enfatiza a retomada da proteção da população, especialmente, das crianças, por meio das campanhas de vacinação e a ampliação dos serviços de atendimento público em saúde, com a retomada do programa Mais Médicos.

Em julho, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmaram que o Brasil avançou na imunização infantil e conseguiu sair da lista dos 20 países que têm mais crianças não imunizadas no mundo. Em 2021, o país ocupava a sétima posição no ranking.

O programa Mais Médicos leva profissionais a regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais e prevê também a reorganização da oferta de novas vagas de graduação em medicina e residência médica, em localidades onde não existem cursos, com o objetivo de qualificar a formação desses profissionais.

Participações

Ao todo, neste feriado da independência do país, o desfile mobilizará 8.812 pessoas, incluindo militares, estudantes e atletas. Desse total, 3.990 participarão dos desfiles a pé, motorizados (em 133 viaturas) e montados (cavalos). A equipe de segurança, formada por militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, além de equipes da segurança pública, envolverá 4.882 pessoas.

A exemplo do desfile do ano passado, o evento terá a participação do mascote brasileiro Zé Gotinha, que subirá em um caminhão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal para saudar o público presente nas arquibancadas.

A organização do desfile confirmou a participação de 30 atletas olímpicos que disputaram os jogos em Paris entre 26 de julho e 11 de agosto. Os desportistas integram o programa Bolsa Atleta, do governo federal, e o programa Atletas de Alto Rendimento, coordenado pelo Ministério da Defesa, para promover a participação de atletas militares em competições.

Na França, todas as medalhas do Brasil – 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes – foram conquistadas por esportistas do Bolsa Atleta.

Neste ano, o desfile conta com 500 estudantes de escolas públicas do Distrito Federal. Eles desfilarão com as bandeiras de cada uma das 27 unidades da federação e bandeiras do G20.

Os estudantes desfilarão uniformizados e farão menções aos eixos temáticos que marcam a celebração deste ano, com placas, mensagens de combate à fome, à pobreza, à desigualdade e de foco na sustentabilidade.

Os alunos também desfilarão com vestuários típicos gaúchos, em homenagem aos moradores do Rio Grande do Sul, e com uniformes relacionados aos profissionais e voluntários que ajudaram na reconstrução do estado.

Entre os atrativos está a apresentação da pirâmide humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, com dezenas de militares.

O desfile será encerrado com acrobacias aéreas da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB). O início da apresentação no céu está previsto para 10h30.

Público

A estimativa da Secom/PR é que cerca de 30 mil pessoas compareçam ao local. O acesso do público às arquibancadas é gratuito, a partir de 6h20.

O trânsito de veículos na Esplanada será interrompido na noite desta sexta-feira (6) entre a Rodoviária do Plano Piloto e a via L4.

Por questões de segurança, ninguém poderá acessar a área do evento com garrafas de vidro, mastros e latas. É proibido também o porte de fogos de artifício e similares, armas, apontadores a laser, artefatos explosivos e sprays.

Fonte: Brasil 247

Brasil tem vitória triste sobre o Equador nas eliminatórias da Copa do Mundo

 

O Brasil fez apenas o suficiente para conquistar a vitória que levou a equipe ao quarto lugar das Eliminatórias

Torcida da seleção brasileira de futebol (Foto: Reuters/Rodolfo Buhrer)

Reuters - O Brasil voltou a vencer nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo com uma vitória monótona de 1 a 0 sobre o Equador na sexta-feira, graças ao gol do atacante Rodrygo, do Real Madrid, no primeiro tempo.

Depois de uma primeira sequência de derrotas em três jogos consecutivos nas eliminatórias, o Brasil fez apenas o suficiente para conquistar a vitória que levou a equipe pentacampeã da Copa do Mundo, que enfrenta dificuldades, ao quarto lugar na classificação, com 10 pontos.

A equipe está oito pontos atrás da líder Argentina e apenas dois pontos acima do Equador, em sexto lugar, a última vaga garantida para as finais de 2026.

Jogando sua primeira partida após a decepcionante derrota na Copa América para o Uruguai nas quartas de final, o Brasil teve outro desempenho sem brilho, dominando a posse de bola, mas não conseguindo criar chances claras de gol durante toda a partida.

O Brasil errou muitos passes e teve dificuldades para se conectar na frente, sem ideias de como vencer o sólido bloqueio defensivo do Equador.

O Equador foi implacável ao aplicar uma pressão fisicamente agressiva com três atacantes esforçados, deixando os jogadores locais desconfortáveis ao colocar a bola em jogo. O Brasil também quase não teve espaço para entrar na sua área, o que o obrigou a circular a bola horizontalmente em torno da sua área e a recorrer a chutes de longa distância.

Os dois únicos chutes a gol do Brasil no primeiro tempo foram dados por Rodrygo, que, depois de acertar as mãos do goleiro em uma cobrança de falta logo no início, teve sorte em abrir o placar aos 29 minutos. Seu chute disparado da entrada da área desviou em um zagueiro e contornou o goleiro, que estava com o pé errado, antes de bater na trave direita e encontrar o fundo da rede.

O Equador quase empatou em um contra-ataque logo antes do intervalo, mas o zagueiro Gabriel Magalhães desviou o chute de Moises Caicedo com uma defesa na linha do gol no último minuto.

O Brasil voltou ainda pior no segundo tempo, com um Vinicius Jr. pouco inspirado, criando seu único chute a gol em 45 minutos absolutamente monótonos, com vaias saudando o apito final.

"Precisávamos dessa vitória, não importa se foi feia ou não. Estou feliz com a vitória e por ter feito o gol, e espero que isso nos ajude a melhorar e a progredir para o nível que queremos alcançar daqui para frente", disse Rodrygo à TV Globo.

O Brasil enfrentará o Paraguai em Assunção na terça-feira, enquanto o Equador receberá o Peru em Quito na segunda-feira.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Autoridades prestigiam desfile do 7 de Setembro em Brasília

 

Brasil celebra 202 de sua independência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, às 9h14 deste sábado (7), o desfile cívico-militar de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O tema deste ano é Democracia e Independência. É o Brasil no Rumo Certo.

O presidente Lula chegou à Esplanada em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial tradicionalmente usado nesta cerimônia, após passar em revista as tropas próximo ao Palácio do Planalto.

O presidente foi recebido pelo ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e pelos comandantes das três Forças Armadas. 

Na tribuna de honra do evento, marcam presença ao lado de Lula o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os ministros da Corte Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zannin e Edson Fachin.

Também estão na tribuna o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; e os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; das Mulheres, Cida Gonçalves; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da Cultura, Margareth Menezes. 

Brasília (DF) 07/09/2024     Desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Imagem reprudução TV.
Presidente Lula e autoridades no desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios - Imagem reprodução da TV

Também marcaram presença o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Ambos prestigiam a homenagem que a festividade faz ao estado afetado pelas fortes chuvas em maio.

Porém,  foram percebidas as ausências dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a primeira-dama, Janja da Silva.

A primeira-dama foi convidada pela xeica do Catar, Mozha bin Nasser al-Missned, para participar do 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, em Doha.

O público que ocupa as arquibancadas no Eixo Monumental, em frente à tribuna das autoridades, saudou o presidente Lula em sua chegada. A estimativa da organização do evento é que 30 mil pessoas compareçam à festividade da Independência.

Eixos temáticos

Neste ano, o evento que celebra do Dia da Independência está organizado em três eixos temáticos: a presidência rotativa do Brasil do G20 e a Cúpula de chefes de Estado que será realizada em novembro, na cidade do Rio de Janeiro;  o apoio e esforços para a reconstrução do Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas de maio; e o último eixo trata do aumento da proteção da população, em especial, das crianças, por meio das campanhas de vacinação e a ampliação dos serviços de atendimento primário em saúde, com a retomada do programa Mais Médicos do governo federal.

Participam do desfile 30 atletas olímpicos que competiram nos jogos de Paris, entre julho e agosto, além do mascote da vacinação brasileira, o Zé Gotinha.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil 

Mirando liderança, Santos visita o Brusque pela 25ª rodada da Série B

 

TV Brasil transmite partida a partir das 16h deste sábado (7)

O Santos tem a oportunidade de assumir a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, para isto é fundamental derrotar o Brusque, a partir das 16h (horário de Brasília) deste sábado (7) na Arena Joinville, em Joinville, em confronto que terá a transmissão ao vivo da TV Brasil.

Dono do segundo melhor ataque da Série B com 36 gols, um a menos do que o Ceará, o Peixe quer a vitória para tentar voltar à liderança e esquecer a sua última apresentação, na qual, mesmo com um jogador a mais, abriu uma vantagem de 2 a 0 e permitiu o empate da Ponte Preta.

Para enfrentar o Brusque o Santos pode ter o reforço do meia-atacante uruguaio Ignacio Laquintana, que chegou por empréstimo do Bragantino. O jogador chega para disputar posição com o venezuelano Otero.

Um bom resultado fora de casa neste sábado é fundamental para o técnico Fábio Carille, que vem sendo criticado pela torcida. Porém, o comandante do Peixe deixou claro, em coletiva concedida após o último jogo, que não pensa em sair: “Me sinto bem nessa cidade e não penso em pedir demissão”.

Já o Brusque vive outro tipo de pressão na competição. Ocupando a 17ª posição com 23 pontos conquistados o Quadricolor tem como maior desafio deixar o Z4 (zona do rebaixamento).

Porém, mesmo ocupando uma posição tão ruim na tabela, o técnico Luizinho Vieira acredita em uma recuperação da equipe na competição. “Todo o trabalho que a gente mentalizou e vem desenvolvendo é para poder ser encontrar em uma condição de poder sair o mais rápido possível da zona do rebaixamento”, afirmou o treinador em entrevista coletiva concedida após o empate sem gols com o Operário na última segunda (2).

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Esther Dweck assume interinamente Ministério dos Direitos Humanos

 

Ministra acumulará pastas; Sílvio Almeida foi demitido após denúncias

Após demitir Silvio Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em meio a denúncias de assédio sexual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou a ministra Esther Dweck para exercer interinamente o cargo. Ela vai acumular temporariamente a função com a de ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos até a definição de um novo titular para o MDHC, informou o Palácio do Planalto, em nota à imprensa distribuída na noite desta sexta-feira (6).

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Em nota divulgada à imprensa na noite desta quinta-feira, Silvio Almeida diz repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo. Ele confirmou que encaminhou ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República (PGR) “para que façam uma apuração cuidadosa do caso”.

No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação. “Dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas dos assédios estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”.

Em nota divulgada pela manhã desta sexta-feira, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Após a exoneração de Almeida e de uma reunião com o presidente Lula, Anielle Franco postou uma nota nas redes sociais em que afirma não ser "aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência". Ela ainda comentou sobre a necessidade de reconhecer a gravidade do problema e agir rápido, ressaltando a "ação contundente do presidente Lula". A ministra ainda agradeceu a manifestações de apoio que tem recebido e criticou a pressão que ela vinha sofrendo para falar sobre o assunto.

"Tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo de violência. Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que acionada", afirmou.  

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Paralimpíada 2024: Luís Carlos Cardoso é prata na canoagem

 

Miqueias Rodrigues conquista o bronze na classe KL3

O piauiense Luís Carlos Cardoso conquistou a medalha de prata na canoagem KL1 200 metros (atletas que usam pernas, braços e troncos durante prova em caiaque), na manhã deste sábado (7) nos Jogos Paralímpicos de Paris. O brasileiro encerrou a distância em 46s42. O ouro ficou com o húngaro Peter Kiss (44s55), enquanto o bronze foi garantido pelo francês Remmy Boulle (47s01).

Outra conquista do Brasil na canoagem neste sábado veio com Miqueias Rodrigues, um bronze na prova do caiaque KL3 200 metros (atletas que usam braços, tronco e pernas na remada do caiaque) com o tempo de 40s75.

Já o tricampeão mundial e campeão dos Jogos Paralímpicos de Tóquio na classe VL2 Fernando Rufino fez a estreia na edição francesa dos Jogos em outra classe, a KL2 (para atletas que utilizam apenas o tronco e os braços no caiaque) e não conseguiu ficar no pódio. Com o tempo de 42s90, o brasileiro terminou a final em sexto lugar. Ele ainda disputará a final do VL2.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Atletismo brasileiro abre o sábado com quatro medalhas

 

Brasil já cumpre a sua melhor campanha em Paralimpíadas

O atletismo brasileiro conquistou quatro medalhas na manhã deste sábado (7) nos Jogos Paralímpicos de Paris (França). O destaque no Stade de France foi a corredora maranhense Rayane Soares, que completou a prova dos 400 metros da classe T13 (atletas com deficiências visuais) com o tempo de 53s55 para conquistar o ouro e bater o recorde mundial da prova, marca que durava desde 1995.

“Eu estava muito confiante. Eu sentia que era o meu momento. Eu me via no pódio, me via pegando a medalha de ouro. Eu pedia para Deus o tempo todo para me dar força e coragem, pois treinada eu estava”, declarou a brasileira após a prova.

Já nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais) o Brasil conseguiu uma dobradinha, com a prata do fluminense Ricardo Mendonça (22s71) e o bronze do paulista Christian Gabriel (22s74). O ouro ficou com Andrei Vdovin (22s69), que está no time de atletas paralímpicos neutros.

Outra medalha garantida na manhã deste sábado no atletismo foi o bronze do sul-mato-grossense Paulo Henrique dos Reis no salto em distância classe T13 (deficiência visual). A conquista foi alcançada com um salto de 7,20 metros.

Pratas na sexta

No final da tarde de sexta-feira (6) o Brasil garantiu duas pratas, no arremesso de peso classe F57 (para atletas que competem sentados) com Thiago Paulino e com Zileide Cassiano no salto em distância classe T20 (atletas com deficiência intelectual).

Campanha histórica

Com estes resultados no atletismo o Brasil já chegou a 75 medalhas em Paris, cumprindo a sua melhor campanha em uma edição de Jogos Paralímpicos. Até então as melhores performances brasileiras no megaevento haviam sido alcançadas no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2020), oportunidades nas quais chegou à marca de 72 medalhas.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Silvio Almeida é demitido após enfrentar acusações de assédio

 

"O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo", afirmou o Planalto. Veja a íntegra da nota

Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, deixou a pasta após ser acusado de assédio sexual. O titular da pasta teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

Leia a íntegra da nota emitida pelo Planalto:

Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania.

O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual.

A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

O Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada.

Fonte: Brasil 247