sábado, 7 de setembro de 2024
Lula assiste ao desfile de 7 de setembro em Brasília; acompanhe ao vivo
Brasil tem vitória triste sobre o Equador nas eliminatórias da Copa do Mundo
O Brasil fez apenas o suficiente para conquistar a vitória que levou a equipe ao quarto lugar das Eliminatórias
Autoridades prestigiam desfile do 7 de Setembro em Brasília
Brasil celebra 202 de sua independência
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, às 9h14 deste sábado (7), o desfile cívico-militar de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O tema deste ano é Democracia e Independência. É o Brasil no Rumo Certo.
O presidente Lula chegou à Esplanada em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial tradicionalmente usado nesta cerimônia, após passar em revista as tropas próximo ao Palácio do Planalto.
O presidente foi recebido pelo ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e pelos comandantes das três Forças Armadas.
Na tribuna de honra do evento, marcam presença ao lado de Lula o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os ministros da Corte Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zannin e Edson Fachin.
Também estão na tribuna o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; e os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; das Mulheres, Cida Gonçalves; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da Cultura, Margareth Menezes.
Também marcaram presença o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Ambos prestigiam a homenagem que a festividade faz ao estado afetado pelas fortes chuvas em maio.
Porém, foram percebidas as ausências dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a primeira-dama, Janja da Silva.
A primeira-dama foi convidada pela xeica do Catar, Mozha bin Nasser al-Missned, para participar do 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, em Doha.
O público que ocupa as arquibancadas no Eixo Monumental, em frente à tribuna das autoridades, saudou o presidente Lula em sua chegada. A estimativa da organização do evento é que 30 mil pessoas compareçam à festividade da Independência.
Eixos temáticos
Neste ano, o evento que celebra do Dia da Independência está organizado em três eixos temáticos: a presidência rotativa do Brasil do G20 e a Cúpula de chefes de Estado que será realizada em novembro, na cidade do Rio de Janeiro; o apoio e esforços para a reconstrução do Rio Grande do Sul, após as fortes chuvas de maio; e o último eixo trata do aumento da proteção da população, em especial, das crianças, por meio das campanhas de vacinação e a ampliação dos serviços de atendimento primário em saúde, com a retomada do programa Mais Médicos do governo federal.
Participam do desfile 30 atletas olímpicos que competiram nos jogos de Paris, entre julho e agosto, além do mascote da vacinação brasileira, o Zé Gotinha.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: Agência Brasil
Mirando liderança, Santos visita o Brusque pela 25ª rodada da Série B
TV Brasil transmite partida a partir das 16h deste sábado (7)
O Santos tem a oportunidade de assumir a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, para isto é fundamental derrotar o Brusque, a partir das 16h (horário de Brasília) deste sábado (7) na Arena Joinville, em Joinville, em confronto que terá a transmissão ao vivo da TV Brasil.
Dono do segundo melhor ataque da Série B com 36 gols, um a menos do que o Ceará, o Peixe quer a vitória para tentar voltar à liderança e esquecer a sua última apresentação, na qual, mesmo com um jogador a mais, abriu uma vantagem de 2 a 0 e permitiu o empate da Ponte Preta.
Para enfrentar o Brusque o Santos pode ter o reforço do meia-atacante uruguaio Ignacio Laquintana, que chegou por empréstimo do Bragantino. O jogador chega para disputar posição com o venezuelano Otero.
Um bom resultado fora de casa neste sábado é fundamental para o técnico Fábio Carille, que vem sendo criticado pela torcida. Porém, o comandante do Peixe deixou claro, em coletiva concedida após o último jogo, que não pensa em sair: “Me sinto bem nessa cidade e não penso em pedir demissão”.
Já o Brusque vive outro tipo de pressão na competição. Ocupando a 17ª posição com 23 pontos conquistados o Quadricolor tem como maior desafio deixar o Z4 (zona do rebaixamento).
Porém, mesmo ocupando uma posição tão ruim na tabela, o técnico Luizinho Vieira acredita em uma recuperação da equipe na competição. “Todo o trabalho que a gente mentalizou e vem desenvolvendo é para poder ser encontrar em uma condição de poder sair o mais rápido possível da zona do rebaixamento”, afirmou o treinador em entrevista coletiva concedida após o empate sem gols com o Operário na última segunda (2).
* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Esther Dweck assume interinamente Ministério dos Direitos Humanos
Ministra acumulará pastas; Sílvio Almeida foi demitido após denúncias
Após demitir Silvio Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em meio a denúncias de assédio sexual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou a ministra Esther Dweck para exercer interinamente o cargo. Ela vai acumular temporariamente a função com a de ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos até a definição de um novo titular para o MDHC, informou o Palácio do Planalto, em nota à imprensa distribuída na noite desta sexta-feira (6).
A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.
Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.
Acusações
As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.
“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.
Em nota divulgada à imprensa na noite desta quinta-feira, Silvio Almeida diz repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo. Ele confirmou que encaminhou ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República (PGR) “para que façam uma apuração cuidadosa do caso”.
No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação. “Dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”.
Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas dos assédios estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”.
Em nota divulgada pela manhã desta sexta-feira, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.
Após a exoneração de Almeida e de uma reunião com o presidente Lula, Anielle Franco postou uma nota nas redes sociais em que afirma não ser "aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência". Ela ainda comentou sobre a necessidade de reconhecer a gravidade do problema e agir rápido, ressaltando a "ação contundente do presidente Lula". A ministra ainda agradeceu a manifestações de apoio que tem recebido e criticou a pressão que ela vinha sofrendo para falar sobre o assunto.
"Tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo de violência. Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que acionada", afirmou.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
Paralimpíada 2024: Luís Carlos Cardoso é prata na canoagem
Miqueias Rodrigues conquista o bronze na classe KL3
O piauiense Luís Carlos Cardoso conquistou a medalha de prata na canoagem KL1 200 metros (atletas que usam pernas, braços e troncos durante prova em caiaque), na manhã deste sábado (7) nos Jogos Paralímpicos de Paris. O brasileiro encerrou a distância em 46s42. O ouro ficou com o húngaro Peter Kiss (44s55), enquanto o bronze foi garantido pelo francês Remmy Boulle (47s01).
Outra conquista do Brasil na canoagem neste sábado veio com Miqueias Rodrigues, um bronze na prova do caiaque KL3 200 metros (atletas que usam braços, tronco e pernas na remada do caiaque) com o tempo de 40s75.
Já o tricampeão mundial e campeão dos Jogos Paralímpicos de Tóquio na classe VL2 Fernando Rufino fez a estreia na edição francesa dos Jogos em outra classe, a KL2 (para atletas que utilizam apenas o tronco e os braços no caiaque) e não conseguiu ficar no pódio. Com o tempo de 42s90, o brasileiro terminou a final em sexto lugar. Ele ainda disputará a final do VL2.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
Atletismo brasileiro abre o sábado com quatro medalhas
Brasil já cumpre a sua melhor campanha em Paralimpíadas
O atletismo brasileiro conquistou quatro medalhas na manhã deste sábado (7) nos Jogos Paralímpicos de Paris (França). O destaque no Stade de France foi a corredora maranhense Rayane Soares, que completou a prova dos 400 metros da classe T13 (atletas com deficiências visuais) com o tempo de 53s55 para conquistar o ouro e bater o recorde mundial da prova, marca que durava desde 1995.
“Eu estava muito confiante. Eu sentia que era o meu momento. Eu me via no pódio, me via pegando a medalha de ouro. Eu pedia para Deus o tempo todo para me dar força e coragem, pois treinada eu estava”, declarou a brasileira após a prova.
Já nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais) o Brasil conseguiu uma dobradinha, com a prata do fluminense Ricardo Mendonça (22s71) e o bronze do paulista Christian Gabriel (22s74). O ouro ficou com Andrei Vdovin (22s69), que está no time de atletas paralímpicos neutros.
Outra medalha garantida na manhã deste sábado no atletismo foi o bronze do sul-mato-grossense Paulo Henrique dos Reis no salto em distância classe T13 (deficiência visual). A conquista foi alcançada com um salto de 7,20 metros.
Pratas na sexta
No final da tarde de sexta-feira (6) o Brasil garantiu duas pratas, no arremesso de peso classe F57 (para atletas que competem sentados) com Thiago Paulino e com Zileide Cassiano no salto em distância classe T20 (atletas com deficiência intelectual).
Campanha histórica
Com estes resultados no atletismo o Brasil já chegou a 75 medalhas em Paris, cumprindo a sua melhor campanha em uma edição de Jogos Paralímpicos. Até então as melhores performances brasileiras no megaevento haviam sido alcançadas no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2020), oportunidades nas quais chegou à marca de 72 medalhas.
Edição: Fábio Lisboa
Fonte: Agência Brasil
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
Silvio Almeida é demitido após enfrentar acusações de assédio
"O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo", afirmou o Planalto. Veja a íntegra da nota
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, deixou a pasta após ser acusado de assédio sexual. O titular da pasta teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Leia a íntegra da nota emitida pelo Planalto:
Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania.
O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual.
A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.
O Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada.
CNN Brasil é condenada por racismo estrutural contra jornalista
O caso remonta a 2020, na cobertura do assassinato de George Floyd: "isso é coisa de preto, você está defendendo preto"
A CNN Brasil foi condenada a pagar R$ 50 mil por racismo estrutural contra o jornalista Renan de Souza, após decisão da 13ª Turma da Justiça do Trabalho de São Paulo, que votou por 2 a 1 em favor do jornalista, informa o portal Alma Preta. O caso remonta a 2020, quando Renan teria tido um desentendimento com seu chefe, Asdrúbal Figueiró, durante a cobertura da morte de George Floyd nos Estados Unidos.
Uma testemunha relatou em juízo que, segundo relatos feitos a ela por Renan de Souza, durante a discussão sobre a matéria, Figueiró teria feito comentários racistas, como "isso é coisa de preto, você está defendendo preto". O jornalista afirmou que, após o episódio, teria passado a sofrer perseguição por parte do chefe, com críticas constantes e estabelecimentos de metas inatingíveis.
O juiz Paulo José Ribeiro Mota, relator do caso, destacou que o desvio do foco da cobertura da morte de Floyd para a cor da pele da vítima evidenciava um viés de racismo. A decisão judicial foi favorável ao jornalista, reconhecendo o dano moral causado pela empresa.
Renan, que atuava como editor de texto na CNN Brasil, também alegou que a emissora só começou a contratar jornalistas negros após a polêmica contratação de William Waack, demitido da TV Globo por racismo. Ele apontou práticas discriminatórias na CNN, como salários menores para profissionais negros e restrição a funções menos relevantes.
Em primeira instância, a juíza Gilia Costa Schmalb entendeu que as provas apresentadas não foram suficientes para comprovar a existência de práticas discriminatórias estruturais na empresa. A CNN também refutou as acusações de racismo, destacando a existência de um programa de diversidade chamado "Plural" e negando a adoção de práticas discriminatórias.
Em manifestação enviada ao Brasil 247, Figueiró diz que: "antes de mais nada, eu gostaria de dizer que não fui citado ou ouvido no processo trabalhista do Renan de Souza contra a CNN Brasil, meu ex-empregador. Até hoje, nunca tinha ouvido essas alegações. Soube pela reportagem da Alma Preta. Eu nunca me dirigi de forma ofensiva ao Renan. Também nunca o tratei diferente de outros colegas. Nossa relação sempre foi profissional e cordial. No dia da edição da reportagem sobre a morte de George Floyd, fui à ilha de edição acompanhar os principais VTs do dia, o que era parte do meu trabalho. Não houve desentendimento. O que houve foi uma discussão editorial, respeitosa. O meu argumento era que deveríamos, sim, usar a imagem do policial ajoelhado no pescoço de George Floyd, mas que ela não deveria ficar muito tempo ininterruptamente no ar. É uma imagem angustiante, de uma pessoa sofrendo, agonizando. Minha sugestão é que ela fosse dividida em blocos mais curtos, com o tamanho suficiente para que a audiência percebesse o absurdo do abuso policial, mas não tão longos que levasse as pessoas a desligar a TV e perder a conclusão da história. O debate sobre o dilema do uso de imagens chocantes é comum no jornalismo. Em nenhum momento pedi que ele não destacasse o componente racial da violência, ao contrário. A reportagem foi um dos destaques dos jornais da CNN Brasil naquela noite, e eu fui um dos coordenadores da extensiva cobertura que a CNN Brasil fez do caso e dos protestos que se seguiram, enviando repórteres a várias cidades dos EUA onde as manifestações ocorreram e entrando com a programação pela madrugada".
Além do caso de Renan, a CNN Brasil enfrenta outras acusações de discriminação. O jornalista Fernando Henrique de Oliveira processou a emissora após ser orientado a alterar o estilo de seu cabelo "dread" por estar, supostamente, "em descompasso com a atividade". O juiz responsável pelo caso rejeitou a acusação de racismo estrutural por falta de provas, e o processo ainda será julgado novamente.
A emissora também foi alvo de denúncias de racismo envolvendo a jornalista Basília Rodrigues, que teria sido perseguida por questões relacionadas ao seu cabelo crespo e à sua aparência. Funcionários relataram uma perseguição velada, com críticas à aparência da jornalista durante suas entradas ao vivo.
Procurada, a CNN Brasil informou que não comenta processos judiciais em andamento.
Acidente na BR-277 deixa sete vítimas e provoca bloqueio total sentido Litoral do Paraná
Acidente aconteceu na descida da Serra, na BR-277, no km 37
Acidente: sexta-feira já registrava fluxo alto por causa do feriado
Nesta sexta-feira o fluxo de veículos na BR-277 estava alto por conta do feriado da Independência e da Padroeira de Curitiba. O calor previsto para o fim de semana também era um estímulo para a viagem.
A estimativa é que o fluxo fique alto, acima de 2 mil carros por hora, no final da tarde e no início da noite de sexta-feira, assim como na manhã de sábado (07), principalmente na BR-277 em direção às praias.
Lula promete Orçamento de 2026 com isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Presidente defendeu mudanças na cobrança do tributo para taxar ricos e isentar pobres
O presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (6) que o Projeto de Lei Anual Orçamentária (PLOA) de 2026 já vai prever que trabalhadores que recebem salários de até R$ 5 mil não tenham o Imposto de Renda (IR) descontado dos seus pagamentos. Segundo Lula, a mudança tornará a cobrança do tributo mais justa no país.
“Vou cumprir minha promessa. Em 2026, na hora que for mandado o Orçamento para o Congresso Nacional, estará lá a rubrica de que quem ganha até R$ 5 mil não pagará Imposto de Renda”, disse o presidente, em entrevista à rádio Difusora, de Goiânia (GO).
A mudança da faixa de isenção do IR foi prometida pelo presidente durante a campanha eleitoral de 2022. Na época, ele disse que a faixa de isenção chegaria a R$ 5 mil até o final de seu mandato, em 2027. Hoje, ela está em R$ 2.824 – dois salários mínimos.
Para Lula, a mudança é necessária para equalizar a cobrança. “Hoje, quem ganha R$ 3 mil ou R$ 4 mil paga proporcionalmente mais imposto do que um rico”, afirmou o presidente.
Ele indicou que a mudança no IR deve prever a taxação de rendimentos que hoje são isentos no país, como os dividendos. “O trabalhador recebe participação no lucro da empresa. Ganha R$ 10 mil ou R$ 15 mil. O imposto vai lá e cobra 27% dele. Agora, os acionistas da Petrobras receberam R$ 45 bilhões de dividendos. Sabe quanto de imposto pagaram? Zero. A coisa está errada”, acrescentou.
A cobrança de tributos sobre dividendos é uma das propostas que devem ser incluídas numa reforma do IR. Em janeiro 2023, dias depois de Lula assumir a Presidência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que essa reforma seria encaminhada pelo governo ao Congresso no segundo semestre daquele ano, o que não ocorreu.
Aplicativo da Receita Federal em celular. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Igualdade e consumo
Ao final de 2023, quando o Congresso promulgou a reforma sobre tributos do consumo, foi estabelecido um prazo de 90 dias para que o governo encaminhasse o texto da reforma tributária da renda. O prazo venceu em março, mas não foi cumprido. Haddad disse em agosto que a proposta deve ser entregue em outubro.
O PLOA de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê reajuste da tabela do IR. Ainda assim, Lula reforçou seu compromisso de mudar o imposto, incluindo alterar os tributos cobrados sobre heranças no Brasil. “Nos Estados Unidos, a herança paga simplesmente 40% de imposto. Aqui no Brasil, é só 4%”, comparou.
Para Lula, reduzindo a tributação dos mais pobres e aumentando a cobrança sobre os mais ricos, o Brasil caminha para uma maior igualdade. Além disso, estimula sua economia, já que os mais pobres consomem mais quando têm mais renda disponível.
Lula, aliás, disse que o crescimento da economia do Brasil no segundo trimestre tem a ver com essa redistribuição. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,4% de abril a junho comparado ao valor registrado de janeiro a março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o melhor resultado trimestral desde 2020.
Publicado originalmente no Brasil de Fato
“O pobre virou solução”, diz Lula sobre escalada do PIB
Lula em entrevista à Rádio Difusora de Goiânia. Foto: reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou as recentes projeções econômicas que apontam para um crescimento acima de 3% do PIB brasileiro em 2024, superando as expectativas iniciais.
Em entrevista à rádio Difusora Goiânia nesta sexta-feira (6), ele afirmou que sempre acreditou no potencial de recuperação da economia do país. “Tinha certeza de que o PIB brasileiro superaria as expectativas anunciadas no início do ano por analistas do mercado financeiro e da imprensa”, declarou.
Lula destacou que a inclusão social foi uma peça-chave para o sucesso econômico em seus governos anteriores e segue sendo a base para o crescimento atual.
“Quando eu saí da Presidência da República em 2011 e comecei a viajar o mundo para fazer palestra, todo mundo perguntava para mim: ‘presidente Lula, qual foi o sucesso do seu governo?’. Eu dizia: ‘o sucesso do meu governo se deve ao fato de que o pobre deixou de ser problema e passou a virar solução quando nós incluímos o pobre no Orçamento da União’. O que está acontecendo agora é exatamente isso”, explicou.
Segundo o presidente, o crescimento econômico é impulsionado pela demanda interna, ou seja, pela capacidade de consumo da população. Ele argumentou que os empresários só investem em locais onde há demanda por seus produtos.
“Qualquer empresário em qualquer parte do mundo só vai investir se ele fizer pesquisa de mercado e naquele lugar tiver possibilidade de consumo do produto que ele fabrica. Ele não vai fazer um frigorífico onde não se come carne, não vai vender gasolina onde não tiver carro”, afirmou na entrevista.
O petista voltou a defender a importância do consumo para a economia, rejeitando as críticas que recebe por priorizar a microeconomia. Veja a entrevista completa da Rádio Difusora com o presidente Lula:
“Tem uma briga imbecil nesse país de que ‘o Lula defende muito consumo, mas precisava defender a industrialização’. Ora, eu defendo o consumo porque somente com o consumo é que vai ter industrialização. Somente quando o povo tiver o direito de comprar, puder se vestir bem, se calçar bem, comprar material de boa qualidade para o filho, fazer sua casinha, ele vai comer melhor; é isso que gera consumo, que gera riqueza”, afirmou.
Por fim, sobre economia, ele enfatizou que a simplicidade é fundamental quando se fala de economia. Para ele, a circulação do dinheiro é o que faz a economia funcionar.
“O dinheiro tem que circular. O dinheiro tem que passar pela mão do povo. Quando o povo tem possibilidade de consumir, a economia dá certo. E é isso que está acontecendo no Brasil”, concluiu o presidente, otimista com as perspectivas de crescimento econômico para os próximos anos.
Fonte: DCM