sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Lula conversa separadamente com Anielle Franco e Silvio Almeida nesta sexta. Ministro deve cair

 

Integrantes do governo avaliam que a posição de Silvio Almeida, acusado de assédio sexual, se tornou insustentável

Lula e Silvio Almeida (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) convocou o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, para uma reunião nesta sexta-feira (6) à tarde, após retornar de compromissos em Goiânia (GO), informa o jornal O Globo. A convocação de Almeida ocorre em meio a uma crise envolvendo o ministro, que enfrenta denúncias de assédio sexual.

Na quinta-feira (5), ao tomar conhecimento das denúncias, Lula orientou que o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, ouvissem Silvio Almeida formalmente, numa tentativa de esclarecer a situação o mais rápido possível.

Além de Almeida, a ministra Anielle Franco, que cumpria agendas no Rio de Janeiro, foi chamada a retornar para Brasília nesta sexta-feira para uma conversa separada com o presidente. Anielle seria uma das supostas vítimas de Silvio Almeida. 

Nos bastidores, integrantes do governo avaliam que a posição de Almeida se tornou insustentável diante das circunstâncias, e há uma crescente expectativa de que o presidente Lula possa demiti-lo nas próximas horas ou dias. 

Almeida nega veementemente todas as acusações. O Ministério dos Direitos Humanos também publicou uma nota sobre as denúncias. Leia:

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), considerando notícias recentemente veiculadas pela mídia, de supostos episódios de assédio sexual perpetrados pelo ministro Silvio Almeida contra mulheres, trazidos à tona pela organização Me Too, vem apresentar a presente nota de esclarecimento.

A organização responsável pela divulgação das supostas denúncias possui histórico relacional controverso perante as atribuições desta pasta. Diante das informações amplamente compartilhadas, a equipe ministerial verificou uma sequência de fatos que merece ser elucidada, em respeito ao povo brasileiro. 

A Me Too esteve em negociação, em 2023, com as então gestoras da Coordenação-Geral do Disque 100, solicitando mudanças indevidas no formato da licitação vigente no MDHC. O posicionamento da organização era contrário à separação dos serviços “Ligue 180” e “Disque 100”, decorrente da separação da pasta em relação ao Ministério das Mulheres. Cabe atenção ao fato de que, além de ser uma decisão política já tomada pelos ministérios envolvidos, sequer poderia estar sendo discutida com possível participante do processo licitatório, uma vez que configuraria conflito de interesses.

Ainda assim, foram feitas tentativas por parte da organização em dar contornos ao caráter licitatório do Disque 100, na intenção de atender seus interesses nas negociações. De forma que, no dia 23 de dezembro de 2023, foi realizada agenda com a presença de advogada representante da organização Me Too, Marina Ganzarolli, junto às então gestoras da Coordenação-Geral do Disque 100, Kelly Caroline dos Santos Garcéz e Iany Macedo Brum.

Dando seguimento aos encaminhamentos pactuados em reunião, em 10 de janeiro de 2024, a advogada Marina Ganzarolli enviou e-mail às gestoras supracitadas, parabenizando pelo trabalho desempenhado e apresentando, inapropriadamente, pedidos de adequação ao catálogo de serviços.

Neste ínterim, o MDHC alterou totalmente o formato da licitação, em razão da indicação de possível superfaturamento no catálogo de serviços, identificada pela Assessoria Especial de Controle Interno da pasta, cujo papel é assegurar a conformidade das atividades do órgão com as normas legais e regulamentares.

Em observância aos preceitos de integridade e conformidade, o trâmite da licitação passou a ser diretamente monitorado pela Secretaria-Executiva e pela Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério, com reuniões semanais para o devido acompanhamento do procedimento. Em apuração do superfaturamento, fez-se revisão do desenho da contratação, ocasionando redução substancial, passando de aproximadamente R$ 80 milhões para em torno de R$ 56 milhões de contratação anual.

Cerca de um mês depois, a organização Me Too retomou a tentativa indevida de interferência no desenho da licitação em agenda com a Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, Luzia Cantal, ocorrida em 23 de fevereiro de 2024, sem sucesso. Neste interregno, sobreveio denúncia anônima de assédio contra o então Coordenador-Geral da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Vinícius de Lara Ribas, que, não coincidentemente, acompanhou com maior proximidade os trâmites de desenho da licitação, na qualidade de Ouvidor Substituto, e passou a identificar inconsistências. Posteriormente, foram recebidos relatos informais de que a denúncia teria sido arquitetada pela Coordenadora-Geral do Disque 100, Kelly Garcez.

Diante das irregularidades verificadas no procedimento de desenho da licitação, Kelly Garcez foi exonerada no dia 15 de março de 2024, e, na mesma data, sua Coordenadora de Apoio, Iany Macedo Brum, pediu demissão. As situações acima narradas indicam que há outras circunstâncias a serem apuradas, com seriedade, para coibir abusos, assegurar a responsabilização de quem faz uso indevido da justiça e que possam envolver interesses escusos em torno dos recursos da administração pública.

Mais do que isso, explicitam um modus operandi, com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio, que se repetem no cenário posto. A população brasileira merece uma apuração isenta e responsável de possíveis irregularidades e atos ilícitos, como forma de garantir a justiça e a integridade das pessoas envolvidas e das instituições democráticas.

MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Mais de 60% dos empregos criados neste ano estão nos pequenos negócios

 

No acumulado do ano, dos quase 1,5 milhão de empregos gerados, mais de 900 mil novos postos de trabalho formais vieram dos pequenos negócios

Cristina Kimie Yoshida, proprietária do Mercado Oriental em São Paulo (Foto: Agência Sebrae)

Agência Sebrae - No geral, somando todos os segmentos, o Brasil contabiliza 1,49 milhão de profissionais contratados entre janeiro e julho deste ano, ultrapassando os 1,45 milhão de empregos gerados em todo o ano de 2023. Deste total, já são mais de 900 mil empregos formais criados pelos pequenos negócios em 2024. É o que mostra levantamento feito pelo Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado aponta que 60% de todos os postos de trabalho gerados no país estão nas microempresas e nas empresas de pequeno porte.

Somente em julho, dos 188 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, as MPE foram responsáveis por 63,4% (119,2 mil), enquanto as médias e grandes empresas geraram 63,2 mil empregos (188 mil). De acordo com o levantamento do Sebrae, os setores que mais se destacaram entre os pequenos negócios foram Serviços (44.949 vagas), Comércio (26.655 empregos) e Construção (com 22.004).

"É evidente a importância que os pequenos negócios têm para o país. Eles respondem por 71% dos empregos, se compararmos ao mesmo período do ano passado. É a economia dos pequenos que precisa ter essa visibilidade, dada agora, no governo do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin, com uma política de crédito inclusiva, que vai ainda mais impactar positivamente o crescimento econômico e a geração de emprego", afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Para Lima, os setores do serviço, do comércio e a construção civil são representativos na escalada de geração de empregos, “com isso, realizamos um processo de inclusão, onde a própria força econômica interna do povo brasileiro vem contribuindo para colocar em movimento a roda da economia”, conclui.

Fonte: Brasil 247

Deolane é processada por fã que perdeu R$ 1 milhão em apostas promovidas pela influenciadora

 

Mulher alega ter vendido bens para sustentar vício em jogos divulgados por Deolane Bezerra

Deolane (Foto: Reprodução)

Poucos dias antes de ser presa pela Polícia Civil de Pernambuco, a influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi alvo de um processo judicial movido por uma fã de Goiás, que alega ter perdido mais de R$ 1 milhão em apostas promovidas pela influenciadora em suas redes sociais, destaca reportagem do Metrópoles. A ação corre no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) desde o dia 2 de setembro.

A autora do processo, Arianny Rosa Pereira, afirma ter se viciado em jogos de azar após ser influenciada pelas publicações de Deolane em sua conta oficial no Instagram. Segundo a acusação, as apostas eram apresentadas de forma persuasiva, o que levou Arianny a vender seus bens para continuar apostando e pagar as dívidas acumuladas. No total, a seguidora diz ter perdido R$ 1 milhão e agora busca uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.

Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, foram presas no dia 4 de setembro como parte de uma operação que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e jogo ilegal. Ambas estão detidas na Colônia Penal Feminina do Recife, na Região Metropolitana da capital pernambucana.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PF abre investigação sobre denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida

 

Ministra Anielle Franco estaria entre as supostas vítimas; Silvio Almeida nega acusações

Silvio Almeida (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) decidiu abrir um inquérito para investigar denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A apuração foi motivada por relatos divulgados nesta quinta-feira (5) envolvendo o nome do ministro, incluindo acusações de comportamento inadequado em relação à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

De acordo com reportagem do Metrópoles, Anielle Franco teria sido uma das vítimas de Almeida, com quem teria enfrentado situações de assédio, incluindo toques indevidos e comentários de cunho sexual. Além de Franco, outras mulheres também teriam denunciado o ministro à organização Me Too Brasil. No entanto, a ministra não quis comentar as acusações diretamente.

Silvio Almeida, por sua vez, negou veementemente as acusações. Em uma nota oficial e em um vídeo, ele refutou os relatos e afirmou que não cometeu qualquer ato de assédio. A decisão da PF de abrir o inquérito foi tomada em conjunto com orientações do Palácio do Planalto e do Ministério da Justiça, que solicitaram a investigação aprofundada das denúncias.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

'O melhor, nesse momento, é Silvio Almeida sair para se defender, podendo voltar se for inocente', diz Genoino

 

Ex-deputado defende que o governo adote o 'modelo Hargreaves'. Ministro Silvio Almeida foi acusado de assédio sexual

(Foto: ABr)

O ex-deputado federal José Genoíno defende que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, deixe o cargo diante das denúncias de que teria cometido assédio sexual contra mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Genoíno classificou o caso como "muito sensível": "é uma situação simbolicamente delicada, porque envolve a questão dos direitos humanos, a questão das mulheres, da luta feminista, e a questão racial".

Em entrevista à TV 247, Genoíno defendeu que o governo Lula (PT) adote o 'modelo Hargreaves', quando o ex-ministro da Casa Civil Henrique Hargreaves, no governo Itamar Franco, foi acusado pela CPI dos Anões do Orçamento. Na ocasião, ele deixou a administração federal e retornou ao cargo quando as denúncias se mostraram infundadas. "Acho que o governo tem que conversar e aplicar aquilo que ficou como paradigmático, que ficou como uma referência no início do governo Itamar [Franco], na época da CPI dos Anões do Orçamento. Tinha uma denúncia que envolvia o [Henrique] Hargreaves, que era o chefe da Casa Civil. Imediatamente o Hargreaves pediu para sair do governo, houve a investigação, não se provou nada e ele voltou". 

"Eu acho que o melhor nesse momento seria o Silvio Almeida sair do governo. Essas investigações estão em curso, ele fica totalmente livre para se defender, para participar de todas as apurações. É uma questão muito sensível. O melhor seria o governo conversar com ele e ele aplicar a referência que foi com o Hargreaves: sai, investiga e, se nada for provado, ele volta. Isso é normal em uma República democrática e em um governo progressista, em que esses temas têm um peso e uma simbologia muito importante", concluiu o ex-parlamentar.

Fonte: Brasil 247

Agosto registra recorde de mês mais quente pelo segundo ano consecutivo

 

Dados da União Europeia indicam que 2024 pode ser o ano mais quente da história, superando o recorde anterior de 2023

População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Agosto de 2024 igualou o recorde de temperatura média global do ano anterior, com 16,82 graus Celsius, segundo o Copernicus Climate Change Service (C3S) da União Europeia. Este é o segundo ano consecutivo em que o mês de agosto é o mais quente já registrado. As temperaturas elevadas, impulsionadas pelas mudanças climáticas e pelo fenômeno El Niño, indicam que 2024 pode se tornar o ano mais quente da história, superando o recorde de 2023. As informações são do Metrópoles

De acordo com Samantha Burgess, diretora adjunta do C3S, "os eventos extremos relacionados à temperatura testemunhados neste verão só se tornarão mais intensos, com consequências devastadoras para as pessoas e o planeta, a menos que medidas urgentes sejam tomadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa". Além disso, Carlo Buontempo, diretor do C3S, afirmou que é improvável que ocorra um resfriamento significativo nos próximos meses, o que reforça a tendência de um novo recorde global de calor.

Em diferentes partes do mundo, as temperaturas de agosto ficaram acima da média, principalmente em regiões como leste da Antártida, Texas, México, Canadá, nordeste da África, Irã, China, Japão e Austrália. Entretanto, em áreas como o leste da Rússia, Alasca, sul da América do Sul e Paquistão, os termômetros registraram números abaixo da média.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Luiz Bacci é afastado do Cidade Alerta após prisão de Deolane Bezerra

 

O jornalista Luiz Bacci, âncora do programa Cidade Alerta da Record TV, foi afastado da apresentação nesta quinta-feira

Luiz Bacci (Foto: Reprodução)

O jornalista Luiz Bacci, âncora do programa Cidade Alerta da Record TV, foi afastado da apresentação nesta quinta-feira (5). A ausência de Bacci foi notada pelos telespectadores, que o viram ser substituído por Dionísio de Freitas. As informações são do Metrópoles.

Rumores sugerem que o afastamento estaria relacionado à prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, mas a emissora não confirmou se há conexão entre os fatos. Deolane, conhecida por sua atuação nas redes sociais, foi detida recentemente, o que gerou grande repercussão na mídia.

A Record TV ainda não divulgou um comunicado oficial explicando o afastamento temporário de Bacci, e especulações sobre os motivos continuam.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

“Ao menos 12 milhões de carros estão parados em pátios, contaminando o solo e proliferando a dengue”, alerta especialista

 

Arthur Rufino criou startup focada em economia circular que conecta proprietários de frotas a negócios de reciclagem automotiva

Arthur Rufino, CEO da Octa Economia Circular, startup focada em economia circular que conecta proprietários de frotas a negócios de reciclagem automotiva (Foto: Divulgação)

Beatriz Bevilaqua, 247 – Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota nacional de carros é de 58 milhões. Já parou para pensar no impacto ambiental destes veículos durante e após seu tempo de vida útil? 

No episódio desta semana do "Brasil Sustentável", da TV 247, entrevistamos Arthur Rufino, CEO da Octa Economia Circular, startup focada em economia circular que conecta proprietários de frotas a negócios de reciclagem automotiva, promovendo a reutilização de peças e a redução de CO2. Ele também é autor do livro “Inovação para Não Inovadores”.

“Desmontar um veículo para reutilizar suas peças pode evitar a emissão de até 3,7 toneladas de CO2, que seriam liberadas pela produção de novas peças. No Brasil, há uma 'mina urbana' composta por mais de 20 milhões de veículos que já deveriam ter sido desmontados. Para gerenciar adequadamente a frota nacional de cerca de 100 milhões de veículos, o país deveria desmontar cerca de 5 milhões de carros anualmente”, alerta Arthur. 

Enquanto países como Estados Unidos, Europa e Japão reciclam cerca de 5% de sua frota de veículos, no Brasil esse índice é apenas 0,5%. Além de não renovarmos adequadamente a frota, a baixa oferta de peças recicladas para os consumidores agrava o problema. “Atualmente, há uma estimativa de 12 milhões de automóveis apreendidos e parados em pátios, gerando contaminação do solo, proliferação de dengue e outros problemas”, disse Arthur.

No Brasil, a apreensão de veículos foi interrompida em muitos estados devido à falta de espaço para armazená-los. Como resultado, esses carros continuam circulando inadequadamente, sem pagar impostos e gerando mais poluição. O impacto ambiental é significativo, especialmente pela falta de desmontagem: se estivéssemos desmontando 5 milhões de veículos por ano, estaríamos evitando a emissão de toneladas de CO2. 

“Além disso, o impacto social é relevante, pois a falta de um mercado bem estruturado impede que peças usadas cheguem aos consumidores, dificultando a manutenção de veículos com mais de 8 a 10 anos, que frequentemente enfrentam altos custos e baixa disponibilidade de peças”, explicou.

Veja a entrevista completa:


Fonte: Brasil 247

Paraná Pesquisas aponta empate triplo entre Boulos, Nunes e Marçal na disputa pela Prefeitura de São Paulo

 

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes têm 23,9% e 23,8% das intenções de voto, respectivamente. Marçal aparece em terceiro lugar

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (6) aponta um empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Segundo Turno

Nas projeções de segundo turno, Ricardo Nunes venceria Boulos por 49,7% a 33,6%. Contra Marçal, Nunes venceria por 50,1% a 27,7%. Já na disputa entre Boulos e Marçal, o psolista venceria o ex-coach por 43,1% a 37,9%.

A pesquisa ouviu 1,5 mil eleitores entre 2 e 5 setembro. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP03775/2024 para o cargo de Prefeito.

Fonte: Brasil 247

Voepass: Cenipa divulga nesta sexta relatório preliminar sobre causa de queda de avião

 

A investigação está sendo realizada de forma conjunta entre o Cenipa e a Polícia Federal (PF)

Caixa Preta (Foto: Reprodução)

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irá divulgar nesta sexta-feira o relatório preliminar sobre a queda do avião ATR-72 da Voepass em Vinhedo (SP), que resultou na morte de 62 pessoas. Segundo o órgão, o documento "traz informações sobre o andamento das investigações", enquanto o relatório final será divulgado "no menor prazo possível", dependendo da complexidade do caso.

Embora o áudio da cabine tenha sido recuperado, os dados ainda não indicam uma causa definitiva para o acidente.

De acordo com G1a investigação está sendo realizada de forma conjunta entre o Cenipa e a Polícia Federal (PF). Enquanto o Cenipa foca em prevenir futuras tragédias, a PF apura possíveis responsabilidades criminais. Um Laudo de Sinistro Aeronáutico será produzido pelos peritos da PF, com base nas análises técnicas conduzidas pelo Cenipa.

Relembre o caso - A aeronave, que saiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP), perdeu altitude de forma repentina antes de cair em um condomínio, sem deixar sobreviventes. Na data em questão, pilotos que passaram pela região alertaram sobre as condições climáticas que estavam causando a formação de gelo nas aeronaves. 

As duas caixas-pretas do avião estão sob análise do Cenipa. 

O acidente, ocorrido em 13 de agosto, foi o maior em número de vítimas desde 2007. A aeronave começou a perder altitude às 13h21, momento em que parou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo. Em um minuto, o avião caiu de 5 mil para 1.250 metros de altitude, atingindo o solo com uma velocidade de 440 km/h.

A queda foi flagrada por muitos transeuntes e moradores da região, que postaram as imagens nas redes sociais. 

Fonte: Brasil 247

Após denúncias contra Silvio Almeida, Ministério dos Direitos Humanos diz que ONG 'Me Too' possui 'histórico controverso'

 

Pasta afirma que o modus operandi da ONG conta "com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio"

Silvio Almeida (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

Após denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, o ministério divulgou uma nota em que aponta um 'histórico controverso' por parte da ONG 'Me Too', que teria recebido as reclamações. A pasta afirma que o modus operandi da ONG conta "com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio". Leia na íntegra:

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), considerando notícias recentemente veiculadas pela mídia, de supostos episódios de assédio sexual perpetrados pelo ministro Silvio Almeida contra mulheres, trazidos à tona pela organização Me Too, vem apresentar a presente nota de esclarecimento.

A organização responsável pela divulgação das supostas denúncias possui histórico relacional controverso perante as atribuições desta pasta. Diante das informações amplamente compartilhadas, a equipe ministerial verificou uma sequência de fatos que merece ser elucidada, em respeito ao povo brasileiro. 

A Me Too esteve em negociação, em 2023, com as então gestoras da Coordenação-Geral do Disque 100, solicitando mudanças indevidas no formato da licitação vigente no MDHC. O posicionamento da organização era contrário à separação dos serviços “Ligue 180” e “Disque 100”, decorrente da separação da pasta em relação ao Ministério das Mulheres. Cabe atenção ao fato de que, além de ser uma decisão política já tomada pelos ministérios envolvidos, sequer poderia estar sendo discutida com possível participante do processo licitatório, uma vez que configuraria conflito de interesses.

Ainda assim, foram feitas tentativas por parte da organização em dar contornos ao caráter licitatório do Disque 100, na intenção de atender seus interesses nas negociações. De forma que, no dia 23 de dezembro de 2023, foi realizada agenda com a presença de advogada representante da organização Me Too, Marina Ganzarolli, junto às então gestoras da Coordenação-Geral do Disque 100, Kelly Caroline dos Santos Garcéz e Iany Macedo Brum.

Dando seguimento aos encaminhamentos pactuados em reunião, em 10 de janeiro de 2024, a advogada Marina Ganzarolli enviou e-mail às gestoras supracitadas, parabenizando pelo trabalho desempenhado e apresentando, inapropriadamente, pedidos de adequação ao catálogo de serviços.

Neste ínterim, o MDHC alterou totalmente o formato da licitação, em razão da indicação de possível superfaturamento no catálogo de serviços, identificada pela Assessoria Especial de Controle Interno da pasta, cujo papel é assegurar a conformidade das atividades do órgão com as normas legais e regulamentares.

Em observância aos preceitos de integridade e conformidade, o trâmite da licitação passou a ser diretamente monitorado pela Secretaria-Executiva e pela Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério, com reuniões semanais para o devido acompanhamento do procedimento. Em apuração do superfaturamento, fez-se revisão do desenho da contratação, ocasionando redução substancial, passando de aproximadamente R$ 80 milhões para em torno de R$ 56 milhões de contratação anual.

Cerca de um mês depois, a organização Me Too retomou a tentativa indevida de interferência no desenho da licitação em agenda com a Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, Luzia Cantal, ocorrida em 23 de fevereiro de 2024, sem sucesso. Neste interregno, sobreveio denúncia anônima de assédio contra o então Coordenador-Geral da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Vinícius de Lara Ribas, que, não coincidentemente, acompanhou com maior proximidade os trâmites de desenho da licitação, na qualidade de Ouvidor Substituto, e passou a identificar inconsistências. Posteriormente, foram recebidos relatos informais de que a denúncia teria sido arquitetada pela Coordenadora-Geral do Disque 100, Kelly Garcez.

Diante das irregularidades verificadas no procedimento de desenho da licitação, Kelly Garcez foi exonerada no dia 15 de março de 2024, e, na mesma data, sua Coordenadora de Apoio, Iany Macedo Brum, pediu demissão. As situações acima narradas indicam que há outras circunstâncias a serem apuradas, com seriedade, para coibir abusos, assegurar a responsabilização de quem faz uso indevido da justiça e que possam envolver interesses escusos em torno dos recursos da administração pública.

Mais do que isso, explicitam um modus operandi, com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio, que se repetem no cenário posto. A população brasileira merece uma apuração isenta e responsável de possíveis irregularidades e atos ilícitos, como forma de garantir a justiça e a integridade das pessoas envolvidas e das instituições democráticas.

MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA 

CFM lança plataforma Atesta CFM para validação de atestados médicos

 

Ferramenta promete garantir a integridade dos documentos, possibilitando a verificação de autenticidade por parte de pacientes, empresas e médicos

(Foto: Pixabay)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou a Atesta CFM, uma nova plataforma digital destinada à validação de atestados médicos em todo o Brasil. A ferramenta promete garantir a integridade dos documentos emitidos, possibilitando a verificação de autenticidade por parte de pacientes, empresas e médicos, explica o g1.

A plataforma permitirá que os atestados sejam enviados automaticamente para empregadores logo após a emissão, agilizando o processo e aumentando a segurança. A fase de testes começa em novembro, com uso obrigatório para profissionais da saúde a partir de março de 2025.

Com versões para médicos, pacientes e empresas, a Atesta CFM será acessível pelo site do conselho e por aplicativo, permitindo que pacientes consultem seus atestados, que empresas verifiquem a autenticidade dos documentos, e que médicos recebam alertas em tempo real sobre os atestados emitidos com seu registro.

Os médicos interessados devem se cadastrar no site da plataforma e autenticar seus dados pessoais para emitir atestados, inclusive de saúde ocupacional e por telemedicina. O sistema ainda oferece personalização dos documentos, gestão de históricos e cancelamento de atestados injustificados.

Segundo o CFM, o Atesta CFM permitirá a emissão de atestados de qualquer lugar, garantindo que documentos sejam assinados digitalmente e enviados de forma prática e segura aos pacientes e empresas, contribuindo para a modernização e transparência do processo de emissão de atestados médicos no país.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Governo Lula prepara novo pente-fino no Bolsa Família e espera economizar R$ 4 bilhões

 

A operação terá como alvo pessoas de 18 a 49 anos que moram sozinhas e são beneficiárias do programa

(Foto: Lyon Santos/MDS)

O governo federal vai realizar um novo pente-fino no Bolsa Família a partir de janeiro de 2025, com foco nas famílias unipessoais, ou seja, beneficiários que vivem sozinhos. A operação, que será conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), tem como alvo pessoas de 18 a 49 anos que moram sozinhas e são beneficiárias do programa. Este grupo representa 1,3 milhão dos quatro milhões de beneficiários unipessoais, segundo o jornal O Globo.

Segundo fontes internas do governo, há suspeita de que entre 400 mil e 500 mil desses beneficiários recebam o Bolsa Família de forma irregular. Durante a revisão, os pagamentos suspeitos serão suspensos e cancelados. O governo estima que a medida gere uma economia anual de cerca de R$ 4 bilhões.

Técnicos do MDS consideram elevado o número de beneficiários unipessoais na faixa etária de 18 a 49 anos, dado o perfil do público-alvo do programa. 

Esta não é a primeira vez que o governo realiza um pente-fino nos beneficiários do Bolsa Família. No início de 2023, o MDS suspendeu o pagamento para 1,8 milhão de famílias unipessoais que recebiam o benefício de forma indevida. Na ocasião, foi descoberto que 2,4 milhões de novos beneficiários unipessoais haviam sido incluídos entre novembro de 2021 e julho de 2022, período pré-eleitoral.

Para garantir que apenas quem realmente precisa receba o benefício, o governo editará uma portaria que exigirá a visita de assistentes sociais aos lares dos novos beneficiários unipessoais, para verificar as condições de vida das famílias. O simples cadastro nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), gerenciados pelas prefeituras, não será mais suficiente para a entrada no programa.

Além disso, o MDS continuará realizando revisões periódicas mensais para garantir que os beneficiários atendam aos critérios de renda estabelecidos. Atualmente, para ingressar no Bolsa Família, a renda per capita da família deve ser de até R$ 218. Beneficiários que conseguirem emprego e passarem a ter renda per capita entre R$ 218 e meio salário mínimo (R$ 706) continuarão recebendo metade do benefício por até dois anos.

A proposta de Orçamento para 2025, enviada ao Congresso, prevê uma economia de R$ 2,3 bilhões com a revisão do Bolsa Família, e o orçamento total do programa deve retornar ao patamar de 2023, de R$ 166,3 bilhões.

Enquanto realiza o pente-fino, o governo também está incluindo novas famílias vulneráveis no programa. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, 3,7 milhões de beneficiários foram excluídos, enquanto 4,4 milhões de novos casos que se enquadram nos critérios do programa foram identificados, principalmente por meio de um trabalho de triagem em parceria com o Ministério da Saúde.

Com as novas medidas, o governo busca equilibrar o orçamento do Bolsa Família, reforçando o combate a fraudes e a inclusão de quem realmente precisa do benefício.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

CFM lança plataforma Atesta CFM para validação de atestados médicos

 

Ferramenta promete garantir a integridade dos documentos, possibilitando a verificação de autenticidade por parte de pacientes, empresas e médicos

(Foto: Pixabay)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou a Atesta CFM, uma nova plataforma digital destinada à validação de atestados médicos em todo o Brasil. A ferramenta promete garantir a integridade dos documentos emitidos, possibilitando a verificação de autenticidade por parte de pacientes, empresas e médicos, explica o g1.

A plataforma permitirá que os atestados sejam enviados automaticamente para empregadores logo após a emissão, agilizando o processo e aumentando a segurança. A fase de testes começa em novembro, com uso obrigatório para profissionais da saúde a partir de março de 2025.

Com versões para médicos, pacientes e empresas, a Atesta CFM será acessível pelo site do conselho e por aplicativo, permitindo que pacientes consultem seus atestados, que empresas verifiquem a autenticidade dos documentos, e que médicos recebam alertas em tempo real sobre os atestados emitidos com seu registro.

Os médicos interessados devem se cadastrar no site da plataforma e autenticar seus dados pessoais para emitir atestados, inclusive de saúde ocupacional e por telemedicina. O sistema ainda oferece personalização dos documentos, gestão de históricos e cancelamento de atestados injustificados.

Segundo o CFM, o Atesta CFM permitirá a emissão de atestados de qualquer lugar, garantindo que documentos sejam assinados digitalmente e enviados de forma prática e segura aos pacientes e empresas, contribuindo para a modernização e transparência do processo de emissão de atestados médicos no país.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Possível sucessor de Lira no comando da Câmara, Hugo Motta destinou R$ 9,6 milhões em emendas à prefeitura do pai

 

Enquanto isso, Campina Grande, que possui uma população quatro vezes maior que Patos, administrada pelo pai do deputado, recebeu apenas R$ 400 mil

Hugo Motta (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados, está sob escrutínio devido à destinação de emendas parlamentares nos últimos anos. 

De acordo com levantamento de Tácio Lorran, do Metrópoles, baseado em dados da Câmara e do Portal da Transparência, Patos foi a cidade que mais recebeu recursos de emendas individuais assinadas por Motta nos últimos quatro anos, somando R$ 9,6 milhões. O montante é significativamente superior ao destinado a outras cidades do estado, como Mamanguape, que recebeu R$ 3,9 milhões no mesmo período. Em Patos, o prefeito é Nabor Wanderley (Republicanos), pai do deputado, enquanto em Mamanguape, a prefeita Eunice (PSB) é aliada de Motta.

Grande parte dos recursos enviados a Patos, R$ 4,8 milhões, veio por meio de transferências especiais, conhecidas como “emendas Pix”, caracterizadas pela rapidez nos repasses. O valor destinado à cidade é mais que o dobro do empenhado para Mamanguape e muito superior ao enviado para Campina Grande, que possui uma população quatro vezes maior que Patos e recebeu apenas R$ 400 mil.

Os dados mostram que o apoio de Motta está fortemente alinhado aos interesses do Republicanos, partido ao qual pertence. Das 20 cidades que mais receberam emendas do deputado, 17 são governadas pelo Republicanos, enquanto as demais estão nas mãos de partidos aliados, como o PSB e o Solidariedade.

O levantamento destaca ainda que municípios com perfis semelhantes, como Campina Grande, não receberam a mesma atenção de Motta. Campina é governada por Bruno Cunha Lima (União Brasil), rival político de Jhony Bezerra (PSB), que tem como vice um membro do Republicanos, partido de Motta.

Hugo Motta não se manifestou sobre os critérios adotados na destinação das emendas parlamentares.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Movimento Mulheres Negras Decidem defende Anielle Franco após denúncias de assédio sexual que atingem Silvio Almeida

 

Anielle Franco teria sido uma das supostas vítimas do ministro dos Direitos Humanos

Anielle Franco (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O movimento Mulheres Negras Decidem manifestou apoio à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, após a divulgação de denúncias de assédio sexual envolvendo Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania. Em nota, a entidade ressaltou que mesmo ocupando cargos de poder, mulheres negras continuam vulneráveis a uma cultura misógina enraizada na sociedade brasileira, relata Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O grupo expressou solidariedade a Anielle, destacando as dificuldades enfrentadas por mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ na política. "Sabemos que o espaço político nunca foi formatado para que essas pessoas o ocupassem", afirmou o movimento.

As denúncias contra Silvio Almeida teriam ocorrido no ano passado e foram feitas à organização Me Too Brasil. O ministro nega as acusações, alegando serem falsas e pediu investigação. Segundo relatos publicados pelo portal Metrópoles, Anielle Franco teria sido uma das vítimas, enfrentando situações como toques inapropriados e comentários de cunho sexual.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também tem sido alvo de denúncias de assédio moral desde o início da gestão, com dez procedimentos abertos para apurar os casos. A pasta nega as acusações.

Leia a nota do movimento Mulheres Negras Decidem:

"O movimento Mulheres Negras Decidem se solidariza com a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, neste momento tão difícil e perturbador.

Testemunhamos e reafirmamos que, mesmo ocupando espaços de poder e decisão, mulheres negras seguem desprotegidas e vitimizadas por uma cultura misógina que rege a sociedade brasileira.

Assim, entendemos que não há aqui um fato novo. Sabemos que o espaço político nunca foi formatado para que mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ o ocupassem. Não à toa, desde 1934, quando nos colocamos na disputa institucional através da advogada e sindicalista Almerinda Farias Gama, vivenciamos práticas violentas. Essas violências não constituem apenas barreiras aos direitos políticos de mulheres negras, mas, no limite, impedem o avanço democrático do país.

Marielle Franco, Dilma Rousseff, Marina Silva, Tainá de Paula, Benny, Briolly, Flávia Hellen, Talíria Petrone, Carol Dartora, Reginete Bispo, Érika Hilton Benedita da Silva... e tantas outras que ocuparam ou se projetaram em lugar de decisão na política institucional foram desrespeitadas por figuras que performam uma masculinidade agressiva e antiquada. E o que nos embrulha o estômago é que, ainda assim, esses homens são ovacionados por grupos permissivos à violência política de gênero e raça.

Por essas mulheres, e por todas as outras que não estão estampadas nas capas da imprensa patrocinada por aqueles cujos ganhos políticos se contrapõem ao interesse público e popular, seguimos incidindo e trabalhando para que mulheres negras ocupem com segurança espaços necessários para o avanço social.

Reiteramos nossa solidariedade à Anielle Franco, segunda mulher a ocupar a maior posição ministerial no Ministério da Igualdade Racial, órgão de fundamental importância para o Brasil. Seu trabalho, realizado com muito empenho, habilidade política e qualidade técnica não deve ser eclipsado por lamentáveis episódios como esse. Avante, Ministra!

#AnielleNãoEstáSó"

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles