quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Governo Lula concede aumento salarial de 9% para militares

 

O reajuste ocorrerá em duas parcelas de 4,5%. Governo também concedeu aumentos para 98% das carreiras dos servidores civis federais

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento da Fragata Tamandaré, no estaleiro Thyssenkrupp, em Itajaí, SC (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo Lula (PT) anunciou um reajuste salarial para os militares das Forças Armadas (Aeronáutica, Marinha e Exército), que será concedido em duas parcelas de 4,5%: a primeira em abril de 2025 e a segunda em 2026, segundo o jornal O Globo. A medida, que abrange militares da ativa, da reserva e pensionistas, terá um impacto de R$ 3 bilhões nas contas públicas, de acordo com estimativas do Ministério da Gestão e Inovação (MGI).

O reajuste foi negociado entre o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o presidente, com a participação ativa dos comandantes das Forças Armadas, que pressionaram o governo pela recomposição inflacionária. O último aumento para os militares havia ocorrido em 2023, após uma reestruturação das carreiras promovida pelo governo Jair Bolsonaro (PL), que incluiu aumentos de gratificações e resultou em reajustes de até 150%.

Além dos militares, o governo também concedeu aumentos para 98% das carreiras dos servidores civis federais. Os acordos foram firmados às vésperas do envio da proposta orçamentária ao Congresso Nacional e terão um impacto de R$ 16 bilhões em 2025 e R$ 11 bilhões em 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

O que a mãe de Deolane Bezerra disse à polícia

 

Solange Bezerra, mãe da influenciadora Deolane Bezerra, foi detida junto com a filha em um hotel em Recife, Pernambuco

(Foto: Reprodução)

Solange Bezerra, mãe da influenciadora Deolane Bezerra, foi detida junto com a filha em um hotel em Recife, Pernambuco, e interrogada pela Polícia Civil sobre suspeitas de envolvimento em lavagem de dinheiro. O depoimento foi obtido após a prisão de Deolane Bezerra, acusada de lavagem de dinheiro por meio de práticas de jogos de azar. As informações foram obtidas através da jornalista Fábia Oliveira, no portal Metrópoles, que teve acesso ao depoimento.

Questionada pela polícia sobre suas fontes de renda, Solange afirmou ser empresária do ramo de cosméticos, declarando um rendimento mensal de cerca de R$ 20 mil, porém não soube informar o faturamento total da empresa. Além disso, confirmou sua participação societária na empresa Bezerra Publicidades, mas não especificou seu percentual de participação.

A Polícia Civil também a questionou sobre suas movimentações bancárias, que apresentavam valores superiores aos rendimentos declarados. Solange justificou que precisaria da ajuda de um contador para esclarecer a situação e não soube identificar o responsável pelas finanças da família, alegando que a advogada da família era quem lidava com essas questões.

Solange também foi interrogada sobre transações envolvendo seus netos, Kayky e Gilliard, que receberam valores de empresas como a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos Ltda, incluindo montantes de até R$ 800 mil. Ela afirmou desconhecer as movimentações e disse que somente os netos poderiam fornecer explicações sobre os valores.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Indústria brasileira já acumula crescimento de 6,1% em doze meses

 

Apoio do BNDES tem sido crucial na reindustrialização da economia nacional

Aloizio Mercadante (Foto: Divulgação/BNDES)

A indústria brasileira registrou um crescimento expressivo de 6,1% em julho de 2024, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, consolidando uma tendência positiva que se estende ao longo dos últimos doze meses. O dado coloca o setor 1,4% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, sinalizando uma recuperação significativa da economia industrial do país, conforme reporta a agência Sputnik.

De acordo com o governo federal, os números foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Industrial Mensal (PIM Brasil). O setor acumula alta de 3,2% ao longo de 2024, e, no período de doze meses, a expansão chegou a 2,2%. Esse desempenho reflete um cenário favorável, mesmo diante de oscilações pontuais, como o recuo de 1,4% na produção industrial em julho, após um crescimento acentuado de 4,3% no mês anterior.

Os resultados do levantamento mostram que, na comparação interanual, o crescimento de 6,1% em julho beneficiou 21 dos 25 ramos industriais, além de 60 dos 80 grupos e 67,3% dos 789 produtos analisados. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias foi o grande destaque, com um salto de 26,8%, seguido pelos produtos químicos, que cresceram 10,5%.

No comparativo entre junho e julho de 2024, o setor de veículos automotores manteve-se em evidência, registrando um avanço de 12%, reforçando o crescimento de 4,8% observado no mês anterior. Outros setores que apresentaram desempenho notável incluem produtos de metal (8,4%), artigos de couro e calçados (12,1%), e máquinas e equipamentos (4,2%).

Entretanto, julho também marcou uma leve retração geral no setor, refletindo, em parte, os efeitos de uma base de comparação elevada. "O desempenho negativo da indústria em julho ocorre após intenso crescimento no mês anterior, quando houve a retomada de unidades produtivas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul em maio", esclareceu André Macedo, gerente da PIM Brasil.

Mesmo com essa desaceleração, o saldo acumulado em 2024 permanece positivo, apontando uma trajetória ascendente para o setor industrial. Em comparação com dezembro de 2023, a indústria brasileira está 1,2% acima, consolidando um cenário de recuperação.

Apoio do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem desempenhado um papel fundamental na reindustrialização do Brasil. O apoio financeiro, especialmente voltado para setores estratégicos como a fabricação de veículos e máquinas, tem facilitado a modernização das plantas industriais, além de fomentar investimentos em inovação e sustentabilidade. Esses aportes são cruciais para manter a competitividade da indústria nacional e garantir sua inserção em cadeias globais de valor, especialmente em áreas de alta tecnologia e energia limpa.

Fonte: Brasil 247 com agência Sputnik

Petrobras e mais de 30 estatais assinam Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão

 

“Este momento representa um marco para toda a sociedade", disse Magda Chambriard

Magda Chambriard e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

A Petrobras, em parceria com o Ministério da Gestão, Inovação e Serviços Públicos e mais de 30 outras empresas públicas, assinou nesta quarta-feira (4/9) o Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão (Pacto DEI) nas estatais. O acordo tem como objetivo a cooperação entre as empresas para aprimorar políticas públicas e implementar ações concretas que promovam a diversidade, a equidade e a inclusão no ambiente de trabalho.

O pacto busca criar um espaço de troca de experiências entre as estatais, possibilitando o compartilhamento de boas práticas e a realização de ações conjuntas. Com isso, pretende-se não apenas otimizar custos, mas também aumentar a visibilidade desses temas no meio empresarial e na sociedade. Espera-se, com a iniciativa, identificar problemas de maneira mais eficiente e implementar estratégias para promover um ambiente de trabalho inclusivo e justo.

Compromisso com a inclusão

Durante o evento de assinatura, realizado no escritório da Petrobras em Brasília, a presidente da empresa, Magda Chambriard, destacou a importância do pacto. “Este momento representa um marco importante não apenas para a Petrobras e para as estatais, mas para toda a sociedade, refletindo o nosso compromisso em promover um ambiente de trabalho inclusivo, respeitoso e igualitário", afirmou Chambriard.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também ressaltou o impacto positivo que o Pacto DEI pode ter na sociedade. "As estatais geram mais de 400 mil empregos diretos e certamente são uma força indutora de boas práticas no mercado”, disse a ministra, lembrando o potencial das empresas públicas em influenciar o setor privado.

Participaram ainda do pacto os Ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania e dos Povos Indígenas, reforçando o caráter interministerial da iniciativa.

Política de Diversidade na Petrobras

A Petrobras já vem adotando uma série de ações em prol da diversidade e inclusão nos últimos anos. Em 2023, a companhia lançou uma Política de Diversidade, Equidade e Inclusão que guia todas as suas ações internas. Entre as medidas implementadas, estão treinamentos regulares para combate ao assédio e à discriminação, além de programas que incentivam a inclusão de diferentes grupos sociais.

A empresa destaca seu compromisso com a diversidade ao permitir, desde 2007, a adesão de parceiros homoafetivos ao plano de saúde dos empregados, e, em 2018, ao implementar o uso do nome social por seus colaboradores. Recentemente, a Petrobras lançou um programa de mentoria feminina e o Programa de Equidade Racial, que visa aumentar a presença de pessoas negras em cargos de liderança em 25% até 2030.

“A valorização da diversidade de gênero, etnia, orientação sexual e habilidades é uma das bases de nossa cultura organizacional”, reforçou Magda Chambriard. A empresa também implementou o teletrabalho para empregados com deficiência, promovendo maior inclusão e acessibilidade no ambiente corporativo.

O pacto é visto como um passo significativo para a criação de um ambiente de trabalho mais diverso, equitativo e inclusivo nas empresas públicas, com potencial de inspirar o setor privado a seguir o exemplo.

Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro propõe impeachment de Alexandre de Moraes a partir de denúncias vazias da Folha e de Glenn Greenwald

 

Senador quer o afastamento do ministro do STF a partir de denúncias consideradas inconsistentes por juristas e jornalistas experientes

Alexandre de Moraes, Flávio, Jair e Eduardo Bolsonaro (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | Roberto Jayme/Ascom/TSE)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou nesta quarta-feira (4) um artigo na Folha de S.Paulo em que defende o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Flávio, as reportagens recentes da Folha e do jornalista Glenn Greenwald revelam uma série de condutas ilegais por parte de Moraes, incluindo manipulação de inquéritos, uso indevido de provas e perseguição a adversários políticos. Para o senador, essas ações teriam "sugado parte do STF para o descrédito" e criado um ambiente de abuso de poder.

No entanto, as acusações apresentadas por Flávio Bolsonaro foram amplamente criticadas por diversos juristas e jornalistas experientes, que classificaram as denúncias como inconsistentes e sem fundamento jurídico sólido. Segundo essas análises, não há evidências claras de que Moraes tenha violado a Constituição ou os princípios do devido processo legal, e as alegações do senador são vistas como uma tentativa de enfraquecer as investigações conduzidas pelo STF contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No artigo, Flávio acusa Moraes de perseguir opositores políticos e desequilibrar as eleições de 2022, além de supostamente ter usado "policiais escolhidos a dedo" para fabricar provas e avocar inquéritos de pessoas sem foro privilegiado. Ele argumenta que os atos de Moraes "são nulos" e que o ministro teria se beneficiado do apoio dos demais membros do STF para sustentar suas ações, comparando a situação com um "jogo político de cartas marcadas".

Embora o senador aponte que as reportagens da Folha comprovam essas supostas ilegalidades, juristas destacam que as informações divulgadas até o momento não trazem elementos suficientes para sustentar um processo de impeachment.

Flávio Bolsonaro também critica a atuação de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusando o ministro de censurar veículos de comunicação e impor multas a plataformas digitais de forma arbitrária. Ele chega a comparar a situação com o que ocorre na Venezuela, sugerindo que o Brasil caminha para um regime autoritário.

Apesar das críticas do senador, a proposta de impeachment de Alexandre de Moraes enfrenta forte resistência no meio jurídico e político, e até o momento, não há indicativos de que a iniciativa ganhe tração no Congresso.

Fonte: Brasil 247

Bill Gates diz que taxação global de bilionários dificilmente sairá do papel

 

Entretanto, ele afirma que apoia a proposta defendida pelo presidente Lula

(Foto: YURI GRIPAS/REUTERS)

Apesar de apoiar a ideia de uma taxação global dos super-ricos, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, afirmou que é improvável que essa proposta, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seja concretizada. "Não acho que haverá um imposto global porque não temos um governo global", disse Gates em entrevista ao jornalista Eduardo Sombini, da Folha de S.Paulo.

Durante a entrevista, Gates destacou que, embora apoie sistemas tributários mais progressivos, a implementação de uma taxação global enfrenta obstáculos significativos. "Se houvesse uma votação sobre algo assim, eu votaria a favor, porque acho que precisamos arrecadar mais e financiar coisas relacionadas à desigualdade. Porém, cada país terá de criar suas próprias políticas tributárias", afirmou o filantropo.

A proposta de Lula, discutida em fóruns internacionais como o G20, busca implementar uma taxação sobre grandes fortunas para financiar políticas de redução da desigualdade e de adaptação à crise climática em países em desenvolvimento. Gates reconhece que a medida é uma boa ideia, mas acredita que ela esbarra na falta de um consenso global para regulamentá-la.

Ao longo da entrevista, Gates também defendeu o papel do capitalismo na promoção do desenvolvimento social e econômico, apesar das críticas sobre os problemas que o sistema criou, como as desigualdades e a crise ambiental. Ele ressaltou que os avanços em saúde e educação, impulsionados pelo sistema capitalista, não devem ser ignorados. "Apesar de o capitalismo ter trazido muitos problemas, também trouxe níveis de alfabetização e empoderamento sem precedentes", disse o bilionário.

Ainda sobre a questão da crise climática, Gates reafirmou sua crença na inovação tecnológica como a chave para mitigar os impactos do aquecimento global. Ele destacou o trabalho da Breakthrough Energy, que investe em tecnologias verdes, como captura de carbono e energia nuclear, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. No entanto, reconheceu que a inovação não será capaz de eliminar os impactos do aumento das temperaturas.

Fonte: Brasil 247

Alexandre Silveira diz que "combustível do futuro" vai acelerar descarbonização da frota brasileira

 

A proposta visa fomentar a transição para uma economia de baixo carbono no Brasil

Lula e Alexandre Silveira anunciam política de transição energética (Foto: RICARDO STUCKERT)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou a aprovação do projeto "Combustível do Futuro" no Senado, afirmando que a iniciativa será fundamental para acelerar o processo de descarbonização da frota brasileira. "A aprovação do Combustível do Futuro é uma vitória para o Brasil. Esse passo decisivo reforça o nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade, posicionando o país na vanguarda das soluções energéticas para o transporte", disse Silveira após a votação realizada nesta quarta-feira (4/9).

O projeto, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, prevê a criação de programas nacionais de incentivo ao uso de combustíveis renováveis, como o diesel verde, o combustível sustentável para aviação (SAF) e o biometano. Segundo Silveira, essas iniciativas são fundamentais para reduzir a pegada de carbono do setor de transportes no Brasil e promover uma matriz energética mais limpa e eficiente.

Avanços nas políticas de energia limpa

A proposta, elaborada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), visa fomentar a transição para uma economia de baixo carbono no Brasil, incentivando o uso de tecnologias e combustíveis renováveis. O relator do projeto no Senado, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), aprovou o texto com diversas emendas que fortalecem as iniciativas de descarbonização e mobilidade sustentável no país. Com essas modificações, a proposta retornará à Câmara dos Deputados para nova análise.

O "Combustível do Futuro" inclui a criação de programas como o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV) e o Programa Nacional do Bioquerosene de Aviação (ProBioQAV), além de outros incentivos para o desenvolvimento de combustíveis sintéticos, biodiesel e etanol. Essas medidas, segundo Silveira, contribuirão para o crescimento econômico do país, ao mesmo tempo em que reforçam a responsabilidade socioambiental.

Metas de mistura de biocombustíveis

Uma das principais diretrizes do projeto é a definição de novos percentuais para a mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel. De acordo com o texto, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) poderá ajustar esses percentuais, que poderão variar entre 13% e 25% para o biodiesel e entre 22% e 35% para o etanol misturado à gasolina.

"A medida não só impulsiona a produção de combustíveis renováveis no Brasil, como também garante que o país continue avançando rumo a uma matriz energética mais sustentável e competitiva", afirmou o ministro.

A aprovação do projeto representa um marco nas políticas públicas voltadas para a transição energética no Brasil e reflete o esforço do governo em adotar soluções que promovam a descarbonização, alinhando o desenvolvimento econômico à preservação ambiental.

Fonte: Brasil 247

Tebet diz que Brasil pode crescer a uma média de 3% ao ano, sem pressões inflacionárias

 

Ministra do Planejamento também celebrou o bom momento da economia brasileira e apontou que não há necessidade de alta dos juros

Fernando Haddad e Simone Tebet (Foto: Agência Gov)

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou nesta quarta-feira (4) que o Brasil tem capacidade de crescer entre 2,8% e 3% sem que isso acarrete aumento na inflação, uma preocupação levantada após o forte desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2023, impulsionado principalmente pelo consumo interno. "É possível crescer na faixa de 2,8% a 3% sem que isso impacte a inflação, desde que o crescimento seja diversificado", afirmou Tebet durante entrevista ao Jornal da CBN.

De acordo com a ministra, o crescimento econômico precisa ser distribuído entre diferentes setores, e não ficar concentrado no agronegócio. "Não é só o agronegócio que deve puxar o crescimento, é necessário que a indústria, o investimento em capital fixo e o setor empresarial também participem", explicou. Ela destacou que esse tipo de expansão, com uma composição mais equilibrada, já pôde ser observado no segundo trimestre, com a contribuição de setores como a construção civil, o consumo e os serviços.

Valorização do salário mínimo impulsiona o consumo

Tebet apontou que a política de valorização do salário mínimo acima da inflação desempenha um papel crucial na elevação do consumo das famílias. "O aumento real do salário mínimo faz com que quem ganha um ou dois salários mínimos injete esse valor diretamente no comércio. Eu ouso dizer que a valorização do salário mínimo é a maior política social do governo Lula, até mais do que o Bolsa Família", afirmou a ministra.

Para Tebet, esse aumento no consumo não causa pressão inflacionária, pois a oferta de produtos cresce junto com a demanda, graças ao desempenho positivo da indústria. "O crescimento econômico, impulsionado pelo investimento e pela produção industrial, garante que os produtos estejam disponíveis nas prateleiras, ajudando a controlar a inflação", acrescentou.

Sem necessidade de alta nos juros

A ministra também expressou confiança de que, caso essa trajetória de crescimento diversificado se mantenha, o Banco Central não precisará elevar a taxa de juros e a inflação deverá permanecer dentro da meta de 3% ao ano, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Ela destacou ainda que, com a inclusão do agronegócio nos próximos meses, a economia brasileira poderá manter um ritmo de crescimento próximo a 3% em 2024. Perguntada sobre a possibilidade de a revisão para cima do PIB levar a um aumento nos gastos do governo e do Congresso no orçamento do próximo ano, Tebet rejeitou essa hipótese. "Estamos próximos de atingir a meta de déficit zero em 2024, com os ajustes que estamos fazendo em conjunto com o Congresso", afirmou a ministra, conforme publicado pelo Valor Econômico.

Fonte: Brasil 247

Venezuela propõe fortalecer solidariedade e integração entre os povos

 

Em reunião com embaixadores, chancelaria venezuelana diz que pretende aumentar a cooperação internacional para o desenvolvimento

Yván Gil e Jorge Arreaza (Foto: Prensa Latina )

Prensa Latina - O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, reuniu-se nesta quarta-feira (4) com diplomatas credenciados no país para fortalecer o projeto bolivariano de integração e solidariedade entre nossos povos.

A reunião foi realizada no âmbito de um encontro dos membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP) que visa fortalecer os acordos de cooperação em matéria econômica.

Liderados por Jorge Arreaza, Secretário Executivo da ALBA-TCP, os participantes conheceram o projeto AgroAlba, com a colaboração do Centro Internacional de Investimento Produtivo, liderado por Alex Saab. 

A agenda de trabalho também incluiu o fortalecimento do Banco del Alba, bem como a promoção do “apoio mútuo, solidariedade, igualdade e promoção do PetroCaribe”.

Participaram os embaixadores da Sérvia, Nicarágua, Vietnã, Arábia Saudita, México, Palestina, Bielorrússia, Rússia, Cuba, Jamaica, Egito, Turquia, Suriname, Cuba, China e Bolívia, entre outros.

Desde abril de 2024, a Palestina é convidada permanente da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, que em dezembro celebrará o seu 20º aniversário.

Fonte: Brasil 247 com Prensa Latina

Lula destaca o Nordeste como símbolo do desenvolvimento e da educação em evento de escolas nota 10 no Ideb

 

"O Nordeste não é mais o símbolo do atraso. O Nordeste pode ser símbolo do desenvolvimento e da educação”, disse o presidente

Lula e alunos de escolas nota 10 (Foto: RICARDO STUCKERT)

Em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Nordeste, tradicionalmente associado a dificuldades sociais e educacionais, pode agora ser visto como um exemplo de desenvolvimento e sucesso na educação. “Nós queremos que o mundo inteiro saiba que crianças brasileiras estudam, vencem na vida e que o Nordeste não é mais o símbolo do atraso. O Nordeste pode ser símbolo do desenvolvimento e da educação”, declarou Lula durante o encontro com as 21 escolas que obtiveram nota 10 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023.

A cerimônia, que ocorreu no dia 4 de setembro, reuniu alunos, pais, professores e representantes das escolas de Alagoas, Ceará e Pernambuco que se destacaram no Ideb. O estado do Ceará, com 15 instituições, liderou o número de escolas com nota máxima. Alagoas apareceu em segundo lugar com cinco escolas, seguido por Pernambuco, que teve uma escola com nota 10.

Lula enfatizou que as boas práticas dessas escolas devem ser replicadas em todo o Brasil. “Nós temos a tarefa de pegar o que acontece de fato dentro de uma escola como a de vocês, que motiva vocês a virarem nota 10, e garantir que isso aconteça em todas as escolas do Brasil”, disse o presidente. Ele também destacou a importância de investir na educação como base para o desenvolvimento de um país. “Não há, na história da humanidade, nenhum país que se desenvolveu sem antes fazer investimentos na educação. Por isso, quando tomamos posse em 2023, eu proibi utilizar a palavra ‘gasto’ em educação”, reforçou Lula.

O ministro da Educação, Camilo Santana, que também participou do evento, destacou o sucesso das escolas nordestinas e a importância de compartilhar suas experiências. “Fico muito feliz de receber aqui as 21 escolas que tiraram 10 no Ideb, que são todas do Nordeste brasileiro, mas nós queremos que todos os estados do Brasil tenham também escolas nota 10. Esse é um esforço de todos nós e para o qual estamos trabalhando”, afirmou Santana.

Representantes das escolas presentes também compartilharam suas histórias de sucesso e os desafios enfrentados para alcançar a nota máxima. Rosa Macedo, secretária de Educação de Pires Ferreira (CE), destacou a importância de conhecer a realidade dos alunos fora da escola, enquanto Andréa da Silva, diretora da Escola Teotônio Vilela, de Alagoas, ressaltou o impacto do projeto "Por um Ideb Melhor Somos Todos um Só" na obtenção de resultados positivos.

O Ideb 2023 mostrou avanços significativos nos anos iniciais do ensino fundamental, com o Brasil alcançando 6 pontos, atingindo a meta nacional. Contudo, os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio ficaram abaixo das metas estabelecidas, com 5 e 4,3 pontos, respectivamente.

Lula concluiu seu discurso reforçando que a educação é o caminho para transformar o país e garantir um futuro melhor para todos. “O que vocês estão me trazendo aqui é um exemplo de que é possível virar este País de ponta-cabeça e fazer da educação a coisa mais importante”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

Brasil enfrenta pior seca desde 1950, aponta Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

 

Mais de 5 milhões de quilômetros quadrados têm falta de água no Brasil

Vista do rio Madeira em meio à seca em Porto Velho (Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto)

O Brasil enfrenta a pior seca desde 1950, informou nesta quarta-feira (4) o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Mais de 5 milhões de quilômetros quadrados têm falta de água no Brasil. O número representa 58% do território nacional, de acordo com o Cemaden, que é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Informações divulgadas pelo Cemaden indicam que 3.978 cidades brasileiras apresentavam algum nível de seca, sendo que 201 delas estavam em situação extrema, o pior nível registrado. O estado com o maior número de municípios nessa condição era São Paulo (82), seguido por Minas Gerais (52) e Mato Grosso (24). O número de cidades afetadas pode chegar a 4.583 neste mês, complementou o Cemaden.

Para fazer as estimativas, o Cemaden utilizou o Índice de Precipitação Padronizado de Evapotranspiração (SPEI, na sigla em inglês). Com o uso desse índice, os analistas consideram tanto a quantidade de chuva que cai quanto a água liberada pela evaporação e transpiração das plantas.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro liga para Marçal e tenta receber apoio contra Alexandre de Moraes nos atos do 7 de setembro

 

Antes de fazer a ligação, o político da extrema-direita convocou apoiadores para a manifestação na Avenida Paulista, onde bolsonaristas devem atacar o STF

Montagem (da esq. para a dir.): Jair Bolsonaro, Pablo Marçal e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)

Jair Bolsonaro (PL) ligou para o candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) e o convidou para participar de um ato em defesa do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, marcado para ocorrer na Avenida Paulista, no próximo sábado (7). A informação foi publicada na coluna de Igor Gadelha.

Na véspera da ligação, o ex-mandatário, inelegível, convocou apoiadores para a manifestação. O telefonema aconteceu na manhã de quinta-feira (29). "É um movimento suprapartidário. E como um candidato a prefeito da capital queria comparecer, nós autorizamos. Assim como qualquer outro candidato a prefeito da capital está autorizado a subir no carro de som também", disse o político da extrema-direita em vídeo.

Antes de Marçal alcançar as três primeiras posições, o ex-mandatário indicava entusiasmo por Nunes, apoiado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi ministro da Infraestrutura na gestão federal bolsonarista. Bolsonaro estaria preocupado com o impacto negativo para Tarcísio caso este continue a apoiar Nunes, em queda nas intenções de voto.

Uma pesquisa da Quaest apontou o candidato do PSOL à prefeitura da capital paulista, Guilherme Boulos, com 22%. Marçal e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) ficaram empatados com 19% cada. Um levantamento do Datafolha mostrou Boulos com 23%, Marçal com 21% e Nunes com 19%.

Moraes e os ataques ao Judiciário

O ministro do STF tem atuação em inquéritos como o das fake news, o do plano golpista, o da venda ilegal de joias, e o das fraudes em cartões de vacinação. Ao ligar para Marçal e incentivar a convocação para os atos na Avenida Paulista (SP), Bolsonaro deu continuidade à sua estratégia, frequentemente usada durante seu governo, de argumentar que o STF persegue a extrema-direita e atrapalhou sua gestão (2019-2023). No seu mandato, Bolsonaro também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial.

Críticas ao Judiciário são uma estratégia de Steve Bannon, que buscou levar partidos de direita ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, após a derrota de Donald Trump (Partido Republicano), apoiadores do ex-presidente invadiram o Congresso dos EUA, alegando fraude no sistema eleitoral. Bannon, que foi estrategista de Trump, encontrou-se com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

No primeiro semestre de 2024, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis ("A Hora da Verdade") para obter mais detalhes sobre um suposto plano golpista e punir os envolvidos. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão de Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes (outro ministro do STF), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Atualmente, Bolsonaro está inelegível por disseminação de fake news, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023. No ano anterior, o político de extrema-direita acusou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro de ser vulnerável a fraudes durante uma reunião com embaixadores em Brasília (DF).

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Igor Gadelha, no Metrópoles

EBC divulga resultado da 1ª fase do Prêmio de Combate à Desinformação

 

Iniciativa quer dar visibilidade a projetos inovadores de comunicação

Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou o resultado preliminar dos projetos selecionados para a próxima etapa do Prêmio EBC de Combate à Desinformação. Dos inscritos, 76 trabalhos atenderam aos critérios do edital e passam para a fase de avaliação.  

Confira aqui os trabalhos selecionados.

A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade a projetos inovadores de comunicação na área de combate à desinformação que foram produzidos e publicados entre 1º de junho de 2021 e 1º de junho de 2024. Os projetos serão analisados por comissões que terão representantes da EBC, da Secretaria de Comunicação/Secretaria de Políticas Digitais da Presidência da República, de organismo internacional e de instituições de pesquisa pública e privada.   

Prêmio EBC de Comunicação Pública   

A empresa lançou em 2024 o Prêmio EBC de Comunicação Pública. O combate à desinformação, a retomada ao incentivo à produção audiovisual nacional e o tradicional reconhecimento à produção radiofônica do país norteiam os três eixos da premiação.   

Com isso, a EBC retoma o Prêmio TV Brasil de Exibição, extinto em 2014. Em parceria com festivais de cinema por todo o Brasil, serão premiadas obras de destaque nestas competições, que posteriormente passarão a compor a grade da emissora pública.    

O terceiro eixo do prêmio é musical, composto pelos tradicionais Festival de Música da Rádio Nacional e o Prêmio da Rádio MEC, cujas inscrições estão abertas. Os regulamentos e cronogramas de cada um dos eixos estão disponíveis no site premio.ebc.com.br .

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Bola de Ouro 2024: Gabi Portilho e Tarciane são indicadas entre as mulheres

 

Também no futebol feminino, Arthur Elias, treinador da seleção brasileira, foi indicado ao prêmio de Técnico (a) do Ano

Arthur Elias, Gabi Portilho e Tarciane (Foto: Andrew Boyers / Reuters I Reuters I Reuters)

O Brasil tem três indicações à Bola de Ouro no futebol feminino: a zagueira Tarciane, do Houston Dash, e a atacante Gabi Portilho, do Corinthians, estão entre as 30 concorrentes ao prêmio de melhor jogadora. 

Também no futebol feminino, Arthur Elias, treinador da seleção brasileira, foi indicado ao prêmio de Técnico(a) do Ano.

A Bola de Ouro já teve duas outras brasileiras indicadas em edições anteriores, mas nenhuma delas terminou entre as três finalistas. Marta chegou mais perto, sendo a quarta mais votada em 2018 e também figurou entre as indicadas em 2019, ficando em 16º lugar. No ano passado, Debinha esteve entre as 30 concorrentes, ficando na 28ª posição.

Fonte: Brasil 247

Vini Jr é um dos indicados para a Bola de Ouro 2024

 

Confira a lista de todos os concorrentes do jogador brasileiro

Vinícius Júnior (Foto: Pablo Morano/Reuters)

O atacante Vinicius Junior, do Real Madrid e da seleção brasileira, vai disputar o prêmio Bola de Ouro 2024 com mais 29 jogadores. O vencedor será anunciado em cerimônia no dia 28 de outubro, no Théâtre du Châtelet, em Paris. 

Jogadores como Mbappé (atacante no Real Madrid), Bellingham (meio-campista inglês do Real Madrid), Foden (meio-campista inglês do Manchester City) e Harry Kane (atacante inglês do Bayern de Munique).

O jogador brasileiro é único do seu país a disputar o prêmio de melhor do mundo nesta edição. A última vez que o Brasil esteve representado por mais de um jogador foi em 2022, quando Vini, os volantes Fabinho e Casemiro também participaram da premiação.

Se Vini ganhar a Bola de Ouro, será o primeiro brasileiro a conquistar o prêmio em 17 anos. O último brasileiro a ser nomeado Bola de Ouro foi Kaká, que venceu em 2007, quando jogava no Milan. Naquele ano, o time italiano venceu o Campeonato Mundial por 4 a 2 contra o Boca Juniors, da Argentina. 

Confira a lista dos jogadores indicados à Bola de Ouro 2024 publicada no Globo Esporte:

  • Jude Bellingham (Real Madrid/Inglaterra)
  • Rúben Dias (Manchester City/Portugal)
  • Phil Foden (Manchester City/Inglaterra)
  • Federico Valverde (Real Madrid/Uruguai)
  • Dibu Martínez (Aston Villa/Argentina)
  • Erling Haaland (Manchester City/Noruega)
  • Nico Williams (Athletic Bilbao/Espanha)
  • Granit Xhaka (Bayer Leverkusen / Suíça)
  • Artem Dovbyk (Girona/Ucânia)
  • Toni Kroos (Real Madrid/Alemanha)
  • Vinicius Junior (Real Madrid/Brasil)
  • Dani Olmo (RB Leipzig/Espanha)
  • Florian Wirtz (Bayer Leverkusen/Alemanha)
  • Martin Odegaard (Arsenal/Noruega)
  • Mats Hummels (Borussia Dortmund/Alemanha)
  • Rodri (Manchester City/Espanha)
  • Harry Kane (Bayern de Munique/Inglaterra)
  • Declan Rice (Arsenal/Inglaterra)
  • Vitinha (PSG/Portugal)
  • Cole Palmer (Chelsea/Inglaterra)
  • Dani Carvajal (Real Madrid/Espanha)
  • Lamine Yamal (Barcelona/Espanha)
  • Bukayo Saka (Arsenal/Inglaterra)
  • Hakan Çalhanoglu (Inter de Milão/Turquia)
  • William Saliba (Arsenal/França)
  • Kylian Mbappé (PSG/França)
  • Lautaro Martínez (Inter de Milão/Argentina)
  • Ademola Lookman (Atalanta/Nigéria)
  • Antonio Rüdiger (Real Madrid/Alemanha)
  • Alejandro Grimaldo (Bayer Leverkusen/Espanha)
Fonte: Brasil 247 com informações do Globo Esporte