terça-feira, 3 de setembro de 2024
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De acordo com os dois países sul-americanos, a medida anunciada pela Justiça dificulta a 'busca por uma solução pacífica' na política venezuelana
Incêndio atinge apartamento e deixa família morta: 'dei o último abraço de despedida', lamenta irmão da vítima
O cachorro dos familiares também morreu após a tragédia no município de Valparaíso de Goiás
Alckmin comemora crescimento do PIB e aumento da taxa de investimentos no Brasil
O ministro ainda destacou o avanço nos investimentos, que cresceram 2,1%
Toffoli arquiva processos contra Campos Neto por especulação com offshores
Campos Neto era o dono da Cor Assets S.A., uma offshore no Panamá, paraíso fiscal situado na América Central
Jerusa Geber vence os 100m e conquista primeiro ouro
Atleta paranaense Lorena Spoladore ficou com a medalha de bronze
A atleta acreana Jerusa Geber (na foto ao lado do guia Gabriel Aparecido dos Santos Garcia), 42 anos, conquistou nesta terça-feira (3) a medalha de ouro nos 100m, da classe T11 (deficiência visual). Ela completou a prova em 11s83, superando a chinesa Cuiqing Liu, que ficou com a prata (12s04), e a paranaense Lorena Spoladore, que ficou com o bronze (12s14).
Foi a primeira vez que Jerusa subiu ao lugar mais alto do pódio no megaevento (ela tem duas pratas e dois bronzes), conquistados em três edições diferentes: Pequim 2008, Londres 2012 e Tóquio 2020.
Lorena Spoladore, por sua vez, conquistou sua terceira medalha paralímpica. Ela já tinha uma prata no revezamento 4x100m, e um bronze no salto em distância, ambos conquistados no Rio 2016.
Recorde mundial nas semifinais
Jerusa bateu o recorde mundial na semifinal da prova, com o tempo de 11s80. A marca anterior já pertencia a ela mesma – 11s83, registrada no CT Paralímpico, em São Paulo.
Apenas quatro velocistas cegas na história conseguiram fazer os 100m em menos de 12s. Além da acreana, apenas as chinesas Cuiqing Liu e Guohua Zhou, além da britânica Libby Clegg conseguiram tal feito. Outras duas atletas do Brasil chegaram perto: a paranaense Lorena Spoladore, que registrou o tempo de 12s02, em 2019, e a mineira Terezinha Guilhermina, que terminou a distância em 12s10, nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.
Foi apenas no último ciclo paralímpico que Jerusa se consolidou como uma das principais velocistas da classe T11. Após a medalha de bronze nos 200m em Tóquio 2020, ela foi ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Paris 2023, ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e ouro nos 100m e bronze nos 200m no Mundial de Kobe 2024.
Histórico
Jerusa nasceu totalmente cega. Ao longo da vida, fez algumas cirurgias que possibilitaram que ela enxergasse um pouco, mas aos 18 anos voltou a perder totalmente a visão. Conheceu o esporte paralímpico aos 19 anos a convite de um amigo também deficiente visual.
Devido a um glaucoma congênito desde os primeiros dias de vida, a paranaense Lorena Spoladore perdeu a visão gradativamente. A família mudou-se para Goiânia em busca de tratamento, mas, aos 4 anos, Lorena já tinha 95% da visão comprometida. Dois anos mais tarde, ficou totalmente cega.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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Datena cancela agenda e ex-chefe do PSDB crava: “Vai desistir de novo”
Datena, candidato pelo PSDB. Foto: reprodução
O apresentador José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, pode, novamente, desistir das eleições. A especulação ganhou força nesta terça-feira (3) após ele cancelar toda a sua agenda de campanha para realizar exames de rotina no Hospital Sírio-Libanês. Para reforçar a tese, o ex-presidente municipal do PSDB, Fernando Alfredo, afirmou que o apresentador “vai desistir da disputa pela Prefeitura de São Paulo em breve”.
Alfredo, que foi expulso do PSDB em agosto por tentar impugnar a candidatura de Datena, disse no vídeo que o jornalista “daqui a pouco, no mais tardar amanhã, ou nos próximos dias, ainda essa semana, estará desistindo da candidatura”. Segundo o ex-tucano, Datena usará como justificativa “uma argumentação de que é por recomendação médica”.
A assessoria de imprensa de Datena, no entanto, negou a veracidade dessas afirmações. O atual vice de Datena e presidente do diretório municipal do PSDB, José Aníbal, foi mais incisivo, chamando Alfredo de “delinquente” e “um corrupto que presta serviços ao Nunes”, em referência ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.
Fernando Alfredo, ex-presidente do PSDB-SP. Foto: reprodução
“O escroque aproveita o fato de Datena ter feito exames de rotina hoje para plantar [informação]. Espero que, cada vez menos, vocês acreditem nesse pilantra”, disse Aníbal, reforçando que a candidatura de Datena segue firme.
Além do cancelamento da agenda de campanha, Datena também desmarcou sua participação em uma sabatina organizada pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL, que estava programada para a manhã desta terça-feira. A equipe do candidato havia confirmado a participação no evento, mas desmarcou na véspera, alimentando ainda mais as especulações sobre sua permanência na disputa.
Em entrevistas recentes, Datena tem sido enfático ao afirmar que seguirá até o fim na corrida eleitoral. Durante uma sabatina na GloboNews, o apresentador abriu sua participação declarando que permanecerá no pleito. Porém, o histórico de Datena em desistir de candidaturas anteriores continua a gerar dúvidas sobre sua real intenção de seguir adiante na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
O jornalista já abandonou outras quatro candidaturas. Em 2016 e 2020 ele desistiu de concorrer como prefeito e, em 2018 e 2022, flertou com uma campanha para o Senado, mas não deu andamento.
Fonte: DCM
Marçal publica VÍDEO com resposta de Boulos após fake news sobre cocaína
Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), candidatos à Prefeitura de São Paulo. Foto: Reprodução
O perfil do Instagram de Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, publicou na noite desta segunda (2) um vídeo de direito de resposta de Guilherme Boulos (PSOL), seu rival na disputa. O coach foi obrigado a postar o conteúdo pela Justiça Eleitoral após ter associado o parlamentar ao uso de drogas.
No vídeo, Boulos diz que o rival “mentiu de maneira baixa” e “age de má fé”. Ele ainda chama a acusação de uso de drogas de “invenção absurda” e relata que chegou a ser questionado sobre o tema pela filha após um colega de escola citar a fala de Marçal.
“Todo mundo sabe que essa é uma acusação absolutamente mentirosa, desrespeitosa. Agora, infelizmente, tem gente que ganha a vida com isso. Não seria muito melhor tentar atrair a atenção das pessoas com proposta em vez de mentira e ataque?”, afirmou o candidato do PSOL.
A acusação de Marçal, que tem sido repetida em diversas ocasiões nas últimas semanas, é baseada em um homônimo de Guilherme Boulos que foi alvo de ação por posse de drogas. Guilherme Bardauil Boulos, o verdadeiro acusado, concorre a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade e apoia a candidatura de Ricardo Nunes (MDB).
Para tentar esconder o direito de resposta ao adversário, Marçal fez dezenas de publicações nesta terça (3). A Justiça determinou que a resposta de Boulos deve ter o dobro do tempo em que os vídeos com acusações sem provas ficaram no ar.
Além do direito de resposta, Marçal é alvo de um inquérito por possível crime eleitoral contra Boulos pelas acusações. O promotor eleitoral Nelson dos Santos Pereira Junior apontou que existem ataques “à honra e à imagem do autor, passível de potencialmente induzir o eleitorado em erro em relação a ele”.
Fonte: DCM
Hackers atacam escritório da família de Moraes, STF e PF após bloqueio do X
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação/STF
Um grupo hacker promoveu ataques ao escritório de advocacia de Barci de Moraes, da família do ministro Alexandre de Moraes, e a sistemas do Supremo Tribunal Federal (STF), da Polícia Federal e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Os criminosos que reivindicaram o ataque cibernético citaram a ordem de bloqueio ao X (ex-Twitter) ao anunciarem a invasão.
Os órgãos identificaram um ataque DDoS, de negação de serviço, uma emissão simultânea de milhares de acessos para desestabilizar as redes. À Folha de S. Paulo, dois delegados federais afirmaram que a rede interna da corporação está fora do ar desde o início da tarde.
O site do escritório Barci de Moraes está inacessível nesta terça (3) e a Anatel relatou que houve um aumento de ataques ao gabinete do ministro do Supremo. A Corte afirmou, em nota, que seus sistemas ficaram inoperantes por cerca de 10 minutos e que uma equipe técnica conseguiu conter os danos.
“A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e não houve nenhum prejuízo operacional ao Tribunal”, afirmou o STF em nota.
Supremo Tribunal Federal. Foto: Divulgação
Os ataques DDoS não são usados para roubos de dados e costumam ser revertidos em menos de 24 horas por órgãos públicos. Esse tipo de ação tem se tornado frequente e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) emitiu uma nota nesta segunda (2) apontando que elas têm causado “indisponibilidade em redes e serviços de internet”.
A Anatel e o Supremo relataram que tiveram um aumento de tentativas de ataques do tipo desde a última sexta (30), quando o X foi retirado do ar por ordem do magistrado.
Fonte: DCM
Starlink, de Musk, recua e vai cumprir ordem de bloqueio do X no Brasil
Antena da Starlink. Foto: reprodução
A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, anunciou nesta terça-feira (3) que irá cumprir a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para bloquear o acesso à rede social X, antigo Twitter, também de propriedade de Musk, no Brasil. Inicialmente, a companhia havia resistido à determinação do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou a retirada da plataforma do ar, mas recuou após o congelamento de seus ativos no país.
“Independentemente do tratamento ilegal dado à Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil”, declarou a empresa em suas redes sociais, indicando que, apesar do bloqueio de seus recursos, optou por obedecer à decisão judicial.
Inicialmente, a empresa de internet acenou com a possibilidade de desrespeitar a decisão do Supremo e manter o acesso do X aos clientes.
A decisão do STF de bloquear os ativos da Starlink foi tomada na última quinta-feira (29) como forma de garantir o pagamento das multas impostas pela Justiça contra a rede social X.
Porém, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reconheceu que, mesmo em caso de suspensão judicial ou revogação da licença de operação, poderia não ser capaz de interromper totalmente as operações da Starlink no Brasil. A complexidade das operações via satélite é um dos principais obstáculos para a interrupção completa do serviço da empresa no país.
Artur Coimbra de Oliveira, conselheiro diretor da Anatel, explicou que qualquer tentativa de bloqueio precisaria focar nas estações terrenas da Starlink, conhecidas como gateways, que somam 20 unidades no Brasil.
Starlink, empresa de Elon Musk. Foto: reprodução
“A comunicação da Starlink envolve uma conexão entre os terminais dos usuários em suas residências, os satélites e essas estações terrestres”, detalhou Oliveira. Ele acrescentou que a Anatel possui instrumentos para, se não barrar totalmente, pelo menos prejudicar significativamente a operação da Starlink, lacrando essas estações terrestres para impedir seu funcionamento.
O impacto de um possível bloqueio das estações ainda é incerto, segundo Coimbra, e os efeitos só poderiam ser avaliados na prática. Entretanto, a Starlink corre o risco de perder sua autorização para operar no Brasil se for comprovado que desobedeceu à ordem judicial do STF.
Carlos Baigorri, presidente da Anatel, afirmou que, caso a Starlink seja considerada em desacato à decisão, um processo administrativo será instaurado, o que pode levar desde uma advertência até a cassação da outorga.
“Segue a lei do processo administrativo. As sanções possíveis são aquelas previstas na lei geral de telecomunicações, começando na advertência, sanção de multa e aí, depois, a cassação da outorga. Perdendo a outorga, [a Starlink] perde autorização de prestar os serviços de telecomunicações no Brasil”, explicou Baigorri em entrevista ao programa “Estúdio i”, da GloboNews, na segunda-feira (2).
Fonte: DCM
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