terça-feira, 3 de setembro de 2024

Mercado reage à recuperação econômica e sinaliza possível alta dos juros

 

Alguns bancos já revisaram suas estimativas para a Selic, enquanto o governo vem reforçando que o PIB crescerá sem gerar inflação

Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - A surpresa com o forte desempenho da economia brasileira no segundo trimestre do ano levou economistas e governo a revisar suas projeções de crescimento do ano para próximo de 3%, aquecendo a discussão sobre os riscos inflacionários e a perspectiva de alta de juros, duas semanas antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

"(A inflação é) o ponto central em termos de consequências", disse Rodolfo Margato, economista da XP, sobre o crescimento do Produto Interno Bruto. "A força da atividade foi o que respaldou a nossa revisão de cenário, considerando um ciclo de aperto monetário a partir de setembro."

A XP prevê altas na taxa básica de juros nas próximas quatro reuniões do Copom, com o ciclo de aperto terminando em janeiro de 2025 com a Selic a 12,0%.

O Banco Central volta a se reunir para debater a política monetária em 17 e 18 de setembro. Com a Selic atualmente em 10,5%, a autoridade monetária já terá em mãos, além dos números do PIB, os dados do IPCA de agosto para respaldar sua decisão.

"Os juros no Brasil estão altos, mas não tão altos, porque o PIB está crescendo", disse Rafaela Vitória, economista chefe do Inter, que tem viés de alta para sua perspectiva de manutenção da Selic.

"Temos (política) fiscal expansionista e monetária contracionista. O fiscal está ganhando a batalha, mas é perigoso, precisa haver harmonia porque a taxa de crescimento não se sustenta nesse patamar com taxa de juros real de 6%, que impacta os investimentos."

Na renda fixa, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinaneiros) de curto prazo operavam no território positivo neste início de tarde, na esteira dos dados do PIB. A percepção de que a economia aquecida pode pressionar a inflação dava força à taxa do DI para janeiro de 2026, um dos mais líquidos: às 13h18 ela estava em 11,97%, em alta de 9 pontos-base ante o ajuste de 11,882% da véspera.

A curva, porém, seguia indicando chances maiores de a taxa básica Selic subir 25 pontos-base este mês, e não 50 pontos-base. Também às 13h18, a curva precificava 64% de probabilidade de alta de 25 pontos, contra 36% de chances de elevação de 50 pontos-base.

A própria equipe econômica levantou incertezas sobre a política de juros e um possível risco inflacionário com o crescimento mais forte logo após a divulgação nesta terça-feira de dados do IBGE mostrando que o PIB expandiu 1,4% no segundo trimestre, depois de crescer 1,0% no primeiro, em dado revisado para cima. A expectativa de analistas era de alta de 0,9% no segundo trimestre.

"Temos que olhar muito para o investimento porque ele que vai garantir crescimento com baixa inflação, se nós não aumentarmos a nossa capacidade instalada, vai chegar um momento que vamos ter dificuldade de crescer sem inflação", disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a divulgação dos dados.

O resultado melhor do que o esperado aumentou a perspectiva de que o PIB crescerá perto ou até acima de 3% este ano. Tanto o Inter quanto a XP e o C6 Bank já apontaram revisões em suas estimativas.

O Citi também passou a prever um crescimento de 3% e espera alta da Selic este mês. "No geral, o PIB do segundo trimestre reforçou a visão de um descompasso entre a expansão da demanda e da oferta", afirmou em nota.

Já Haddad previu que a nova projeção de sua pasta para a alta do PIB, a ser divulgada em setembro, deve superar "2,7% ou 2,8%", contra 2,5% atualmente, enquanto a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o dado pode ficar próximo a 3%.

As consequentes pressões inflacionárias da atividade forte devem seguir como ponto focal no segundo semestre, ainda que o ritmo de expansão perca força.

As estimativas de expansão do PIB no terceiro e quarto trimestres estão em torno de 0,5%, muito porque o impulso do consumo na primeira metade do ano foi alimentado por benefícios fiscais e pagamento de precatórios, que não devem se repetir.

"(O PIB) deve desacelerar para patamar de crescimento mais próximo de 0,5% ou até menor, não só porque não vai ter estímulo fiscal como pode ter gasto menor", disse Vitória, do Inter.

Fonte: Brasil 247

8 de Janeiro: Ex-primeira-dama da Paraíba vira ré no STF por participação em atos golpistas

 

O julgamento ocorreu de forma virtual e foi concluído na última sexta-feira (30)

Pâmela Bório (Foto: Reprodução/Instagram)

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia contra Pâmela Monique Cardoso Bório, ex-primeira-dama da Paraíba, tornando-a ré por suposta participação nos ataques às sedes dos três Poderes no 8 de janeiro. O julgamento ocorreu de forma virtual e foi concluído na última sexta-feira (30), com a publicação do resultado nesta segunda-feira (3).

Conforme relatou a CartaCapital, a decisão foi unânime entre os magistrados da Primeira Turma, que seguiram o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Ele destacou que há provas suficientes para implicar Bório nos atos golpistas.

“A denunciada permaneceu unida subjetivamente aos integrantes do grupo e participou da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e quebrou vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens que ali estavam, causando a totalidade dos danos descritos pelo relatório preliminar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)”, registrou Moraes.

A denúncia contra a ex-primeira-dama foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República em junho deste ano. Ela é acusada de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

OAB recorre ao Supremo contra multa de R$ 50 mil a usuário da internet que usar VPN para acessar o X

 A Ordem considera a medida uma “grave afronta” à Constituição.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu nesta terça-feira (3) que o Supremo Tribunal Federal (STF) revogue a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou uma multa de R$ 50 mil para quem utilizar uma rede privada virtual (VPN) para acessar o X no Brasil.

A OAB considera a medida uma “grave afronta” à Constituição, como informa Guilherme Amado, no Metrópoles.

A multa foi imposta por Moraes na última sexta-feira (30), quando ele ordenou o bloqueio do X no país. A decisão foi tomada após a plataforma não nomear um representante legal no Brasil e recusar-se a pagar multas impostas pelo STF. O proprietário da plataforma, o bilionário Elon Musk, reagiu às intimações do Supremo com comentários agressivos. A decisão foi aprovada na segunda-feira (2) pela Primeira Turma do STF.

A OAB argumenta que a multa de R$ 50 mil para usuários de VPN é inconstitucional. Em um documento assinado pelo presidente da OAB, Beto Simonetti, a entidade criticou a medida como “ilícita” e “sem o devido processo legislativo”, alegando que desconsidera garantias processuais e o direito ao devido processo legal.

A OAB também condenou a punição como “genérica e indiscriminada”, afirmando que as sanções devem ser aplicadas em um processo justo e legítimo que respeite os direitos fundamentais dos acusados, incluindo o contraditório e a ampla defesa.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Maduro antecipa Natal na Venezuela para 1º de outubro


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante seu programa semanal. Foto: Divulgação

 O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou que o Natal no país será adiantado para o próximo dia 1º de outubro. A medida foi anunciada na noite desta segunda (2) em um programa de auditório apresentado pelo mandatário semanalmente.

“Está chegando em setembro e se diz: ‘Setembro já cheira a Natal’. E por isso, este ano, em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para 1º de outubro. Começa o Natal em 1º de outubro para todos e todas. Chegou o Natal com paz, felicidade e segurança”, afirmou.

O adiantamento do Natal ocorre em meio a uma crise no país após as eleições presidenciais. A oposição a Maduro e parte da comunidade internacional tem questionado o resultado da disputa e a legitimidade de mais um mandato do presidente venezuelano.

Essa não é a primeira vez que Maduro antecipa as celebrações natalinas na Venezuela. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, ele marcou a data 15 de outubro e liberou recursos para compra de brinquedos. Sete anos antes, em 2013, ele decretou a comemoração para 1º de novembro como uma forma de “derrotar a amargura”.

Fonte: DCM

Perito é condenado por mentir em laudo sobre morte do filho de Alckmin

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin e seu filho, Thomaz, morto em acidente de helicóptero em abril de 2015. Foto: Reprodução

A Justiça condenou o perito Hélio Rodrigues Ramacciotti por inserção de informações falsas no laudo sobre as causas do acidente de helicóptero que morreu Thomaz Alckmin, filho do vice-presidente Geraldo Alckmin. O caso ocorreu em abril de 2015 e a decisão é da segunda instância da Justiça paulista.

Segundo o desembargador Marcelo Gordo, relator do caso, “houve omissões e distorções inaceitáveis no laudo, que influenciaram na apuração da causa do acidente”. A decisão cita informações falsas sobre o painel das chaves do helicóptero, o modelo e a certificação da aeronave.

O perito ainda prestou informações sobre exames que não foram realizados, de acordo com o magistrado. Ramacciotti foi condenado a três anos e um mês de prisão em regime aberto, mas a pena foi substituída pela prestação de serviços comunitários pelo mesmo período.

Além da pena, o perito também foi punido com perda de função pública. Em sua defesa, ele alegou que “jamais omitiu, distorceu ou falseou a verdade” e chamou a versão apresentada pelo Ministério Público na denúncia de “fantasiosa”. Ramacciotti ainda pode recorrer da decisão.

Fonte: DCM

Moraes libera Luciano Hang a usar redes sociais após plano golpista


Luciano Hang, conhecido na internet como “Veio da Havan”. Foto: reprodução

 O bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan, voltou a acessar suas redes sociais após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Hang, que teve suas contas bloqueadas por cerca de dois anos devido a investigações sobre empresários suspeitos de atentar contra a democracia, pode usar Facebook, TikTok, X e YouTube, desde que não repita as práticas ilícitas que o colocaram sob investigação.

Em seu despacho, Moraes afirmou que, “no atual momento da investigação, não há necessidade da manutenção dos bloqueios dos diversos perfis de Luciano Hang e José Koury nas redes sociais”. Koury é dono do Barra Shopping, no Rio de Janeiro. No entanto, ambos devem continuar cumprindo as medidas cautelares, com a possibilidade de responsabilização pecuniária caso reincidam nas mesmas práticas ilegais.

O inquérito foi aberto para investigar a atuação de empresários que, por meio de um grupo de WhatsApp, defendiam um golpe de estado e atacavam o STF, TSE e urnas eletrônicas com fake news. Esses ataques ocorreram em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua campanha à reeleição, contribuindo para a polarização e o descrédito das instituições públicas.

Embora as contas de Hang e Koury tenham sido liberadas, Moraes manteve o bloqueio de publicações com “conteúdo ilícito”. Além disso, impôs uma multa diária de R$ 20 mil caso eles publiquem, promovam ou compartilhem conteúdos ilegais, que deverão ser imediatamente removidos das plataformas.

Fonte: DCM

Folha diz que “não se sabe” por que PIB cresceu e vira piada nas redes

 


Redação da Folha de S.Paulo. Foto: reprodução

Nesta terça-feira (3), a Folha de S.Paulo virou piada nas redes sociais. Após o governo Lula (PT) alcançar o melhor crescimento do PIB em um triênio desde 2013, o colunista Vinicius Torres Freire publicou um artigo dizendo que “não se sabe a razão” da melhora.

O post da Folha no Bluesky sobre a reportagem está sendo compartilhado com diversos comentários irônicos: “Essa manchete é muito engraçada, parece uma paródia”, disse uma usuária. “Luiz Inácio Não Sabemos O Motivo da Silva”, brincou outro.

Na coluna, Freire afirma que “nada disso estava nos prognósticos dos economistas”. Não se sabe o que a Folha quis dizer, mas se sabe que o mercado de trabalho no país tem recorde de geração de emprego.

Segundo Alex Agostini, economista-chefe da empresa de consultoria Austin Rating, o setor industrial teve expansão de 1,8% e o setor de serviços cresceu 1%. “A taxa de desemprego está na mínima histórica”, relatou.

Vinicius Torres Freire também comparou os feitos do governo Lula aos da gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL), mas com uma tentativa de aliviar a culpa do ex-presidente: “Por causa da desordem da epidemia, é possível dar um desconto para as bolas foras de 2020 e 2021”, argumentou.

Na sequência, o colunista reconhece que as previsões de economistas funcionam como um “reality show”, explicando que o IBGE não faz as contas do PIB para avaliar essas estimativas do mercado. Mas alertou: “Três ou quatro anos de prognósticos tão errados sugerem que entendemos mal o que se passa na atividade econômica. Se o entendimento é precário, os diagnósticos de problemas também devem estar mais imprecisos”.

Ao logo do texto, o jornalista, que é mestre em administração formado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, volta ignorar os feitos petistas para procurar supostos méritos de Bolsonaro e até do ex-presidente golpista Michel Temer (MDB).

“Quais as mudanças recentes mais visíveis na economia? O petróleo. Avanço ainda maior do agro. Reformas microeconômicas desde 2017, de efeito difícil de medir. As medidas de produtividade média não indicam melhora. Isto é, potencial de crescer mais. Estariam também (mais) erradas?”, questionou.

Um usuário do Bluesky escreveu que, “além do absurdo da insinuação anti-governo popular, todo texto é um apanhado de nada, uma análise sem pé nem cabeça”.

Veja a repercussão: 

Fonte: DCM

Brasil fica em 2º lugar em ranking de crescimento com 53 países; veja lista


Setor industrial teve expansão de 1,8% no segundo trimestre de 2024. Foto: GERJ/Fotos Públicas

O Brasil ficou em segundo lugar num ranking de crescimento com 53 nações feito pela empresa de classificação de risco Austin Rating. O país registrou um crescimento de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre do ano.

A lista inclui países que divulgaram o resultado do crescimento de suas economias no período. Em primeiro lugar, aparece o Peru, que teve uma alta do PIB de 2,4% no segundo trimestre. O Brasil aparece empatado com a Arábia Saudita e a Noruega, que também cresceram 1,4% entre abril e junho.

A Irlanda (1,2%) e a Holanda (1%) aparecem na sequência. O Brasil ficou à frente de países desenvolvidos como Espanha e Japão (0,8%) cada.  Entre os países latino-americanos, o México aparece com uma expansão de 0,2% no período, abaixo de Peru e Brasil.

Crescimento do PIB. Foto: Reprodução

O resultado do Brasil ficou acima da média do ranking, de 0,5% de crescimento, e foi maior que a expansão média das nações dos Brics (1,1%). Os Estados Unidos e a China aparecem empatados, com 0,7%, no ranking.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating e responsável pelo ranking, afirmou que o resultado do PIB brasileiro ficou acima do esperado. Ele destaca o setor industrial, que teve expansão de 1,8%, mas aponta a importância do setor de serviços, que cresceu 1%.

“O setor de serviços está muito aquecido pelo mercado de trabalho, que tem recorde de geração de emprego. A taxa de desemprego está na mínima histórica”, avalia.

Veja a lista com os 10 primeiros lugares do ranking:

  1. Peru: 2,4%
  2. BRASIL, Arábia Saudita, Noruega: 1,4%
  3. Irlanda: 1,2%
  4. Holanda: 1%
  5. Indonésia: 0,9%
  6. Croácia, Espanha, Japão, Sérvia, Tailândia: 0,8%
  7. China, Chipre, Estados Unidos, Malásia e Lituânia: 0,7%
  8. Dinamarca e Reino Unido: 0,6%
  9. Bulgária, Canadá, Filipinas e Polônia: 0,5%
  10. Cingapura, Eslováquia, Islândia, Hong Kong: 0,4%
Fonte: DCM

Haddad diz que PIB para o ano deve superar 2,8%

 

Ministro comemorou crescimento de 1,4% no segundo trimestre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta terça-feira (3) o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano (abril a junho). Esse resultado deve fazer com que o governo promova uma nova estimativa de arrecadação de receitas. Ele explicou que a Secretaria de Política Econômica (SPE) vinha projetando um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que foi confirmado.

"Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem", disse.

Haddad observou que a peça orçamentária entregue para o Congresso Nacional no final do mês passado, como manda a Constituição, se baseou em números de julho, como foi o caso da estimativa das receitas. O governo fechou o Orçamento para 2025 com a previsão de um PIB estimado em 2,5% para este ano e a indicação de que o desempenho da economia vai superar esse percentual, devido ao crescimento orgânico da economia, significa que poderá ocorrer um reajuste das receitas esperadas. 

"A indústria voltou muito forte e a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) veio acima das projeções (5,8%). Nós temos que olhar o investimento porque é ele que vai garantir crescimento com baixa inflação. Se não aumentarmos nossa capacidade instalada, vamos ter dificuldade de crescer, mas algumas indústrias estão com margem para crescer. Portanto, os investimentos vão ajudar a não ter gargalos. A demanda puxada pelos investimentos é tudo o que a gente quer: crescimento com investimento é a maior garantia de equilíbrio entre oferta e demanda", afirmou.

A peça orçamentária entregue ao Congresso no dia 30 de agosto consolida o compromisso do governo em promover o equilíbrio das contas públicas, fundamental para o crescimento sustentável.

A previsão de superávit primário para 2025 é de R$ 3,7 bilhões; o valor do salário mínimo estimado está em R$ 1.509,00; o limite de despesas primárias está em R$ 2,249 trilhões e a receita primária, que tende a aumentar por causa do bom desempenho do PIB, está projetada em R$ 2,907 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB.

Os gastos projetados para 2025 com a Saúde somam R$ 227,8 bilhões para o cumprimento do piso; a Educação prevê orçamento de R$ 113,6 bilhões e os investimentos em R$ 74,3 bilhões. As emendas impositivas foram estimadas em R$ 39 bilhões e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem receber recursos de R$ 60,9 bilhões. 

Edição: Marcello Antunes

Sem a sabotagem de Campos Neto, Brasil poderia crescer 4% em 2024, diz Lindbergh Farias

 

"Poderíamos ter crescimento acima de 4% ao ano, gerando empregos e reduzindo desigualdade", avalia o deputado

(Foto: Divulgação )

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre de 2023, o PIB cresceu 3,3%. O resultado da economia brasileira entre abril e junho aponta para um crescimento superior a 3% no ano mas, para o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), o ano poderia fechar com crescimento acima de 4% se não fosse a "sabotagem" do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O Banco tem mantido elevadíssimas taxas de juros, atualmente em 10,5% ao ano, o que inviabiliza um crescimento mais forte. "Brasil cresceu 1,4% no 2° trimestre e acumula crescimento de 3,3% em um ano. Tenho convicção que se Campos Neto não tivesse sabotado tanto com juros abusivos, poderíamos ter crescimento acima de 4% ao ano, gerando empregos e reduzindo desigualdade. Ainda bem que a era Campos Neto está próxima do fim!", publicou Lindbergh Farias no Bluesky nesta terça-feira (3).

Brasil cresceu 1,4% no 2° trimestre e acumula crescimento de 3,3% em um ano. Tenho convicção que se Campos Neto não tivesse sabotado tanto com juros abusivos, poderíamos ter crescimento acima de 4% ao ano, gerando empregos e reduzindo desigualdade. Ainda bem q a era Campos Neto está próxima do fim!


Fonte: Brasil 247

Saiba quem é a CEO de 33 anos do BlueSky, rede que explodiu no Brasil após a suspensão do X

 

Jay Graber é nascida em Tulsa, Oklahoma, e formada em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade da Pensilvânia

Jay Graber (Foto: Arquivo Pessoal)

Jay Graber, de 33 anos, é a CEO do Bluesky, a rede social que vem se expandindo no Brasil após o banimento do X (ex-Twitter). De acordo com o Época Negócios, Graber assumiu a liderança do Bluesky em dezembro de 2021, a convite de Jack Dorsey, cofundador da nova rede social e também fundador e ex-CEO do Twitter. 

Desde então, ela tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento e expansão da plataforma, especialmente com sua abertura ao público em fevereiro deste ano.

Graber, que nasceu em Tulsa, Oklahoma, é filha de um professor de matemática e de uma acupunturista chinesa. Formada em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade da Pensilvânia, ela começou sua carreira na ONG Free Press e trabalhou como engenheira de software em empresas de tecnologia, incluindo a startup de criptomoedas Zcash. 

Em 2019, ela fundou a startup Happening, uma rede social voltada para eventos, antes de ser escolhida para comandar o Bluesky.

Graber tem se mostrado receptiva e bem-humorada ao lidar com o aumento repentino de usuários brasileiros, que somaram mais de 2 milhões de novas contas ao BlueSky desde o banimento do X no país. Ela interagiu com humor nas redes sociais em resposta ao crescimento explosivo da base de usuários.

Além de sua liderança dinâmica, o Bluesky se destaca por ter um código aberto, permitindo que desenvolvedores ao redor do mundo contribuam para a evolução da plataforma, adicionando novas funcionalidades e melhorando a experiência do usuário.

Fonte: Brasil 247

Aposentados enfrentam dificuldades financeiras no Brasil: Desafios e Soluções

 

Os aposentados enfrentam dificuldades financeiras crescentes devido à inflação alta e reformas da previdência.

Foto: Pixabay

Os aposentados no Brasil enfrentam inúmeras dificuldades financeiras. Sete em cada dez idosos brasileiros acreditam que o dinheiro da aposentadoria não é suficiente para viver dignamente. Esse cenário é agravado pelo fato de que cerca de 90% dos brasileiros com mais de 25 anos não poupam dinheiro pensando na aposentadoria.

A transição da vida profissional para a aposentadoria pode representar desafios emocionais e financeiros significativos tanto para homens quanto para mulheres. Muitos aposentados recorrem a empréstimos consignados como uma solução rápida para lidar com suas necessidades financeiras urgentes. Ainda assim, esses empréstimos não são capazes de resolver todos os problemas financeiros que os aposentados podem enfrentar.

A "revisão da vida" é uma proposta que sugere considerar todo o histórico de contribuições previdenciárias do segurado para calcular o valor de sua aposentadoria. Essa revisão poderia ter um impacto positivo na vida financeira de muitos aposentados. Portanto, compreender e abordar essas dificuldades é fundamental para garantir que os idosos possam viver uma aposentadoria mais digna e segura.

Contexto Econômico Atual Agravando a Situação dos Aposentados

No Brasil, os aposentados enfrentam dificuldades financeiras crescentes devido à inflação alta e reformas da previdência. A combinação desses fatores faz com que muitos aposentados vejam seu poder de compra reduzido e busquem alternativas no mercado de trabalho.

Inflação e o Poder de Compra dos Aposentados

A inflação tem impacto direto sobre o custo de vida dos aposentados. Nos últimos anos, o aumento nos preços de alimentos, medicamentos e serviços básicos tem sido significativo. Essa alta na inflação reduz o poder de compra daqueles que vivem de aposentadorias fixas.

Além disso, os ajustes anuais nos benefícios de aposentadoria muitas vezes não acompanham a inflação real. Isso ocorre porque os índices usados para esses reajustes não refletem fielmente o aumento nos custos de vida.

Consequentemente, os aposentados precisam fazer escolhas difíceis entre necessidades básicas e outros gastos. A pressão financeira afeta a qualidade de vida e pode levar ao endividamento.

Reformas da Previdência e o Impacto nas Aposentadorias

As recentes reformas da previdência no Brasil introduziram mudanças significativas. O aumento da idade mínima para se aposentar e o tempo de contribuição requerido são pontos de destaque.

Essas mudanças visam equilibrar as finanças públicas, mas afetam diretamente os trabalhadores próximos de se aposentar. Muitos precisam continuar trabalhando por mais tempo do que o planejado, e, em alguns casos, os valores dos benefícios são menores que o esperado.

Para os aposentados, essas reformas geram incerteza e preocupações financeiras. A promessa de um sistema mais justo nem sempre se traduz em ganhos imediatos ou palpáveis para quem já está aposentado.

Desafios no Mercado de Trabalho para Aposentados

Muitos aposentados buscam retornar ao mercado de trabalho para complementar a renda. No entanto, enfrentam barreiras como discriminação etária e oportunidades limitadas.

O mercado de trabalho brasileiro não está totalmente preparado para absorver essa força de trabalho experiente. As vagas disponíveis muitas vezes não oferecem condições adequadas ou benefícios compatíveis com a experiência acumulada.

A busca por emprego pode ser estressante e desgastante. Aqueles que conseguem empregos geralmente enfrentam salários baixos e falta de estabilidade. Isso os obriga a aceitar condições menos favoráveis, aumentando a pressão financeira.

Estratégias de Enfrentamento e Gestão Financeira

Adotar estratégias eficazes pode ajudar aposentados a lidar melhor com dificuldades financeiras. Focar na educação financeira e explorar fontes alternativas de renda são passos cruciais para alcançar estabilidade.

Educação Financeira para Aposentados

Educação financeira é essencial para aposentados gerirem suas finanças com eficiência. Aprender a fazer um orçamento ajuda a controlar despesas e identificar áreas onde é possível economizar. Por exemplo, separar gastos fixos e variáveis pode ajudar a visualizar melhor o dinheiro disponível.

Investir em conhecimentos sobre produtos financeiros, como contas de poupança e investimentos seguros, pode também ser benéfico. Além disso, saber evitar fraudes e golpes é vital

Participar de workshops e cursos específicos para idosos pode fornecer informações úteis e práticas. A orientação profissional de consultores financeiros especializados em aposentadoria pode oferecer soluções personalizadas.

Fontes Alternativas de Renda na Aposentadoria

Explorar fontes alternativas de renda pode reduzir o estresse financeiro. Trabalhos de meio período, freelancing ou consultoria são opções viáveis para aposentados que possuem habilidades específicas. Vender produtos artesanais ou ensinar línguas também podem ser boas alternativas.

Além disso, é possível considerar opções como aluguel de imóveis ou quartos. Investimentos em ações de baixo risco ou fundos imobiliários podem aumentar a renda passiva.

Outra opção é participar de programas governamentais que oferecem benefícios ou descontos para idosos. Programas de voluntariado remunerado podem também fornecer renda extra enquanto beneficiam a comunidade.

Fonte: Brasil 247

Aumento dos investimentos vai garantir crescimento sem inflação, diz Haddad

 

Equipe econômica vê alta do PIB de 2024 se aproximar de 3%

Fernando Haddad (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Reuters - O desempenho melhor que o esperado da atividade no Brasil no primeiro semestre deve levar o governo a revisar para cima a previsão oficial para a atividade no ano, atualmente em 2,5%, apontaram membros da equipe econômica, citando também incertezas sobre a política de juros e um possível risco inflacionário com o crescimento mais forte.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previu que a nova projeção da pasta a ser divulgada em setembro deve superar 2,7% ou 2,8%, enquanto a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o dado pode ficar próximo a 3%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda, por sua vez, vê um patamar próximo ao observado em 2023, quando a economia acelerou 2,9%.

Dados divulgados nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o PIB voltou a crescer no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, a uma taxa de 1,4%, significativamente acima da expectativa de alta de 0,9% indicada em pesquisa da Reuters.

Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que o crescimento mais forte que o estimado inicialmente pode levar a revisões positivas para a arrecadação tributária, mas mencionou preocupação com possíveis pressões inflacionárias.

"Temos que olhar muito para o investimento porque ele que vai garantir crescimento com baixa inflação, se nós não aumentarmos a nossa capacidade instalada, vai chegar um momento que vamos ter dificuldade de crescer sem inflação", disse, apontando que os investimentos apresentaram desempenho acima do esperado no último trimestre.

"Algumas indústrias ainda estão com muita margem para crescer a produção, mas isso não diz respeito à economia como um todo, tem setores que já estão inspirando atenção e os investimentos terão que acelerar para que não haja gargalo na oferta."

O Comitê de Política Monetária do Banco Central se reúne em setembro para definir o patamar dos juros básicos, atualmente em 10,50% ao ano, depois de ter incluído em seu cenário uma possível alta na Selic se necessário para levar a inflação à meta de 3%.

Em nota técnica, a SPE avaliou que o ritmo de crescimento do país deve seguir acentuado, mas apontou incerteza no cenário à frente, principalmente relacionada às decisões de política monetária do BC, “que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”.

A SPE aposta que a aceleração da atividade será guiada pelo mercado de trabalho aquecido e as melhores condições de crédito na comparação com 2023.

"A expansão esperada para setores mais cíclicos e para a absorção doméstica devem direcionar o crescimento, sendo parcialmente contrabalanceadas por expectativas de recuo da atividade agropecuária, desaceleração da produção extrativa e pela menor contribuição do setor externo", apontou a secretaria.

A pasta ressaltou que os impactos negativos das chuvas no Rio Grande do Sul na atividade foram parcialmente mitigados pelas políticas de apoio às famílias, empresas e governos municipais e estadual, como esperado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em publicação na rede social Threads que o crescimento do trimestre "se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida".

Fonte: Brasil 247