terça-feira, 3 de setembro de 2024

Folha diz que “não se sabe” por que PIB cresceu e vira piada nas redes

 


Redação da Folha de S.Paulo. Foto: reprodução

Nesta terça-feira (3), a Folha de S.Paulo virou piada nas redes sociais. Após o governo Lula (PT) alcançar o melhor crescimento do PIB em um triênio desde 2013, o colunista Vinicius Torres Freire publicou um artigo dizendo que “não se sabe a razão” da melhora.

O post da Folha no Bluesky sobre a reportagem está sendo compartilhado com diversos comentários irônicos: “Essa manchete é muito engraçada, parece uma paródia”, disse uma usuária. “Luiz Inácio Não Sabemos O Motivo da Silva”, brincou outro.

Na coluna, Freire afirma que “nada disso estava nos prognósticos dos economistas”. Não se sabe o que a Folha quis dizer, mas se sabe que o mercado de trabalho no país tem recorde de geração de emprego.

Segundo Alex Agostini, economista-chefe da empresa de consultoria Austin Rating, o setor industrial teve expansão de 1,8% e o setor de serviços cresceu 1%. “A taxa de desemprego está na mínima histórica”, relatou.

Vinicius Torres Freire também comparou os feitos do governo Lula aos da gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL), mas com uma tentativa de aliviar a culpa do ex-presidente: “Por causa da desordem da epidemia, é possível dar um desconto para as bolas foras de 2020 e 2021”, argumentou.

Na sequência, o colunista reconhece que as previsões de economistas funcionam como um “reality show”, explicando que o IBGE não faz as contas do PIB para avaliar essas estimativas do mercado. Mas alertou: “Três ou quatro anos de prognósticos tão errados sugerem que entendemos mal o que se passa na atividade econômica. Se o entendimento é precário, os diagnósticos de problemas também devem estar mais imprecisos”.

Ao logo do texto, o jornalista, que é mestre em administração formado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, volta ignorar os feitos petistas para procurar supostos méritos de Bolsonaro e até do ex-presidente golpista Michel Temer (MDB).

“Quais as mudanças recentes mais visíveis na economia? O petróleo. Avanço ainda maior do agro. Reformas microeconômicas desde 2017, de efeito difícil de medir. As medidas de produtividade média não indicam melhora. Isto é, potencial de crescer mais. Estariam também (mais) erradas?”, questionou.

Um usuário do Bluesky escreveu que, “além do absurdo da insinuação anti-governo popular, todo texto é um apanhado de nada, uma análise sem pé nem cabeça”.

Veja a repercussão: 

Fonte: DCM

Brasil fica em 2º lugar em ranking de crescimento com 53 países; veja lista


Setor industrial teve expansão de 1,8% no segundo trimestre de 2024. Foto: GERJ/Fotos Públicas

O Brasil ficou em segundo lugar num ranking de crescimento com 53 nações feito pela empresa de classificação de risco Austin Rating. O país registrou um crescimento de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre do ano.

A lista inclui países que divulgaram o resultado do crescimento de suas economias no período. Em primeiro lugar, aparece o Peru, que teve uma alta do PIB de 2,4% no segundo trimestre. O Brasil aparece empatado com a Arábia Saudita e a Noruega, que também cresceram 1,4% entre abril e junho.

A Irlanda (1,2%) e a Holanda (1%) aparecem na sequência. O Brasil ficou à frente de países desenvolvidos como Espanha e Japão (0,8%) cada.  Entre os países latino-americanos, o México aparece com uma expansão de 0,2% no período, abaixo de Peru e Brasil.

Crescimento do PIB. Foto: Reprodução

O resultado do Brasil ficou acima da média do ranking, de 0,5% de crescimento, e foi maior que a expansão média das nações dos Brics (1,1%). Os Estados Unidos e a China aparecem empatados, com 0,7%, no ranking.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating e responsável pelo ranking, afirmou que o resultado do PIB brasileiro ficou acima do esperado. Ele destaca o setor industrial, que teve expansão de 1,8%, mas aponta a importância do setor de serviços, que cresceu 1%.

“O setor de serviços está muito aquecido pelo mercado de trabalho, que tem recorde de geração de emprego. A taxa de desemprego está na mínima histórica”, avalia.

Veja a lista com os 10 primeiros lugares do ranking:

  1. Peru: 2,4%
  2. BRASIL, Arábia Saudita, Noruega: 1,4%
  3. Irlanda: 1,2%
  4. Holanda: 1%
  5. Indonésia: 0,9%
  6. Croácia, Espanha, Japão, Sérvia, Tailândia: 0,8%
  7. China, Chipre, Estados Unidos, Malásia e Lituânia: 0,7%
  8. Dinamarca e Reino Unido: 0,6%
  9. Bulgária, Canadá, Filipinas e Polônia: 0,5%
  10. Cingapura, Eslováquia, Islândia, Hong Kong: 0,4%
Fonte: DCM

Haddad diz que PIB para o ano deve superar 2,8%

 

Ministro comemorou crescimento de 1,4% no segundo trimestre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta terça-feira (3) o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano (abril a junho). Esse resultado deve fazer com que o governo promova uma nova estimativa de arrecadação de receitas. Ele explicou que a Secretaria de Política Econômica (SPE) vinha projetando um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que foi confirmado.

"Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem", disse.

Haddad observou que a peça orçamentária entregue para o Congresso Nacional no final do mês passado, como manda a Constituição, se baseou em números de julho, como foi o caso da estimativa das receitas. O governo fechou o Orçamento para 2025 com a previsão de um PIB estimado em 2,5% para este ano e a indicação de que o desempenho da economia vai superar esse percentual, devido ao crescimento orgânico da economia, significa que poderá ocorrer um reajuste das receitas esperadas. 

"A indústria voltou muito forte e a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) veio acima das projeções (5,8%). Nós temos que olhar o investimento porque é ele que vai garantir crescimento com baixa inflação. Se não aumentarmos nossa capacidade instalada, vamos ter dificuldade de crescer, mas algumas indústrias estão com margem para crescer. Portanto, os investimentos vão ajudar a não ter gargalos. A demanda puxada pelos investimentos é tudo o que a gente quer: crescimento com investimento é a maior garantia de equilíbrio entre oferta e demanda", afirmou.

A peça orçamentária entregue ao Congresso no dia 30 de agosto consolida o compromisso do governo em promover o equilíbrio das contas públicas, fundamental para o crescimento sustentável.

A previsão de superávit primário para 2025 é de R$ 3,7 bilhões; o valor do salário mínimo estimado está em R$ 1.509,00; o limite de despesas primárias está em R$ 2,249 trilhões e a receita primária, que tende a aumentar por causa do bom desempenho do PIB, está projetada em R$ 2,907 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB.

Os gastos projetados para 2025 com a Saúde somam R$ 227,8 bilhões para o cumprimento do piso; a Educação prevê orçamento de R$ 113,6 bilhões e os investimentos em R$ 74,3 bilhões. As emendas impositivas foram estimadas em R$ 39 bilhões e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem receber recursos de R$ 60,9 bilhões. 

Edição: Marcello Antunes

Sem a sabotagem de Campos Neto, Brasil poderia crescer 4% em 2024, diz Lindbergh Farias

 

"Poderíamos ter crescimento acima de 4% ao ano, gerando empregos e reduzindo desigualdade", avalia o deputado

(Foto: Divulgação )

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre de 2023, o PIB cresceu 3,3%. O resultado da economia brasileira entre abril e junho aponta para um crescimento superior a 3% no ano mas, para o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), o ano poderia fechar com crescimento acima de 4% se não fosse a "sabotagem" do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O Banco tem mantido elevadíssimas taxas de juros, atualmente em 10,5% ao ano, o que inviabiliza um crescimento mais forte. "Brasil cresceu 1,4% no 2° trimestre e acumula crescimento de 3,3% em um ano. Tenho convicção que se Campos Neto não tivesse sabotado tanto com juros abusivos, poderíamos ter crescimento acima de 4% ao ano, gerando empregos e reduzindo desigualdade. Ainda bem que a era Campos Neto está próxima do fim!", publicou Lindbergh Farias no Bluesky nesta terça-feira (3).

Brasil cresceu 1,4% no 2° trimestre e acumula crescimento de 3,3% em um ano. Tenho convicção que se Campos Neto não tivesse sabotado tanto com juros abusivos, poderíamos ter crescimento acima de 4% ao ano, gerando empregos e reduzindo desigualdade. Ainda bem q a era Campos Neto está próxima do fim!


Fonte: Brasil 247

Saiba quem é a CEO de 33 anos do BlueSky, rede que explodiu no Brasil após a suspensão do X

 

Jay Graber é nascida em Tulsa, Oklahoma, e formada em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade da Pensilvânia

Jay Graber (Foto: Arquivo Pessoal)

Jay Graber, de 33 anos, é a CEO do Bluesky, a rede social que vem se expandindo no Brasil após o banimento do X (ex-Twitter). De acordo com o Época Negócios, Graber assumiu a liderança do Bluesky em dezembro de 2021, a convite de Jack Dorsey, cofundador da nova rede social e também fundador e ex-CEO do Twitter. 

Desde então, ela tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento e expansão da plataforma, especialmente com sua abertura ao público em fevereiro deste ano.

Graber, que nasceu em Tulsa, Oklahoma, é filha de um professor de matemática e de uma acupunturista chinesa. Formada em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade da Pensilvânia, ela começou sua carreira na ONG Free Press e trabalhou como engenheira de software em empresas de tecnologia, incluindo a startup de criptomoedas Zcash. 

Em 2019, ela fundou a startup Happening, uma rede social voltada para eventos, antes de ser escolhida para comandar o Bluesky.

Graber tem se mostrado receptiva e bem-humorada ao lidar com o aumento repentino de usuários brasileiros, que somaram mais de 2 milhões de novas contas ao BlueSky desde o banimento do X no país. Ela interagiu com humor nas redes sociais em resposta ao crescimento explosivo da base de usuários.

Além de sua liderança dinâmica, o Bluesky se destaca por ter um código aberto, permitindo que desenvolvedores ao redor do mundo contribuam para a evolução da plataforma, adicionando novas funcionalidades e melhorando a experiência do usuário.

Fonte: Brasil 247

Aposentados enfrentam dificuldades financeiras no Brasil: Desafios e Soluções

 

Os aposentados enfrentam dificuldades financeiras crescentes devido à inflação alta e reformas da previdência.

Foto: Pixabay

Os aposentados no Brasil enfrentam inúmeras dificuldades financeiras. Sete em cada dez idosos brasileiros acreditam que o dinheiro da aposentadoria não é suficiente para viver dignamente. Esse cenário é agravado pelo fato de que cerca de 90% dos brasileiros com mais de 25 anos não poupam dinheiro pensando na aposentadoria.

A transição da vida profissional para a aposentadoria pode representar desafios emocionais e financeiros significativos tanto para homens quanto para mulheres. Muitos aposentados recorrem a empréstimos consignados como uma solução rápida para lidar com suas necessidades financeiras urgentes. Ainda assim, esses empréstimos não são capazes de resolver todos os problemas financeiros que os aposentados podem enfrentar.

A "revisão da vida" é uma proposta que sugere considerar todo o histórico de contribuições previdenciárias do segurado para calcular o valor de sua aposentadoria. Essa revisão poderia ter um impacto positivo na vida financeira de muitos aposentados. Portanto, compreender e abordar essas dificuldades é fundamental para garantir que os idosos possam viver uma aposentadoria mais digna e segura.

Contexto Econômico Atual Agravando a Situação dos Aposentados

No Brasil, os aposentados enfrentam dificuldades financeiras crescentes devido à inflação alta e reformas da previdência. A combinação desses fatores faz com que muitos aposentados vejam seu poder de compra reduzido e busquem alternativas no mercado de trabalho.

Inflação e o Poder de Compra dos Aposentados

A inflação tem impacto direto sobre o custo de vida dos aposentados. Nos últimos anos, o aumento nos preços de alimentos, medicamentos e serviços básicos tem sido significativo. Essa alta na inflação reduz o poder de compra daqueles que vivem de aposentadorias fixas.

Além disso, os ajustes anuais nos benefícios de aposentadoria muitas vezes não acompanham a inflação real. Isso ocorre porque os índices usados para esses reajustes não refletem fielmente o aumento nos custos de vida.

Consequentemente, os aposentados precisam fazer escolhas difíceis entre necessidades básicas e outros gastos. A pressão financeira afeta a qualidade de vida e pode levar ao endividamento.

Reformas da Previdência e o Impacto nas Aposentadorias

As recentes reformas da previdência no Brasil introduziram mudanças significativas. O aumento da idade mínima para se aposentar e o tempo de contribuição requerido são pontos de destaque.

Essas mudanças visam equilibrar as finanças públicas, mas afetam diretamente os trabalhadores próximos de se aposentar. Muitos precisam continuar trabalhando por mais tempo do que o planejado, e, em alguns casos, os valores dos benefícios são menores que o esperado.

Para os aposentados, essas reformas geram incerteza e preocupações financeiras. A promessa de um sistema mais justo nem sempre se traduz em ganhos imediatos ou palpáveis para quem já está aposentado.

Desafios no Mercado de Trabalho para Aposentados

Muitos aposentados buscam retornar ao mercado de trabalho para complementar a renda. No entanto, enfrentam barreiras como discriminação etária e oportunidades limitadas.

O mercado de trabalho brasileiro não está totalmente preparado para absorver essa força de trabalho experiente. As vagas disponíveis muitas vezes não oferecem condições adequadas ou benefícios compatíveis com a experiência acumulada.

A busca por emprego pode ser estressante e desgastante. Aqueles que conseguem empregos geralmente enfrentam salários baixos e falta de estabilidade. Isso os obriga a aceitar condições menos favoráveis, aumentando a pressão financeira.

Estratégias de Enfrentamento e Gestão Financeira

Adotar estratégias eficazes pode ajudar aposentados a lidar melhor com dificuldades financeiras. Focar na educação financeira e explorar fontes alternativas de renda são passos cruciais para alcançar estabilidade.

Educação Financeira para Aposentados

Educação financeira é essencial para aposentados gerirem suas finanças com eficiência. Aprender a fazer um orçamento ajuda a controlar despesas e identificar áreas onde é possível economizar. Por exemplo, separar gastos fixos e variáveis pode ajudar a visualizar melhor o dinheiro disponível.

Investir em conhecimentos sobre produtos financeiros, como contas de poupança e investimentos seguros, pode também ser benéfico. Além disso, saber evitar fraudes e golpes é vital

Participar de workshops e cursos específicos para idosos pode fornecer informações úteis e práticas. A orientação profissional de consultores financeiros especializados em aposentadoria pode oferecer soluções personalizadas.

Fontes Alternativas de Renda na Aposentadoria

Explorar fontes alternativas de renda pode reduzir o estresse financeiro. Trabalhos de meio período, freelancing ou consultoria são opções viáveis para aposentados que possuem habilidades específicas. Vender produtos artesanais ou ensinar línguas também podem ser boas alternativas.

Além disso, é possível considerar opções como aluguel de imóveis ou quartos. Investimentos em ações de baixo risco ou fundos imobiliários podem aumentar a renda passiva.

Outra opção é participar de programas governamentais que oferecem benefícios ou descontos para idosos. Programas de voluntariado remunerado podem também fornecer renda extra enquanto beneficiam a comunidade.

Fonte: Brasil 247

Aumento dos investimentos vai garantir crescimento sem inflação, diz Haddad

 

Equipe econômica vê alta do PIB de 2024 se aproximar de 3%

Fernando Haddad (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Reuters - O desempenho melhor que o esperado da atividade no Brasil no primeiro semestre deve levar o governo a revisar para cima a previsão oficial para a atividade no ano, atualmente em 2,5%, apontaram membros da equipe econômica, citando também incertezas sobre a política de juros e um possível risco inflacionário com o crescimento mais forte.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previu que a nova projeção da pasta a ser divulgada em setembro deve superar 2,7% ou 2,8%, enquanto a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o dado pode ficar próximo a 3%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda, por sua vez, vê um patamar próximo ao observado em 2023, quando a economia acelerou 2,9%.

Dados divulgados nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o PIB voltou a crescer no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, a uma taxa de 1,4%, significativamente acima da expectativa de alta de 0,9% indicada em pesquisa da Reuters.

Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que o crescimento mais forte que o estimado inicialmente pode levar a revisões positivas para a arrecadação tributária, mas mencionou preocupação com possíveis pressões inflacionárias.

"Temos que olhar muito para o investimento porque ele que vai garantir crescimento com baixa inflação, se nós não aumentarmos a nossa capacidade instalada, vai chegar um momento que vamos ter dificuldade de crescer sem inflação", disse, apontando que os investimentos apresentaram desempenho acima do esperado no último trimestre.

"Algumas indústrias ainda estão com muita margem para crescer a produção, mas isso não diz respeito à economia como um todo, tem setores que já estão inspirando atenção e os investimentos terão que acelerar para que não haja gargalo na oferta."

O Comitê de Política Monetária do Banco Central se reúne em setembro para definir o patamar dos juros básicos, atualmente em 10,50% ao ano, depois de ter incluído em seu cenário uma possível alta na Selic se necessário para levar a inflação à meta de 3%.

Em nota técnica, a SPE avaliou que o ritmo de crescimento do país deve seguir acentuado, mas apontou incerteza no cenário à frente, principalmente relacionada às decisões de política monetária do BC, “que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”.

A SPE aposta que a aceleração da atividade será guiada pelo mercado de trabalho aquecido e as melhores condições de crédito na comparação com 2023.

"A expansão esperada para setores mais cíclicos e para a absorção doméstica devem direcionar o crescimento, sendo parcialmente contrabalanceadas por expectativas de recuo da atividade agropecuária, desaceleração da produção extrativa e pela menor contribuição do setor externo", apontou a secretaria.

A pasta ressaltou que os impactos negativos das chuvas no Rio Grande do Sul na atividade foram parcialmente mitigados pelas políticas de apoio às famílias, empresas e governos municipais e estadual, como esperado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em publicação na rede social Threads que o crescimento do trimestre "se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida".

Fonte: Brasil 247

Indústria e serviços puxam crescimento de 1,4% do PIB no 2º trimestre de 2024

 

Pela ótica da demanda, consumo das famílias e do governo e a Formação Bruta de Capital Fixo cresceram

(Foto: José Paulo Lacerda/CNI/Divulgação)

Agência IBGE Notícias No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,4% frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. As altas nos Serviços (1,0%) e na Indústria (1,8%) contribuíram para essa taxa positiva, ainda que a Agropecuária tenha recuado 2,3% no período. Pela ótica da demanda, na mesma comparação, houve altas nos três componentes: o Consumo das Famílias e o Consumo do Governo cresceram à mesma taxa (1,3%, ambos) e a Formação Bruta de Capital Fixo subiu 2,1%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no trimestre.

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, observa que “com o fim do protagonismo da Agropecuária, a Indústria se destacou nesse trimestre, em especial na Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na Construção”.

Na análise do PIB pela ótica da demanda interna, os três componentes (Consumo das Famílias e do Governo e a Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram nas três comparações, incentivados pelas condições do mercado de trabalho, pelos juros mais baixos e pelo crédito disponível, entre outros fatores.

Segundo Rebeca, contribuíram, ainda, para a performance dos componentes da demanda, “a alta dos investimentos, beneficiados pelo crescimento da importação e a produção nacional de bens de capital, o desempenho da construção e, também, o desenvolvimento de software. Além disso, ao contrário do ano passado, o setor externo tem contribuído negativamente para o crescimento da economia”.

Frente ao mesmo trimestre de 2023, PIB cresce 3,3%

Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 3,3% e foi acompanhado, mais uma vez, pelos Serviços (3,5%) e pela Indústria (3,9%), enquanto a Agropecuária mostrou recuo de 2,9%.

Todos os setores dos Serviços tiveram taxas positivas nessa comparação, com destaque para Informação e comunicação (6,1%), Outras atividades de serviços (4,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%), Comércio (4,0%) e Atividades imobiliárias (3,7%).

A alta de 3,9% na Indústria foi impulsionada pelo setor de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, que subiu 8,5% ante o mesmo trimestre de 2023. Para Rebeca, “o maior consumo de eletricidade, principalmente nas residências, e a manutenção da bandeira tarifária verde ajudaram o setor. Além disso, a Construção cresceu 4,4%, as Indústrias de Transformação tiveram sua segunda alta consecutiva (3,6%) e as Indústrias Extrativas cresceram 1,0%”.

Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, as condições climáticas adversas ocasionaram um recuo na produção esperada de soja e milho, apesar do bom desemprenho da pecuária e de outras culturas importantes, como o café e o algodão. Isso fez com que a Agropecuária recuasse nas comparações com e sem ajuste sazonal, e acumulasse variação nula (0,0%) nos últimos 12 meses.

Taxa de investimento sobe e taxa de poupança recua

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2024 foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,4% registrados no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de poupança recuou 16,0%, abaixo dos 16,8% do mesmo trimestre de 2023. Rebeca explica que “a taxa de investimento foi beneficiada principalmente pelo crescimento superior, em volume, da Formação Bruta de Capital Fixo em relação ao PIB”.

PIB acumula alta de 2,5% em quatro trimestres

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024, comparado ao mesmo período de 2023, cresceu 2,5%. Nessa comparação, houve altas na Indústria (2,6%) e nos Serviços (2,6%) e estabilidade na Agropecuária (0%). Mais uma vez, todas as atividades do setor de Serviços mostraram taxas positivas nessa comparação, enquanto as altas mais destacadas na indústria foram de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (7,3%) e das Indústrias Extrativas (6,2%).

Pela ótica da demanda interna, a Despesa de Consumo das Famílias (3,7%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,4%) mostraram taxas positivas. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (-0,9%) recuou nessa comparação pelo quarto trimestre consecutivo.

Mais sobre a pesquisa

O Sistema de Contas Nacionais apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, Formação Bruta de Capital Fixo, variação de estoques, exportações e importações de bens e serviços.

No IBGE, a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao Sistema de Contas Nacionais, de periodicidade anual. Consulte os dados do PIB no Sidra. A próxima divulgação, relativa ao 2º trimestre de 2024, será em 03 de setembro.

Fonte: Brasil 247 com Agência IBGE de Notícias

Atletismo conquista mais três medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris

 

Sul-mato-grossense Yeltsin Jacques levou o ouro nos 1500m

O Brasil conquistou mais três medalhas no atletismo na manhã desta terça-feira (3), nos Jogos Paralímpicos de Paris. Um ouro, com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, e um bronze, com o paulista Júlio César Agripino, nos 1500m da classe T11 (deficiência visual), e uma prata com a baiana Raissa Machado no lançamento de dardo da classe F56 (competem sentados).

Yeltsin fez o tempo de 3min55s82, quebrando os recordes mundial e paralímpico que eram dele mesmo, obtido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 com 3min57s60. Júlio completou o percurso em 4min04s03. A prata ficou com o etíope Yitayal Yigzaw, que correu em 4min03s21.

“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, disse Yeltsin.

Yeltsin conquistou sua quarta medalha paralímpica em Paris, somando aos dois ouros em Tóquio 2020, um nos 5.000m e outro nos 1.500m, ambos na classe T11. Ele ganhou o bronze em Paris nos 5000m, prova em que Júlio Agripino foi ouro.

Dardo

Raissa Machado lançou em 23,51m e ficou atrás somente dos 24,99m de Diana Krumina, da Letônia. Essa é a segunda medalha de Raissa em Jogos. Em Tóquio 2020, ela também foi prata na mesma prova. No Mundial de Kobe 2024 ela conquistou a medalha de ouro.

“Acordei sabendo que uma medalha seria minha, não importava a cor. Agora é começar a me preparar para buscar o ouro em Los Angeles (nos Jogos Paralímpicos de 2028)”, disse Raissa.

O maranhense Bartolomeu Chaves garantiu sua vaga na final dos 400m T37 (paralisados cerebrais) ao vencer a sua bateria com o tempo de 52s34. A final acontece às 06h05 (de Brasília) desta quarta-feira.

A maranhense Rayane Soares avançou à final dos 100m T13 (deficiência visual) com o tempo de 11s90, novo recorde das Américas. O anterior era de 11s99, feito pela cubana Omara Duran em Guadalajara 2011.

Outra brasileira envolvida na disputa, a sul-mato-grossense Gabriela Mendonça também avançou à final, com 12s76. A final será às 15h08 (de Brasília).

Atletismo

Entre as brasileiras, somente a potiguar Maria Clara Augusto avançou à final dos 100m T47 (deficiência nos membros superiores). Ela fez a sua melhor marca na temporada, 12s63, e avançou com o oitavo melhor tempo. A paraense Fernanda Yara, medalhista de ouro na prova dos 400m, fez o tempo de 12s64 e ficou fora da final, com o nono tempo geral. A final acontece às 15h16 (Brasília).

A mineira Izabela Campos terminou na quarta colocação na final do lançamento de disco F11 (deficiência visual). Ela lançou em 34,94m. A vencedora da prova foi a chinesa Liangmin Zhang, com 39,08m.

Nesta terça-feira à tarde, no horário de Brasília, o Brasil disputará ainda seis finais. A acreana Jerusa Geber, recordista mundial, está na final dos 100m da classe T11 (deficiência visual), junto com a paranaense Lorena Spoladore. A disputa será às 15h03 (horário de Brasília).

Às 15h44 (horário de Brasília), os paulistas Samuel Conceição e Daniel Martins disputam a final dos 400m da classe T20 (deficiências intelectuais) na briga por medalha.

Natação

Os brasileiros da modalidade vão disputar seis finais ainda nesta terça-feira, a partir das 12h30 (de Brasília).

O paulista Victor Almeida dos Santos, 16, caçula da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, avançou às finais dos 100m costas da classe S9 (limitação físico-motora). Ele fez a distância em 1min04s78 – a sexta marca geral das eliminatórias. A final será às 12h37 (de Brasília).

Outro brasileiro envolvido na disputa, o paulista Lucas Mozela não se classificou. Ficou em 12⁰, com o tempo de 1min07s72.

A fluminense Mariana Gesteira avançou com o segundo tempo das classificatórias na Arena La Défense. Ela nadou os 100m costas, da classe S9 (limitação físico-motora), em 1min10s80. A final será às 12h44 (de Brasília).

Finais

Maior medalhista de ouro brasileira em Jogos Paralímpicos, a nadadora pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (deficiência visual), nadou os 200m medley SM13, ou seja, competiu contra atletas com menores limitações visuais.

Bronze no Mundial de Manchester 2023 nessa prova, Carol passou para a final em Paris com o sexto melhor tempo das eliminatórias: 2min32s84. A decisão por pódio acontecerá às 15h04 (de Brasília).

O paulista Gabriel Melone também estará nas finais. O nadador fez os 50m borboleta, da classe S6 (limitação físico-motora), em 33s05 e avançou com a sexta melhor marca para a decisão. A prova ocorrerá às 13h (de Brasília).

A mineira Mayara Petzold estará na disputa por medalhas nos 50m borboleta femininos, da classe S6 (limitação físico-motora), a partir 13h05 (de Brasília). Nas eliminatórias, ela fez o tempo de 38s – o terceiro geral.

O paulista Samuel Oliveira também voltará à piscina na noite de Paris, tarde do Brasil. Ele se classificou nos 50m costas, da classe S5 (limitação físico-motora), com a quinta marca – 36s47. A final será às 13h27 (de Brasília).

As brasileiras Maiara Barreto e Edênia Garcia não avançaram à final dos 100m livre da classe S3 (limitação físico-motora). A paulista Maiara Barreto fez o 10º tempo das eliminatórias (2min24s98), enquanto a cearense Edênia Garcia finalizou a distância em 2min40s86 – 16ª marca.

Tênis de mesa

Pelas oitavas de final, a paranaense Danielle Rauen venceu na manhã desta terça a croata Mirjana Lucic por 3 a 0 (11/8, 12/10 e 11/6) e está na quarts de final da classe WS9 (para andantes) no individual. Já a paulista Jennyfer Parinos perdeu da ucraniana Iryna Shynkarova por 3 a 1 (11/9, 13/11, 7/11 e 11/1) e está eliminada também na categoria WS9 individual.

Fonte: Agência Brasil com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro.

VÍDEO: membro da Gaviões da Fiel chama Marçal de fascista e coach fica sem reação

 

Pablo Marçal (PRTB) e Danilo Pássaro. Foto: reprodução

O coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, teve uma reação inesperada ao ser confrontado por Danilo Pássaro, membro da Gaviões da Fiel, a maior torcida organizada do Corinthians, e fundador do Instituto Periferia Sem Fronteiras.

Durante um evento realizado no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, na última segunda-feira (2), Pássaro, que estava presente como candidato a vereador pelo PSOL, estendeu a mão para Marçal, que inicialmente acreditou se tratar de um apoiador. No entanto, Pássaro o surpreendeu ao chamá-lo de “fascista”.

“São Paulo é a terra da Democracia Corinthiana, não tem lugar para fascista. A periferia precisa de saúde e educação, não de xaveco”, disparou Pássaro. Marçal, por sua vez, respondeu com um simples “tá bom” e um gesto de positivo com o polegar.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Nunes Marques não deve derrubar suspensão do X, avaliam ministros do STF

 

O ministro é o relator do pedido do partido Novo que tenta derrubar a suspensão da rede social

Ministro do STF Kassio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmaram à jornalista Camila Bomfim, do G1, que o pedido do partido Novo para derrubar a suspensão do X no Brasil não deve avançar na Corte. O partido tenta reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que foi referendada pela 1ª Turma do STF. O relator desse pedido é o ministro Nunes Marques.

Os ministros afirmaram que não há precedentes de um membro do STF derrubar a decisão de um colegiado. Na avaliação deles, Nunes Marques não está disposto a quebrar esse histórico e cassar a decisão sobre o X. A aposta é que ele submeta o pedido ao plenário, com todos os 11 ministros da Corte se manifestando sobre o caso. 

Nesse cenário, a suspensão da rede social deve ser mantida, mas não por unanimidade. A expectativa é de que o ministro André Mendonça vote pela retomada do X e pela derrubada da decisão da 1ª Turma. A maioria dos ministros do STF vê o desrespeito do bilionário Elon Musk, dono do X, às leis brasileiras e acham que isso é inaceitável. Portanto, se o caso for ao plenário, a tendência é que a decisão de Moraes tenha, no máximo, dois votos contrários.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Camila Bomfim, do G1

Brasil 247 agora oferece botão de compartilhamento no Bluesky

 

Com a migração de usuários do X para o Bluesky, leitores do 247 já podem compartilhar conteúdos do portal diretamente na rede social

Nova marca do Brasil 247 (Foto: Divulgação)

O Brasil 247 segue antenado nas redes sociais e agora conta com mais uma funcionalidade que visa facilitar a interação dos leitores com as redes sociais. A partir desta terça-feira (3), todos os artigos e matérias do portal possuem um botão de compartilhamento direto para o Bluesky, plataforma descentralizada que vem ganhando cada vez mais popularidade desde que o X, antigo Twitter, foi suspenso no Brasil.

A novidade permite que os usuários compartilhem rapidamente os conteúdos de interesse com seus seguidores no Bluesky, expandindo o alcance das notícias e debates promovidos pelo Brasil 247. A adição do botão reflete o compromisso do portal em se manter atualizado com as tendências tecnológicas e em oferecer uma experiência cada vez mais completa e conectada aos seus leitores.

Para utilizar a nova funcionalidade, basta acessar qualquer matéria no site, clicar no botão de compartilhamento e selecionar a opção do Bluesky. Em poucos segundos, a notícia estará disponível para seus seguidores na rede social.

Acompanhe o Brasil 247 no Bluesky e participe dessa nova forma de interação social!

Fonte: Brasil 247