quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Gleisi posta o Bluesky como a sua rede social 'número 1' após determinações judiciais contra o X, de Elon Musk
Com o X banido, Lula posta Bluesky como sua primeira rede social
Iniciativa do presidente Lula visa criar canais alternativos de comunicação com seus seguidores
Decisão do STF sobre suspensão do X no Brasil deve ser anunciada em algumas horas
O ministro Alexandre de Moraes deverá enviar uma notificação para a Anatel, que dá ordem às operadoras de internet para retirar o acesso dos usuários
Termina prazo para Musk indicar representante do X no Brasil
Prazo dado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes terminou às 20h07
O prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o bilionário Elon Musk indicar novo um representante legal da rede social X (antigo Twitter) no Brasil terminou às 20h07. Musk é dono da rede social.
Com o fim do prazo, será certificado no processo o descumprimento da decisão. A próxima medida a ser tomada será a suspensão da rede social no país. Ainda não há prazo para decisão.
Ontem (28), o ministro intimou Musk a realizar a indicação no prazo de 24 horas. A intimação foi feita no perfil do STF na rede social. No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça.
O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações de ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.
Mais cedo, Musk usou sua conta no X para debochar da decisão de Moraes que o intimou pela plataforma e publicou uma imagem gerada por inteligência artificial para comparar o ministro com vilões das séries Harry Potter e Star Wars.
Outro lado
Em nota, o X declarou que não vai cumprir as "decisões ilegais" do ministro. De acordo com a plataforma, as decisões têm objetivo de "censurar seus opositores políticos [de Alexandre de Moraes]".
"Quando tentamos nos defender no tribunal, o ministro ameaçou prender nossa representante legal no Brasil. Mesmo após sua renúncia, ele congelou todas as suas contas bancárias. Nossas contestações contra suas ações manifestamente ilegais foram rejeitadas ou ignoradas. Os colegas do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo", disse o X.
A rede social também afirmou que vai divulgar decisões sigilosas do ministro contra a empresa. A plataforma disse que "não cumpre ordens ilegais em segredo".
"Não estamos absolutamente insistindo que outros países tenham as mesmas leis de liberdade de expressão dos Estados Unidos. A questão fundamental em jogo aqui é que o ministro Alexandre de Moraes exige que violemos as próprias leis do Brasil. Simplesmente não faremos isso", completou a empresa.
* Matéria ampliada às 20h30.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil
PCPR prende 54 em operação contra organização criminosa de tráfico e lavagem de dinheiro
Grupo movimentou mais de R$ 17 milhões nos últimos dois anos. Mandados foram cumpridos simultaneamente em Apucarana, Ortigueira, Rio Bom, Califórnia, Marilândia do Sul, no Paraná, e em Jaguará do Sul, em Santa Catarina.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 54 pessoas durante megaoperação deflagrada nesta quinta-feira (29), no Paraná e em Santa Catarina. A missão era desarticular uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro responsável por movimentar mais de R$ 17 milhões nos últimos dois anos.
Os mandados foram cumpridos simultaneamente em Apucarana, Ortigueira, Rio Bom, Califórnia, Marilândia do Sul, no Paraná, e em Jaguará do Sul, em Santa Catarina. A ação contou com a participação de mais de 245 policiais civis, além de suporte aéreo de helicóptero e cães policiais da PCPR.
Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e financiamento para o tráfico de drogas. O grupo também é suspeito de envolvimento em dezenas de homicídios realizados nos últimos anos. A ação tinha como objetivo prender as principais lideranças do grupo, como também membros do núcleo financeiro, operacional e pequenos fornecedores.
A investigação apontou que os criminosos movimentaram mais de R$ 17 milhões com a venda de drogas através de transações por meio de pix e máquinas de cartão de crédito. Estima-se que o valor seja duas vezes maior, tendo em vista os valores em espécie, os quais não é possível contabilizar.
A operação também buscou a descapitalização da organização criminosa. Foram decretadas 40 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias.
O delegado André Garcia afirma que o grupo realizou diversas transferências bancárias em nome de terceiros para impedir o rastreio dos valores. “Este núcleo financeiro realizou mais de 52 mil transações bancárias em pouco mais de dois anos, por meio de dezenas de contas, onde empregavam diversas tipologias de lavagem de dinheiro visando impedir o rastreio dos valores e a identificação das lideranças que se utilizavam das contas das esposas e companheiras para se afastarem dos valores movimentados”, explica.
Através da investigação, foi identificado que o grupo atuava de forma organizada e possuía diversos pontos de venda de drogas.
“Durante um ano de investigação, foi comprovado que a organização criminosa estruturou uma empresa criminosa com uma complexa organização dividida em núcleos. Eles atuavam de forma organizada e possuíam centenas de pontos de vendas de drogas que eram instalados em imóveis que, ora eram invadidos e seu proprietários eram expropriados, ora alugavam imóveis, realizavam a adequação para funcionar como pontos de venda de drogas”, conta o delegado Marcus Felipe da Rocha.
"Esses locais contavam com sistema de videomonitoramento que servia tanto para a fiscalização da comercialização das drogas como para monitorar a ação das forças de segurança", complementa.
O sistema de videomonitoramento também era estendido às vias públicas, onde eles possuíam dezenas de câmeras nas ruas e assim acompanhavam a aproximação da polícia a distâncias que chegavam a mais de cinco quilômetros dos pontos de venda de drogas.
Fonte: AEN
Sabatina de Galípolo, indicado por Lula para presidir BC, está prevista para ocorrer no Senado em 9 de setembro
Após ser ouvido pela Comissão de Assuntos Econômicos, ele terá que ser aprovado pelo plenário da Casa
A sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir o Banco Central (BC), está agendada para o dia 9 de setembro. Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do BC, foi nomeado na quarta-feira (28) para substituir Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em dezembro.
Após a sabatina, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Galípolo terá que ser aprovado pelo plenário do Senado em uma votação secreta. A avaliação dos novos diretores do BC, no entanto, está prevista para ocorrer somente após as eleições municipais, informa Julia Duailibi, no g1.
O anúncio da indicação foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto. Galípolo, economista próximo de Lula, atuou na campanha do petista, na equipe de transição e no Ministério da Fazenda antes de ingressar no BC. Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC-SP, ele já substituiu Campos Neto durante as férias em julho.
A indicação de Galípolo era esperada pelo mercado financeiro. Ele voltou a Brasília antecipadamente para colaborar na definição de uma data para a sabatina. Durante seu tempo como diretor, Galípolo se esforçou para demonstrar independência em relação às visões políticas de Lula. Em junho, votou a favor da manutenção da taxa de juros em 10,50%, e recentemente afirmou que o BC deve garantir que o crescimento da demanda não desestabilize a oferta e não cause inflação.
Galípolo também comentou sobre a diferença entre o cenário econômico brasileiro e o dos Estados Unidos, destacando a importância de manter as expectativas de inflação alinhadas com as metas estabelecidas, apesar das projeções de juros mais elevados no futuro.
Fonte: Brasil 247
Prazo dado ao X por Moraes está perto do fim e não há indícios de que Musk nomeie novo representante legal no país
Atualmente, há uma percepção de que o X pode estar com seus dias contados no Brasil, caso a ordem não seja atendida
O prazo de 24h dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o empresário Elon Musk nomeie um novo representante legal do X (anteriormente conhecido como Twitter) no Brasil está prestes a expirar, mas, até agora, Musk não deu sinais de que pretende cumprir a ordem judicial.
Segundo informações de Roseann Kennedy, na Coluna do Estadão, não há qualquer perspectiva de que um novo representante seja indicado para o Brasil, nem de que Musk siga as determinações de Moraes.
Um dos motivos alegados por especialistas ouvidos para essa inércia seria o receio de que o novo dirigente possa ser preso e ter seus bens bloqueados ao assumir o controle do X no país. Esse cenário de risco está tornando ainda mais difícil encontrar alguém disposto a ocupar a posição.
A preocupação é justificada com as decisões anteriores de Moraes. Em junho, os advogados André Zonaro e Sérgio Rosenthal compareceram à sede da Polícia Federal, em Brasília, e alegaram que a X Brasil não tem controle sobre o conteúdo da plataforma.
Em agosto, Moraes ameaçou prender Rachel de Oliveira Villa Nova, então representante legal da empresa no Brasil, caso as ordens do STF não fossem obedecidas, impondo multa diária de R$ 20 mil por descumprimento.
No despacho, Moraes acusou Rachel de agir de má-fé para evitar intimações judiciais e desrespeitar decisões anteriores. Diante disso, Elon Musk optou pelo fechamento dos escritórios do X no Brasil. Com o fim da representação legal no país, Rachel deixaria de ser responsabilizada e não poderia ser presa caso a plataforma continuasse descumprindo as ordens judiciais, segundo especialistas.
Apesar dessa estratégia, Moraes já determinou o bloqueio de contas bancárias, veículos e aeronaves vinculados ao X, a outras empresas de Musk e à ex-representante legal no Brasil.
Na decisão mais recente, emitida esta semana, o ministro deu um prazo de 24 horas para que Musk informe quem será o novo representante da plataforma no país.
Atualmente, há uma percepção de que o X pode estar com seus dias contados no Brasil, caso a ordem não seja atendida.
Fonte: Agenda do Poder
Musk surta com decisão de Moraes, chama-o de “tirano” e ataca Lula: “Cachorro de colo”
Elon Musk segue com ataques contra Alexandre de Moraes. Foto: reprodução
O bilionário Elon Musk voltou a causar polêmica ao utilizar o X, antigo Twitter, para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após uma decisão judicial que bloqueou as contas financeiras da Starlink no Brasil.
Musk, que também é dono da rede social, chamou Moraes de “tirano” e afirmou que “Lula é seu cachorrinho de colo”. As declarações dele foram postadas em resposta à notícia de que todos os gestores da Starlink no Brasil foram notificados e intimados para regularizar os valores devidos à Justiça brasileira.
No mesmo dia, Moraes emitiu um mandado de intimação digital contra Musk, exigindo que a empresa identificasse um representante legal no Brasil no prazo de 24 horas. A decisão incluiu o bloqueio das contas da Starlink Holding no país, uma empresa também controlada por Musk, devido à ausência de um representante legal do X, o que gerou um impasse jurídico.
Moraes argumentou que havia um “grupo econômico de fato” liderado por Musk, e que a medida era necessária para garantir o pagamento de multas aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social. Essas multas foram resultados de decisões que ordenaram a retirada de conteúdos que violavam o Estado Democrático de Direito e a legislação brasileira, publicadas na plataforma.
O bilionário, em sua série de postagens, também classificou Moraes como um “criminoso da pior espécie, disfarçado de juiz”. As declarações inflamaram ainda mais a situação, especialmente após o empresário sul-africano ter fechado o escritório da rede X no Brasil.
A decisão de encerrar as operações no país foi tomada após diversos embates com Moraes, nos quais Musk se posicionou contra as multas impostas pelo STF e a exigência de remoção de conteúdos da plataforma.
Com o fechamento do escritório, o STF passou a demandar que Musk estabelecesse um representante legal no Brasil para responder oficialmente pelos atos da rede social. A ausência desse representante foi o que motivou as ações mais recentes de Moraes, incluindo o bloqueio das contas da Starlink.
Fonte: DCM
Justiça manda Record dar direito de resposta a Boulos após ataque de Marçal
Deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Foto: Renato Pizzutto/Band
A Justiça Eleitoral determinou na quinta-feira (29) que a Record TV conceda um direito de resposta ao deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), no programa “Balanço Geral”.
A decisão ocorre após o empresário Pablo Marçal (PRTB) afirmar ao apresentador Reinaldo Gottino, na última sexta-feira (23), que Boulos é usuário de cocaína. “O candidato afirmou, por meio do gesto de levar a mão ao nariz e aspirar, que este é a único fato que define seu adversário político”, diz a ação.
A sentença, à qual o F5 teve acesso, foi proferida pela juíza eleitoral Claudia Barrichello. Na ação, Marçal alegou que estava tapando as narinas devido a um odor no estúdio da emissora.
No entanto, a juíza discordou dessa versão, considerando o gesto uma clara ofensa pessoal a Boulos, ainda que de forma indireta.
Segundo a magistrada, “certamente o gesto não tem nenhuma referência a odor desagradável e qualquer pessoa que assiste o vídeo imediatamente o relaciona ao uso de substância entorpecente (cocaína) pelo candidato Guilherme Boulos. A tese de defesa é criativa, mas não convence”.
A Justiça Eleitoral deu um prazo de 48 horas para que a Record exiba o direito de resposta de Boulos.
Uma reportagem da Folha de S.Paulo revelou que Marçal usou um processo contra um homônimo para elaborar um suposto dossiê contra o deputado.
O processo, na verdade, refere-se a Guilherme Bardauil Boulos, um empresário que concorre a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade e apoia a candidatura de Ricardo Nunes (MDB). O nome do candidato do PSOL é Guilherme Castro Boulos.
Fonte: DCM
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