quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Lula e Tarcísio são melhores cabos eleitorais em São Paulo do que Bolsonaro

 

Com apoio de Lula, Boulos lidera, seguido por Ricardo Nunes e Pablo Marçal

(Foto: Ricardo Stuckert)

A pesquisa recente da Quaest, encomendada pela TV Globo, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas são considerados padrinhos políticos mais influentes do que Jair Bolsonaro nas eleições municipais de São Paulo. Realizada entre domingo e terça-feira, a pesquisa aponta para um cenário de disputa acirrada na capital paulista, com alterações significativas nas preferências dos eleitores e ajustes nas estratégias dos candidatos.

Desde a última sondagem da Quaest no fim de julho, Marçal, candidato do PRTB, viu suas intenções de voto crescerem de 12% para 13% em cenários variados, enquanto o apoio a Nunes e a Datena sofreu retrações. O destaque fica por conta do eleitorado mais conservador, que tem migrado seu apoio para Marçal, afetando diretamente a campanha de Nunes, apesar dos esforços de Bolsonaro e sua família para reforçar seu apoio ao candidato.

O levantamento também revela que 26% dos eleitores paulistanos estariam dispostos a votar em um candidato apenas por ser apoiado por Tarcísio de Freitas, um índice que se iguala ao alcançado por Lula e supera os 21% atribuídos a Bolsonaro. Isso indica uma vantagem clara para Lula e Tarcísio como influenciadores eleitorais em relação ao ex-presidente.

Os resultados sugerem que em um segundo turno, Nunes teria uma performance robusta, liderando contra Boulos e outros adversários em diversos cenários projetados pela pesquisa. Por exemplo, em uma disputa direta com Boulos, Nunes obteria 46% das intenções de voto, contra 33% do deputado. Este cenário reforça a importância do apoio dos padrinhos políticos, especialmente em uma eleição tão competitiva.

Fonte: Brasil 247

Moraes tem o respaldo de seus colegas no STF para agir contra Musk

 

O STF avalia que não pode tolerar ameaças de descumprimento de suas decisões

Ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes durante sessão do STF em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) apoia as decisões de Alexandre de Moraes em relação à disciplina de plataformas digitais como o X, que resistem a cumprir ordens judiciais. Este respaldo é motivado pela preocupação com a manutenção da autoridade das decisões do tribunal e pela necessidade de defesa da soberania da legislação brasileira, segundo informações da jornalista Rayssa Motta, do blog de Fausto Macedo.

Elon Musk, proprietário do X, tem sido um desafiador notório dessa autoridade, o que aumenta a tensão entre as partes. O STF avalia que não pode tolerar ameaças de descumprimento de suas decisões. Em resposta às ações de Musk, Moraes recentemente exigiu que o X indicasse um representante no Brasil dentro de 24 horas, sob ameaça de suspender as atividades da plataforma no país. Esta medida segue a linha de ações anteriores do ministro contra outras redes sociais que ignoraram intimações, como o caso do Telegram, que após resistir a ordens judiciais, acabou por nomear um representante legal no Brasil.

Além disso, alguns ministros expressam a necessidade de uma regulamentação mais eficaz por parte do Congresso Nacional. Após falhas na aprovação do PL das Fake News e resistência das grandes tecnologias, há um consenso de que a responsabilidade atualmente recai excessivamente sobre o tribunal. O tema, no entanto, avança lentamente no Legislativo e não há previsão de que seja incluído na pauta em ano eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog de Fausto Macedo por meio de informações da jornalista Rayssa Motta

"Suspensão do X é uma obviedade que se impõe", diz Pedro Serrano

 

Jurista afirma que nenhuma plataforma pode operar acima das leis nacionais

(Foto: Divulgação | Reuters)

O jurista Pedro Serrano se pronunciou nesta quinta-feira (29) sobre a recente intimação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter). Serrano afirmou que a suspensão das atividades da plataforma no Brasil, caso não sejam atendidas as determinações legais, é "uma obviedade que se impõe".

Em sua declaração, Pedro Serrano ressaltou que "uma coisa é certa, uma rede querer operar no Brasil sem se submeter às suas leis e instituições é querer se pôr como um poder privado acima da soberania estatal e, portanto, acima da Constituição, dos direitos e da democracia". O jurista foi enfático ao caracterizar essa postura como "uma tirania absoluta, sem limites legais e morais-políticos".

A manifestação de Serrano vem no contexto da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que intimou Elon Musk a nomear, em 24 horas, um novo representante legal da empresa no Brasil. A intimação ocorreu na noite de quarta-feira (28) por meio de uma postagem no perfil oficial do STF na própria rede social X. A advogada constituída nos autos também foi intimada anteriormente, em 18 de agosto de 2024, para apresentar as informações solicitadas.

Caso a ordem não seja cumprida, a decisão judicial prevê a suspensão das atividades da rede social X em território brasileiro. Musk está sendo investigado no âmbito do Inquérito (INQ) 4957, que apura a possível prática dos crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

Serrano destacou a importância de a rede social cumprir as leis brasileiras para garantir a manutenção da ordem democrática. "A suspensão de atividades até que se submeta às nossas leis é uma obviedade que se impõe. O ministro Alexandre de Moraes está correto nesse tema", concluiu o jurista.


A intimação de Elon Musk e a possível suspensão do X no Brasil reacendem o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais em seguir as normas e leis locais. Para muitos especialistas, a atitude do STF é vista como um passo necessário para assegurar que nenhuma empresa, por mais influente que seja, se coloque acima do ordenamento jurídico nacional.

Fonte: Brasil 247

Musk desafia ordem de Moraes e diz que juiz do STF será preso um dia

 

O dono da rede social X publica imagem simulando Alexandre de Moraes atrás das grades

Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: Leon Neal/Pool via Reuters | ABR)

Elon Musk desacata a Justiça brasileira e afirma que o ministro da Suprema Corte Brasileira será preso um dia. Musk exibiu em sua rede social imagem simulando o juiz atrás das grades. 

Foi desta maneira que o empresário reagiu à ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes emitida nesta quarta-feira (18) para nomear em 24 horas o novo representante legal no Brasil de sua rede social X, sob pena de suspensão das atividades da plataforma no país.

A decisão determina que Musk seja intimado por meio eletrônico para que indique o representante legal "sob pena de imediata suspensão das atividades da rede social 'X' (antigo Twitter) até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas".

A ordem do magistrado faz menção a disposição prevista no Marco Civil da Internet em que diz ser cabível a suspensão temporária das atividades daqueles que, entre outros atos, não respeitarem a legislação brasileira e o sigilo das comunicações privadas e dos registros.

Musk tem desafiado ordens judiciais de Moraes -- de quem já pediu o impeachment --, revelado o conteúdo de decisões de investigações e descumprido determinações do Supremo.

O bilionário, que recentemente anunciou que iria encerrar as atividades do escritório da rede social no Brasil, é investigado em inquérito no STF pelos crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

Fonte: Brasil 247

Maduro pede aos governos do mundo que “não metam o nariz na Venezuela”

 

O chefe de Estado venezuelano apelou à comunidade internacional para “respeitar a soberania e a vida interna do país”

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro 03/08/2024 REUTERS/Maxwell Briceno (Foto: Maxwell Briceno)

“Com a moral constitucional, institucional e bolivariana exigimos e dizemos ao mundo: não meta o nariz nos assuntos internos da Venezuela”, afirmou o presidente Nicolás Maduro ao se dirigir ao povo que foi até o Palácio Miraflores em manifestação comemorando um mês da vitória eleitoral de 28 de julho e em repúdio à fascismo, informa a Telesur.

Maduro apontou para o sistema eleitoral americano, que observou ser do século XVIII, assinalou que o ex-presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, denunciou que ocorreram fraudes nas eleições de 2020 e nenhum governo emitiu uma declaração oficial a este respeito, ao contrário do tratamento internacional de reclamações sem fraude e sem qualquer tipo de apresentação formal perante as instituições judiciais pela oposição de extrema direita. 

Citando o exemplo do Brasil com Jair Bolsonaro, Nicolás Maduro destacou que o político brasileiro disse que iam ocorrer fraudes no país. Houve eleições e a Justiça brasileira informou que o presidente Lula da Silva foi eleito. “A Venezuela disse alguma coisa? Bem, respeitamos as instituições brasileiras”, frisou o presidente.

Da mesma forma, ao apontar outro acontecimento onde a democracia no Brasil esteve em perigo, em 8 de janeiro de 2023, o presidente reeleito destacou que este ataque foi realizado pelos “comandantes de Bolsonaro” e “a Venezuela apoiou a Constituição e o poder estabelecido no Brasil”. sem questionar seus assuntos internos. 

Sobre o processo que decorreu na Venezuela, o chefe de Estado questionou que a extrema-direita representada por Edmundo González Urrutia não foi ao Supremo Tribunal de Justiça, e recusou assinar o acordo de poder eleitoral.

“Por que declararam que não iriam reconhecer os dados oficiais e Edmundo González Urrutia se recusou a comparecer à convocação do TSJ. Por que ele se recusa (algo sério em qualquer país do mundo) a ignorar a acusação? 

E disse que 83 por cento dos documentos apresentados na plataforma pelo partido de Edmundo González são falsos. “O Ministério Público o convocou duas vezes e ele não cumpriu em duas ocasiões”, disse Nicolás Maduro sobre a ausência de Edmundo González Urrutia após o. chamada do TSJ.

“Um cidadão nunca pode recusar uma intimação judicial emitida em tribunal”, o presidente insistiu que a lei, a ordem e a Constituição prevalecerão na Venezuela.

Fonte: Brasil 247

Estratégia de Galípolo à frente do BC será eliminar as inconsistências do mercado e reduzir poder da Faria Lima, diz Nassif

 

“Um dos pontos a ser trabalhado é eliminar o poder excessivo de influência do Boletim Focus", destaca o jornalista

Gabriel Galípolo (Foto: Washington Costa/MF)

O jornalista Luis Nassif avalia em um texto publicado no GGN que o economista Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidir o Banco Central, possui “um pensamento multidisciplinar, um conhecimento da economia real, do funcionamento do sistema bancários e dos humores do mercado financeiro”. Apesar disso, Nassif observa que, embora “não se espere dele nenhum enfrentamento do mercado, nem mudanças radicais na política monetária, a sua estratégia à frente do BC “será eliminar, gradativamente, as maiores inconsistências do mercado”.

“Um dos pontos a ser trabalhado é eliminar o poder excessivo de influência do Boletim Focus. O boletim capta as expectativas de um único agente econômico: o mercado. E se baseia essencialmente em expectativas. Sua ideia será construir outras formas de medir expectativas de outros agentes econômicos. Com isso, diluir parte do poder de cartelização da Faria Lima”, destaca o jornalista no texto.

Leia a íntegra no GGN.

Marçal quer médico antivacina e antiaborto para coordenar saúde em São Paulo

 

Francisco Cardoso defendeu o uso de cloroquina para tratar a Covid-19, duvidou da eficácia de máscaras e vacinas e é contra o aborto após 22 semanas

Francisco Cardoso e Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram/@drfranciscocardoso79)

Por Amanda Audi, Agência Pública - Um dos responsáveis pelo plano de governo para a saúde do candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) será Francisco Cardoso, médico que defendeu o uso de cloroquina para tratar a covid-19, duvidou da eficácia de máscaras e vacinas e é contra o aborto após 22 semanas.

Os planos de governo trazem os pilares de uma gestão em áreas como saúde e educação e servem para os eleitores conhecerem melhor as ideias de seu candidato.

O infectologista escreveu, no Instagram, que aceitou o convite de Marçal “com muita honra”. “É impossível para mim apoiar para reeleição o prefeito [Ricardo] Nunes, uma pessoa que demitiu pessoas por exercerem seu direito de dúvida e livre escolha, por ousarem questionar algumas medidas, agora comprovadamente sem evidências científicas”, ele disse, em referência a servidores que foram demitidos por Nunes por recusarem a se vacinar contra a covid. 

“Tenho muito carinho e admiração pela atual equipe da SMS [Secretaria Municipal de Saúde], são grandes colegas e muito competentes. Se depender de mim, inclusive, o secretário [Luiz Carlos] Zamarco e cia continuarão na SMS”, continuou. Zamarco é o atual secretário de Nunes, em cuja gestão a prefeitura suspendeu o serviço de aborto legal do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, o de referência na cidade, e copiou prontuários sigilosos das pacientes.

Na rede social, Cardoso chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro de “presidente” (sic) e disse que tem orgulho de ser apoiado por bolsonaristas.

Cardoso recentemente foi eleito conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM) representando o estado de São Paulo. Ele fazia parte da única chapa que defendia em suas propostas a resolução do CFM que proibia um procedimento para interromper a gravidez de vítimas de estupro acima de 22 semanas, chamado assistolia fetal. Esse procedimento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O médico acredita, ainda hoje, que o Ministério da Saúde errou em tornar obrigatória a vacinação contra a covid, com imunizantes aprovados pela Anvisa, e em se posicionar contra o uso de remédios sem comprovação científica para combater a doença.

O candidato Ricardo Nunes (MDB) ainda não indicou nomes para a Secretaria de Saúde, caso seja reeleito, mas o seu plano de governo aposta na ampliação de serviços já existentes. Os coordenadores dos planos de governo de outros dois candidatos à prefeitura, Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), se posicionaram vocalmente contra o negacionismo durante a pandemia. Boulos chamou o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina, e Amaral, os médicos Paulo Saldiva e Ludmila Hajjar. 

Hajjar, por exemplo, negou convite de Bolsonaro para ser ministra da Saúde, integrou o governo de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e falou, recentemente, sobre uma “onda de picaretagem” que assola a medicina brasileira.

Fonte: Brasil 247

Presidente do partido de Marçal, suspeito de envolvimento com PCC, foi acusado de roubar R$ 4 mi em bitcoins

 

Além da acusação de roubo de bitcoins, pairam sobre o presidente do PRTB suspeitas de ligações com o Primeiro Comando da Capital

Leonardo Avalanche e Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Pablo Marçal)

O presidente do PRTB de Pablo Marçal, Leonardo Avalanche, foi acusado na Justiça do Distrito Federal, em março deste ano, de roubar 14.5 bitcoins do policial civil Bruno Pires, algo equivalente a R$4 milhões. As denúncias complicam ainda mais a situação do político, após a sua relação com o PCC ser exposta pela imprensa. 

“Pires alegou à Justiça que, quando conheceu Avalanche, em 2020, ele prometeu ganhos ‘com rendimentos acima do mercado’ com a compra de bitcoins. O presidente do PRTB, então, pediu que Pires transferisse 15 bitcoins para ele. Uma parte das criptomoedas — 14.4 bitcoins — foi repassada para o operador financeiro de Avalanche, e o restante — 0.6 bitcoin — ficou com o presidente do PRTB, segundo a ação”, detalha o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

Leonardo Avalanche  também é acusado por adversários dentro do partido de vender candidaturas, fazer ameaças e fraudar filiações. A acusação foi protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo secretário-geral da legenda, Marcos Andrade, e pela ex-vice-presidente Rachel de Carvalho, que diz ter deixado o posto após sofrer ameaça de morte, revela reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Moro defende que o X siga atuando fora da lei no Brasil

 

O ex-juiz suspeito e hoje senador criticou a decisão de Alexandre de Moraes que exige que Musk indique um representante legal do X no Brasil

Sergio Moro (Foto: Pedro França / Agência Senado)

Depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, indique um representante legal da empresa no Brasil, sob pena de suspender o funcionamento da plataforma, o ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) defendeu que o X possa seguir operando sem respeitar a Justiça brasileira.

Para Moro, "há situações que estão indo longe demais". "O X é um importante meio de comunicação de massa, tendo um relevante papel social, econômico e político. Há situações que estão indo longe demais e que passam a afetar a vida de todos. Vamos esperar, inicialmente, que o bom senso prevaleça".

A decisão de Moraes determina que Musk seja intimado por meio eletrônico para que indique o representante legal "sob pena de imediata suspensão das atividades da rede social 'X' (antigo Twitter) até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas".

A ordem do magistrado faz menção à disposição prevista no Marco Civil da Internet que diz ser cabível a suspensão temporária das atividades daqueles que, entre outros atos, não respeitarem a legislação brasileira e o sigilo das comunicações privadas e dos registros.

O bilionário, que recentemente anunciou que iria encerrar as atividades do escritório da rede social no Brasil, é investigado em inquérito no STF pelos crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

Fonte: Brasil 247

Brasil tem 212,5 milhões de habitantes, indica IBGE

 

Crescimento populacional de 4,68% em 2024 mantém São Paulo como estado mais populoso

O movimento na Rua 25 de Março, maior centro de comércio popular de São Paulo (Foto: Aquiles Lins)

O Brasil alcançou uma população estimada em 212.583.750 habitantes, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). O levantamento considera a contagem populacional até 1º de julho de 2024 e foi publicado no Diário Oficial da União.

As informações são do G1.

O estado de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 45.973.194 habitantes, representando 21,6% da população nacional. O crescimento populacional foi de 3,52% em relação a 2023, quando o estado contava com 44.411.238 pessoas. Minas Gerais e Rio de Janeiro seguem na lista, com 21.322.691 e 17.219.679 habitantes, respectivamente.

Roraima é o estado com a menor população, contabilizando 716.793 habitantes. No entanto, apresentou o maior crescimento proporcional entre os estados, com um aumento de 12,58% em relação ao ano anterior. Alagoas teve o menor crescimento populacional, de 2,95%, seguido por Rio Grande do Sul (3,19%) e Piauí (3,20%).

A população total aumentou 4,68% em comparação com o ano passado.

As contagens populacionais são fundamentais para a elaboração de indicadores sociais, econômicos e demográficos, além de serem utilizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na definição dos critérios de distribuição de recursos da União para estados e municípios.

Em 2023, o Brasil ocupava o sétimo lugar como país mais populoso do mundo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Campanhas adversárias acreditam na impugnação da candidatura de Marçal e já projetam cenários sem o ex-coach

 

Marçal tem sua candidatura ameaçada devido a duas frentes, no TSE e no Ministério Público Eleitoral de São Paulo

Ricardo Nunes, Pablo Marçal, Tabata Amaral, Datena e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O cenário eleitoral para a Prefeitura de São Paulo pode sofrer uma reviravolta nos próximos dias. As campanhas e aliados dos principais candidatos já consideram a possibilidade de uma disputa sem a participação de Pablo Marçal (PRTB), segundo o Metrópoles. A candidatura de Marçal enfrenta questionamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e investigações do Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPSP), o que pode levar à sua impugnação antes do primeiro turno, marcado para 6 de outubro.

Marçal, atualmente empatado tecnicamente nas pesquisas com o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), vê sua candidatura ameaçada devido a duas frentes. No TSE, a ministra Cármen Lúcia determinou um prazo para que o PRTB se manifeste sobre uma ação que questiona o cumprimento dos prazos internos do partido para a oficialização de Marçal como candidato. O prazo de resposta encerra-se nesta quinta-feira (29).

Além disso, o Ministério Público Eleitoral, a partir de uma ação movida pelo PSB, partido da candidata Tabata Amaral, investiga suspeitas de abuso de poder econômico por parte de Marçal, incluindo financiamento ilegal para promover conteúdos nas redes sociais. Esta investigação já resultou na remoção de alguns perfis de Marçal das plataformas online.

Nos bastidores, integrantes das campanhas de Boulos, Nunes e José Luiz Datena (PSDB) consideram como altas as chances de impugnação da candidatura de Marçal. Os candidatos acreditam que a agressividade e o desrespeito de Marçal a decisões da Justiça Eleitoral podem pesar contra ele. Um exemplo disso foi a acusação sem provas feita por Marçal contra Boulos, alegando que o candidato do Psol seria usuário de cocaína. O dossiê que fundamentou a acusação foi revelado como referente a um homônimo de Boulos, mas Marçal continuou com as insinuações.

A possível saída de Marçal da corrida pode beneficiar outros candidatos. Datena, que perdeu terreno nas últimas pesquisas devido ao crescimento de Marçal, é apontado como um dos que pode se recuperar com a ausência do influencer. Nos bastidores do PSDB, cogita-se que Datena esteja avaliando sua viabilidade eleitoral à espera de uma possível impugnação de Marçal.

Ricardo Nunes, por sua vez, pode também se beneficiar. Com o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, que começa nesta sexta-feira (30), o atual prefeito de São Paulo espera retomar o crescimento nas pesquisas. Aliados acreditam que a saída de Marçal consolidaria sua posição no segundo turno.

No entanto, há uma ponderação entre os articuladores políticos sobre a hesitação da Justiça Eleitoral em tomar uma decisão tão severa como a impugnação de um candidato bem posicionado nas pesquisas. A preocupação é sobre o impacto dessa decisão perante os eleitores e o possível desgaste para a imagem do tribunal.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Boulos encerra contrato com produtora após Hino Nacional ser cantado em linguagem neutra

 

"Não foi uma decisão da minha campanha aquele episódio com o Hino Nacional”, explicou Boulos

Lula, Marta Suplicy e Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert)

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, anunciou o rompimento do contrato com a Zion Produções, produtora responsável pelo comício onde o Hino Nacional foi cantado em linguagem neutra. A produtora havia sido contratada para realizar eventos de campanha e, em 23 de agosto, recebeu R$ 450 mil pelos serviços.

Segundo a campanha de Boulos informou ao UOL, a Zion Produções não prestará mais serviços à equipe, mas não foi informado se parte do valor será devolvido. "Não foi uma decisão da minha campanha aquele episódio com o Hino Nacional. Foi uma escolha da produtora, que contratou uma cantora responsável pela interpretação. Nossa campanha se posicionou de forma clara, e a produtora não participará de outros eventos", afirmou Boulos a jornalistas nesta quarta-feira (28).

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Senadores bolsonaristas já admitem aprovação de Galípolo como próximo presidente do BC

 

No entanto, o grupo se prepara para tentar constranger e pressionar o indicado de Lula durante sabatina no Senado

Gabriel Galípolo (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

O economista Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula (PT) para a presidência do Banco Central (BC), enfrentará uma sabatina potencialmente intensa na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Embora aliados de Jair Bolsonaro (PL) estejam se preparando para tentar constranger e pressionar Galípolo, o consenso é de que ele não terá maiores dificuldades para ser aprovado, segundo relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A CAE, composta por 27 senadores, conta com uma maioria de oposicionistas e independentes. No entanto, em temas menos polêmicos, como incentivos setoriais, costuma conceder pelo menos 15 votos favoráveis ao governo Lula. Será a segunda vez que Galípolo enfrentará uma sabatina na comissão e uma votação no plenário do Senado em dois anos. Em julho do ano passado, ele foi aprovado para o cargo de diretor de política monetária do Banco Central, com 39 votos a favor, 12 contrários e uma abstenção.

O foco dos bolsonaristas será sugerir que Galípolo não terá como agir de maneira independente do governo no comando do BC. “Vamos insistir em saber se vai ceder a pressões políticas do governo Lula ou se vai guiar por critérios técnicos. Queremos saber se o compromisso dele é com o presidente ou com o país”, afirmou uma liderança bolsonarista no Senado. 

A autonomia do Banco Central é um ponto de tensão entre o governo Lula e parte do Senado. A lei atual, aprovada durante o governo Bolsonaro, garante um mandato de quatro anos para o presidente do BC, sem coincidência com o mandato do presidente da República. “O governo tem hoje maioria no Senado, mas queremos saber se o Galípolo vai abrir mão da autonomia do BC para atender ao Lula”, disse um senador da oposição.

Além das questões de independência, os senadores oposicionistas planejam questionar Galípolo sobre as altas taxas de juros no Brasil, uma crítica recorrente contra o Banco Central. O senador Flávio Bolsonaro destacou que “Galípolo vai ser cobrado sobre isso”, enfatizando a necessidade de estabilidade econômica e controle da inflação.

Ainda não há data definida para a sabatina de Galípolo nem nomeação de um relator para sua indicação. O presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), parece estar usando essa indefinição para aumentar sua influência política. O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), sugeriu que a sabatina deve ocorrer após as eleições municipais de outubro. Desde a criação do Banco Central em 1964, o Senado nunca rejeitou uma indicação para sua presidência.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Temendo perder o próprio eleitorado, Bolsonaro manda suspender ataques a Pablo Marçal

 

Depois que Jair Bolsonaro entrou em um embate público com Marçal, o eleitorado bolsonarista se dividiu entre apoios a ele e ao candidato a prefeito

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Nos bastidores da política, Jair Bolsonaro (PL) tem orientado seus aliados a não atacar o influencer e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, apesar das tensões recentes. Em conversas reservadas, Bolsonaro foi claro ao afirmar: "não temos que bater nele", demonstrando uma postura mais cautelosa em relação ao ex-coach que, nos últimos dias, tem sido crítico da família Bolsonaro, relata Bela Megale, do jornal O Globo.

A principal fonte de atrito entre Marçal e os Bolsonaro parece ser as declarações públicas ofensivas direcionadas ao vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Durante uma sabatina na Globonews, Marçal voltou a atacar Carlos, chamando-o de "retardado" e responsabilizando-o pela derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.

Porém, após o embate público entre Jair Bolsonaro e Pablo Marçal nas redes, o eleitorado bolsonarista se dividiu entre apoios ao ex-mandatário e ao candidato a prefeito, o que preocupou o clã Bolsonaro. Sendo assim, o clima de animosidade deu lugar a um momento de distensão. Na noite de quarta-feira (28), Carlos Bolsonaro revelou, por meio de suas redes sociais, que havia conversado com Marçal e que os dois teriam se entendido. "Conversei há pouco com Pablo Marçal, foi muito educado e bacana comigo. Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu o vereador.

Em um movimento que também sugere um gesto de aproximação, Jair Bolsonaro declarou em vídeo que qualquer candidato a prefeito de São Paulo está "autorizado a subir no carro de som" da manifestação bolsonarista marcada para 7 de setembro na Avenida Paulista. O apoio formal de Bolsonaro é ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

A reaproximação entre Marçal e os Bolsonaro começou após uma série de trocas de farpas públicas na semana passada, quando Marçal comentou uma publicação de Bolsonaro nas redes sociais. Marçal o elogiou, dizendo: "'pra' cima, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós." A resposta de Bolsonaro, no entanto, foi seca: "nós? Um abraço". O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), irmão de Carlos, também entrou no debate, o que aumentou ainda mais a tensão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Glauber Braga denuncia coação de Lira contra presidente de comissão por indicação de R$ 320 milhões

 

"O sequestro do orçamento público tocado por Lira é escândalo de grandes proporções", afirma o deputado

Glauber Braga e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) publicou no X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (29), uma denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Segundo Glauber, Lira teria coagido o presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, o deputado José Rocha (União-BA), a repassar R$ 320 bilhões a um destino indicado por ele, Lira. "Com uma ligação, e sob supervisão de uma encarregada sua, Arthur Lira coagiu o presidente da Comissão de Integração a mandar 320 milhões para destino indicado por ele. O sequestro do orçamento público tocado por Lira é escândalo de grandes proporções. Não dá 'pra' banalizar isso!", publicou o parlamentar. 

Fonte: Brasil 247

Maduro responde a críticas e compara eleição venezuelana à de Lula em 2022

 

Presidente não citou Lula diretamente

Presidentes Lula e Maduro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Em resposta a críticas sobre a recente reeleição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma indireta ao Brasil e outros países que questionaram a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, que ratificou sua vitória. Durante um evento para celebrar um mês da eleição, Maduro mencionou o Brasil ao defender a atuação do TSJ, comparando o cenário com as eleições brasileiras de 2022, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu a favor de Lula. Maduro declarou que “ninguém se meteu com o Brasil” durante aquele período e que “respeitamos as instituições brasileiras”.

Maduro também reforçou que “os gringos não têm moral para se meter nos assuntos eleitorais nem políticos da Venezuela”, dirigindo-se a críticas internacionais sobre a falta de transparência do processo eleitoral venezuelano. O presidente não citou Lula diretamente, mas sua fala foi claramente uma resposta às demandas do Brasil e da Colômbia para a divulgação das atas eleitorais, que até o momento não foram publicadas.

A decisão do TSJ e a falta de divulgação das atas geraram críticas tanto internas quanto externas, com a oposição venezuelana e a comunidade internacional pedindo por maior transparência. A oposição liderada por Edmundo González, que contesta a vitória de Maduro, solicita uma auditoria imparcial. Enquanto isso, Maduro continua a defender a validade do processo eleitoral, afirmando que as instituições venezuelanas resolveram os problemas internamente.

Fonte: Brasil 247

Copa do Brasil: Fla sai na frente do Bahia em disputa por vaga na semi

 

Battaglia garante vitória de 1 a 0 do Atlético-MG sobre o São Paulo

O Flamengo saiu na frente do Bahia na luta por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Isto porque, em partida disputada na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Rubro-Negro bateu o Tricolor por 1 a 0 na noite desta quarta-feira (28) em partida transmitida pela Rádio Nacional.

O único gol da partida foi marcado pelo atacante Bruno Henrique, aos 4 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio do uruguaio De La Cruz. Com a vitória na ida, fora de casa, o time da Gávea se classifica até mesmo com um empate no confronto de volta, que será disputado no estádio do Maracanã no dia 12 de setembro.

Outra equipe a vencer fora de casa na ida das quartas da Copa do Brasil foi o Atlético-MG. O Galo derrotou o São Paulo por 1 a 0, no Morumbi, graças a um gol do zagueiro Battaglia nos acréscimos da etapa final.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil