quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Senadores bolsonaristas já admitem aprovação de Galípolo como próximo presidente do BC

 

No entanto, o grupo se prepara para tentar constranger e pressionar o indicado de Lula durante sabatina no Senado

Gabriel Galípolo (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

O economista Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula (PT) para a presidência do Banco Central (BC), enfrentará uma sabatina potencialmente intensa na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Embora aliados de Jair Bolsonaro (PL) estejam se preparando para tentar constranger e pressionar Galípolo, o consenso é de que ele não terá maiores dificuldades para ser aprovado, segundo relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A CAE, composta por 27 senadores, conta com uma maioria de oposicionistas e independentes. No entanto, em temas menos polêmicos, como incentivos setoriais, costuma conceder pelo menos 15 votos favoráveis ao governo Lula. Será a segunda vez que Galípolo enfrentará uma sabatina na comissão e uma votação no plenário do Senado em dois anos. Em julho do ano passado, ele foi aprovado para o cargo de diretor de política monetária do Banco Central, com 39 votos a favor, 12 contrários e uma abstenção.

O foco dos bolsonaristas será sugerir que Galípolo não terá como agir de maneira independente do governo no comando do BC. “Vamos insistir em saber se vai ceder a pressões políticas do governo Lula ou se vai guiar por critérios técnicos. Queremos saber se o compromisso dele é com o presidente ou com o país”, afirmou uma liderança bolsonarista no Senado. 

A autonomia do Banco Central é um ponto de tensão entre o governo Lula e parte do Senado. A lei atual, aprovada durante o governo Bolsonaro, garante um mandato de quatro anos para o presidente do BC, sem coincidência com o mandato do presidente da República. “O governo tem hoje maioria no Senado, mas queremos saber se o Galípolo vai abrir mão da autonomia do BC para atender ao Lula”, disse um senador da oposição.

Além das questões de independência, os senadores oposicionistas planejam questionar Galípolo sobre as altas taxas de juros no Brasil, uma crítica recorrente contra o Banco Central. O senador Flávio Bolsonaro destacou que “Galípolo vai ser cobrado sobre isso”, enfatizando a necessidade de estabilidade econômica e controle da inflação.

Ainda não há data definida para a sabatina de Galípolo nem nomeação de um relator para sua indicação. O presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), parece estar usando essa indefinição para aumentar sua influência política. O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), sugeriu que a sabatina deve ocorrer após as eleições municipais de outubro. Desde a criação do Banco Central em 1964, o Senado nunca rejeitou uma indicação para sua presidência.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Temendo perder o próprio eleitorado, Bolsonaro manda suspender ataques a Pablo Marçal

 

Depois que Jair Bolsonaro entrou em um embate público com Marçal, o eleitorado bolsonarista se dividiu entre apoios a ele e ao candidato a prefeito

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Nos bastidores da política, Jair Bolsonaro (PL) tem orientado seus aliados a não atacar o influencer e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, apesar das tensões recentes. Em conversas reservadas, Bolsonaro foi claro ao afirmar: "não temos que bater nele", demonstrando uma postura mais cautelosa em relação ao ex-coach que, nos últimos dias, tem sido crítico da família Bolsonaro, relata Bela Megale, do jornal O Globo.

A principal fonte de atrito entre Marçal e os Bolsonaro parece ser as declarações públicas ofensivas direcionadas ao vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Durante uma sabatina na Globonews, Marçal voltou a atacar Carlos, chamando-o de "retardado" e responsabilizando-o pela derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.

Porém, após o embate público entre Jair Bolsonaro e Pablo Marçal nas redes, o eleitorado bolsonarista se dividiu entre apoios ao ex-mandatário e ao candidato a prefeito, o que preocupou o clã Bolsonaro. Sendo assim, o clima de animosidade deu lugar a um momento de distensão. Na noite de quarta-feira (28), Carlos Bolsonaro revelou, por meio de suas redes sociais, que havia conversado com Marçal e que os dois teriam se entendido. "Conversei há pouco com Pablo Marçal, foi muito educado e bacana comigo. Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu o vereador.

Em um movimento que também sugere um gesto de aproximação, Jair Bolsonaro declarou em vídeo que qualquer candidato a prefeito de São Paulo está "autorizado a subir no carro de som" da manifestação bolsonarista marcada para 7 de setembro na Avenida Paulista. O apoio formal de Bolsonaro é ao atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).

A reaproximação entre Marçal e os Bolsonaro começou após uma série de trocas de farpas públicas na semana passada, quando Marçal comentou uma publicação de Bolsonaro nas redes sociais. Marçal o elogiou, dizendo: "'pra' cima, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós." A resposta de Bolsonaro, no entanto, foi seca: "nós? Um abraço". O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), irmão de Carlos, também entrou no debate, o que aumentou ainda mais a tensão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Glauber Braga denuncia coação de Lira contra presidente de comissão por indicação de R$ 320 milhões

 

"O sequestro do orçamento público tocado por Lira é escândalo de grandes proporções", afirma o deputado

Glauber Braga e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) publicou no X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (29), uma denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Segundo Glauber, Lira teria coagido o presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, o deputado José Rocha (União-BA), a repassar R$ 320 bilhões a um destino indicado por ele, Lira. "Com uma ligação, e sob supervisão de uma encarregada sua, Arthur Lira coagiu o presidente da Comissão de Integração a mandar 320 milhões para destino indicado por ele. O sequestro do orçamento público tocado por Lira é escândalo de grandes proporções. Não dá 'pra' banalizar isso!", publicou o parlamentar. 

Fonte: Brasil 247

Maduro responde a críticas e compara eleição venezuelana à de Lula em 2022

 

Presidente não citou Lula diretamente

Presidentes Lula e Maduro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Em resposta a críticas sobre a recente reeleição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma indireta ao Brasil e outros países que questionaram a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, que ratificou sua vitória. Durante um evento para celebrar um mês da eleição, Maduro mencionou o Brasil ao defender a atuação do TSJ, comparando o cenário com as eleições brasileiras de 2022, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu a favor de Lula. Maduro declarou que “ninguém se meteu com o Brasil” durante aquele período e que “respeitamos as instituições brasileiras”.

Maduro também reforçou que “os gringos não têm moral para se meter nos assuntos eleitorais nem políticos da Venezuela”, dirigindo-se a críticas internacionais sobre a falta de transparência do processo eleitoral venezuelano. O presidente não citou Lula diretamente, mas sua fala foi claramente uma resposta às demandas do Brasil e da Colômbia para a divulgação das atas eleitorais, que até o momento não foram publicadas.

A decisão do TSJ e a falta de divulgação das atas geraram críticas tanto internas quanto externas, com a oposição venezuelana e a comunidade internacional pedindo por maior transparência. A oposição liderada por Edmundo González, que contesta a vitória de Maduro, solicita uma auditoria imparcial. Enquanto isso, Maduro continua a defender a validade do processo eleitoral, afirmando que as instituições venezuelanas resolveram os problemas internamente.

Fonte: Brasil 247

Copa do Brasil: Fla sai na frente do Bahia em disputa por vaga na semi

 

Battaglia garante vitória de 1 a 0 do Atlético-MG sobre o São Paulo

O Flamengo saiu na frente do Bahia na luta por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Isto porque, em partida disputada na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Rubro-Negro bateu o Tricolor por 1 a 0 na noite desta quarta-feira (28) em partida transmitida pela Rádio Nacional.

O único gol da partida foi marcado pelo atacante Bruno Henrique, aos 4 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio do uruguaio De La Cruz. Com a vitória na ida, fora de casa, o time da Gávea se classifica até mesmo com um empate no confronto de volta, que será disputado no estádio do Maracanã no dia 12 de setembro.

Outra equipe a vencer fora de casa na ida das quartas da Copa do Brasil foi o Atlético-MG. O Galo derrotou o São Paulo por 1 a 0, no Morumbi, graças a um gol do zagueiro Battaglia nos acréscimos da etapa final.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

“Mentiroso, burro e criminoso”, diz Felipe Neto sobre Marçal por ataque a Boulos


O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e o influenciador Felipe Neto. Foto: Reprodução

 O youtuber Felipe Neto detonou Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo e ex-coach, por fake news contra seu rival, Guilherme Boulos (PSOL). Para o influenciador, o bolsonarista é “mentiroso, burro e criminoso”.

“Pablo Marçal está há semanas mentindo que Guilherme Boulos é usuário de cocaína. Hoje, descobriram que ele provavelmente se baseia em um processo de 2001 por ‘posse de drogas’ de Guilherme Bardauil Boulos, que é outra pessoa”, escreveu Felipe Neto.

Marçal tem acusado Boulos de ser usuário de cocaína nas últimas semanas. Ele chegou a chamá-lo de “aspirador de pó” e, durante um debate eleitoral, fazer gestos insinuando que o rival faz uso do entorpecente.

Nesta quarta (28), no entanto, foi revelado que o documento que embasa suas insinuações envolve um empresário homônimo, que atualmente é candidato a vereador em São Paulo pelo Solidariedade e apoia a campanha de Ricardo Nunes (MDB). O nome do candidato do PSOL é Guilherme Castro Boulos.

Fonte: DCM

"Menino de ouro": Gabriel Galípolo assume BC para liderar nova era pós-Bolsonaro

 

Muitos no governo acreditam que Roberto Campos Neto, ao manter as taxas de juros altas, sabotou o governo Lula

Gabriel Galípolo (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, foi escolhido para substituir Roberto Campos Neto na presidência da autarquia a partir de 2025. Sua nomeação marca o fim de um período conturbado no BC, em que Campos Neto foi alvo de críticas por manter os juros elevados durante o governo Lula e por seus laços com o bolsonarismo, incluindo figuras como Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas. Muitos no governo acreditam que Campos Neto, ao manter as taxas de juros altas, sabotou as políticas econômicas do presidente Lula, que buscam impulsionar investimentos em infraestrutura e desenvolvimento.

Galípolo, por sua vez, tem um perfil técnico respeitado tanto no mercado quanto no governo. Ex-secretário-executivo no Ministério da Fazenda, ele já passou pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e presidiu o Banco Fator. Descrito por Lula como o "menino de ouro", Galípolo se destaca por sua experiência em políticas públicas e sua capacidade de articulação, sendo visto como o nome ideal para conduzir o BC em uma nova direção.

Apesar de esperanças de uma postura mais flexível em relação à Selic, Galípolo tem se mostrado cauteloso em seus discursos. Mesmo sendo pressionado por uma redução mais rápida dos juros, ele tem enfatizado a importância de manter a inflação sob controle, evitando riscos à economia. Essa abordagem mais pragmática trouxe alívio aos mercados, que temiam uma flexibilização excessiva.

Com a saída de Campos Neto, Galípolo assume a presidência do BC com a missão de romper com a gestão anterior, que foi vista por muitos como uma barreira ao crescimento econômico do país. O novo presidente terá que equilibrar a redução dos juros com a necessidade de manter a estabilidade econômica, buscando finalmente destravar as políticas pró-desenvolvimento.

Fonte: Brasil 247

Capitão Wagner lidera as intenções de voto em Fortaleza, aponta Quaest

 

O candidato José Sarto (PDT) ficou na segunda posição

Capitão Wagner (Foto: Reprodução/Facebook)

O candidato do União Brasil à Prefeitura de Fortaleza (CE), o Capitão Wagner (União), lidera as intenções de voto, com 31%. José Sarto (PDT) ficou na segunda posição (22%).

Duas candidaturas - Evandro Leitão (PT) e André Fernandes (PL) - conseguiram 14% cada. Eduardo Girão (NOVO) teve 3%. Três candidatos - Chico Malta (PCB), Técio Nunes (Psol) e Zé Batista (PSTU) pontuaram 1% cada. George Lima (Solidariedade) teve. 0%. Os indecisos somaram 4%. Os que afirmaram votar branco, nulo ou disseram não votar em político algum foram 9%.

Contratada pela TV Verdes Mares, a pesquisa foi realizada presencialmente com 900 eleitores de 16 anos ou mais em Fortaleza, entre os dias 19 e 21 de agosto. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo CE04809/2024. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247

Quaest: João Campos lidera com 80% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura do Recife

 

Em segundo lugar, tecnicamente empatados, aparecem Gilson Machado (PL) e Daniel Coelho (PSD)

João Campos (Foto: Divulgação)

A pesquisa da Quaest, encomendada pela TV Globo e divulgada nesta quarta-feira (28), mostra João Campos (PSB) liderando com 80% das intenções de voto na corrida pela prefeitura do Recife. 

Em segundo lugar, tecnicamente empatados, aparecem Gilson Machado (PL) com 6% e Daniel Coelho (PSD) com 5%, considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais.

Os demais candidatos, Dani Portela (PSOL) e Tecio Teles (Novo) registram 1% das intenções de voto cada um. Ludmila Outtes (Unidade Popular) e Simone Fontana (PSTU) não atingem 1%, enquanto Victor Assis (PCO) não foi mencionado.

O levantamento também indica que 6% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo, e 1% estão indecisos.

Em relação às intenções de voto espontâneas, em que os nomes dos candidatos não foram apresentados aos entrevistados, João Campos lidera com 54%, seguido por Gilson Machado com 3% e Daniel Coelho com 2%. Os demais candidatos não alcançaram 1%, e 38% dos eleitores se declararam indecisos. Votos brancos, nulos e abstenções somaram 3%.

O levantamento ouviu 900 eleitores entre os dias 25 e 27 de agosto e foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número PE-07463/2024. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247

Quaest em Florianópolis: Topázio Neto, do PSD, tem 40% dos votos

 

De acordo com a pesquisa, PSDB e Psol aparecem empatados tecnicamente

Topázio Neto (Foto: PMF/Reprodução)

A pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (27), mostrou o prefeito de Florianópolis (SC), Topázio Neto (PSD), com 40% das intenções de voto. Em segundo lugar ficou Dário Berger (PSDB) com 16% e Marquito (PSOL) em terceiro, com 13%. O tucano e o pessolista ficaram empatados tecnicamente. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

De acordo com os números, Lela (PT) e Pedrão (PP) apareceram na quarta posição, com 6% cada. Brunno Dias (PCO), Carlos Muller (PSTU), Mateus Souza (PMB) e Rogério Portanova (Avante) têm 0% cada. Indecisos somaram 10%. Os que disseram votar branco, nulo ou afirmaram não votar em candidatura alguma foram 9%. 

Encomendada pela NSC TV, a pesquisa foi realizada presencialmente com 852 eleitores de 16 anos ou mais em Florianópolis, entre os dias 24 e 26 de agosto. Foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SC-08197/2024. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247

Quaest: Mauro Tramonte lidera, e outros cinco candidatos empatam tecnicamente em 2º lugar

 

A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Mauro Tramonte (Foto: Reprodução (YT))

A pesquisa da Quaest, encomendada pela TV Globo e divulgada nesta quarta-feira (28), aponta Mauro Tramonte (Republicanos) como líder na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 30% das intenções de voto. 

Na disputa, o levantamento também indica que cinco candidatos estão tecnicamente empatados na segunda posição, considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Bruno Engler (PL) e Duda Salabert (PDT) aparecem com 12% das intenções de voto cada um. Fuad Noman (PSD) tem 9%, enquanto Carlos Viana (Podemos) registra 8%. Rogério Correia (PT) surge com 6%. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de agosto, entrevistando 1.002 eleitores. O nível de confiança é de 95%, e o levantamento  está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-09915/2024.

Fonte: Brasil 247

Paes lidera disputa no Rio com 60% das intenções de voto; Ramagem tem 9%, mostra pesquisa Quaest

 Prefeito cresceu 11 pontos em relação à sondagem anterior e, hoje, venceria em primeiro turno


Pesquisa realizada pela Quaest e divulgada nesta quarta-feira (28) mostra que o atual prefeito Eduardo Paes (PSD) lidera a corrida pela Prefeitura do Rio com 60% das intenções de voto.

No levantamento anterior, publicado em 24 de julho, Paes registrava 49% dos votos.


O segundo colocado na pesquisa é Alexandre Ramagem (PL), com 9% das intenções de voto, seguido por Tarcísio Motta (PSOL), que possui 5%.


A pesquisa foi conduzida entre 25 e 27 de agosto e entrevistou 1.140 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número RJ-08084/2024.


Veja os números da pesquisa estimulada (quando os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor):

Eduardo Paes (PSD): 60%

Alexandre Ramagem (PL): 9%

Tarcísio Motta (PSOL): 5%

Cyro Garcia (PSTU): 3%

Rodrigo Amorim (União Brasil): 1%

Marcelo Queiroz (PP): 1%

Juliete Pantoja (Unidade Popular): 1’%

Carol Sponza (Novo): 1%

Henrique Simonard (PC): 9%

Em branco/nulo/nenhum: 13%

Indecisos: 6%


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Fazendeiros armados atacam Terra Indígena no Paraná

 No dia da segunda audiência de conciliação do STF, pelo menos quatro indígenas Avá-Guarani da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá foram feridos em novo ataque

Indígenas Avá-Guarani foram atingidos por estilhaços de disparos de espingarda. Foto: CIMI/Divulgação

Nesta madrugada (28), fazendeiros fortemente armados atacaram os Avá Guarani do Tekoha Y’Hovy, situados no município de Guaíra, Terra Indígena (TI) Tekoha Guasu Guavirá, no oeste do estado do Paraná.

Durante o ataque, os fazendeiros armados e acompanhados de capangas alvejaram pelo menos quatro pessoas e, segundo informações, duas encontram-se em estado grave. A maioria das pessoas feridas são jovens e mulheres.

Os ataques a tiros começaram por volta das 23h da noite de ontem (27) e se prolongaram por toda a madrugada (28). Como era noite e a visibilidade era baixa, a tática dos fazendeiros foi realizar disparos com espingardas.

Desse modo, o chumbo da munição se espalhava, sempre acertando alguém. Os fazendeiros costumam fazer isso em caçadas de javalis, que em geral também ocorrem nas madrugadas. São táticas de caça utilizadas covardemente para atacar os indígenas, tratados pelos fazendeiros como animais a serem abatidos.

Na tentativa de se protegerem, os jovens indígenas transmitiram ao vivo, pelas redes sociais, o ataque sofrido. Nas imagens, se via e ouvia, entre reflexos de luzes de camionetes, o fogo dos canos das espingardas e, concomitante, os gritos de desespero das pessoas. Cercadas pelos algozes, os Avá-Guarani proferiam apelos por socorro, enquanto o número de feridos aumentava.

A Força Nacional, mais uma vez, foi acionada, porque caberia a ela monitorar e coibir a violência. Não foi o que ocorreu. Os policiais demoraram a chegar no local e, pelos relatos dos indígenas, não cessaram mesmo com sua presença, que parecem estar lá apenas para proteger quem ataca e mata.

Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira, no Paraná. Foto: ASCOM/Funai

Apenas no final da madrugada um motorista da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) chegou ao local para levar os feridos para um hospital da região. Os disparos cessaram ainda durante a madrugada, mas há receio de novos ataques ao longo do dia.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Sul repudia veementemente os ataques e as violências praticadas, de forma corriqueira, cruel e articulada pelos facínoras do agronegócio. Alguns são plantadores de soja e milho, mas se comportam como criminosos contumazes, sobre os quais as mãos da Justiça e das demais instituições públicas, federais e estaduais, não alcançam.

Eles estão livres e se sentem autorizados a caçar indígenas como se animais fossem. Nada os afeta, nada os impede, nem mesmo os desembargadores e juízes que compõem o comitê de conciliação de conflitos da Justiça Federal, que andaram pelo Paraná buscando o apaziguamento dos ataques, foram respeitados. A resposta foi essa, atacar à noite pessoas indefesas e desarmadas.

No Supremo Tribunal Federal (STF), com enorme desfaçatez, o ministro Gilmar Mendes comanda uma comissão de conciliação para discutir a tese do marco temporal, a mesma que o Supremo rejeitou em setembro de 2023. Os direitos indígenas estão sendo usados e barganhados o tempo todo por quem detém o poder, enquanto isso, avalizam a violência sistemática contra os corpos e almas nos territórios.

O Cimi Regional Sul denuncia estas manobras políticas e jurídicas instaladas contra os povos indígenas no país. Os ataques ocorreram na noite que antecedeu a segunda reunião da Comissão de Conciliação, que ocorre na tarde desta quarta-feira (28) – e que  não passa de uma enorme e gritante farsa, montada para enganar os povos indígenas e avalizar a desterritorialização e a relativização dos seus direitos. Pactuar com a farsa é negligenciar ou avalizar a violência contra meninas, mulheres e homens que apenas requerem o cumprimento da Constituição Federal, promovendo a demarcação de suas terras.

Publicado originalmente pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário)

Acusada de “talaricar” amiga, repórter deixa a Globo após 20 anos

 

A jornalista Carol Barcellos. Foto: reprodução

A apresentadora Carol Barcellos anunciou nesta quarta-feira (28) sua saída da Globo após 20 anos de trabalho na emissora. Seu último projeto foi a cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris, concluídos no dia 11 deste mês. Em uma postagem no Instagram, Carol expressou sua satisfação com a trajetória na Globo e a empolgação com os próximos passos. “Olhar para trás me traz alegria! E, pra frente: aquele frio na barriga que, por essência, é o meu desejo! Escolho, agora, o movimento”, afirmou.

A jornalista, que começou como estagiária, virou pivô de uma polêmica na redação da Globo. Ela foi acusada ser amante do jornalista Marcelo Courrege, ex-marido da também repórter Renata Heilborn. Após o término do casamento, Barcellos e Courrege oficializaram o namoro.

Segundo o portal Leo Dias, Renata descobriu a infidelidade por meio de um aplicativo de corrida, que Marcelo compartilhava com a esposa.

Carol iniciou sua carreira na Globo em 2004, atuando inicialmente como repórter do SporTV. Em 2007, começou a cobrir o dia a dia dos clubes de futebol do Rio de Janeiro para os telejornais da TV aberta. Ao longo de sua trajetória, Carol cobriu três Olimpíadas (2016, 2021 e 2024) e três Copas do Mundo (2014, 2018, 2022), além de apresentar programas como Planeta Extremo, Globo Esporte e Esporte Espetacular.

Fonte: DCM

Nunes, Datena e Boulos confirmam participação em debate após novas regras

 

Ricardo Nunes (MDB), José Luiz Datena (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL), candidatos à Prefeitura de São Paulo. Foto: Reprodução

Ricardo Nunes (MDB), José Luiz Datena (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) confirmaram participação no debate eleitoral do próximo domingo (1º) após uma readequação de regras. O encontro será promovido pela TV Gazeta e pelo My News.

O trio se ausentou do último debate, que ocorreu na semana passada, organizado pela revista Veja por conta de Pablo Marçal (PRTB), que tem espalhado fake news conta os adversários e gerado vídeos nas redes sociais para aumentar os ataques, segundo os candidatos.

“A gente recebeu por parte da Gazeta uma informação importante de que readequaram as regras, que terá ali o cumprimento das regras”, afirmou Nunes durante agenda nesta quarta (28). Boulos e Nunes também confirmaram que estarão no debate.

Entre as novas regras, definidas pela TV Gazeta com as campanhas dos candidatos, está a proibição ao uso de qualquer objeto ou documento durante o debate. Eles também terão que ficar em seus lugares durante todo o programa, recebendo advertências e até convites para se retirarem em caso de descumprimento.

Pablo Marçal (PRTB) grita com adversários durante debate na Band. Foto: Reprodução

Além do trio, Marçal e Tabata Amaral (PSB) também participarão do evento, marcado para começar às 18h. Maria Helena, do partido Novo, não foi convidada por conta do baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Eles terão cinco blocos para discutir propostas para a capital paulista.

Marçal gerou polêmica nos dois primeiros debates, promovidos pela Band e por Estadão/Terra. No primeiro, o ex-coach se descontrolou após pergunta de Tabata sobre uma condenação por envolvimento com organização criminosa. O candidato do PRTB ainda associou Boulos, sem apresentar provas, ao uso de drogas.

Fonte: DCM