quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Decreto que permite alistamento feminino nas Forças Armadas "corrige atraso" do Brasil em relação a outros países, diz Múcio

 

“É uma coisa importantíssima em que a gente está atrasado. Temos alguns países vizinhos mais avançados do que o Brasil", disse o ministro da Defesa

O futuro ministro da Defesa, José Múcio, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que o decreto que permite o alistamento voluntário de mulheres nas Forças Armadas, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28) , corrige um "atraso" do Brasil em relação a outros países. A partir de 2025, serão oferecidas 1.500 vagas para mulheres no alistamento militar. As mulheres poderão se alistar no mesmo período dos homens, entre janeiro e junho.

“É uma coisa importantíssima em que a gente está atrasado. Temos alguns países vizinhos mais avançados do que o Brasil. Não é simples, primeiro, porque é voluntário. Estamos procurando desenvolver. Temos que adaptar instalações porque agora elas vão pro combate, vão treinar tiro”, disse Múcio nesta quarta-feira, durante cerimônia de celebração dos 25 anos do Ministério da Defesa, de acordo com o Metrópoles. As mulheres poderão se alistar no mesmo período dos homens, entre janeiro e junho.

Apesar de considerar o decreto como "uma vitória muito grande" para as Forças Armadas , Mùcio ressaltou que a entrada de mulheres brasileiras nas tropas “não pode ser de repente. Hoje temos em postos de escritórios, mas não é isso que a gente deseja”.

Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem buscado uma aproximação com as Forças Armadas. Na semana passada, ele participou de uma solenidade no Quartel-General do Exército, em Brasília, em comemoração ao Dia do Soldado, mesmo local que, no final de 2022, foi utilizado como acampamento por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) durante os protestos golpistas. Mesmo com o apoio que Bolsonaro recebeu de setores militares, Lula tem deixado claro que não há rivalidade ou revanchismo entre o Executivo e as Forças Armadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Marçal acusa Boulos de uso de cocaína com base em processo de outro Guilherme Boulos

 

Boulos, que nega ser usuário de drogas, entrou na Justiça contra o influenciador pelas acusações fraudulentas

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

A campanha de Pablo Marçal, candidato de extrema-direita à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, tem utilizado um processo judicial envolvendo um homônimo do candidato Guilherme Boulos, do Psol, para acusá-lo falsamente de uso de cocaína, informou o jornal Folha de São Paulo nesta quarta-feira (28). 

Marçal tem reiterado a acusação de que Boulos seria usuário de cocaína, sem apresentar qualquer prova concreta. Em debates e publicações nas redes sociais, Marçal se referiu ao candidato do PSOL como "aspirador de pó", enquanto Boulos, que nega as acusações, entrou na Justiça contra o influenciador e afirmou que essas alegações são prejudiciais à sua família.

O processo citado por Marçal envolve, na verdade, o empresário Guilherme Bardauil Boulos, réu em um caso de posse de maconha em 2001, que foi extinto em 2006. Bardauil, que atualmente é candidato a vereador em São Paulo, afirmou que o incidente ocorreu na juventude e que faz parte de seu passado. Enquanto isso, Marçal continua prometendo provas, sem jamais apresentá-las, e mantém as acusações. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Brasil registra criação de 188 mil vagas formais de trabalho em julho, o maior saldo para o mês desde 2022

 

Novo recorde foi antecipado pelo 247 mais cedo nesta quarta-feira

Lula e Luiz Marinho. Presidente disse em outubro que o Brasil poderia fechar o ano com criação de 2 milhões de empregos formais (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli)

(Reuters) - O Brasil abriu 188.021 vagas formais de trabalho em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do mês passado foi fruto de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos e veio apenas um pouco abaixo de expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 190.000 vagas.

O saldo de julho foi o maior para o mês desde julho de 2022, que teve abertura de 218.902 vagas. No mesmo mês em 2023 foram criados 142.702 postos de trabalho, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em julho. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 79.167 postos, seguido pela indústria, com 49.471. Em último lugar, depois de comércio e construção, ficou o setor de agropecuária com 6.688 vagas.

O Espírito Santo foi a única unidade da Federação a registrar um saldo negativo de postos, com o fechamento de 1.029 vagas, baixa de 0,11% frente ao mês anterior. São Paulo foi o Estado com o maior número de criação de vagas, com 61.847 novos postos, uma alta de 0,43% em relação ao mesmo período.

Questionado sobre o resultado no Rio Grande do Sul, que teve saldo positivo de 6.690 vagas após registrar saldo negativo nos dois meses anteriores, em função das enchentes, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que os dados refletem o investimento do governo federal no estado e os resultados econômicos do país no geral.

"Eu achava, na verdade, que isso ia acontecer mais na passagem deste ano para o ano que vem. É uma surpresa muito positiva deste processo", disse em coletiva após a divulgação. "E isso acontece pelos investimentos no Rio Grande do Sul, mas acontece também pelos resultados da economia como um todo. O RS não está isolado do mundo."

A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, apontou o crescimento de contratações no setor de construção civil como principal fator para a recuperação do trabalho no estado.

Em 2024, o país registrou abertura de 1.492.214 vagas no acumulado até julho em dados com ajuste, o maior nível desde o mesmo período em 2022, que registrou abertura de 1.613.834 vagas. O ministério prevê a criação de 2 milhões de vagas no ano fechado.

Fonte: Brasil 247

Governo prevê que corte de R$ 25,9 bi em 2025 atingirá principalmente INSS e BPC, mas cita incertezas

 

Previdência Social e Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão os mais afetados pelo corte de R$ 25,9 bilhões previsto no orçamento do próximo ano

Fernando Haddad e Simone Tebet (Foto: Agência Gov)

(Reuters) - O corte de 25,9 bilhões de reais anunciado pelo governo para fechar as contas de 2025 com a revisão de programas atingirá principalmente desembolsos do INSS e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), informou nesta quarta-feira o Ministério do Planejamento e Orçamento, argumentando que as estimativas são conservadoras apesar de haver incerteza sobre as projeções.

Dados apresentados pela pasta mostram que do valor total da economia de verbas, 7,3 bilhões de reais serão provenientes da implementação do sistema de concessão de benefícios do INSS, o Atestmed, além de medidas cautelares e administrativas na Previdência.

Em outra frente, a pasta prevê uma redução de 6,4 bilhões de reais a partir da reavaliação de pagamentos e revisão de cadastros do BPC, pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda. Outros 3,2 bilhões de reais virão de revisões em benefícios por incapacidade, além de 1,9 bilhão de reais com mudanças em regras do Proagro e 1,1 bilhão do seguro defeso (pago a pescadores).

"Toda projeção é incerta, há uma incerteza associada. A questão é que temos estimativas que são as melhores que conseguimos gerar com base nas informações existentes... Boa parte das evidências corroboram nossas estimativas", disse o secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Planejamento, Sergio Firpo.

"Temos sido conservadores em diversos desses números, mas é óbvio que existe incerteza", acrescentou.

No conjunto das medidas, há ainda uma previsão de corte de 6,1 bilhões de reais com o que o governo classificou como "reprogramação" e "realocação", que diz respeito a economias ainda não operacionalizadas com o Bolsa Família, gastos de pessoal e outros ajustes no Proagro.

"Isso ainda não foi pactuado... Esse é um processo em construção", afirmou Firpo sobre o Bolsa Família. "Mesma coisa para (despesa de) pessoal e Proagro."

O corte de 25,9 bilhões de reais foi anunciado em julho pela equipe econômica em meio a questionamentos de analistas econômicos sobre a capacidade do governo de cumprir a meta de déficit primário zero em 2024 e 2025.

O secretário-executivo do Planejamento, Gustavo Guimarães, argumentou nesta quarta que a legislação resguarda o arcabouço fiscal mesmo que nem toda a economia com a revisão de programas seja alcançada. Em caso de frustração, segundo ele, o governo teria que promover congelamentos de despesas para cumprir o limite de despesas.

Já o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo trabalha nessa e em outras frentes para assegurar que os objetivos do arcabouço fiscal sejam alcançados.

"Não estamos acabando com nenhum programa como um todo, mas dentro dos programas existentes estamos fazendo um esforço para revisar cada um dos itens, para que de fato a gente economize 25,9 bi ano que vem", disse.

Os técnicos da equipe econômica ressaltaram que parte da reavaliação de gastos já está em pleno funcionamento. Em uma delas, uma revisão de 258 mil benefícios por incapacidade de trabalhadores resultou em uma cessação de 133 mil benefícios neste ano, o que vai gerar 1,3 bilhão de reais em economia ainda em 2024.

Fonte: Brasil 247

STF determina que Minas Gerais começe a pagar dívida com a União a partir de outubro

 

Dívida estadual com a União chega a R$ 165 bilhões. Estado está inadimplente há nove anos



O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (28) que o governo de Minas Gerais deve começar a pagar sua dívida com a União a partir de 1º de outubro, como requisito para ingressar no Regime de Recuperação Fiscal. A decisão, segundo o UOL, foi unânime, confirmando as determinações do relator, ministro Kassio Nunes Marques. O governador Romeu Zema (Novo) havia solicitado mais tempo para negociar as condições de pagamento, mas a última prorrogação venceu nesta quarta-feira.

O Regime de Recuperação Fiscal impõe várias restrições orçamentárias aos estados em troca de condições mais vantajosas para o pagamento de suas dívidas. O governo de Minas, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), apresentou ao STF uma proposta que inclui o início dos pagamentos em outubro e um cronograma de medidas a ser apresentado em seis meses, visando garantir a adesão ao regime.

No entanto, o julgamento também foi marcado por críticas à postura de Minas Gerais, que está inadimplente há nove anos. "Espero que seja o último acordo", afirmou o ministro Flávio Dino. A ministra Cármen Lúcia fez uma comparação inusitada: "É igual à dívida de amor: quanto mais se paga, mais se deve."

A dívida do estado com o governo federal gira em torno de R$ 165 bilhões. Apesar disso, o governo mineiro continua a conceder isenções fiscais. Recentemente, o Senado aprovou um projeto que flexibiliza as regras para o pagamento das dívidas dos estados, mas o texto ainda depende da análise da Câmara dos Deputados.

Além disso, o governo estadual e a União solicitaram a criação de uma mesa de conciliação dois meses após o início dos pagamentos para discutir medidas pendentes, com a participação de representantes do governo federal, estadual e do Congresso Nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Lula indica Gabriel Galípolo para presidência do Banco Central

 

Atualmente, Galípolo é o diretor de política monetária do BC e precisará ter o seu nome aprovado pelo Senado Federal para assumir o novo cargo

Gabriel Galípolo (Foto: Washington Costa/MF)

(Reuters)O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicará Gabriel Galípolo para substituir Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central a partir de 2025.

O nome precisará passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e ser aprovado pelo plenário da Casa, que terá um esforço concentrado de votações na primeira semana de setembro, em meio às campanhas para as eleições municipais, mas Haddad disse que essa definição não depende do governo.

"Vamos respeitar a institucionalidade do Senado, que tem seu ritmo e afazeres, e saberá julgar o melhor momento de fazer a sabatina", disse.

O ministro ressaltou que agora o governo começará a trabalhar na decisão dos três nomes que ocuparão os cargos na diretoria do BC que ficarão vagos no início de 2025, com indicações a serem feitas "oportunamente".

Ao lado de Haddad no anúncio no Palácio do Planalto, Galípolo afirmou que é "uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa" receber a indicação, ressaltando estar muito contente.

Ex-número dois de Haddad na Fazenda, Galípolo atua desde julho de 2023 como diretor de Política Monetária do BC. Com bom trânsito na equipe econômica e no Congresso, além de contar com a confiança de Lula, ele já era visto no mercado e no governo como um nome consolidado para assumir a presidência da autarquia.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Quaest em São Paulo: Boulos lidera; Nunes e Marçal empatam em segundo lugar

 

O levantamento possui uma margem de erro de três pontos percentuais

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa da Quaest, encomendada pela TV Globo, aponta um cenário de empate técnico triplo na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos (Psol), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) lideram com 22%, 19% e 19% das intenções de voto, respectivamente. O levantamento, que possui uma margem de erro de três pontos percentuais, foi divulgado nesta quarta-feira (28).

Além dos três líderes, outros nomes aparecem na disputa: José Luiz Datena (PSDB) com 12%, Tabata Amaral (PSB) com 8% e Marina Helena (Novo) com 3%. Já o número de eleitores indecisos é de 8%, enquanto outros 7% pretendem votar nulo ou branco.

Na pesquisa anterior, feita no final de julho, Nunes (20%), Boulos (19%) e Datena (19%) também estavam em empate técnico.

O levantamento ouviu 1.200 eleitores na cidade de São Paulo entre os dias 25 e 27 de agosto, e possui um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o código SP-08379/2024.

Fonte: Brasil 247

Lula diz que Múcio é 'o mais hábil de todos os ministros da Defesa que o Brasil já teve'

 

Presidente participou nesta quarta-feira de comemoração pelos 25 anos do Ministério da Defesa do Brasil

Lula e José Múcio (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou o trabalho do ministro da defesa, José Múcio Monteiro, ao afirmar que poucas vezes, em seus 25 anos, o Ministério da Defesa foi convocado a "lutar tantas guerras ao mesmo tempo como neste ano e sete meses que estamos no governo".”Quero dizer, meu caro José Múcio, que haverá um dia que a história brasileira irá consagrar a sua passagem pelo Ministério da Defesa como possivelmente o mais hábil de todos os ministros da Defesa que esse país já teve”, disse Lula nesta quarta-feira (28), durante celebração dos 25 anos de criação do Ministério da defesa. 

Nesta linha, Lula destacou que a pasta atuou e tem atuado, desde o início de seu terceiro mandato, em 2023, na grave crise humanitária do povo ianomâmi, no enfrantamento ao garimpo ilegal, nas ações referentes às enchentes do Rio Grande do Sul, “resgatando vidas, montando hospitais de campanha, construindo pontes e transportando alimentos, roupas e alimentos”, além do apoio na região do Amazonas e no combate aos incêndios criminosos em São Paulo. 

“Quando foi criado, vivíamos ainda um momento de fortalecimento da nossa democracia. A integração das forças possibilitou a formalização de uma política nacional de defesa. Integração que respeita a cultura de cada uma e que simboliza uma visão estratégica, sintetizando as visões de militares unidas ao componente civil, como complemento harmônico que fortalece a nossa democracia. Esse ministério simboliza os esforços da Marinha, Exército e Aeronáutica para garantir não apenas a defesa do Brasil, mas também para contribuir significativamente em áreas fundamentais para o desenvolvimento do nosso país”, destacou o presidente. 

“Eu já tive oportunidade de ter três ministros da Defesa nos meus dois primeiros mandatos, o nosso companheiro embaixador Viegas, o nosso companheiro Waldir Pires e o nosso querido ex-ministro Nelson Jobim. Eu quero dizer, meu caro José Múcio, que haverá um dia que a história brasileira irá consagrar a sua passagem pelo Ministério da Defesa como possivelmente o mais hábil de todos os ministros da Defesa que esse país já teve”, afirmou Lula. 

Fonte: Brasil 247

Haddad detona Lava Jato: ‘promoveu destruição em massa de empregos’

 

O ministro afirmou que o governo Lula ainda trabalha para recuperar os prejuízos causados pela operação

Fernando Haddad (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), fez duras críticas à Operação Lava Jato no lançamento do livro “10 Anos da Operação Lava Jato: A Desestabilização do Brasil", organizado pelas juristas Carol Proner e Gisele Cittadino, informa o Globo. O evento ocorreu na noite da última terça-feira (27), em Brasília. Em sua fala, Haddad listou os prejuízos que a operação trouxe para o Brasil em diferentes áreas e disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda  trabalha para recuperar o país.

“Lula está aí com mais energia do que 20 anos atrás. Nunca vi um cara tão energético. Ele está a todo momento nos chamando lá, cobrando providência para o Brasil voltar a ser o que era, superar o que era. Isso vai acontecer. Mas o prejuízo simbólico que essa operação trouxe para destruir valores nacionais, símbolos nacionais, como o caso das nossas estatais, vai ser difícil recuperar. E esse livro ajuda na recuperação, porque lembra que estamos na trincheira de luta para reconstruir esse país”, afirmou.

Segundo o ministro, a Lava Jato foi responsável pela destruição em massa de empregos no Brasil. “(A Lava Jato) perdeu a oportunidade de fazer um bem para o país e transformaram essa oportunidade numa destruição em massa de empregos, de empresas”, criticou. Ele completou afirmando que é o sonho de qualquer país ter mecanismos de controle eficientes.

“Quem de nós não estava torcendo para o Brasil ser passado a limpo? Quem não sabe que o Brasil precisa efetivamente aperfeiçoar seus mecanismos de controle? Dar mais transparência ao orçamento público, combater os jabutis das leis, combater a militância equivocada nos tribunais, a ação de empresários inescrupulosos. Esse é o sonho de qualquer país civilizado”, ponderou Haddad.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Record quebra monopólio histórico da Globo no Brasileirão a partir de 2025

 

Emissora confirma acordo com a Liga Forte Futebol e transmitirá jogos de mandantes na Série A por três anos



O monopólio de mais de três décadas da Globo na transmissão do Campeonato Brasileiro será finalmente quebrado em 2025, revela apuração do portal Notícias da TV. A Record fechou acordo com a agência LiveMode para transmitir os jogos dos clubes mandantes que integram a Liga Forte União (LFU), formada por times como Corinthians, Vasco, Fluminense e Cruzeiro. A Globo continuará transmitindo as partidas dos clubes ligados à Libra (Liga do Futebol Brasileiro), que inclui equipes como Flamengo, São Paulo e Palmeiras.

O superintendente comercial multiplataforma da Record, Alarico Naves, confirmou o acordo na última quarta-feira (28). A emissora exibirá 38 jogos por temporada: 30 aos domingos, às 18h30, e 8 às quartas-feiras, às 20h30, com pré-jogo meia hora antes. O contrato é válido até o Brasileirão de 2027.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Notícias da TV

Por 15 votos a 1, Conselho de Ética da Câmara aprova cassação do mandato de Chiquinho Brazão

 

Decisão seguirá para votação em plenário. Cassação necessita ser aprovada por, no mínimo, 257 dos 513 deputados

Chiquinho Brazão (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Agência Câmara - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou o relatório da deputada Jack Rocha (PT-ES) que recomenda a perda do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.

Foram 15 votos favoráveis ao parecer, um voto contrário e uma abstenção. O conselho é composto por 21 membros titulares (e igual número de suplentes).

Brazão, que nega a participação no crime, ainda poderá recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), sob alegação de descumprimento de atos regimentais, legais ou constitucionais. A comissão tem prazo de cinco dias úteis para analisar um eventual recurso.

A decisão final pela perda do mandato ou não caberá ao Plenário, após a CCJ. Para cassar o mandato, são necessários os votos de pelo menos 257 deputados (maioria absoluta) em votação aberta e nominal.

Relembre

Brazão está preso desde março por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento no assassinato. Ele e o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, que também está preso, são apontados pela Polícia Federal como mandantes do crime.

De acordo com a Polícia Federal, a morte de Marielle seria uma reação à atuação da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia em um reduto eleitoral dos irmãos Brazão. Em abril o Plenário da Câmara decidiu manter a prisão do deputado.


Prova

Em seu parecer, a deputada Jack Rocha afirmou que as provas criminais já apuradas mostram pela Polícia Federal que o deputado “tem um modo de vida inclinado para a prática de condutas não condizentes com aquilo que se espera de um representante do povo”. Ela afirmou que a perda de mandato é uma medida imperativa para manter a “integridade e a honra do Parlamento”.

Para a relatora, o assassinato de Marielle é um exemplo de violência política de gênero. “O caso Marielle Franco é emblemático ao destacar a intersecção entre a violência de gênero e a violência política, onde a sua atuação como mulher na política foi alvo de ataques mortais”, afirmou.

Em breve pronunciamento no Conselho de Ética, antes da leitura do relatório, Brazão voltou a negar qualquer envolvimento na execução de Marielle e Anderson.

Defesa

Em breve pronunciamento no Conselho de Ética, antes da leitura do relatório, Chiquinho Brazão negou qualquer envolvimento no crime, e disse que sempre foi amigo de Marielle. “A vereadora era minha amiga, não teria qualquer motivo [para assassiná-la], porque nós sempre fomos parceiros”, disse.

Seu advogado, Cleber Lopes, também falou aos deputados. Ele criticou as conclusões da investigação Polícia Federal e disse que o deputado não pode ser julgado, na comissão, por um suposto delito ocorrido antes de tomar posse como deputado federal – o atentado à Marielle e Anderson ocorreu quando Brazão era vereador no Rio. Segundo ele, o conselho tem jurisprudência sobre isso. “Deve-se aplicar ao deputado Chiquinho Brazão a mesma regra”, disse.

A relatora contestou o argumento. Segundo Jack Rocha, a Câmara já definiu, em precedente específico, que os parlamentares podem ser punidos por atos anteriores ao mandato se o fato era de desconhecimento do Parlamento à época em que cometido e seja capaz, quando descoberto, de atingir a honra e a imagem da instituição.

Apoio

Durante os debates, os membros do Conselho de Ética apoiaram a decisão da relatora de pedir a perda do mandato. Para o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), a dimensão ética é intrínseca ao mandato parlamentar. “Precisamos ser força de exemplo para essa sociedade, que está atenta a tudo o que fazemos”, disse.

O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) elogiou o relatório da deputada Jack Rocha. Apesar de contestar a prisão de Chiquinho Brazão, que segundo ele é inconstitucional, Silva disse que a Câmara estava certa em aprovar a cassação.

Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que não havia motivo para manter o mandato de Brazão, ou suspendê-lo por seis meses, como pediu a defesa. “A perda do mandato é absolutamente necessária para a honra desse Parlamento”, afirmou Alencar, que é do mesmo partido do qual fazia parte Marielle Franco.

Fonte: Brasil 247 com Agência Câmara

Associação de juristas brasileiros que observou eleições da Venezuela pede respeito ao resultado e diz não ter elementos para alegar fraude

Quatro juristas enviados para o pleito afirmaram não ter provas que contradigam a vitória de Nicolás Maduro

O CNE tem 30 dias para publicar os resultados a partir da proclamação dos candidatos, realizada em 29 de julho - Federico PARRA / AFP

Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) publicou documento relatando como foram as eleições na Venezuela e pedindo “respeito aos resultados” divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral do país (CNE). Segundo o texto, não há elementos até o momento para questionar a reeleição do presidente Nicolás Maduro.

A ABJD enviou quatro juristas ligados à Secretaria de Relações Internacionais da instituição para acompanhar o pleito. Segundo o relatório elaborado por eles e divulgado no domingo (25), as eleições aconteceram em “clima ordeiro e de completa liberdade”. Eles visitaram 23 centros eleitorais de Caracas e conversaram com os fiscais eleitorais tanto do governo quanto da oposição que relataram não ter “nada a reclamar sobre o processo e o sistema eleitoral”. 

Cada partido pode ter uma testemunha eleitoral acompanhando o pleito em uma mesa de votação e recolher uma cópia da ata eleitoral impressa ao final da votação. Mais de 1.200 observadores e observadoras internacionais acompanharam as eleições venezuelanas.

O grupo descreveu como funciona o processo de votação nas urnas venezuelanas e indicou que, até o momento, a divulgação dos resultados está de acordo com o que determina a regulamentação eleitoral da Venezuela para a publicação dos resultados na Gazeta Eleitoral. O CNE tem 30 dias para isso a partir da proclamação dos candidatos, realizada em 29 de julho.

De acordo com o documento, tanto os eleitores como as organizações políticas participantes puderam “verificar a manifestação do eleitor diversas vezes durante o ato eleitoral, tornando os resultados eleitorais difíceis de serem manipulados”. Por isso, segundo a ABJD, é possível concluir que “inexistiu comprovação objetiva legal de qualquer ato, elemento ou fato que pudesse levantar dúvida sobre a integridade do processo e do sistema de votação eleitorais”, assim como também não é possível ter qualquer comprovação de qualquer elemento que possa “levantar dúvidas sobre a autoridade do CNE”. 

O grupo cita também o ataque hacker sofrido pelo sistema eleitoral no dia do pleito e menciona a análise do site estadunidense Netscout. De acordo com a plataforma criada em 1984 que avalia o desempenho de páginas na internet, houve um “aumento incomum” no número de ataques de negação de serviço na Venezuela no dia das eleições, que se estenderam também no dia seguinte ao pleito. De acordo com a Netscout, o número de ataques por segundo foi 690 vezes maior em 28 de julho do que no dia anterior. 

Os ataques de negação de serviço - ou DDoS, como é chamado - é forma de congestionar um sistema com um volume muito grande de pedidos de acesso, forçando a sua queda. Ou seja, muitos computadores tentam, ao mesmo tempo, entrar no mesmo site e fazer os mesmos pedidos, criando um fluxo insuportável para uma determinada página online.

A ABJD afirma que o Conselho Nacional Eleitoral demorou para finalizar a votação além do previsto e do que “normalmente ocorreu em outras eleições” por causa dos ataques. Essa denúncia foi avaliada pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que confirmou a veracidade dos ataques. O site do CNE, no entanto, continua fora do ar mesmo depois de 30 dias dos ataques.

O texto termina afirmando que os integrantes da delegação da ABJD constataram que o processo eletrônico de votação da Venezuela é “suficientemente confiável, uma vez que auditável em todas as suas fases”, e cumpre todos os requisitos implementados na lei eleitoral venezuelana. A organização fala também sobre os atos de perturbação à ordem pública contra as eleições e seu resultado” promovidos pela oposição no dia seguinte ao pleito. 

Martonio Mont’Alverne Barreto foi um dos representantes da ABJD nas eleições venezuelanas. Segundo ele, um dos pontos observados que podem ser melhores para as próximas eleições do país é justamente a segurança do sistema eletrônico. 

“O voto eletrônico na Venezuela é um voto seguro. O que poderia ser feito é ter um sistema de segurança maior, para limitar a possibilidade de ataques e responder de forma mais rápida”, afirmou ao Brasil de Fato

A oposição contestou o resultado do pleito e questiona os dados divulgados pelo CNE até agora, alegando ter mais de 80% das atas que supostamente indicam a vitória de Edmundo González Urrutia. Antes mesmo da divulgação dos resultados, a ex-deputada ultraliberal María Corina Machado já havia dito que "González Urrutia teve 70% dos votos e Nicolás Maduro 30%”.

Outros países pedem a divulgação das atas eleitorais. Segundo a lei eleitoral venezuelana, o CNE não tem o dever de publicar as atas. O site do CNE é usado justamente para divulgar o resultado detalhado de cada mesa de votação, mas sem uma cópia do documento oficial e apresenta o histórico dos dados desagregados de todas as eleições realizadas no país.

Barreto diz que, até agora, não é possível alegar que houve fraude. A oposição divulgou em dois sites as supostas atas recolhidas, mas o governo aponta inconsistências nesses documentos. Para o jurista, a publicação dos resultados na Gazeta Eleitoral dará um norte de como caminhará esse processo.

“Eu não tenho elemento objetivo nesse sentido como jurista. Se o CNE não publicar essa documentação em 30 dias eu imagino que vão dar alguma justificativa. Se o CNE publicar atas que sejam contrárias ao que tem a oposição, tem que dar crédito ao governo que é a autoridade eleitoral que tem competência para fazer a apuração. A oposição não tem essa competência. Se a oposição e o governo dizem ter as atas verdadeiras, eu tenho que dar crédito ao órgão eleitoral, a não ser que se apresente provas”, afirmou.

Judicialização 

O processo eleitoral venezuelano passou por uma disputa judicial. A oposição contestou a eleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. Isso, somado à denúncia de ataque hacker pelo CNE, levou Maduro a pedir uma investigação pela Justiça. O TSJ investigou os supostos ataques, recolheu todo o material eleitoral do órgão e ouviu nove dos dez candidatos que disputaram o pleito. Só o opositor Edmundo González Urrutia não compareceu.

Depois de comparar as atas eleitorais com o resultado coletado pelo sistema eletrônico, a Justiça validou a vitória de Nicolás Maduro e confirmou a existência dos ataques hackers, mas exigiu que o CNE publicasse os resultados desagregados. O órgão eleitoral respondeu em comunicado nesta segunda-feira (26) afirmando que vai publicar dentro do prazo de 30 dias depois das eleições, que foram realizadas em 28 de julho.

O grupo liderado pela ex-deputada ultraliberal María Corina Machado afirma ter recolhido mais de 80% das atas eleitorais e que a soma desses resultados daria a vitória a Edmundo González Urrutia. Mas eles não enviaram a relação completa das atas à Justiça venezuelana e nem entraram com processo pedindo a revisão ou a impugnação dos resultados eleitorais.

Edmundo González Urrutia não se apresentou ao TSJ e enviou como representante o governador de Zulia, Manuel Rosales. Em discurso depois da oitiva, Rosales disse que a oposição "não precisa entregar nada" e exigiu a apresentação das atas eleitorais pelo CNE.

O jurista da ABJD Alexandre Guedes também acompanhou o pleito e afirma que todo esse contexto também limita a capacidade de contestação da oposição. 

“Legalmente é uma questão que já está resolvida, já que o TSJ deu o veredito depois de fazer a peritagem técnica. O problema é que a oposição fala muito e age pouco, dentro da legislação interna da Venezuela. Eles usam uma ferramenta que não está prevista na lei eleitoral venezuelana. Essa parcela da oposição sequer participou do processo judicial das eleições. Mesmo que participe das eleições, essa oposição precisa formalizar a contestação desse resultado, e não questionar só em declarações”, afirmou ao Brasil de Fato.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Fonte: Brasil de Fato

Salvador: 44% gostariam que prefeito fosse aliado de Lula, diz pesquisa Quaest

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Uma recente pesquisa Quaest, divulgada na terça-feira (27), revelou as preferências dos eleitores de Salvador em relação às alianças políticas para a eleição municipal. De acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados preferem que o próximo prefeito seja aliado do presidente Lula (PT), enquanto 12% desejam uma aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 39% indicaram preferência por um prefeito independente, e 5% não souberam ou não responderam.

O levantamento também destacou a intenção de voto entre os eleitores de diferentes grupos políticos. Bruno Reis (União Brasil) lidera entre os que preferem uma aliança com Lula, com 61% das intenções, e domina entre aqueles que preferem uma aliança com Bolsonaro, com 87%. Entre os eleitores que desejam um prefeito independente, Bruno Reis também aparece como favorito, com 71%. A margem de erro varia de 5% a 11%, dependendo do grupo político.

Com um nível de confiança de 95%, a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07361/2024. O levantamento foi realizado com 900 pessoas, entre os dias 24 e 26 de agosto, por meio de entrevistas presenciais e domiciliares. Os resultados mostram uma clara preferência por um prefeito alinhado ao presidente Lula.

Fonte: DCM

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A senadora Tereza Cristina (PP-MS). Foto: reprodução

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) foi incluída em um levantamento realizado pela Paraná Pesquisas, contratada pelo PP, seu partido, para avaliar possíveis candidatos da direita à presidência em agosto.

No cenário de primeiro turno contra o presidente Lula (PT), Tereza Cristina obteve 7,4% das intenções de voto, posicionando-se em quarto lugar. O petista lidera com 37,4%, seguido por Ciro Gomes com 12% e Simone Tebet com 8,5%.

Além disso, Tereza Cristina também foi avaliada em um cenário de segundo turno contra Lula. Nesse cenário, o presidente aparece com 45,6% das intenções de voto, enquanto a senadora, que conta com o apoio de Jair Bolsonaro (PL), soma 31,7%.

O levantamento foi apresentado durante um almoço na residência do presidente do PP, Ciro Nogueira, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Fonte: DCM