quarta-feira, 28 de agosto de 2024

ONG financiada por George Soros encomendou pesquisa Vox Populi anti-Maduro

 


A Action for Democracy é uma ONG fundada em fevereiro de 2022 e sediada nos Estados Unidos

George Soros (Foto: REUTERS/Luke Macgregor)

Segundo pesquisa do instituto Vox Populi, 63% dos brasileiros acham que o presidente Nicolás Maduro perdeu para o opositor Edmundo González nas eleições realizadas em 28 de julho na Venezuela. O levantamento foi publicado na sexta-feira (23) pelo blogueiro Leonardo Sakamoto, do UOL, e foi encomendado pela ONG Action for Democracy.

O instituto difundiu um corte ideológico, que indicou que 62% dos entrevistados de esquerda acreditam que Maduro fraudou as eleições, opinião que é compartilhada por 64% dos entrevistados de centro e 77% dos de direita. A mesma pesquisa também aponta que a maioria dos entrevistados (inclusive de esquerda) acha que o presidente Lula não deveria apoiar Maduro, não acredita nos argumentos do governo venezuelano para comprovar sua vitória nas urnas e apoiaria uma pressão mais forte de Lula contra Maduro.

Não há nada de estranho se esse for o verdadeiro pensamento da maioria dos brasileiros. Desde a semana anterior ao dia das eleições há um bombardeio desinformativo do monopólio de meios de comunicação sobre a Venezuela, na tentativa de deslegitimar a vitória de Maduro. Mesmo a esquerda, da qual uma parcela significativa é absolutamente alienada da realidade e acredita em tudo o que diz a burguesia, tem entrado na onda.

Mas se nos atentarmos para quem encomendou (ou seja, pagou) essa pesquisa, vamos descobrir uma organização que faz oposição pública a Maduro e ao chavismo.

A Action for Democracy é uma ONG fundada em fevereiro de 2022 e sediada nos Estados Unidos. Um dia após a eleição venezuelana, a A4D publicou um comunicado acusando Maduro de fraudar as eleições e chamando a Venezuela de “ditadura” – assim como Rússia, China e Irã (“curiosamente”, os principais rivais do governo dos EUA).

Isso não é nenhum absurdo, vindo de uma organização que reconheceu que financia a oposição golpista da Venezuela – chamada de “movimento democrático venezuelano” por seu presidente e diretor executivo, David Koranyi. Nestas eleições, esse “movimento democrático” foi representado por González, ex-diplomata envolvido com os esquadrões da morte da ditadura de El Salvador nos anos 80, e María Corina Machado, a mais destacada agente do governo dos EUA na Venezuela.

Apesar disso, a ONG “rejeita fortemente qualquer acusação [contra ela] de interferência estrangeira em qualquer eleição”. Porque não é só na Venezuela onde ela tem interferido. Aliás, o trabalho da ONG na Venezuela não é público. Foi revelado em uma conversa vazada de Koranyi.

A A4D apoia publicamente apenas 12 organizações, distribuídas por quatro “Estados-campo de batalha”, segundo sua própria definição: Hungria, Itália, Ucrânia e Brasil. Todos eles, quando da fundação da ONG, eram governados pela extrema-direita.

O principal “campo de batalha” da ONG é a Hungria. Koranyi é húngaro. O tesoureiro da organização, Chris Maroshegyi, também tem origem húngara. Kati Marton, membro do conselho consultivo, também é húngara.

Húngaro também é o especulador financeiro multimilionário George Soros, que é o principal financiador da Action for Democracy, segundo o diário Magyar Nemzet, um dos maiores jornais da Hungria. A A4D não divulga quem a financia, ao contrário da mínima transparência que tem sido consenso entre as principais ONGs internacionais.

Assim como combate a “ditadura” venezuelana, a A4D combate também a “autocracia” de Viktor Orbán, primeiro-ministro desde 2010. Orbán é representante de um setor da burguesia húngara que tem lutado, em determinada medida, contra o domínio do grande capital internacional, seu rival. E Soros, que se naturalizou americano e vive nos Estados Unidos desde meados do século passado, é o principal oponente de Orbán – principalmente à recusa de Budapeste de se aliar com o Ocidente contra a Rússia.

Soros talvez seja a maior personificação do capitalismo contemporâneo – ou seja, o imperialismo neoliberal, onde os monopólios controlam a economia mundial. Magnata do capital financeiro, utiliza parte dos lucros que arrecadou com a exploração dos países mundo afora nas últimas décadas para financiar golpes de Estado a partir de suas ONGs “filantrópicas”. Foi assim na antiga “Cortina de Ferro” do leste europeu, na Ucrânia, na Venezuela e em muitos outros lugares.

E continua sendo.

O discurso das ONGs de Soros é exatamente o mesmo da CIA e de todo o Deep State dos EUA. É o mesmo do FMI, do Banco Mundial e das Nações Unidas. Porque são todos órgãos centrais do sistema imperialista. É o discurso que ouvimos 24h por dia na TV Globo, ou lemos nas páginas da Folha de S.Paulo, que são sucursais da imprensa dos EUA. Para neutralizar a luta de classe dos trabalhadores, que precisa do apoio dos outros setores populares como camponeses, juventude, mulheres e negros, espalham uma ideologia que se pretende reformista e progressista (o identitarismo) a fim de dividir esses setores e cortar seu apoio ao proletariado e às ideias revolucionárias (marxistas e anti-imperialistas). O “empoderamento” das “minorias” a partir das instituições “democráticas” (ou seja, do Estado burguês) é a fórmula ideal de alienação de todos esses setores da luta real por transformações sociais. Muitas organizações e indivíduos de esquerda, que são liderados ou influenciados por lideranças pequeno-burguesas (cuja classe social tende a seguir essas ideias), também foram atraídos por esse canto de sereia e acreditam que tanto esse discurso quanto os seus criadores realmente se importam com a sua luta. Por isso, seja ingenuamente ou conscientemente, prestam serviço a essas organizações.

Como esse discurso não agrada aos setores culturalmente conservadores, geralmente de direita, e como a ânsia de dominação imperialista afeta até mesmo a burguesia nacional dos países pequenos – como a Hungria –, que pode se virar à direita mesmo tendo contradições com o imperialismo, então essas ONGs e seus financiadores são equivocadamente considerados de esquerda. Nos EUA, "esquerdista" é sinônimo de "liberal", tal é o reacionarismo do sistema – Donald Trump está chamando Kamala Harris pejorativamente de "camarada". A Hungria foi tão colonizada pelos EUA que se transformou em um regime no qual defender as políticas da União Europeia é "ser de esquerda". Mas quem recebe dinheiro de grandes capitalistas para derrubar governos – geralmente de esquerda, como o da Venezuela – jamais poderia ser considerado de esquerda.

Voltando à Action for Democracy, essa organização tem negado sistematicamente sua relação com Soros. Mas o histórico de Koranyi não o ajuda. Ele também é membro do Conselho Europeu de Relações Exteriores, um think tank financiado, entre outros, pela Open Society Foundations de George Soros (conferir p. 31), e tem ligações com os governos de França e Alemanha e com a OTAN. Também é ligado ao Atlantic Council, um dos principais think tanks dos EUA e que recebe financiamento do governo americano. Chris Maroshegyi trabalhou com ele no Conselho Europeu. Já Kati Marton foi membro de organizações que também são financiadas pela Open Society, como o Comitê de Proteção aos Jornalistas (conferir p. 11) e a New America Foundation.

Não é só com George Soros que a A4D tem relações. Seu conselho consultivo está infestado de membros que trabalham ou trabalharam para o governo dos Estados Unidos, do Reino Unido ou para a OTAN. É o caso do general Wesley K. Clark, comandante da OTAN durante os bombardeios à Iugoslávia, em 1999. Clark e Marton foram filmados admitindo que sua atuação também envolve mudanças de regime na Polônia (agora já governada pela direita neoliberal totalmente alinhada com o imperialismo, ou seja, conseguiram seu objetivo) e na Turquia de Recep Erdogan.

“O que nós temos tentado fazer”, disse Koranyi ao Liberal Europe Podcast, “é ser uma instituição que capta o apoio [dos compatriotas que vivem no exterior] e o canaliza para seus países-natais. Não é apenas a diáspora húngara, mas também a polonesa, a brasileira, a cambojana e a venezuelana”.

O governo da Ucrânia, que também é de extrema-direita (com forte apoio institucional ao nazismo), contudo, não sofre nenhum tipo de ameaça da A4D. Pelo contrário: as ONGs que ela apoia no país são aliadas do governo Zelensky, precisamente porque este serve como bucha de canhão na guerra do imperialismo contra a Rússia. A suposta defesa da democracia e o combate ao extremismo de direita, logo se vê, não passam de conversa fiada para enganar trouxas.

Outro membro proeminente do conselho consultivo da Action for Democracy é Francis Fukuyama, famoso intelectual do establishment norte-americano por sua famigerada teoria do “fim da história”. Esse conselho inclui também, por exemplo, a vice-governadora da Califórnia e ex-embaixadora americana na Hungria, Eleni Kounalakis; um ex-funcionário do Conselho de Segurança Nacional e dos departamentos de Estado e Tesouro dos EUA, Robert Boorstin; um membro do Conselho de Relações Exteriores dos EUA, Timothy Snyder; o ex-parlamentar e ex-secretário do Exterior britânico David Miliband; e Simon Cheng, ex-funcionário do consulado britânico em Hong Kong e “perseguido” pelo governo chinês devido ao seu “ativismo”.

Segundo o relatório anual de 2022 da A4D (o único disponibilizado em seu site), ela enviou mais de 10 milhões de dólares às 12 organizações que financia. Três delas são brasileiras. O Quid, “um laboratório de comunicação e mobilização para causas” recebeu mais de um milhão de dólares em 2022; o Washington Brazil Office (WBO), sediado nos EUA e que engloba desde organizações de fachada do NED, USAID e Open Society até CUT e MST, que recebeu 130 mil dólares; e o Atlantic Council Brazil Workshop and Report, pertencente ao Atlantic Council, que recebeu 40,8 mil dólares.

Como se vê, se até mesmo a esquerda está contra a Venezuela, isso se deve em grande parte ao dinheiro das fundações imperialistas.

Fonte: Brasil 247

Pablo Marçal e Boulos empatam na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo, aponta pesquisa Futura Inteligência

 

O ex-coach, no entanto, aparece numericamente à frente, com 25,2% das intenções de voto, contra 23,3% de Guilherme Boulos

Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Estadão)

Pesquisa eleitoral realizada pelo instituto Futura Inteligência, em parceria com a empresa 100% Cidades, divulgada nesta quarta-feira (28), mostra o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) com 25,2% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) aparece logo atrás, com 23,3%, configurando um empate técnico entre os dois candidatos, devido à margem de erro de 3,1 pontos percentuais, informa a revista Exame.

O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), está em terceiro lugar, com 17,9% das intenções de voto, também tecnicamente empatado com Boulos. 

  • Pablo Marçal: 25,2%
  • Guilherme Boulos: 23,3%
  • Ricardo Nunes: 17,9%
  • Datena: 9,6%
  • Tabata Amaral: 6,2%
  • Marina Helena: 2,3%
  • Ricardo Senese: 0,4%
  • Altino Prazeres: 0,3%
  • Bebeto Haddad: 0,0%
  • João Pimenta: 0,0%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 5,9%
  • NS/NR/Indeciso: 8,8%

No levantamento anterior, realizado em 7 de agosto, Nunes liderava a corrida eleitoral. A pesquisa ainda considerava Kim Kataguiri, que desistiu da disputa e optou por apoiar Nunes. 

Segundo turno e rejeição

As simulações de segundo turno mostram um equilíbrio entre os principais candidatos. Boulos aparece com 39,4% contra 39,3% de Marçal, configurando um empate técnico. Em um cenário hipotético contra o atual prefeito, Marçal seria derrotado por 45,3% a 29,9%. Nunes também venceria Boulos por 46,7% a 30,9% e superaria tanto Datena quanto Tabata em possíveis embates.

O índice de rejeição dos candidatos é outro fator relevante para a análise. Boulos lidera a lista, com 41,2% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de forma alguma. Marçal vem em seguida, com 30,9% de rejeição, e Datena aparece logo depois, com 27,7%. Nunes e Tabata têm índices de rejeição menores, de 15,8% e 15,3%, respectivamente.

A pesquisa também revela a polarização em torno dos apoios de líderes políticos nacionais. Entre os eleitores entrevistados, 54,4% afirmam que não votariam em um candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL) de jeito nenhum, enquanto 43,5% rejeitariam um nome indicado pelo presidente Lula (PT). No entanto, Lula possui um número maior de eleitores que votariam com certeza em um candidato por ele apoiado (23,3%), em comparação com Bolsonaro (15,6%).

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-04229/2024 e contou com 1.000 entrevistas realizadas entre os dias 20 e 24 de agosto, utilizando a metodologia de entrevistas telefônicas assistidas por computador (CATI). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Exame

STJ indefere pedido de impeachment de Domingos Brazão, do TCE-RJ, suspeito de mandar matar Marielle Franco

 

Decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça que indeferiu o pedido de impeachment de Domingos Brazão foi tomada de forma unânime

Ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e Domingos Brazão (MDB), ex-deputado estadual no Rio (Foto: ABR | Reprodução)

Danilo Vital, Conjur A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça indeferiu o pedido de impeachment de Domingos Brazão do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, é acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco

A decisão foi tomada por unanimidade de votos, na sessão de 21 de agosto. O caso, que corre em segredo de Justiça, foi julgado de passagem, sem leitura do voto ou debates.

O pedido de impeachment, protocolado por deputados e vereadores do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) do Rio de Janeiro, em março de 2024, tem como base a acusação de que Domingos Brazão é mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, que ocorreu em 2018.

Segundo os parlamentares, a participação do conselheiro no episódio configura crime de responsabilidade. Domingos é réu em ação penal pela morte de Marielle ao lado do irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), e será julgado no Supremo Tribunal Federal.

Relator, o ministro Raul Araújo indeferiu a petição inicial por entender que a suposta autoria intelectual de crime de homicídio não configura crime de responsabilidade.

Conforme a Súmula 46 do Supremo Tribunal Federal, “a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União”.

A norma que está em vigor é a Lei 1.079/1950, segundo a qual constituem crimes de responsabilidade uma série de condutas previstas no artigo 10 — todas relacionadas a comportamentos contrários a regras orçamentárias.

Mesmo essa norma não se aplicaria ao caso de Domingos Brazão. O artigo 39-A restringe sua aplicação aos presidentes dos Tribunais de Contas, cargo que o conselheiro não ocupava. A votação na Corte Especial foi unânime.

Dessa forma, a Corte afirmou que tem competência para julgar conselheiro de tribunal de contas por crime de responsabilidade, mas não pode fazê-lo no caso porque a suposta autoria intelectual de homicídio não se qualifica como tal.

Caso Marielle - Domingos e Chiquinho Brazão estão presos desde 24 de março, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Eles foram delatados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou que executou o crime e também está preso.

Os Brazão negam a participação no crime. Segundo a denúncia, o assassinato da vereadora está relacionado à expansão da milícia na capital fluminense, em questões relacionadas a novos loteamentos na zona oeste do Rio.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os irmãos tinham forte ligação com milícias nessas localidades e ordenaram a morte de Marielle porque ela se tornou a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos milicianos.

Também foi preso o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, empossado como chefe da corporação um dia depois dos assassinatos. Ele teria utilizado a posição para  obstruir as investigações do caso em favor dos mandantes do crime.

Fonte: Brasil 247 cpom informações do Conjur

Justiça Eleitoral rejeita recursos de Marçal e mantém direito de resposta a Guilherme Boulos

 

Decisão foi tomada de forma unânime após o ex-coach de extrema direita ter associado, sem provas, o deputado federal ao uso de cocaína

Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Em decisão unânime, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou dois recursos apresentados por Pablo Marçal (PRTB) contra o direito de resposta concedido a Guilherme Boulos (Psol), informa o Metrópoles. A decisão foi tomada após Marçal ter associado, sem provas, o deputado federal ao uso de cocaína.

Na semana passada, a Justiça Eleitoral determinou que Marçal publicasse vídeos com a resposta de Boulos às acusações em suas redes sociais, incluindo Instagram, TikTok e YouTube. Ambos são candidatos à Prefeitura de São Paulo.

Ainda segundo a reportagem, a defesa de Marçal argumentou que o vídeo-resposta de 1 minuto e 26 segundos produzido pela campanha de Boulos era desproporcional ao conteúdo original, excedendo em 11 segundos e promovendo a campanha do psolista. Com isso, a Justiça suspendeu temporariamente a publicação do material até o julgamento final dos recursos, que ocorreu nesta terça-feira.

Anteriormente, Marçal foi obrigado a retirar do ar os vídeos que associavam Boulos ao consumo de cocaína. Segundo o desembargador Encinas Manfré, as acusações de Marçal atingem a “honra e imagem” de Boulos e têm potencial para “induzir o eleitorado em erro”.

“É razoável considerar que as expressões ‘aspirador de pó’ e ‘cheirador’ não correspondem meramente a pessoas com quem esse autor possa ter relações no âmbito da política, mas, sim, que tenha dependência em relação a drogas ilícitas”, disse Manfré em sua decisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

“Vou jogar a partida da minha vida”, disse Izquierdo antes da partida contra o São Paulo

 

Zagueiro do Nacional faleceu na noite da última terça-feira após cinco dias na UTI

(Foto: Reprodução-Nacional)

O jogador uruguaio Diego Hernandez revelou que conversou com o zagueiro Juan Izquierdo, que faleceu na noite da última terça-feira (27), antes da partida contra o São Paulo, válida pela Copa Libertadores, informa o Extra. Segundo Hernandez, o zagueiro do Nacional, do Uruguai, teria dito que aquela seria a “partida de sua vida”. Durante o confronto, Izquierdo desmaiou em campo e sofreu uma parada cardíaca enquanto era transportado para o hospital.

Diego Hernandez, que pertence ao Botafogo e está emprestado no León, do México, atuou com Izquierdo no Montevideo Wanderers, do Uruguai. Em publicação no Instagram, ele afirmou que o zagueiro teve grande importância no início de sua trajetória profissional.

“Como você me disse antes da partida. ‘Baraja, vou jogar a partida da minha vida, olhe para mim’. E foi o que você fez. Você colocou sua vida em risco no jogo que queria jogar tão bem. Hoje você me deixa um vazio muito grande, só eu, você e minha família sabemos o que você foi para mim naquela época em que eu estava subindo para jogar na primeira divisão. Quando eu estava dando meus primeiros passos, você me agarrou, me colocou debaixo do braço e me guiou, me deu força, me incentivou, confiou em mim, mas, acima de tudo, nunca deixou aquele garoto com quem você se sentia tão identificado cair. Hoje tenho que me despedir de uma pessoa que não sei se existem muitas neste esporte, hoje me despeço de você com lágrimas nos olhos e um coração partido. Obrigado por tudo, do fundo do meu coração, e como sempre dizíamos “venha, aproveite, dance e brinque comigo, aaaa que repiqueeee”. Negro Juan, eu sempre me lembrarei de você. E só morre quem esquece, e aqui nós não esquecemos os que estiveram aqui. QUE DESCANSE EM PAZ" , escreveu Hernandez.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Extra

Quais são as duas cidades brasileiras que serão engolidas pelo mar, segundo a ONU

 

Um relatório das Nações Unidas (ONU) destaca os efeitos das mudanças climáticas

Mar (Foto: Heraldo Campos/Arquivo Pessoal)

Um relatório das Nações Unidas (ONU) destaca o Rio de Janeiro e Atafona, distrito de São João da Barra, no Norte Fluminense, em um alerta global sobre a rápida elevação do Oceano Pacífico, com potencial de causar impactos catastróficos. Enquanto o Rio de Janeiro é amplamente conhecido, Atafona já enfrenta na prática os efeitos das mudanças climáticas. 

A prefeitura local relata um processo de transgressão do mar, em que as águas invadem progressivamente o continente, destruindo casas, ruas e áreas inteiras da comunidade. Esse fenômeno, iniciado nos anos 60, resulta de uma combinação de fatores naturais e ações humanas que aceleram o avanço do mar.

De acordo com O Globo, o relatório divulgado nesta terça mostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico. Em Atafona, o aumento foi de 13 centímetros no mesmo período mas, a má notícia fica para o futuro: o aumento esperado até 2050 é de até 21 centímetros, sendo 16 centímetros em média.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Trump é novamente indiciado por caso envolvendo invasão do Capitólio

 

Donald Trump já foi alvo de quatro indiciamentos, mas o único que foi a julgamento foi o da falsificação de documentos para ocultar um caso de suborno

Donald Trump em conversa ao vivo com Elon Musk no X (Foto: Reuters)

Infomoney A pouco mais de dois meses das eleições presidenciais nos Estados Unidos, promotores apresentaram um novo conjunto de acusações contra Donald Trump, relacionadas a tentativas de reverter os resultados da eleição de 2020.

A nova acusação, protocolada pelo procurador especial Jack Smith no tribunal federal de Washington na terça-feira (27), surge semanas após a Suprema Corte dos EUA determinar que o caso precisaria ser examinado por um juiz federal para identificar quais elementos constituíam “atos oficiais” pelos quais Trump não poderia ser processado.

O novo documento mantém os mesmos quatro principais crimes que Smith havia apresentado contra o ex-presidente no ano passado, relacionados ao desdobramento da eleição de 2020 e à invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, por uma multidão de seus apoiadores.

No entanto, a nova acusação não inclui certas alegações de que Trump teria instruído o Departamento de Justiça (DoJ) a não reconhecer os resultados da eleição, nem suas conversas com o oficial do DoJ, Jeffrey Clark, que Trump tentou nomear como procurador-geral.

O caso foi “apresentado a um novo grande júri que não havia ouvido provas anteriormente” e “reflete os esforços do governo para respeitar e implementar as decisões da Suprema Corte”, escreveu Smith ao tribunal na terça-feira, segundo o Financial Times.

Trump classificou a nova acusação como “ridícula” e afirmou que ainda apresenta os mesmos problemas do indiciamento anterior. “O povo do nosso país verá o que está acontecendo com todos esses processos corruptos contra mim e os rejeitará, me dando uma vitória esmagadora em 5 de novembro,” escreveu em uma declaração em sua plataforma Truth Social.

Smith, designado para supervisionar as investigações do DoJ relacionadas a Trump, já apresentou dois casos criminais federais contra o ex-presidente, e tenta reavivar outro caso relacionado à suposta retenção de documentos sigilosos por Trump em sua propriedade de Mar-a-Lago.

Trump já foi alvo de quatro indiciamentos, mas apenas um foi a julgamento: um caso movido pelo promotor do distrito de Manhattan sobre a falsificação de registros comerciais para ocultar pagamentos à atriz pornô Stormy Daniels, antes da eleição presidencial de 2016.

Trump deve ser sentenciado nesse caso em setembro. No entanto, a sentença pode ser adiada, enquanto a juíza decide se a decisão da Suprema Corte afeta o veredicto.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

PF deflagra Operação Concierge para desarticular organização criminosa suspeita de movimentar R$ 7,5 bilhões

 

Movimentação se deu por meio de bancos digitais não autorizados pelo BACEN hospedados em instituições autorizadas

Sede da PF em Brasília (DF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Nota da Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 28/7, a Operação Concierge. O objetivo é desarticular organização criminosa suspeita de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro por meio de bancos digitais não autorizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que se mantinham hospedados em instituições financeiras de grande porte.

A investigação aponta que a organização criminosa, por meio de dois bancos digitais – denominados fintechs –, ofereciam abertamente, inclusive em sites da rede mundial de computadores, contas clandestinas, que permitiam transações financeiras dentro do sistema bancário oficial, de forma oculta, as quais foram utilizadas por facções criminosas, empresas com dívidas trabalhistas, tributárias, entre outros fins ilícitos.

As contas desses dois bancos digitais, hospedadas em bancos regulares e autorizados pelo BACEN, movimentaram R$ 7,5 bilhões.

As contas eram anunciadas como contas garantidas porque eram “invisíveis” ao sistema financeiro e blindadas contra ordens de bloqueio, penhora e rastreamento, funcionando por meio de contas bolsões, sem conexão entre remetentes e destinatários e sem ligação entre correntistas e bancos de hospedagem.

Durante a investigação, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) chegou a denunciar o fato ao Ministério Público Federal, que foi juntada aos autos do inquérito policial.

Além das contas bolsões, a organização também usou meios de pagamento com máquinas de cartão de crédito em nome de empresas de fachada, não relacionadas aos verdadeiros usuários, permitindo a lavagem de dinheiro e pagamento de atos ilícitos de forma oculta.

O trabalho investigativo identificou e vinculou todos aqueles que, de alguma forma, relacionaram-se com as atividades ilícitas da organização, seja no apoio logístico, financeiro ou operacional, atingindo o núcleo de funcionamento criminoso e viabilizando a responsabilização tanto daqueles que efetivamente comandam o esquema, como daqueles que dão todo o suporte logístico para execução da atividade fim.

Estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 7 mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal em Campinas, nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Participam da operação 200 policiais federais.

Além das prisões e buscas, também foram determinadas judicialmente a suspensão das atividades de 194 empresas usadas pela organização criminosa para dissimular as transações, suspensão da inscrição de dois advogados junto à OAB (1 em Campinas e 1 em Sorocaba), suspensão do registro de contabilidade de 4 contadores (2 em Campinas, 1 em São Paulo e 1 em Osasco), além do bloqueio de valor de R$ 850 milhões em contas associadas à organização criminosa.

Entre as buscas, estão as sedes dos bancos que hospedam as fintechs ilegais e que não notificaram o COAF quanto às transações suspeitas, bem como de instituições administradoras de cartões de crédito.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio de autorização judicial, iniciou, durante as buscas em sedes de pessoas jurídicas investigadas, medidas de cunho fiscal.

Os investigados poderão responder, na medida de suas condutas, pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, operação de instituição financeira não autorizada, evasão de divisas, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), crimes contra a ordem tributária e organização criminosa.

O nome da operação: concierge, palavra originária do francês e que denomina o profissional que atende necessidades específicas de clientes, faz alusão à oferta de serviços clandestinos a quem os procurasse na cidade de Campinas para ocultação de capitais.

Fonte: Brasil 247 com Nota emitida pela PF

Lula e Arthur Lira se reúnem para discutir sucessão na presidência da Câmara

 

Lira quer informar previamente a Lula o nome do candidato que pretende apoiar na disputa pela presidência da Casa. O favorito é o deputado Elmar Nascimento

Arthur Lira e Lula (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Após desmarcar um encontro inicialmente previsto para a última segunda-feira (26), o presidente Lula (PT) sinalizou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que uma reunião entre eles deverá ocorrer nas próximas horas, informa Igor Gadelha, do Metrópoles. A conversa está prevista para acontecer nesta quarta-feira (28) ou, no mais tardar, na quinta-feira (29). Detalhes como o horário e o local do encontro ainda são mantidos em sigilo.

O objetivo da reunião, solicitada por Lira, é tratar da sucessão no comando da Câmara. O deputado alagoano deseja informar previamente a Lula o nome do candidato que pretende apoiar na disputa pela presidência da Casa. O favorito de Lira para a sucessão é o deputado Elmar Nascimento (BA), atual líder do União Brasil. Nascimento, por sua vez, já buscou entender se haveria alguma objeção de Lula ao seu nome.

Lira se comprometeu com líderes partidários a anunciar sua escolha para a sucessão até o final de agosto, embora a eleição para a presidência da Câmara ocorra apenas em fevereiro de 2025. A decisão sobre o candidato apoiado por Lira é aguardada com grande interesse por parlamentares e partidos, uma vez que o apoio do atual presidente da Câmara pode ser decisivo na disputa.

O encontro entre Lula e Lira estava inicialmente agendado para a noite de segunda-feira, mas foi cancelado de última hora pelo presidente. A justificativa dada por Lula foi a reunião prolongada que teve no Palácio do Planalto com líderes partidários na mesma data, que se estendeu até por volta das 20h.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula se reúne com empresários do B20 para discutir demandas para o G20

 

O B20 reúne empresários de diversos setores econômicos e é coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Lula ao microfone em evento no G20 (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O presidente Lula (PT) recebe nesta quarta-feira (28) representantes do B20, o grupo que reúne empresários de diversos setores econômicos coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A reunião ocorrerá no Palácio do Planalto e visa alinhar as demandas empresariais que serão apresentadas ao G20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, segundo o Metrópoles.

Pela primeira vez, o B20 decidiu antecipar suas propostas ao G20, visando proporcionar mais tempo para a análise e consideração dos chefes de Estado antes da cúpula, que está marcada para novembro, no Rio de Janeiro. Este ano, o Brasil ocupa a presidência rotativa do G20, o que torna o encontro ainda mais significativo.

O B20 desenvolveu ao longo dos últimos meses um conjunto de 24 recomendações divididas em sete forças temáticas, com a participação de um conselho composto por mais de mil membros de mais de 40 países. Dentre essas, oito foram definidas como prioritárias e serão apresentadas a Lula:
  • Uso de capital privado para promover uma transição econômica sustentável e de baixo carbono.
  • Expansão de soluções para a descarbonização no curto e longo prazo.
  • Desenvolvimento de modelos para sistemas alimentares mais resilientes e sustentáveis.
  • Promoção de um comércio global sustentável e resiliente.
  • Inclusão de mais mulheres e diversidade no mercado de trabalho.
  • Preparação de sistemas educacionais e de emprego mais produtivos.
  • Incentivo à cibersegurança e à confiança digital, especialmente para novas tecnologias, como inteligência artificial.
  • Promoção de formas de crescimento econômico inclusivo.

No contexto do G20, o presidente Lula tem se destacado por defender pautas que visam reduzir a desigualdade e promover um crescimento sustentável. Entre suas prioridades está a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que busca abordar a insegurança alimentar em nível global. A iniciativa teve um pré-lançamento em julho, durante uma reunião preparatória do G20 no Rio de Janeiro.

Lula também tem chamado a atenção para a necessidade de uma taxação mais justa dos super-ricos, promovendo uma economia mais inclusiva e sustentável, além de pautas como a igualdade de gênero.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Juros altos são a segunda principal razão para inadimplência dos brasileiros, atrás apenas do desemprego, aponta pesquisa

 

Falta de emprego foi apontada por 36% dos entrevistados como o principal motivo para a inadimplência, enquanto 18% mencionaram as altas taxas de juros

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Uma pesquisa da plataforma Acordo Online revelou que as altas taxas de juros são a segunda maior causa para os brasileiros não conseguirem quitar suas dívidas em 2024. Segundo a CNN Brasil, a falta de emprego foi apontada por 36% dos entrevistados como o principal motivo para a inadimplência, enquanto 18% mencionaram as altas taxas de juros. O descontrole financeiro também foi citado por 14% dos participantes. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,5% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidir, de forma unânime, manter os juros inalterados nas duas últimas reuniões

A série histórica aponta que houve um aumento significativo no impacto dos juros elevados no orçamento das famílias. Em 2023, 41% da população atribuía o desemprego à dificuldade de quitar dívidas, enquanto 17% mencionavam os juros altos. Este ano, o efeito da Selic elevada se intensificou, refletindo a crescente preocupação com as taxas de juros.

Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), destaca a importância de um controle rigoroso do orçamento pessoal em um ambiente de juros altos. “Se a pessoa conseguir anotar os gastos, olhar principalmente o cartão de crédito, que muitas vezes foge do seu alcance no dia a dia, porque só vai pagar daqui a algum tempo, ter todo esse controle é muito importante para que não se tenha que buscar crédito ou fazer uma nova dívida”, afirmou Tobler.

Ele também alertou para o impacto prolongado dos juros elevados, “Com esse patamar de juros alto, acaba sendo um complicador, não só para agora, mas também no longo prazo, porque vai ser mais difícil quitar essa dívida”.

Por outro lado, a redução do uso da justificativa de desemprego para não pagar as contas indica uma recuperação do mercado de trabalho, acompanhada por uma melhora na renda dos trabalhadores. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a renda média do brasileiro passou de R$ 3.037 em 2023 para R$ 3.214 neste ano, um aumento de 5,8%. Esse crescimento na renda tem sido impulsionado pela criação de empregos formais. A taxa de desemprego também registrou queda em comparação ao segundo trimestre do ano passado, passando de 8% em 2023, 8,64 milhões de pessoas, para 6,9%, cerca de 7,5 milhões.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lula assina decreto que permite o alistamento militar feminino voluntário

 

A ampliação da participação feminina é vista como um reconhecimento das capacidades e contribuições das mulheres em funções militares

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento da Fragata Tamandaré, no estaleiro Thyssenkrupp, em Itajaí, SC (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) assinou um decreto inédito que permite o alistamento voluntário de mulheres para o serviço militar inicial nas Forças Armadas. O Decreto nº 12.154, publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (28), estabelece novas regras para o ingresso feminino no serviço militar, promovendo um avanço significativo na busca por maior diversidade e igualdade de gênero no ambiente militar brasileiro.

O decreto, que também foi assinado pelo ministro da Defesa, José Múcio, define o processo de alistamento, seleção e incorporação das voluntárias. Segundo o texto, o período de alistamento será de janeiro a junho do ano em que a candidata completar 18 anos. A seleção seguirá critérios específicos estabelecidos pelas Forças Armadas e poderá incluir várias etapas, como inspeção de saúde, com exames clínicos e laboratoriais. As mulheres selecionadas serão incorporadas conforme a necessidade das Forças Armadas.

A medida é considerada um marco, pois permite que as mulheres, de maneira voluntária, passem a integrar a estrutura das Forças Armadas em um contexto que historicamente era restrito aos homens. A ampliação da participação feminina é vista como um reconhecimento das capacidades e contribuições das mulheres em funções militares. Com a conclusão do curso de formação básica, as militares receberão o Certificado de Reservista e poderão ter o tempo de serviço prorrogado. Após o desligamento do serviço ativo, passarão a compor a reserva não remunerada.

O serviço militar obrigatório no Brasil é tradicionalmente exclusivo para homens, embora mulheres possam ingressar nas Forças Armadas de forma voluntária, porém em funções específicas. No entanto, a demanda crescente por igualdade de gênero e o reconhecimento da importância das mulheres em diversas áreas têm impulsionado debates sobre a revisão dessa exclusividade.

Fonte: Brasil 247