'Uma data muito especial', afirmou o presidente
Fonte: Brasil 247
Foi preso o quinto suspeito de provocar incêndios criminosos no interior de São Paulo. O homem, de 44 anos, estava em uma motocicleta, ateando fogo em uma área de mata, em São José do Rio Preto, quando foi flagrado por câmera de segurança. A prisão ocorreu nessa segunda-feira (26).
Depois de três prisões no fim de semana, outro homem, de 27 anos, foi detido em flagrante, também nessa segunda-feira, por atear fogo em uma área de pastagem no município de Batatais.
Além dessas prisões, a Polícia Militar Ambiental multou dois homens, em mais de R$ 15 mil, em Porto Ferreira. Eles foram flagrados acendendo fogueiras para limpeza da vegetação.
A onda de incêndios que afeta o estado de São Paulo começou na sexta-feira (23), e queimou 34 mil hectares de área. Segundo o Corpo de Bombeiros, os focos foram controlados ontem. Mas, a Defesa Civil paulista alerta que o estado segue em emergência para risco de incêndios, pelo menos até o próximo sábado (31). Isso porque o tempo seguirá seco nos próximos dias, com queda da umidade a 20% na quinta-feira (29), em boa parte do estado. Para complicar, a temperatura deve subir e ultrapassar os 30 graus até o fim da semana, e sem previsão de chuva.
A onda de incêndios também impacta no fornecimento de água potável. A Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento em São Paulo, emitiu um alerta para algumas cidades do interior, que podem sofrer falta de água, justamente por causa do alto consumo utilizado para limpar a fuligem que atingiu a região nos últimos dias.
A empresa informou, em comunicado, que já está operando com a capacidade máxima do fornecimento de água. Foi recomendado aos moradores locais atingidos que usem o recurso com consciência e moderação.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
O ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (27) que o governo reforce ao máximo, no prazo de 15 dias, a quantidade de pessoas que atuam no combate ao fogo no Pantanal e na Amazônia.
Pela ordem, deve ser mobilizado “todo contingente tecnicamente cabível” de diversos órgãos, incluindo das Forças Armadas, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional, incluindo bombeiros militares que nela atuem, e da Fiscalização Ambiental.
“Os equipamentos e materiais necessários devem ser deslocados, ou requisitados, ou contratados emergencialmente”, escreveu Dino.
O ministro determinou a intimação, especificamente, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, da Defesa, José Múcio Monteiro, e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva.
Ele afirmou que o três devem propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que abra créditos extraordinários para custear as novas ações emergenciais, se assim for necessário, inclusive por meio da edição de medida provisória.
O ministro frisou “a intensificação de queimadas gravíssimas, inclusive com indícios de origem criminosa” em todo o país, incluindo Pantanal e Amazônia. Ele afirmou que “tais fatos configuram danos irreparáveis”, que contrariam decisão já tomada pelo Supremo para que a União elaborasse um plano de combate às chamas.
Dino apresentou diversas notícias, de diferentes veículos de comunicação, segundo as quais a atual temporada de queimadas é a mais intensa dos últimos anos na Amazônia e no Pantanal.
“Não se ignoram os atuais esforços empreendidos por agentes públicos, contudo é fora de dúvida que é urgente intensificá-los, com a força máxima disponível, à vista da estatura constitucional do Pantanal e da Amazônia”, escreveu o ministro.
O cumprimento da nova determinação deve ser avaliado no próximo 10 de setembro, afirmou Dino, numa audiência de conciliação que já havia sido marcada para discutir o tema, que o Supremo considerou ser um “processo estrutural”, exigindo constante diálogo institucional.
Devem participar da audiência representantes da Procuradoria-Geral da República; da Advocacia-Geral da União; dos ministérios da Justiça; do Meio Ambiente e da Mudança Climática; dos Povos Indígenas; do Desenvolvimento Agrário; além do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador geral do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, ministro Herman Benjamin.
A decisão foi tomada dentro das ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 743, 746 e 857. Esses são os mesmos processos nos quais, no último 19 de junho, o plenário do Supremo deu prazo de 90 dias para a União apresentar um “plano de prevenção e combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia, que abarque medidas efetivas e concretas para controlar ou mitigar os incêndios que já estão ocorrendo e para prevenir que outras devastações”.
Por ter proferido o voto vencedor nessas ações, Dino se tornou redator do acórdão (decisão colegiada) do julgamento. Por esse motivo, tem o dever de zelar pelo cumprimento do que foi decidido, disse ele ao justificar a nova decisão desta terça.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil
O jogador Juan Izquierdo – Foto: Reprodução
Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional-URU, sofreu uma parada cardíaca após o jogo contra o São Paulo, na última quinta-feira (22), no Morumbi, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Após isso, o atleta segue internado.
Segundo os médicos que cuidam do zagueiro, ele teve uma piora significativa em seu estado de saúde, com progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana.
A cônsul do Uruguai, Marta Echarte, chegou a comentar o caso forneceu uma atualização sobre o estado do jogador em entrevista à rádio Sport 890, de Montevidéu. Ela informou que a situação é “muito delicada” e “praticamente irreversível”.
Izquierdo, de 27 anos, iniciou sua carreira profissional no Cerro, do Uruguai, em 2018. Após passagens por clubes como Peñarol e Montevideo Wanderers, o zagueiro se transferiu para o Nacional em 2022. Durante esse período, teve uma breve experiência internacional pelo Atlético San Luis, do México, onde disputou apenas quatro partidas. Apesar de ter pouco espaço no Nacional inicialmente, ele foi emprestado ao Liverpool-URU na temporada passada, onde se destacou como titular, jogando 37 partidas e marcando três gols.
Com seu bom desempenho, Izquierdo retornou ao Nacional com um novo status, ganhando a titularidade e participando de 25 partidas até o jogo fatídico da última semana. Sua trajetória promissora, no entanto, foi interrompida pela emergência médica durante o confronto no Morumbi.
Sebastián Bauzá, Secretário Nacional de Esportes do Uruguai, revelou à rádio Carve Deportiva que Izquierdo já possuía um histórico de problemas cardíacos. “Há 10 anos, foram feitos exames com o elenco do Cerro, onde jogava o Juan Izquierdo naquele momento. Ele passou por um eletrocardiograma. Juan tinha 17 anos, tinha uma pequena arritmia e foi informado”, afirmou Bauzá. Esses exames foram realizados por um programa do governo, quando o jogador ainda estava nas categorias de base do Atlético Cerro.
Recentemente, o jogador também viveu momentos de grande alegria pessoal. Poucos dias antes de sofrer a parada cardíaca, ele celebrou o nascimento de seu segundo filho.
Casado com Selena, Izquierdo é pai de uma menina de dois anos e agora de um recém-nascido. Sua família se encontra em São Paulo, acompanhando de perto todos os desdobramentos de sua situaçãos
Fonte: DCM
Marçal e Boulos. Foto: reprodução
Após o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), detonar seu adversário Pablo Marçal (PRTB) no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (26), o bolsonarista se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, porém, de forma negativa.
Boulos chamou Marçal de “abjeto, criminoso e marginal”. “O Marçal é uma coisa abjeta, um criminoso, um marginal; é isso que ele é. A normalização do Marçal não partirá de mim jamais”, afirmou Boulos, reforçando sua oposição ao empresário.
No X, antigo Twitter, a expressão “coach morreu” entrou para os Trending Topics devido à onda de menções zombando do coach.
Confira a repercussão:
Fonte: DCM