terça-feira, 27 de agosto de 2024

“Coach morreu” viraliza na web após Boulos acabar com Marçal no Roda Viva

 

Marçal e Boulos. Foto: reprodução

Após o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), detonar seu adversário Pablo Marçal (PRTB) no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (26), o bolsonarista se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, porém, de forma negativa.

Boulos chamou Marçal de “abjeto, criminoso e marginal”. “O Marçal é uma coisa abjeta, um criminoso, um marginal; é isso que ele é. A normalização do Marçal não partirá de mim jamais”, afirmou Boulos, reforçando sua oposição ao empresário.

No X, antigo Twitter, a expressão “coach morreu” entrou para os Trending Topics devido à onda de menções zombando do coach. 

Confira a repercussão:

Fonte: DCM


Lula critica sanha privatista no Brasil: "tem coisas que têm que ser, inexoravelmente, do Estado"

 

Presidente criticou a ofensiva do mercado privado e o entreguismo que se abateu sobre a Petrobras, Eletrobras, Correios e Telebras

Lula em visita ao Centro de Operações Espaciais Principal (COPE-P) da Telebras (Foto: Reprodução/YouTube/Lula)

O presidente Lula (PT) realizou uma visita oficial ao Centro de Operações Espaciais Principal (COPE-P) da Telebras nesta terça-feira (27) e criticou a sanha privatista existente do Brasil, ressaltando que determinadas funções e serviços devem ser "inexoravelmente" do Estado. A Telebras foi retirada pelo governo Lula do rol de empresas a serem privatizadas.

"Tem coisas que têm que ser, inexoravelmente, do Estado. É assim na Alemanha, na França, nos Estados Unidos. Muita gente nesse país foi levada pela teoria de que tem que abrir o mercado para todo mundo, que o importante é o livre acesso ao comércio. ‘Livre acesso ao comércio’ quando é para eles venderem os produtos deles aqui dentro. Quando é para a gente vender lá fora a gente sabe a dificuldade que é. O que falta nesse país são as autoridades desse país, o governo, terem o mínimo de brio, de orgulho de ser brasileiro e pensar um pouco nesse país, naquilo que o Estado pode oferecer para o bem-estar da sociedade, para a soberania da sociedade. E uma empresa como essa aqui [Telebras] é uma garantia de que a gente pode discutir inteligência artificial sem precisar ficar subordinado a apenas duas ou três nações que já estão na frente", pontuou Lula.

O presidente citou outras empresas vítimas da sanha privatista, como a Petrobras e a Eletrobras: "nós vivemos momentos no Brasil de muitos sonhos e esperanças. Depois, vivemos momentos de muita incerteza, em que tudo que era bom tinha que ser privatizado, tinha que vir do estrangeiro. Fico sempre lembrando quantas vezes tentaram privatizar a Petrobras. Em vez da gente tratar a empresa como orgulho desse país, uma das empresas mais extraordinárias que já foram feitas, em 1953 pelo presidente Getúlio Vargas, desde lá sempre aparece alguém achando que tem que privatizar. E quando há dificuldade de privatizar, eles vão vendendo ativos separados e vão tentando separar o corpo. Eu vendo um braço, uma perna, uma orelha, os dentes… Ou seja, quando você volta, você percebe que a empresa está desmontada e não está cumprindo seu papel. Foi assim que foi feito com a Eletrobras. Agora, mais recentemente, nós vimos a privatização da Sabesp".

"Da mesma forma, os Correios estão para serem privatizados desde 1985, quando Antônio Carlos Magalhães era ministro da Comunicação nesse país (1985-1990). Acho que não tem nenhuma categoria que já fez mais passeata contra a privatização do que os companheiros dos Correios. No caso dos Correios e da Telebras, nós chegamos ao cúmulo da ignorância de que essas duas empresas estavam praticamente proibidas de vender serviço ao Estado. Não poderiam oferecer serviços aos Estado mesmo que oferecessem serviço mais barato. Ou seja, é a ignorância elevada a sétima potência. Um Estado que não se respeita. Um governo que não tem visão de Estado. Pessoas que não pensam no Brasil", criticou Lula.

Fonte: Brasil 247

70% dos informais sonham com CLT após 7 anos da reforma trabalhista, diz FGV

 

Reforma de Michel Temer falhou em criar empregos e aumentou a insegurança financeira, aponta pesquisa

Carteira de Trabalho (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV-Ibre) revela que 67,7% dos trabalhadores autônomos, incentivados pela reforma trabalhista a aderirem à informalidade, agora desejam um emprego com carteira assinada, informa o portal UOL. Esse dado expõe a fragilidade da medida que, aprovada há sete anos, em vez de criar oportunidades, aprofundou a precariedade do trabalho no país.

Alterando mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a reforma trouxe mudanças significativas, como a prevalência de acordos entre patrões e empregados sobre a legislação, a permissão de parcelamento de férias e a eliminação da contribuição sindical obrigatória — decisão posteriormente retificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de a promessa ser a redução do desemprego que subia desde a crise político-econômica de 2015, a realidade foi outra. Em julho de 2017, a taxa de desocupação já estava em 12,9%, disparando ainda mais nos anos seguintes e atingindo 14,9% em março de 2021, em meio à pandemia de Covid-19.

Hoje, 25,4 milhões de brasileiros trabalham como autônomos, e a insegurança financeira é uma constante para esses trabalhadores. Cerca de 44% dos autônomos ganham até um salário mínimo, e 45% deles não conseguem prever sua renda para os próximos seis meses — um percentual que chega a 67,5% entre os empregados formais. Além disso, a variação salarial é uma realidade para 19,8% dos autônomos, enquanto apenas 4,7% dos trabalhadores com carteira assinada enfrentam essa oscilação.

O desejo pela segurança do emprego formal é ainda mais intenso entre os mais pobres: 75,6% dos autônomos que ganham até um salário mínimo preferem a CLT. Entre aqueles com rendimentos de um a três salários mínimos, esse índice é de 70,8%. Apenas entre os que ganham acima de três salários mínimos, a preferência pela carteira assinada cai para 54,6%. A precarização do trabalho recai mais pesadamente sobre os homens negros, que representam 54,5% dos autônomos, e sobre aqueles na faixa etária de 45 a 65 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Suspeitas de laços com PCC cercam campanha de Pablo Marçal

 

Candidato a prefeito de São Paulo têm ao seu redor vários suspeitos de envolvimento com a maior facção criminosa do Brasil

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

Na corrida acirrada pela Prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal, candidato pelo PRTB, tem enfrentado uma série de acusações que envolvem membros de seu círculo político e possíveis conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil, destaca a Folha de S. Paulo nesta terça-feira (27). As revelações têm colocado em xeque a campanha do candidato, que disputa a liderança com Guilherme Boulos (Psol) e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

No início de agosto, a Folha de S. Paulo divulgou um áudio comprometedor atribuído a Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, presidente do PRTB e figura central na campanha de Marçal. Na gravação, Avalanche afirma ter relações diretas com integrantes do PCC, incluindo a participação na soltura de André do Rap, um dos principais chefes do tráfico internacional de drogas vinculado à facção. André do Rap foi libertado após uma controversa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e atualmente está foragido. "Eu sou o cara que soltou o André [do Rap]. Esse é o meu trabalho, entendeu? A próxima, agora, a gente vai botar um lugar acima dele", declarou Avalanche no áudio.

Além disso, reportagem do portal Metrópoles revelou que Marçal foi fotografado ao lado de Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário da Silva, o "Piauí", ex-líder do PCC na favela de Paraisópolis, em São Paulo. A imagem foi publicada nas redes sociais e gerou uma onda de críticas e questionamentos sobre as associações do candidato.

O entorno de Avalanche também tem sido alvo de investigações policiais. Tarcísio Escobar de Almeida e Júlio César Pereira, conhecidos como "Gordão", antigos aliados do presidente do PRTB, são suspeitos de trocar carros de luxo por cocaína em operações que beneficiariam o PCC, conforme apurou O Estado de S. Paulo. Escobar chegou a ocupar brevemente o cargo de presidente estadual do partido sob a gestão de Avalanche, enquanto Gordão, seu sócio, participou de eventos da legenda.

Outro nome que desperta atenção é Edílson Ricardo da Silva, ex-policial militar condenado por colaborar com o PCC, que também foi vinculado ao grupo de Escobar e Gordão. De acordo com o Metrópoles, Avalanche chegou a embarcar em um voo particular acompanhado por Escobar e Edilson, intensificando as suspeitas de envolvimento com atividades ilícitas.

Em entrevista ao UOL, Marçal admitiu ser amigo do influenciador Renato Cariani, que enfrenta acusações de envolvimento em um esquema de desvio de produtos químicos para a produção de drogas como cocaína e crack. A Polícia Federal suspeita que esses produtos estavam destinados à rede de distribuição do PCC.

Em meio às controvérsias, Pablo Marçal tenta se distanciar das acusações de ligação com o PCC, mas, além destes recentes escândalos, o ex-coach também carrega em seu histórico uma condenação de 2010 pela Justiça Federal de Goiás, que o sentenciou a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado. No entanto, a pena nunca foi cumprida devido à prescrição do caso. Na época, ele foi acusado de integrar uma quadrilha de fraude bancária, responsável pela captação de dados bancários de vítimas por meio de spams.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Zuckerberg afirma que governo Biden pressionou Meta para censurar conteúdo sobre Covid-19

 

CEO da Meta declara que administração Biden pressionou a empresa a moderar informações relacionadas à pandemia e ao caso Hunter Biden

(Foto: ERIN SCOTT/REUTERS)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que o governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Joe Biden, pressionou a empresa a censurar conteúdos relacionados à Covid-19. Em uma carta dirigida ao presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, Zuckerberg revelou que, em 2021, a administração Biden teria insistido para que a Meta removesse ou moderasse informações sobre a pandemia, incluindo sátiras e humor. As informações são da CNN Brasil.

Zuckerberg reconheceu que a decisão final sobre a remoção de conteúdo foi da Meta, mas criticou a pressão do governo, classificando-a como inadequada. Ele afirmou que a empresa revisou suas políticas e que tais decisões não seriam tomadas atualmente.

Outro ponto abordado por Zuckerberg foi o caso envolvendo Hunter Biden, Segundo ele, o governo pediu que a Meta diminuísse a visibilidade de uma publicação do jornal New York Post sobre as relações comerciais de Hunter Biden. A publicação foi temporariamente rebaixada enquanto a empresa verificava a veracidade das informações, baseando-se em um alerta do FBI sobre uma possível campanha de desinformação russa. Zuckerberg reconheceu que a reportagem não era falsa e que, em retrospectiva, a Meta não deveria ter rebaixado o conteúdo.

O advogado e lobista Robert Hunter Biden, de 54 anos, é o segundo filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele também é sócio da Rosemont Seneca Partners, uma empresa de consultoria internacional.

O Comitê Judiciário da Câmara dos EUA compartilhou a carta de Zuckerberg em sua conta oficial no X, afirmando que o CEO admitiu que o governo Biden pressionou o Facebook a censurar os americanos.

Zuckerberg também mencionou que a Chan Zuckerberg Initiative, uma organização filantrópica liderada por ele e sua esposa, Priscilla Chan, doou recursos para ajudar na condução das eleições de 2020, com o objetivo de garantir que os eleitores pudessem votar com segurança durante a pandemia. Diante das acusações de parcialidade, ele anunciou que não pretende contribuir no atual ciclo eleitoral americano.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Quem é a ex-global que comanda a comunicação de Pablo Marçal

 

“Coloco a mão no fogo por ele ”, diz atriz e publicitária

Pablo Marçal em entrevista à CNN Brasil exibe medalha que recebeu de Jair Bolsonaro, 26 de agosto de 2024 (Foto: Reprodução/YT)

A atriz Luma Vidal, que fez participações em novelas da Globo, Band e Record, é a responsável pela comunicação de Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, revela o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles

Vidal foi notada pelos comentários que fazia nos vídeos de Marçal. Muitos viravam posts do coach. Presença constante nas lives, Vidal enviou uma mensagem ao perfil de Marçal no Instagram. “Se você gostou das frases, tem muito mais. Me contrata”, afirmou Vidal, que logo foi contratada e passou a comandar as redes de Marçal.

“Marçal tem histórias do passado dele, mas acredito que ele justificou e ressignificou. Não temos como conhecer as pessoas na totalidade. Dentro do que eu conheço dele, coloco a mão no fogo. Se eu soubesse de qualquer coisa que o descredibilizasse, eu teria saído”, disse ela ao jornalista. 

Saiba mais - O atual candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, que chegou a ser preso em 2010 por fraudes bancárias, foi solto da prisão após passar informações sobre supostos comparsas à Polícia Federal. De acordo com as investigações, o influenciador sabia do esquema e atuava selecionando endereços de emails de possíveis vítimas, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo

O esquema era conhecido como phishing, um método de atrair pessoas na internet para que elas links de sites responsáveis por instalar vírus em computadores e celulares. No processo, um agente da PF afirmou que o influenciador sabia do esquema e teria passeado em carros da quadrilha. 

Em depoimento, Marçal afirmou que recebia R$ 350 (cerca de R$ 1.000, em valores corrigidos) para serviços de informática para Danilo de Oliveira, acusado de chefiar a quadrilha. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

X descumpre decisão judicial, mantém perfil de Pablo Marçal e expõe lacunas na fiscalização de campanhas nas redes

 

Justiça Eleitoral enfrenta desafios crescentes na regulação de conteúdo político e na aplicação de decisões judiciais durante as eleições de 2024

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A recente suspensão dos perfis em redes sociais do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), trouxe à tona a fragilidade das legislações vigentes e a complexidade da fiscalização de campanhas eleitorais nas plataformas digitais. 

O episódio, que envolve suspeitas de uso de recursos não declarados para remunerar influenciadores e a criação de contas alternativas para driblar restrições, reacendeu preocupações da Justiça Eleitoral e de especialistas sobre as estratégias de controle e transparência nas eleições de 2024, informa o jornal O Globo.

A medida judicial que determinou a suspensão dos perfis de Marçal, embora tenha sido cumprida por plataformas como Facebook, Instagram e TikTok, não foi executada no X (antigo Twitter), destacando a dificuldade de aplicação uniforme das decisões judiciais em todas as redes sociais. Esse cenário, segundo analistas, reflete uma repetição dos desafios enfrentados nas eleições de 2018 e 2022, marcadas pelo disparo massivo de desinformação e ataques a adversários políticos.

Em meio a essa controvérsia, a Meta, empresa responsável por Facebook e Instagram, implementou uma política de restrição à distribuição de conteúdo classificado como “político”. No entanto, a eficácia dessa medida é questionável, já que a principal ferramenta para identificação de conteúdo político é a autodeclaração dos próprios candidatos, o que tem gerado inconsistências. No caso de São Paulo, por exemplo, apenas Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (Psol) se identificaram como “políticos” nas plataformas, enquanto em outras cidades, como no Rio de Janeiro, nenhum candidato a prefeito adotou essa classificação.

Outro aspecto crítico é a habilidade dos candidatos de contornar restrições legais. Após a suspensão de seus perfis oficiais, Marçal rapidamente criou contas alternativas, que acumularam milhões de seguidores em poucos dias, colocando em xeque a eficácia das sanções aplicadas. Além disso, o uso de influenciadores e a produção de vídeos curtos por apoiadores levantam suspeitas de caixa dois e abuso de poder econômico, o que está sob investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A estratégia digital agressiva de Marçal também levanta questões sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e o cumprimento das regras eleitorais. Em uma decisão recente, a campanha de Guilherme Boulos obteve direitos de resposta - depois suspensos - devido a acusações infundadas feitas por Marçal, mas o candidato do PRTB continuou a propagar o tema nas redes, evidenciando a limitação das ações corretivas em um ambiente digital dinâmico.

No momento, o PSB, partido que obteve a liminar para suspensão dos perfis de Marçal, sustenta que as práticas questionadas continuam ocorrendo, mesmo após o início do processo eleitoral, e podem configurar graves irregularidades eleitorais. Enquanto isso, Marçal nega qualquer envolvimento direto nos pagamentos a apoiadores e afirma que as atividades de seus seguidores são espontâneas.

A complexidade de monitorar e regular as campanhas eleitorais nas redes sociais continua a desafiar a Justiça Eleitoral, que precisará adaptar suas estratégias para garantir a lisura do processo eleitoral em um cenário digital em constante evolução. Com as eleições de 2024 em andamento, a fiscalização sobre o uso de plataformas digitais por candidatos torna-se cada vez mais crucial para preservar a integridade do pleito.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Folha e Uol só ouvem oposicionista desertor do Conselho Eleitoral Venezuelano

 


Mario Vitor Santos critica a imprensa brasileira por ignorar a "regra ética básica de qualquer jornalismo: ouvir o outro lado"

Sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Caracas 14/5/2018 REUTERS/Carlos Jasso (Foto: Carlos Jasso)

Dentre as diversas mentiras publicadas em cachoeira sobre as eleições na Venezuela, a mais recente, na Folha e no UOL, dá conta de que um membro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Carlos Delpino, declarou não haver evidências de que o chavista Nicolas Maduro tenha vencido o pleito de 28 de julho. 

Como sempre acontece na mídia obediente à ordem de Washington e apoia os que desejam derrubar Maduro, o texto não ouve a versão do governo venezuelano. 

Então, já que é assim, segue aqui o outro lado obtido por este jornalista:

"Carlos Delpino é opositor e, mesmo sendo indicado para representar a oposição, não quis assistir à totalização dos votos no CNE. Ele é parte do esquema golpista. Como pode agora dizer que não há evidências, se ele mesmo se negou a acompanhar a apuração e verificar se as fraudes existiam? Sua ausência do CNE desde a eleição é parte da fraude que vinha sendo engendrada há muito tempo pela oposição golpista. O CNE publicará os resultados como sempre o fez".

Delpino, portanto, está tão ligado à verdade quanto a mídia hegemônica brasileira que lhe dá crédito. Para fazê-lo, essa mesma mídia despreza regra ética básica de qualquer jornalismo: ouvir o outro lado. O Manual da Redação da Folha ostenta em suas páginas a regra, ignorada quando convém.

Fonte: Brasil 247

Diretor-geral da PF diz que punições para incêndios criminosos são brandas e sugere revisão da legislação

 

PF não descarta a possibilidade de ação coordenada para causar os incêndios florestais no interior de SP

Incêndio no estado de São Paulo (Foto: Divulgação)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, falou na manhã nesta terça-feira (27) sobre as investigações sobre os incêndios que atingiram o interior de São Paulo nos últimos dias, informa o G1. Cinco pessoas foram presas sob suspeita de participar  de uma série de queimadas que devastaram as regiões de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP).

Rodrigues afirmou que as legislações sobre o tema precisam ser revistas para que os criminosos continuem presos e não voltem a cometer os mesmos crimes. Ele classifica as punições atuais como ‘brandas’. "Essa questão da legislação branda eu diria que é uma realidade, talvez, global, de nós ainda não termos nas legislações de diversos países a penalidade que seja correspondente à gravidade do dano que é causado. Vejam que aquilo que poderia parecer 'apenas' um fogo em um canavial se tornou um grave problema nacional, afetando aeroportos, rodovias, a saúde das pessoas, o setor produtivo e a economia do país”, afirmou.

A pena máxima atual para o crime de incêndio é de 4 anos. O diretor-geral da PF sugere que essa revisão seja feita pelo Congresso Nacional. “Precisa ser revisitado, rediscutido e, então, definida punições, ferramentas e mecanismos para as polícias judiciárias poderem atuar com mais firmeza e mais rigor", disse.

Segundo Andrei Rodrigues, essas punições brandas impedem um combate eficaz aos crimes ambientais no Brasil. "É difícil, para nós, polícia judiciária e para qualquer cidadão, entender que alguém que cometa um crime dessa magnitude entre por uma porta da delegacia e numa audiência de custódia, eventualmente, já saia por outra. Então é preciso revisitar a legislação para que a legislação dê o suporte também para os juízes manterem essas prisões", completa.

Sobre as investigações, Rodrigues afirma que a Polícia Federal não descarta a possibilidade de ação coordenada para incendiar propositalmente a vegetação. “É importante ter muita cautela e responsabilidade durante o processo investigatório... É preciso esperar o tempo da investigação para que possamos dizer com segurança se foi orquestrado ou se tem participação do crime organizado", explica.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

‘Governo não pretende cortar benefício por cortar’, afirma Wellington Dias

 

“Não faltará dinheiro para os mais pobres”, disse o ministro do Desenvolvimento Social

Wellington Dias (Foto: Lula Marques - Agência Brasil)

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT), afirmou ao Metrópoles que o governo federal não pretende “cortar benefícios por cortar”. Segundo ele, os programas sociais vinculados ao seu ministério não serão cortados, mas o governo aumentará a vigilância em relação a possíveis fraudes.

“Não há nenhum plano de cortar o benefício por cortar. A recomendação do presidente é o contrário. Tem o direito, garante o direito. Ao mesmo tempo, quem ainda está fora e está passando fome e está numa situação de extrema pobreza, nós vamos alcançar. Agora, também um aviso aqui aos fraudadores: quem arriscar fraudar, vai pagar na forma da lei. Nós vamos atrás. A gente quer que cada centavo chegue para quem precisa e, ao mesmo tempo, combater a fraude”, afirmou Dias.

O Executivo prevê um corte de R$25,9 bilhões no Orçamento para cumprir com a meta do Arcabouço Fiscal, e o ‘pente-fino’ em programa sociais como o Benefícios de Prestação Continuada (BPC) é uma das principais medidas para alcançar esse valor. 

Dias falou sobre o bloqueio de R$15 bilhões nos recursos federais deste ano. O Ministério de Desenvolvimento Social teve um contingenciamento de R$580 milhões no Auxílio-Gás. O ministro vê com otimismo a reversão desse bloqueio e afirma que “não faltará dinheiro para os mais pobres”. “A economia segue crescendo, nós vamos ter condições de fechar este ano”, disse.

O ministro também comentou que não vê necessidade de reajuste no Bolsa Família, ao menos até o fim de 2024. Para 2025, ele diz ser necessário observar o cenário econômico. “A rigor, para o ano de 2024, não há nenhuma previsão, porque, na avaliação feita, o poder de compra, ele se sustenta. Ele garante a condição da pessoa ter o combate à desnutrição, ter a condição da alimentação saudável e adequada”, explica.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Prévia da inflação, IPCA-15 desacelera para 0,19% em agosto e fica abaixo das projeções

 

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores

Carrinho de compras no supermercado (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)

Por Roberto de Lira, Infomoney - O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, voltou a desacelerar em agosto, com alta de 0,19% ante julho, após ter subido 0,30% um mês antes, informou nesta terça-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2023, a taxa tinha sido de 0,28%.

Os dados de julho vieram um pouco abaixo do consenso LSEG de analistas, que previam inflação mensal de 0,20% e taxa anualizada de 4,38%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (0,83% e 0,17 p.p), seguido por Educação (0,75% e 0,05 p.p.).

Por sua vez, o grupo Alimentação e bebidas (-0,80% e -0,17 p.p) apresentou queda pelo segundo mês consecutivo. As demais variações ficaram entre o 0,09% de Comunicação e o 0,71% de Artigos de Residência.

Transportes e Habitação

No grupo Transportes, o resultado foi influenciado pela gasolina (+3,33%) Em relação aos demais combustíveis (3,47%), etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%) também apresentaram altas.

Por outro lado, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,63%).

Em Educação, os cursos regulares subiram 0,77% principalmente por conta dos subitens ensino superior (1,13%) e ensino fundamental (0,57%). A alta dos cursos diversos (0,47%) foi influenciada principalmente pelos cursos de idiomas (0,96%).

No grupo Habitação, o principal impacto veio do gás de botijão (1,93%). Foi destacada a alta da taxa de água e esgoto (0,13%), que decorre de reajustes tarifários em São Paulo, Salvador e Fortaleza.

O resultado do subitem gás encanado (0,17%) decorreu do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro (1,27%), a partir de 1º de agosto, e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba (-1,72%).

Ainda em Habitação, a energia elétrica residencial passou de 1,20% em julho para -0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde.

Além disso, foram verificados os seguintes reajustes: redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias de energia de São Paulo (-1,19%), a partir de 4 de julho; e redução de 2,75% em Belém (-1,44%), a partir de 7 de agosto.

Alimentação

No grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio (-1,30%) apresentou queda mais intensa do que a de julho (-0,70%). Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-26,59%), da cenoura (-25,06%), da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%). No lado dos subitens em alta, destaca-se o café moído (3,66%).

A alimentação fora do domicílio (0,49%) acelerou em relação ao mês de julho (0,25%), em virtude das altas mais intensas do lanche (de 0,24% em julho para 0,76% em agosto) e da refeição (0,23% em julho para 0,37% em agosto).

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Paralimpíadas de Paris começam nesta quarta com cerimônia de abertura

 

As competições se iniciam na quinta-feira (29), já com intensa participação brasileira

Petrúcio Ferreira e Washington Júnior dançam após medalhas nos 100m (Foto: Wander Roberto /CPB)

Brasil de Fato - Os Jogos Paralímpicos de Paris começam nesta quarta-feira (28), com a realização da cerimônia de abertura, a partir das 15h. Os porta-bandeiras brasileiros serão os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação.

As competições se iniciam na quinta-feira (29), já com intensa participação brasileira. Neste dia, o país estará representado no parabadminton, tiro com arco paralímpico, goalball e vôlei sentado. Confira a programação completa no site oficial dos Jogos Paralímpicos.

No total, 279 esportistas brasileiros – incluindo esportistas e atletas-guia – participarão da competição, sendo a maior delegação brasileira convocada para uma edição dos jogos fora do Brasil. Também será registrada, em Paris, a maior participação feminina da história dos Jogos Paralímpicos.  

Ao todo, 22 dos 26 estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, estarão representados na delegação, em 20 modalidades nos Jogos. A maioria dos atletas é de São Paulo: 71 dos 254 convocados, o que representa 28% do total da equipe.  

No começo de agosto, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou campanha com atletas medalhistas que participarão dos jogos, com o manifesto "Mais que vencedores: brasileiros".  

O vídeo da campanha é estrelado pelos medalhistas Gabriel Araújo, nadador mineiro, a halterofilista paulista Mariana D’Andrea, o velocista paranaense Vinícius Rodrigues e a lançadora baiana Raíssa Machado. O filme está disponível em plataformas online e offline e nas redes sociais do CPB.  

"Os Jogos Paralímpicos chegaram e nosso intuito é engrossar o coro da torcida brasileira não somente pelos atletas que estarão lá em Paris competindo com nossas cores, mas também aumentar a consciência da população em relação à inclusão por intermédio do esporte", explicou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos, no material da campanha.  

Os Jogos ocorrem de 28 de agosto a 8 de setembro, com cerca de 4.400 atletas. Na última edição, em Tóquio, o Brasil conquistou 72 medalhas: 22 de ouro, 20 de prata, 30 de bronze, terminando em sétimo no quadro de medalhas. 

Edição: Nathallia Fonseca
Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Governo federal obriga eventos a fornecer água gratuita para combater calor extremo até o fim do ano

 

Medida vale para grandes shows, festivais e eventos esportivos. A portaria não impede a venda de água, desde que haja também opções gratuitas

(Foto: Reuters/Pilar Olivares)

O governo federal oficializou, nesta terça-feira (27), uma nova portaria que obriga grandes eventos a disponibilizarem água potável gratuita ao público até o fim do ano. A medida, publicada no Diário Oficial da União, responde à recente onda de calor e à baixa umidade que tem afetado diversas regiões do país. A obrigatoriedade abrange shows, festivais e eventos esportivos, garantindo o fornecimento de água sem custo aos participantes.

A portaria, assinada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, estipula que, ao término dos 120 dias de validade da medida, as condições climáticas serão reavaliadas, podendo haver prorrogação ou revisão das diretrizes. As regras estabelecem que os organizadores devem instalar "ilhas de hidratação" nos locais dos eventos, onde o público poderá encher suas garrafas de uso pessoal de forma gratuita, destaca o G1.

Além disso, as produtoras de eventos devem garantir pontos de venda de comida e bebida, juntamente com locais de distribuição gratuita de água, em áreas estratégicas para facilitar o acesso dos participantes. Também será obrigatória a instalação de infraestrutura adequada para atendimento médico e resgate rápido em caso de emergências de saúde relacionadas ao calor.

Outro ponto destacado é a fiscalização de possíveis abusos de preços na comercialização de bebidas, cabendo aos órgãos de defesa do consumidor monitorar esses casos.

A decisão repete uma ação similar tomada em 2023, após a trágica morte de Ana Benevides, de 23 anos, durante um show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro. Na época, o forte calor e a falta de água potável no evento foram apontados como fatores que contribuíram para a fatalidade, o que levou o governo a adotar medidas emergenciais para evitar novas ocorrências.

Fonte: Brasil 247