terça-feira, 27 de agosto de 2024

Polícia prende quinto suspeito de incêndios criminosos em SP

 

Cerca de 34 mil hectares já foram queimados no estado

Foi preso o quinto suspeito de provocar incêndios criminosos no interior de São Paulo. O homem, de 44 anos, estava em uma motocicleta, ateando fogo em uma área de mata, em São José do Rio Preto, quando foi flagrado por câmera de segurança. A prisão ocorreu nessa segunda-feira (26). 

Depois de três prisões no fim de semana, outro homem, de 27 anos, foi detido em flagrante, também nessa segunda-feira, por atear fogo em uma área de pastagem no município de Batatais.

Além dessas prisões, a Polícia Militar Ambiental multou dois homens, em mais de R$ 15 mil, em Porto Ferreira. Eles foram flagrados acendendo fogueiras para limpeza da vegetação.

A onda de incêndios que afeta o estado de São Paulo começou na sexta-feira (23), e queimou 34 mil hectares de área. Segundo o Corpo de Bombeiros, os focos foram controlados ontem. Mas, a Defesa Civil paulista alerta que o estado segue em emergência para risco de incêndios, pelo menos até o próximo sábado (31). Isso porque o tempo seguirá seco nos próximos dias, com queda da umidade a 20% na quinta-feira (29), em boa parte do estado. Para complicar, a temperatura deve subir e ultrapassar os 30 graus até o fim da semana, e sem previsão de chuva.

Fornecimento de água

A onda de incêndios também impacta no fornecimento de água potável. A Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento em São Paulo, emitiu um alerta para algumas cidades do interior, que podem sofrer falta de água, justamente por causa do alto consumo utilizado para limpar a fuligem que atingiu a região nos últimos dias.

A empresa informou, em comunicado, que já está operando com a capacidade máxima do fornecimento de água. Foi recomendado aos moradores locais atingidos que usem o recurso com consciência e moderação.

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Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Dino manda governo ampliar combate ao fogo na Amazônia e no Pantanal

 

Deve ser mobilizado todo o contingente cabível de vários órgãos

O ministro Flavio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (27) que o governo reforce ao máximo, no prazo de 15 dias, a quantidade de pessoas que atuam no combate ao fogo no Pantanal e na Amazônia.

Pela ordem, deve ser mobilizado “todo contingente tecnicamente cabível” de diversos órgãos, incluindo das Forças Armadas, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional, incluindo bombeiros militares que nela atuem, e da Fiscalização Ambiental.

“Os equipamentos e materiais necessários devem ser deslocados, ou requisitados, ou contratados emergencialmente”, escreveu Dino.

O ministro determinou a intimação, especificamente, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, da Defesa, José Múcio Monteiro, e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva.

Ele afirmou que o três devem propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que abra créditos extraordinários para custear as novas ações emergenciais, se assim for necessário, inclusive por meio da edição de medida provisória.

O ministro frisou “a intensificação de queimadas gravíssimas, inclusive com indícios de origem criminosa” em todo o país, incluindo Pantanal e Amazônia. Ele afirmou que “tais fatos configuram danos irreparáveis”, que contrariam decisão já tomada pelo Supremo para que a União elaborasse um plano de combate às chamas.

Dino apresentou diversas notícias, de diferentes veículos de comunicação, segundo as quais a atual temporada de queimadas é a mais intensa dos últimos anos na Amazônia e no Pantanal.

“Não se ignoram os atuais esforços empreendidos por agentes públicos, contudo é fora de dúvida que é urgente intensificá-los, com a força máxima disponível, à vista da estatura constitucional do Pantanal e da Amazônia”, escreveu o ministro.

O cumprimento da nova determinação deve ser avaliado no próximo 10 de setembro, afirmou Dino, numa audiência de conciliação que já havia sido marcada para discutir o tema, que o Supremo considerou ser um “processo estrutural”, exigindo constante diálogo institucional.

Devem participar da audiência representantes da Procuradoria-Geral da República; da Advocacia-Geral da União; dos ministérios da Justiça; do Meio Ambiente e da Mudança Climática; dos Povos Indígenas; do Desenvolvimento Agrário; além do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador geral do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, ministro Herman Benjamin.

A decisão foi tomada dentro das ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 743, 746 e 857. Esses são os mesmos processos nos quais, no último 19 de junho, o plenário do Supremo deu prazo de 90 dias para a União apresentar um “plano de prevenção e combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia, que abarque medidas efetivas e concretas para controlar ou mitigar os incêndios que já estão ocorrendo e para prevenir que outras devastações”.

Por ter proferido o voto vencedor nessas ações, Dino se tornou redator do acórdão (decisão colegiada) do julgamento. Por esse motivo, tem o dever de zelar pelo cumprimento do que foi decidido, disse ele ao justificar a nova decisão desta terça.

As ADPFs sobre o assunto haviam sido abertas pelos partidos Rede Sustentabilidade e PT em 2020, no contexto do aumento de queimadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. 
 

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil


“Situação irreversível”: quem é Juan Izquierdo, jogador que teve parada cardíaca em jogo contra o SP

O jogador Juan Izquierdo – Foto: Reprodução

 Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional-URU, sofreu uma parada cardíaca após o jogo contra o São Paulo, na última quinta-feira (22), no Morumbi, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Após isso, o atleta segue internado.

Segundo os médicos que cuidam do zagueiro, ele teve uma piora significativa em seu estado de saúde, com progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana.

A cônsul do Uruguai, Marta Echarte, chegou a comentar o caso forneceu uma atualização sobre o estado do jogador em entrevista à rádio Sport 890, de Montevidéu. Ela informou que a situação é “muito delicada” e “praticamente irreversível”.

Início da carreira

Izquierdo, de 27 anos, iniciou sua carreira profissional no Cerro, do Uruguai, em 2018. Após passagens por clubes como Peñarol e Montevideo Wanderers, o zagueiro se transferiu para o Nacional em 2022. Durante esse período, teve uma breve experiência internacional pelo Atlético San Luis, do México, onde disputou apenas quatro partidas. Apesar de ter pouco espaço no Nacional inicialmente, ele foi emprestado ao Liverpool-URU na temporada passada, onde se destacou como titular, jogando 37 partidas e marcando três gols.

Com seu bom desempenho, Izquierdo retornou ao Nacional com um novo status, ganhando a titularidade e participando de 25 partidas até o jogo fatídico da última semana. Sua trajetória promissora, no entanto, foi interrompida pela emergência médica durante o confronto no Morumbi.

Histórico de problemas cardíacos

Sebastián Bauzá, Secretário Nacional de Esportes do Uruguai, revelou à rádio Carve Deportiva que Izquierdo já possuía um histórico de problemas cardíacos. “Há 10 anos, foram feitos exames com o elenco do Cerro, onde jogava o Juan Izquierdo naquele momento. Ele passou por um eletrocardiograma. Juan tinha 17 anos, tinha uma pequena arritmia e foi informado”, afirmou Bauzá. Esses exames foram realizados por um programa do governo, quando o jogador ainda estava nas categorias de base do Atlético Cerro.

Paternidade

Recentemente, o jogador também viveu momentos de grande alegria pessoal. Poucos dias antes de sofrer a parada cardíaca, ele celebrou o nascimento de seu segundo filho.


Casado com Selena, Izquierdo é pai de uma menina de dois anos e agora de um recém-nascido. Sua família se encontra em São Paulo, acompanhando de perto todos os desdobramentos de sua situaçãos

Fonte: DCM

“Coach morreu” viraliza na web após Boulos acabar com Marçal no Roda Viva

 

Marçal e Boulos. Foto: reprodução

Após o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), detonar seu adversário Pablo Marçal (PRTB) no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (26), o bolsonarista se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, porém, de forma negativa.

Boulos chamou Marçal de “abjeto, criminoso e marginal”. “O Marçal é uma coisa abjeta, um criminoso, um marginal; é isso que ele é. A normalização do Marçal não partirá de mim jamais”, afirmou Boulos, reforçando sua oposição ao empresário.

No X, antigo Twitter, a expressão “coach morreu” entrou para os Trending Topics devido à onda de menções zombando do coach. 

Confira a repercussão:

Fonte: DCM


Lula critica sanha privatista no Brasil: "tem coisas que têm que ser, inexoravelmente, do Estado"

 

Presidente criticou a ofensiva do mercado privado e o entreguismo que se abateu sobre a Petrobras, Eletrobras, Correios e Telebras

Lula em visita ao Centro de Operações Espaciais Principal (COPE-P) da Telebras (Foto: Reprodução/YouTube/Lula)

O presidente Lula (PT) realizou uma visita oficial ao Centro de Operações Espaciais Principal (COPE-P) da Telebras nesta terça-feira (27) e criticou a sanha privatista existente do Brasil, ressaltando que determinadas funções e serviços devem ser "inexoravelmente" do Estado. A Telebras foi retirada pelo governo Lula do rol de empresas a serem privatizadas.

"Tem coisas que têm que ser, inexoravelmente, do Estado. É assim na Alemanha, na França, nos Estados Unidos. Muita gente nesse país foi levada pela teoria de que tem que abrir o mercado para todo mundo, que o importante é o livre acesso ao comércio. ‘Livre acesso ao comércio’ quando é para eles venderem os produtos deles aqui dentro. Quando é para a gente vender lá fora a gente sabe a dificuldade que é. O que falta nesse país são as autoridades desse país, o governo, terem o mínimo de brio, de orgulho de ser brasileiro e pensar um pouco nesse país, naquilo que o Estado pode oferecer para o bem-estar da sociedade, para a soberania da sociedade. E uma empresa como essa aqui [Telebras] é uma garantia de que a gente pode discutir inteligência artificial sem precisar ficar subordinado a apenas duas ou três nações que já estão na frente", pontuou Lula.

O presidente citou outras empresas vítimas da sanha privatista, como a Petrobras e a Eletrobras: "nós vivemos momentos no Brasil de muitos sonhos e esperanças. Depois, vivemos momentos de muita incerteza, em que tudo que era bom tinha que ser privatizado, tinha que vir do estrangeiro. Fico sempre lembrando quantas vezes tentaram privatizar a Petrobras. Em vez da gente tratar a empresa como orgulho desse país, uma das empresas mais extraordinárias que já foram feitas, em 1953 pelo presidente Getúlio Vargas, desde lá sempre aparece alguém achando que tem que privatizar. E quando há dificuldade de privatizar, eles vão vendendo ativos separados e vão tentando separar o corpo. Eu vendo um braço, uma perna, uma orelha, os dentes… Ou seja, quando você volta, você percebe que a empresa está desmontada e não está cumprindo seu papel. Foi assim que foi feito com a Eletrobras. Agora, mais recentemente, nós vimos a privatização da Sabesp".

"Da mesma forma, os Correios estão para serem privatizados desde 1985, quando Antônio Carlos Magalhães era ministro da Comunicação nesse país (1985-1990). Acho que não tem nenhuma categoria que já fez mais passeata contra a privatização do que os companheiros dos Correios. No caso dos Correios e da Telebras, nós chegamos ao cúmulo da ignorância de que essas duas empresas estavam praticamente proibidas de vender serviço ao Estado. Não poderiam oferecer serviços aos Estado mesmo que oferecessem serviço mais barato. Ou seja, é a ignorância elevada a sétima potência. Um Estado que não se respeita. Um governo que não tem visão de Estado. Pessoas que não pensam no Brasil", criticou Lula.

Fonte: Brasil 247

70% dos informais sonham com CLT após 7 anos da reforma trabalhista, diz FGV

 

Reforma de Michel Temer falhou em criar empregos e aumentou a insegurança financeira, aponta pesquisa

Carteira de Trabalho (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV-Ibre) revela que 67,7% dos trabalhadores autônomos, incentivados pela reforma trabalhista a aderirem à informalidade, agora desejam um emprego com carteira assinada, informa o portal UOL. Esse dado expõe a fragilidade da medida que, aprovada há sete anos, em vez de criar oportunidades, aprofundou a precariedade do trabalho no país.

Alterando mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a reforma trouxe mudanças significativas, como a prevalência de acordos entre patrões e empregados sobre a legislação, a permissão de parcelamento de férias e a eliminação da contribuição sindical obrigatória — decisão posteriormente retificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de a promessa ser a redução do desemprego que subia desde a crise político-econômica de 2015, a realidade foi outra. Em julho de 2017, a taxa de desocupação já estava em 12,9%, disparando ainda mais nos anos seguintes e atingindo 14,9% em março de 2021, em meio à pandemia de Covid-19.

Hoje, 25,4 milhões de brasileiros trabalham como autônomos, e a insegurança financeira é uma constante para esses trabalhadores. Cerca de 44% dos autônomos ganham até um salário mínimo, e 45% deles não conseguem prever sua renda para os próximos seis meses — um percentual que chega a 67,5% entre os empregados formais. Além disso, a variação salarial é uma realidade para 19,8% dos autônomos, enquanto apenas 4,7% dos trabalhadores com carteira assinada enfrentam essa oscilação.

O desejo pela segurança do emprego formal é ainda mais intenso entre os mais pobres: 75,6% dos autônomos que ganham até um salário mínimo preferem a CLT. Entre aqueles com rendimentos de um a três salários mínimos, esse índice é de 70,8%. Apenas entre os que ganham acima de três salários mínimos, a preferência pela carteira assinada cai para 54,6%. A precarização do trabalho recai mais pesadamente sobre os homens negros, que representam 54,5% dos autônomos, e sobre aqueles na faixa etária de 45 a 65 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Suspeitas de laços com PCC cercam campanha de Pablo Marçal

 

Candidato a prefeito de São Paulo têm ao seu redor vários suspeitos de envolvimento com a maior facção criminosa do Brasil

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

Na corrida acirrada pela Prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal, candidato pelo PRTB, tem enfrentado uma série de acusações que envolvem membros de seu círculo político e possíveis conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil, destaca a Folha de S. Paulo nesta terça-feira (27). As revelações têm colocado em xeque a campanha do candidato, que disputa a liderança com Guilherme Boulos (Psol) e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

No início de agosto, a Folha de S. Paulo divulgou um áudio comprometedor atribuído a Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, presidente do PRTB e figura central na campanha de Marçal. Na gravação, Avalanche afirma ter relações diretas com integrantes do PCC, incluindo a participação na soltura de André do Rap, um dos principais chefes do tráfico internacional de drogas vinculado à facção. André do Rap foi libertado após uma controversa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e atualmente está foragido. "Eu sou o cara que soltou o André [do Rap]. Esse é o meu trabalho, entendeu? A próxima, agora, a gente vai botar um lugar acima dele", declarou Avalanche no áudio.

Além disso, reportagem do portal Metrópoles revelou que Marçal foi fotografado ao lado de Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário da Silva, o "Piauí", ex-líder do PCC na favela de Paraisópolis, em São Paulo. A imagem foi publicada nas redes sociais e gerou uma onda de críticas e questionamentos sobre as associações do candidato.

O entorno de Avalanche também tem sido alvo de investigações policiais. Tarcísio Escobar de Almeida e Júlio César Pereira, conhecidos como "Gordão", antigos aliados do presidente do PRTB, são suspeitos de trocar carros de luxo por cocaína em operações que beneficiariam o PCC, conforme apurou O Estado de S. Paulo. Escobar chegou a ocupar brevemente o cargo de presidente estadual do partido sob a gestão de Avalanche, enquanto Gordão, seu sócio, participou de eventos da legenda.

Outro nome que desperta atenção é Edílson Ricardo da Silva, ex-policial militar condenado por colaborar com o PCC, que também foi vinculado ao grupo de Escobar e Gordão. De acordo com o Metrópoles, Avalanche chegou a embarcar em um voo particular acompanhado por Escobar e Edilson, intensificando as suspeitas de envolvimento com atividades ilícitas.

Em entrevista ao UOL, Marçal admitiu ser amigo do influenciador Renato Cariani, que enfrenta acusações de envolvimento em um esquema de desvio de produtos químicos para a produção de drogas como cocaína e crack. A Polícia Federal suspeita que esses produtos estavam destinados à rede de distribuição do PCC.

Em meio às controvérsias, Pablo Marçal tenta se distanciar das acusações de ligação com o PCC, mas, além destes recentes escândalos, o ex-coach também carrega em seu histórico uma condenação de 2010 pela Justiça Federal de Goiás, que o sentenciou a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado. No entanto, a pena nunca foi cumprida devido à prescrição do caso. Na época, ele foi acusado de integrar uma quadrilha de fraude bancária, responsável pela captação de dados bancários de vítimas por meio de spams.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Zuckerberg afirma que governo Biden pressionou Meta para censurar conteúdo sobre Covid-19

 

CEO da Meta declara que administração Biden pressionou a empresa a moderar informações relacionadas à pandemia e ao caso Hunter Biden

(Foto: ERIN SCOTT/REUTERS)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que o governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Joe Biden, pressionou a empresa a censurar conteúdos relacionados à Covid-19. Em uma carta dirigida ao presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, Zuckerberg revelou que, em 2021, a administração Biden teria insistido para que a Meta removesse ou moderasse informações sobre a pandemia, incluindo sátiras e humor. As informações são da CNN Brasil.

Zuckerberg reconheceu que a decisão final sobre a remoção de conteúdo foi da Meta, mas criticou a pressão do governo, classificando-a como inadequada. Ele afirmou que a empresa revisou suas políticas e que tais decisões não seriam tomadas atualmente.

Outro ponto abordado por Zuckerberg foi o caso envolvendo Hunter Biden, Segundo ele, o governo pediu que a Meta diminuísse a visibilidade de uma publicação do jornal New York Post sobre as relações comerciais de Hunter Biden. A publicação foi temporariamente rebaixada enquanto a empresa verificava a veracidade das informações, baseando-se em um alerta do FBI sobre uma possível campanha de desinformação russa. Zuckerberg reconheceu que a reportagem não era falsa e que, em retrospectiva, a Meta não deveria ter rebaixado o conteúdo.

O advogado e lobista Robert Hunter Biden, de 54 anos, é o segundo filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele também é sócio da Rosemont Seneca Partners, uma empresa de consultoria internacional.

O Comitê Judiciário da Câmara dos EUA compartilhou a carta de Zuckerberg em sua conta oficial no X, afirmando que o CEO admitiu que o governo Biden pressionou o Facebook a censurar os americanos.

Zuckerberg também mencionou que a Chan Zuckerberg Initiative, uma organização filantrópica liderada por ele e sua esposa, Priscilla Chan, doou recursos para ajudar na condução das eleições de 2020, com o objetivo de garantir que os eleitores pudessem votar com segurança durante a pandemia. Diante das acusações de parcialidade, ele anunciou que não pretende contribuir no atual ciclo eleitoral americano.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Quem é a ex-global que comanda a comunicação de Pablo Marçal

 

“Coloco a mão no fogo por ele ”, diz atriz e publicitária

Pablo Marçal em entrevista à CNN Brasil exibe medalha que recebeu de Jair Bolsonaro, 26 de agosto de 2024 (Foto: Reprodução/YT)

A atriz Luma Vidal, que fez participações em novelas da Globo, Band e Record, é a responsável pela comunicação de Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, revela o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Metrópoles

Vidal foi notada pelos comentários que fazia nos vídeos de Marçal. Muitos viravam posts do coach. Presença constante nas lives, Vidal enviou uma mensagem ao perfil de Marçal no Instagram. “Se você gostou das frases, tem muito mais. Me contrata”, afirmou Vidal, que logo foi contratada e passou a comandar as redes de Marçal.

“Marçal tem histórias do passado dele, mas acredito que ele justificou e ressignificou. Não temos como conhecer as pessoas na totalidade. Dentro do que eu conheço dele, coloco a mão no fogo. Se eu soubesse de qualquer coisa que o descredibilizasse, eu teria saído”, disse ela ao jornalista. 

Saiba mais - O atual candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, que chegou a ser preso em 2010 por fraudes bancárias, foi solto da prisão após passar informações sobre supostos comparsas à Polícia Federal. De acordo com as investigações, o influenciador sabia do esquema e atuava selecionando endereços de emails de possíveis vítimas, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo

O esquema era conhecido como phishing, um método de atrair pessoas na internet para que elas links de sites responsáveis por instalar vírus em computadores e celulares. No processo, um agente da PF afirmou que o influenciador sabia do esquema e teria passeado em carros da quadrilha. 

Em depoimento, Marçal afirmou que recebia R$ 350 (cerca de R$ 1.000, em valores corrigidos) para serviços de informática para Danilo de Oliveira, acusado de chefiar a quadrilha. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

X descumpre decisão judicial, mantém perfil de Pablo Marçal e expõe lacunas na fiscalização de campanhas nas redes

 

Justiça Eleitoral enfrenta desafios crescentes na regulação de conteúdo político e na aplicação de decisões judiciais durante as eleições de 2024

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A recente suspensão dos perfis em redes sociais do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), trouxe à tona a fragilidade das legislações vigentes e a complexidade da fiscalização de campanhas eleitorais nas plataformas digitais. 

O episódio, que envolve suspeitas de uso de recursos não declarados para remunerar influenciadores e a criação de contas alternativas para driblar restrições, reacendeu preocupações da Justiça Eleitoral e de especialistas sobre as estratégias de controle e transparência nas eleições de 2024, informa o jornal O Globo.

A medida judicial que determinou a suspensão dos perfis de Marçal, embora tenha sido cumprida por plataformas como Facebook, Instagram e TikTok, não foi executada no X (antigo Twitter), destacando a dificuldade de aplicação uniforme das decisões judiciais em todas as redes sociais. Esse cenário, segundo analistas, reflete uma repetição dos desafios enfrentados nas eleições de 2018 e 2022, marcadas pelo disparo massivo de desinformação e ataques a adversários políticos.

Em meio a essa controvérsia, a Meta, empresa responsável por Facebook e Instagram, implementou uma política de restrição à distribuição de conteúdo classificado como “político”. No entanto, a eficácia dessa medida é questionável, já que a principal ferramenta para identificação de conteúdo político é a autodeclaração dos próprios candidatos, o que tem gerado inconsistências. No caso de São Paulo, por exemplo, apenas Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (Psol) se identificaram como “políticos” nas plataformas, enquanto em outras cidades, como no Rio de Janeiro, nenhum candidato a prefeito adotou essa classificação.

Outro aspecto crítico é a habilidade dos candidatos de contornar restrições legais. Após a suspensão de seus perfis oficiais, Marçal rapidamente criou contas alternativas, que acumularam milhões de seguidores em poucos dias, colocando em xeque a eficácia das sanções aplicadas. Além disso, o uso de influenciadores e a produção de vídeos curtos por apoiadores levantam suspeitas de caixa dois e abuso de poder econômico, o que está sob investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A estratégia digital agressiva de Marçal também levanta questões sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e o cumprimento das regras eleitorais. Em uma decisão recente, a campanha de Guilherme Boulos obteve direitos de resposta - depois suspensos - devido a acusações infundadas feitas por Marçal, mas o candidato do PRTB continuou a propagar o tema nas redes, evidenciando a limitação das ações corretivas em um ambiente digital dinâmico.

No momento, o PSB, partido que obteve a liminar para suspensão dos perfis de Marçal, sustenta que as práticas questionadas continuam ocorrendo, mesmo após o início do processo eleitoral, e podem configurar graves irregularidades eleitorais. Enquanto isso, Marçal nega qualquer envolvimento direto nos pagamentos a apoiadores e afirma que as atividades de seus seguidores são espontâneas.

A complexidade de monitorar e regular as campanhas eleitorais nas redes sociais continua a desafiar a Justiça Eleitoral, que precisará adaptar suas estratégias para garantir a lisura do processo eleitoral em um cenário digital em constante evolução. Com as eleições de 2024 em andamento, a fiscalização sobre o uso de plataformas digitais por candidatos torna-se cada vez mais crucial para preservar a integridade do pleito.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Folha e Uol só ouvem oposicionista desertor do Conselho Eleitoral Venezuelano

 


Mario Vitor Santos critica a imprensa brasileira por ignorar a "regra ética básica de qualquer jornalismo: ouvir o outro lado"

Sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Caracas 14/5/2018 REUTERS/Carlos Jasso (Foto: Carlos Jasso)

Dentre as diversas mentiras publicadas em cachoeira sobre as eleições na Venezuela, a mais recente, na Folha e no UOL, dá conta de que um membro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Carlos Delpino, declarou não haver evidências de que o chavista Nicolas Maduro tenha vencido o pleito de 28 de julho. 

Como sempre acontece na mídia obediente à ordem de Washington e apoia os que desejam derrubar Maduro, o texto não ouve a versão do governo venezuelano. 

Então, já que é assim, segue aqui o outro lado obtido por este jornalista:

"Carlos Delpino é opositor e, mesmo sendo indicado para representar a oposição, não quis assistir à totalização dos votos no CNE. Ele é parte do esquema golpista. Como pode agora dizer que não há evidências, se ele mesmo se negou a acompanhar a apuração e verificar se as fraudes existiam? Sua ausência do CNE desde a eleição é parte da fraude que vinha sendo engendrada há muito tempo pela oposição golpista. O CNE publicará os resultados como sempre o fez".

Delpino, portanto, está tão ligado à verdade quanto a mídia hegemônica brasileira que lhe dá crédito. Para fazê-lo, essa mesma mídia despreza regra ética básica de qualquer jornalismo: ouvir o outro lado. O Manual da Redação da Folha ostenta em suas páginas a regra, ignorada quando convém.

Fonte: Brasil 247