terça-feira, 27 de agosto de 2024

Lula convoca governadores para discutir PEC da Segurança Pública

 

Proposta prevê a ampliação das funções da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em reunião com líderes da Câmara dos Deputados que convidará os 27 governadores ao Planalto para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, informa o Metrópoles. A iniciativa prevê a ampliação das funções da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além da inclusão do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) na Constituição.

A Segurança Pública é considerada uma área de maior competência de estados e municípios, mas o Planalto acredita que uma má performance afeta a popularidade do governo federal. As reuniões com os governadores têm como objetivo ouvi-los sobre o tema e fechar as discussões sobre a PEC, que já foi criticada por tirar autonomia dos estados. Além disso, Lula quer passar a mensagem de que pode cooperar com a bancada dos estados, inclusive os governados por bolsonaristas.

A PEC da Segurança Pública é a principal aposta do governo para melhorar a avaliação da opinião pública sobre o tema. Segundo uma pesquisa AtlasIntel/CNN divulgada em junho deste ano, a segurança é a área com pior avaliação do governo Lula, com 27 % dos entrevistados avaliando positivamente. O levantamento realizou 3.601 entrevistas entre os dias 7 e 11, com margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Livro revisita os 10 anos da Lava Jato e as consequências nefastas da operação para o Brasil

 

"10 Anos da Operação Lava Jato: A Desestabilização do Brasil", de Carol Proner e Gisele Cittadino, reúne as mais variadas análises sobre a força-tarefa

Recorte da capa do livro "10 anos da operação lava jato: a desestabilização do Brasil" (Foto: Divulgação)

Nesta terça-feira (27), chega ao público o livro "10 Anos da Operação Lava Jato: A Desestabilização do Brasil", organizado pelas juristas Carol Proner e Gisele Cittadino. A obra, lançada pela Editora Canal 06, pode ser acessada gratuitamente através da página do Instituto Joaquim Herrera Flores de Alagoas (IJHF-AL) e também está disponível para compra.

O livro é uma coletânea robusta que reúne intelectuais, jornalistas, economistas, cientistas políticos e os principais nomes do Direito para analisar e rememorar os eventos que marcaram a Operação Lava Jato. A sinopse destaca a importância de revisitar esses acontecimentos para compreender as graves consequências políticas, econômicas e jurídicas que a operação desencadeou.

No campo político, o livro aborda como a Lava Jato utilizou o Direito como uma ferramenta estratégica para perseguir adversários políticos, transformando-os em inimigos, num processo que contou com colaboração internacional em questões de combate à corrupção. Economicamente, a operação é apontada como responsável pela desarticulação de setores estratégicos como a construção civil, engenharia, e óleo e gás. Juridicamente, a Lava Jato é descrita como o marco de uma cultura de autoritarismo judicial que resultou em execrações públicas e julgamentos ilegais.

Com uma gama diversificada de autores, "10 Anos da Operação Lava Jato: A Desestabilização do Brasil" se propõe a ser uma leitura essencial para aqueles que desejam compreender as profundas transformações que a operação provocou no Brasil.

Sinópse:

Revisitar a Operação Lava Jato e seus principais eventos passa a ser um dever, se queremos efetivamente entender as graves consequências produzidas no campo político, econômico e jurídico. No plano da política, os estudos de lawfare denotam o uso do direito como forma estratégica de perseguir adversários, agora transformados em inimigos, estratégia programática que vem sendo aplicada com o auxílio da extraterritorialidade e da colaboração internacional em matéria de combate à corrupção. No plano da economia, a Lava Jato foi responsável pela desarticulação da cadeia produtiva nacional na área da construção civil e da engenharia, bem como de óleo e gás e de outros setores estratégicos. No plano jurídico, o lavajatismo tornou-se referência de uma cultura de autoritarismo judicial que, em colaboração com meios de comunicação e a sensibilização da opinião pública, produziu verdadeiros processos de execração pública com julgamentos antecipados e ilegais contra pessoas, grupos empresariais públicos e privados, servidores públicos em geral, agentes estatais, políticos de modo geral, inaugurando uma nova forma de criminalização da política o país. Com uma extensa gama de autores, a obra revisita a operação que desestabilizou o Brasil.

Fonte: Brasil 247

Lula não irá opinar em eleição da Câmara, diz líder do governo

 

Presidente recebeu líderes partidários no Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta segunda-feira (26), no Palácio do Planalto, 16 líderes partidários da base de apoio ao governo e representantes de bancadas da Câmara dos Deputados, para fazer um balanço das votações e do andamento da pauta legislativa no Congresso Nacional. Na ocasião, o presidente afirmou que não se envolverá nas eleições para a Mesa Diretora da Câmara, em fevereiro do ano que vem, que vai definir o novo presidente da Casa pelos próximos dois anos.

A informação foi dada pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em coletiva de imprensa logo após o fim da reunião.

"[O presidente] afirmou que os três candidatos, todos eles, têm o apreço, por parte do governo, e que não iria opinar sobre um ou outro candidato. Essa foi uma novidade que ele colocou, a despeito das narrativas e versões que são criadas ou constituídas sobre este ou aquele candidato", disse Guimarães.

A disputa pelo comando da Câmara dos Deputados concentra-se, até o momento, em três pré-candidatos: o atual vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União Brasil-BA), esses dois últimos respectivamente os líderes do PSD e União Brasil, que participaram do encontro com Lula.

"Ele [Lula] levantou que é importante que o processo de eleição da Câmara, que todos [os deputados] estamos envolvidos, termine bem. E que quem ganhar a eleição será o primeiro a se reunir com ele para discutir a parceria e o respeito institucional entre o Poder Executivo e o [Poder] Legislativo", observou o líder do governo.

Votações

Ainda segundo o líder do governo, Lula abordou a necessidade de conclusão da votação da regulamentação da reforma tributária, que deve entrar em pauta no esforço concentrado para votações em plenário esta semana. A segunda parte da regulamentação da reforma tributária trata da gestão e fiscalização do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), criado na reforma, que ainda irá ao Senado.

Outra votação prioritária é o Projeto de Lei do Programa Acredita, política de crédito e renegociação de dívidas para pequenos negócios, cuja Medida Provisória perdeu a validade e a Câmara agora analisa um texto de mesmo teor para retomar a validade da legislação.

De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a reunião foi um momento de agradecimento, por parte do presidente, aos líderes partidários que têm apoiado as votações de interesse do governo no Parlamento

"Mais uma vez, o presidente fez um agradecimento do quanto que a Câmara dos Deputados, o conjunto dos líderes e o presidente da Câmara [Arthur Lira], têm contribuído para esse bom momento que o país está vivendo de recuperação econômica", destacou o ministro.  

Emendas

Sobre as novas regras para a execução de emendas parlamentares ao Orçamento da União, o ministro Alexandre Padilha disse que Lula reforçou aos líderes a necessidade de concretizar o pacto anunciado na semana passada, entre os Três Poderes.

"A orientação dele é que Congresso Nacional, Executivo e Judiciário construam a solução acordada, que reconheça o papel e o valor dos parlamentares em fazer a indicação de projetos e recursos para as suas localidades, e que se reconheça também outros preceitos constitucionais, e que foram vistos por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal [STF]", disse o ministro.

Há cerca de uma semana, o Supremo confirmou, por unanimidade, três decisões provisórias do ministro Flávio Dino, que suspendeu as transferências das emendas parlamentares, incluindo as chamadas "emendas Pix", que permitiam a transferência direta de recursos públicos sem destinação específica a algum projeto ou programa.

Por causa disso, uma reunião envolvendo ministros do STF, os presidentes da Câmara e do Senado e representantes do governo federal estabeleceram novos critérios para a liberação dos recursos, garantindo que as emendas parlamentares deverão “respeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção”. Essas regras serão agora estabelecidas por um grupo de trabalho do qual fazem parte o governo federal e congressistas, e devem ser apresentadas nos próximos dias.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Eleições 2024: eleitores jovens aumentam 78% em relação a 2020

 

Em todas as faixas etárias as mulheres são maioria dos aptos a votar

O número de jovens de 16 e 17 anos que fizeram o cadastro eleitoral e estão aptos a votar nas eleições municipais de outubro saltou 78% em comparação com o pleito municipal anterior, de 2020. Agora, há 1.836.081 eleitores nessa faixa etária, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Nas eleições municipais de 2020, haviam se alistado 1.030.563 eleitores adolescentes, que não têm a obrigação de votar. No Brasil, o voto é obrigatório somente entre os 18 e os 70 anos, conforme a Constituição. O crescimento dessa faixa etária superou em muito o do eleitorado em geral, que subiu 5,4% de um pleito municipal a outro. 

Com isso, eles agora chegam a 1,17% de todo o eleitorado brasileiro, que soma mais de 155,9 milhões de votantes. A faixa etária com maior eleitorado é a de 45 a 59 anos, que soma 38.883.736 eleitores.

Nas eleições gerais de 2022, os adolescentes haviam comparecido em número ainda maior, com o alistamento 2,1 milhões (51,13% acima de 2018). O TSE, contudo, evita fazer a comparação entre os dois tipos de eleição, pois há localidades que não participam das eleições municipais, como é o caso de Brasília, Fernando de Noronha e das seções eleitorais no exterior. 

Já na outra ponta do eleitorado, 15,2 milhões de eleitores acima dos 70 anos estão aptos a votar neste ano, 9,76% do eleitorado total. O número é 23% maior que em 2020, quando eram 12,3 milhões. Somando-se aos jovens, totalizam 20,5 milhões de brasileiras e brasileiros que podem escolher se votarão nas eleições de 2024. 

Perfil

Em todas as faixas etárias, as mulheres são maioria, refletindo o que já ocorre na pirâmide etária da população em geral. Geograficamente, elas são a maioria dos votantes em 3.432 municípios, dos 5.569 que participam das eleições neste ano, ou seis em cada dez. A maior proporção é em Maceió, onde elas são 55,3% dos eleitores. Uma curiosidade é que em 11 cidades há exatamente o mesmo número de homens e mulheres votantes. 

Neste ano, 28.769 pessoas não informaram o sexo. Ao mesmo tempo, quadruplicaram aquelas que adotaram o nome social no título de eleitor, na comparação entre eleições municipais. Elas agora somam 41.537 pessoas, ante 9.985 em 2020. 

Também aumentou acima do ritmo do eleitorado em geral o número de eleitores que declaram algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, de 1.157.619 em 2020 para 1.451.846 neste ano, alta de 25%. 

Das 500.183 seções eleitorais espalhadas pelo país, a Justiça Eleitoral separou 180.191 para contarem com recursos de acessibilidade. O prazo para solicitar a transferência para uma seção desse tipo se encerrou em 22 de agosto. 

Em relação à escolaridade, a maior parte do eleitorado tem o ensino médio completo (42,1 milhões) ou o fundamenta completo (35 milhões). Os que têm nível superior completo são 16,7 milhões, enquanto 5,5 milhões se declararam analfabetos. 

Seguindo a divisão geográfica da população, a maior parte dos eleitores mora no Sudeste (66,9 milhões), seguido por Nordeste (43,3 milhões), Sul (22,6 milhões), Norte (12,9 milhões) e Centro-Oeste (9,7 milhões). 

Somente no município de São Paulo, o mais povoado do país, podem votar 9,3 milhões de pessoas. A cidade com o menor número de eleitores é Borá, com 1.094, que curiosamente também fica no estado de São Paulo. 

Neste ano, o eleitorado brasileiro foi chamado a comparecer às urnas em 6 de outubro, quando deverão escolher prefeitos, vices e vereadores de suas cidades. Eventual segundo turno está marcado para 27 de outubro, mas somente em cidades com 200 mil habitantes ou mais, e na qual nenhum candidato tenha conseguido maioria absoluta dos votos. 

Edição: Aline Leal

Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil diz que ação humana causou 99,9% dos incêndios em SP

 

Pelo menos 31 inquéritos já foram abertos junto à Polícia Federal

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, disse nesta segunda-feira (26) que 99,9% dos incêndios registrados no estado de São Paulo ao longo do fim de semana foram causados por “ação humana”. Segundo ele, pelo menos 31 inquéritos já foram abertos junto à Polícia Federal (PF) para investigar possíveis incêndios criminosos na região.

Em coletiva de imprensa, o secretário destacou que a corporação vai utilizar imagens de satélite que possam auxiliar na identificação de como se deu o início dos focos. “Quando a Polícia Federal acha que há alguma coisa de provocação humana, esse inquérito é aberto e o processo corre”, explicou. “Quem vai decidir [o resultado de cada inquérito] é a investigação”,disse.

Wolnei classificou como motivo de “surpresa” o fato de praticamente 50 municípios paulistas registrarem focos de incêndio de forma concomitante. O secretário citou ainda outros dois fatores que acabaram por contribuir para o cenário registrado no fim de semana: a ausência de chuvas no estado até o sábado (24) e ventos que chegaram a 70 quilômetros por hora.

Redução dos focos

Segundo Wolnei, a Defesa Civil de São Paulo reportou, na manhã desta segunda-feira, que restam poucos focos de incêndio ainda ativos no estado. Os motivos, segundo ele, incluem a grande umidade proporcionada pelas chuvas que caíram no domingo (25) e que foram suficientes para apagar a maior parte dos focos.

“Não quer dizer que vamos abrir a guarda”, destacou o secretário. “Os focos que continuam, muito poucos, estão sendo combatidos no dia de hoje”, completou, ao citar o trabalho de helicópteros, de uma aeronave modelo KC-360, capaz de carregar até 12 mil litros de água por viagem, e de cerca de 500 homens do Exército brasileiro para realizar aceiro na região.

Emergência

De acordo com Wolnei, 56 municípios paulistas informaram terem sido afetados pelos incêndios do fim de semana. Entretanto, não há ainda nenhum decreto federal de reconhecimento de situação de emergência provocada pelo fogo, já que é preciso que o município publique primeiramente o decreto local e, em seguida, comunique o estado.

“As informações não foram completadas no sistema. Enquanto isso não é concluído, a gente não consegue fazer o reconhecimento [da situação de emergência]”, explicou.

No sábado (24), em função dos intensos incêndios, o governo de São Paulo anunciou a criação de um gabinete de crise para gerenciar ações de monitoramento e de controle da situação. 

Estranheza

Durante a coletiva de imprensa, o diretor de Controle do Desmatamento e Queimadas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Raoni Rajão, classificou os incêndios registrados ao longo do fim de semana no estado de São Paulo como “situação anômala”. “No momento, não temos todas as informações. As investigações estão avançando”.

“O que causa estranheza é o aumento repentino [de focos] em áreas relativamente distantes umas das outras”, disse, ao citar que alguns municípios atingidos chegam a estar a dezenas ou mesmo centenas de quilômetros distantes uns dos outros. Ainda segundo Raoni, as áreas atingidas pelo fogo concentram lavouras de cana. “Não faria sentido que, naquelas áreas, [os focos de incêndio] fossem utilizados para o manejo da cana”.

“São todos elementos que estamos investigando. As dinâmicas são muito diferentes de local para local”, destacou. “A produção agrícola perde com o fogo, ela não ganha com o fogo”, disse, ao lembrar que também não houve registros de raios e relâmpagos no momento em que os focos começaram, nem mesmo de acidentes com torres de alta tensão que pudessem dar início ao fogo.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Apucarana leva luminárias LED para Rua Frankó



 Os trabalhos de substituição de luminárias, por novas em tecnologia LED, foram executados na Rua Frankó nesta segunda-feira (26/08). Localizada em uma região tradicional da cidade, popularmente chamada de “Bairro da Igrejinha” por estar nas imediações da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, a via integra um novo pacote de serviços viabilizados pela Prefeitura de Apucarana dentro de um plano municipal de modernização que já contemplou mais de 80% de todo o parque de iluminação pública da cidade com a instalação de luminárias de alto rendimento. “Na Rua Frankó estamos retirando luminárias vapor de sódio de 150 watts, de baixo rendimento, e instalando luminárias LED de 150 watts, de excelente rendimento e de resultado incomparável. Trata-se de um investimento público, com recursos municipais, que confere maior luminosidade, eficiência e economicidade”, relata do prefeito Júnior da Femac.

Executados por uma empreiteira especializada contratada por licitação, a substituição das luminárias é supervisionada pela Superintendência de Iluminação Pública da Secretaria de Serviços Públicos. De acordo com o superintendente, engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, o serviço envolve 29 luminárias. “A Rua Frankó é uma importante via, que tem grande circulação de veículos e pedestres, e este novo sistema LED garante a todos os usuários mais segurança, conforto e prazer por transitar numa via mais bem iluminada”, reforça Luz. Ainda segundo o superintendente, na mesma região mais vias serão contempladas como luminárias em tecnologia LED com trabalhos executados nesta semana.


Ortega desafia Lula e diz que Brasil sob seu governo não é o "gigante do bem"

 

Presidente da Nicarágua acusa Lula de agir como "Golias" contra a Venezuela

Daniel Ortega (Foto: Reuters)

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, fez fortes críticas à posição conjunta de Brasil e Colômbia sobre o impasse eleitoral na Venezuela, após o Judiciário do país validar os resultados eleitorais de 28 de julho, que deram vitória ao presidente Nicolás Maduro. Brasil e Colômbia ainda não parabenizaram Maduro, e pedem a divulgação das atas de votação.

Segundo Ortega, a posição reflete os interesses dos Estados Unidos para a América Latina. Ele também cobrou respeito do presidente Lula. "Se quer que eu te respeite, me respeite, Lula. Se quer que o povo bolivariano te respeite, respeite a vitória do presidente Nicolás Maduro. A Petro, lhe digo, pobre Petro, compete com Lula quem vai ser o líder de quem vai representar os yankees na América Latina. Assim vejo o Petro. Petro não tem a força que, logicamente, tem o Brasil, que é o gigante da América Latina. É gigante, mas com esse governo de Lula não é gigante do bem, é Golias querendo arrasar o Davi na América Latina. E isso Lula não poderá fazer", disse Ortega durante a cúpula da ALBA-TCP. 

A cimeira dos presidentes realiza-se virtualmente esta segunda-feira (26). O grupo regional ALBA-TCP é composto pela República Bolivariana da Venezuela, República de Cuba, Estado Plurinacional da Bolívia, República da Nicarágua, Comunidade da Dominica, República do Equador, São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda e Santa Lúcia.

Na última sexta-feira, os Estados-membros da ALBA-TCP emitiram um comunicado oficial saudando a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela que certificou os resultados eleitorais. 

Fonte: Brasil 247

O novo VÍDEO de Boulos sobre bolsonarismo de Nunes e Marçal: “Tem ‘M’ na cabeça”

 

Boulos expõe os bolsonaristas Ricardo Nunes e Pablo Marçal. Foto: reprodução


O deputado federal Guilherme Boulos, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, lançou nesta segunda-feira (26) mais uma peça de campanha para associar seus principais adversários, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com o slogan “Dois lados da mesma moeda”, os vídeos reforçam a ligação entre os candidatos e Bolsonaro, destacando aspectos polêmicos de suas trajetórias e declarações.

“Bolsonaro conta com dois candidatos para tomar São Paulo de assalto. Uma é Ricardo Nunes, o prefeito que tem na sua conta, bilhões com suspeita de superfaturamento. A outra é Pablo Marçal, aquele candidato que tem ‘M’ na cabeça e já foi preso por fazer parte de uma quadrilha de roubo a bancos”, diz uma das peças.

O vídeo também menciona investigações preliminares do Ministério Público contra Nunes, envolvendo suspeitas de superfaturamento em contratos, e lembra uma condenação de Marçal por envolvimento em uma quadrilha.

“Escolher um dos dois é entregar São Paulo nas mãos de Bolsonaro e de tudo de ruim que vem com ele. Aqui, não”, finaliza a peça.

Já no primeiro vídeo, Boulos apresenta um compilado de falas consideradas machistas de Marçal e levanta acusações contra Nunes sobre supostas ameaças à sua esposa. As imagens são intercaladas com declarações agressivas de Bolsonaro contra as mulheres.

Em um dos trechos, o coach afirma: “A maioria das famílias não está prestando porque não tem um homem pra servir lá dentro”. Na sequência, Nunes, em uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, é confrontado com a acusação de que “perseguia” a esposa “com palavrões, ia até a casa dela, fazia ameaças”.

Logo após, o vídeo exibe uma fala de Bolsonaro em que ele chama mulheres de “idiota” e “quadrúpede” e, durante um debate, afirma: “não venha com essa historinha de atacar mulher, de se vitimizar”.

A peça termina com imagens recentes de Bolsonaro ao lado de Marçal e Nunes, destacando o apoio declarado do ex-presidente ao atual prefeito e sugerindo que, apesar das tentativas recentes de Marçal de se distanciar de Bolsonaro, a ligação entre eles ainda é forte.

Fonte: DCM

PM filmado agredindo mulher durante abordagem no Paraná é afastado

 

(Foto: Divulgação/ PMPR)

O governador Carlos Massa Ratinho Junior usou as redes sociais para informar o afastamento do Policial Militar filmado agredindo uma mulher durante uma abordagem policial. “Pedi esclarecimentos ao secretário da Segurança, Hudson Teixeira, que mandou afastar imediatamente o policial envolvido numa ocorrência em Itambaracá. No PR não vamos ser coniventes com qualquer abuso de autoridade”, postou o governador.

PM agride mulher no Paraná

Um policial militar foi filmado arrastando uma mulher pelas pernas e depois deu um tapa na cara dela durante abordagem na cidade de Itambaracá, no Norte Pioneiro do Paraná, na madrugada de sábado (24). A ocorrência era de perturbação de sossego.

O vídeo que viralizou nas redes mostra a truculência dos policiais. Em nota, a Polícia Militar do Paraná informou que abriu inquérito policial para a apurar o caso

Fonte: Bem Paraná

Pablo Marçal é expulso de feira em São Paulo sob gritos de "bandido" e "vagabundo" (vídeo)

 

Coach de extrema-direita tem dificuldade em se conectar com uma parte significativa da população paulistana

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/X)

O coach bolsonarista e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi expulso de uma feira na capital paulista, enquanto era alvo de gritos como "bandido", "vagabundo" e "fora". Marçal, que tentava circular pela feira junto a seus apoiadores, foi confrontado por uma multidão que rejeitou sua presença. 

O vídeo do incidente foi compartilhado pela vereadora Luana Alves na rede social X. O vídeo rapidamente viralizou, evidenciando a crescente rejeição ao bolsonarismo em determinados setores da sociedade. Revela ainda a dificuldade do candidato em se conectar com uma parte significativa da população paulistana.

Fonte: Brasil 247

Sem novos focos, incêndios em SP mataram duas pessoas. Três foram presos

 

Uma das prisões aconteceu na cidade de Batatais. O homem detido é membro do PCC, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública

Incêndio no estado de São Paulo (Foto: Divulgação)

 Pelo menos duas pessoas morreram vítimas de incêndios no estado de São Paulo. De acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil nesta segunda-feira (26). Em Urupês, dois funcionários de uma usina faleceram na sexta-feira (23) tentando combater o fogo. E três pessoas foram presas. Uma delas foi detida na região de São José do Rio Preto e outra na cidade de Batatais, região de Ribeirão. O homem preso em Batatais é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele gravou vídeo comemorando a ação criminosa.

O governo estadual afirmou não existem novos focos no momento, mas o prejuízo provocado ao estado devido às queimadas supera o valor de R$ 1 bilhão. O número de municípios atingidos por incêndios criminosos no interior paulista aumentou de 46 para 48, segundo o Executivo. O estado tem 645 cidades.

O gabinete de crise informou na manhã desta segunda-feira (26) que, em Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, 60 pessoas precisaram de atendimento médico em razão da inalação de fumaça dos incêndios em vegetação.

Na última quinta (22), seis pessoas ficaram feridas em um engavetamento na rodovia Armando Sales de Oliveira (SP-322), no município de Bebedouro, por causa da falta de visibilidade causada pela fumaça do fogo em vegetação.

A Defesa Civil afirmou que 80 pessoas estão desalojadas no estado por causa dos incêndios.

Fonte: Brasil 247

Preocupação do PT com Marçal é “histeria” para Dirceu: “Vamos derrotá-los”


O ex-ministro José Dirceu. Foto: reprodução

 A ascensão meteórica de Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo está causando divisão entre as lideranças do governo e do PT. Enquanto alguns ministros de Lula (PT) manifestam preocupação, uma parte do partido acredita que o coach está apenas captando votos do campo bolsonarista, e que a esquerda terá a mesma vitória sobre a direita que obteve em 2022.

“Marçal ainda está disputando os votos no campo bolsonarista. Se ele conquistá-los, e for para o segundo turno, vamos derrotá-lo, assim como fizemos com Bolsonaro em São Paulo há dois anos”, disse José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, à Folha.

Ele também critica o que considera uma reação exagerada dentro do partido, aconselhando calma: “Não adianta ficar com essa histeria, pensando que ele já ganhou. Os dados mostram que vamos para o segundo turno em São Paulo, e com todas as condições de vencer a direita”.

Dirceu contou que conversou recentemente com diversos analistas de pesquisas e que é preciso analisar o cenário eleitoral com frieza e objetividade.

O ex-ministro observa que, apesar de Marçal estar com 21% de intenção de votos, segundo o Datafolha, ele ainda não conquistou totalmente o eleitorado da extrema-direita. Jair Bolsonaro obteve 37,99% dos votos na capital paulista no primeiro turno de 2022, e Marçal ainda está longe desse patamar. “Ele está brigando para chegar a esses 37% e tirar [Ricardo] Nunes do segundo turno. A campanha do prefeito terá que se voltar contra Marçal”, analisa Dirceu.

Os candidatos Nunes, Boulos e Marçal. Foto: reprodução

No segundo turno de 2022, Lula derrotou Bolsonaro na cidade de São Paulo com 53,54% dos votos contra 46,46% do ex-presidente. Da mesma forma, Fernando Haddad (PT) venceu na capital ao governo estadual, obtendo 54,41% dos votos válidos contra 45,59% de Tarcísio de Freitas (Republicanos), embora Tarcísio tenha vencido no interior de São Paulo.

A extrema-direita também foi derrotada na eleição para o Senado. Márcio França (PSB) conquistou 44,87% dos votos na cidade de São Paulo, enquanto Marcos Pontes (PL-SP) obteve 37,8%, com Pontes tirando a diferença no interior do estado e vencendo a eleição.

Fonte: DCM

Márcio França, que também se mantém otimista quanto ao cenário na capital, acredita que Marçal, assim como Bolsonaro em 2022, pode ser contido pela “boa política”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que a aliança vitoriosa entre Lula e Geraldo Alckmin (PSB) como exemplo: “Vamos buscar de novo a criptonita que tira os poderes dos falsos super-homens, e a água benta que apaga o fogo dos demônios”, afirma França. “O bem sempre vence o mal. Se não venceu ainda, é porque não chegamos no final. Pode esperar que estamos chegando”.

Repórter reage a fala machista de Abel Ferreira: “Experiência desagradável”

 

Abel Ferreira e a repórter Alinne Fanelli. Foto: Divulgação

A repórter Alinne Fanelli, da rádio BandNews FM, voltou a se pronunciar neste domingo (25) sobre a resposta machista que recebeu do técnico Abel Ferreira após a goleada do Palmeiras sobre o Cuiabá, no sábado (24). Em uma nova nota publicada nas redes sociais, a jornalista relata a dificuldade de reagir no momento em que as palavras do treinador foram ditas.

No sábado, durante a entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras, Alinne Fanelli perguntou a Abel sobre a situação do lateral Mayke, que deixou o campo lesionado. Em resposta, o técnico afirmou que só deve satisfações a três mulheres: sua mãe, sua esposa e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. “São as únicas que têm o direito de vir falar comigo e pedir explicações”, disse o treinador.

Ela utilizou as redes sociais para descrever o episódio como “desagradável” e revelou que saiu da coletiva triste, mas fortalecida como mulher e profissional, graças ao apoio que recebeu.

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Uma publicação compartilhada por Alinne Fanelli 

Fonte: DCM