segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Nunes e Boulos empatam e Pablo Marçal cresce na disputa pela prefeitura de São Paulo, mostra pesquisa

 

Segundo levantamento da FESPSP, Pablo Marçal saiu de 11,4% para 16,8% das intenções de voto em um mês

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

A mais recente pesquisa eleitoral contratada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e divulgada pelo UOL revela um cenário acirrado na corrida pela Prefeitura de São Paulo. O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) estão tecnicamente empatados na liderança, enquanto o empresário Pablo Marçal (PRTB) emerge como um competidor em crescimento, consolidando-se como o terceiro colocado.

De acordo com os dados, Boulos registrou 23,1% das intenções de voto, uma queda em comparação aos 25,8% obtidos na pesquisa anterior, realizada em julho. Nunes, por sua vez, oscilou de 22,2% para 21,6%, mantendo-se tecnicamente empatado com o candidato do Psol dentro da margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Pablo Marçal, ex-coach e candidato pelo PRTB, mostrou expressivo crescimento, saltando de 11,4% para 16,8% das intenções de voto, o que o coloca tecnicamente empatado com Nunes, mas ainda atrás de Boulos. Esse avanço significativo destaca Marçal como uma força emergente na disputa, podendo alterar o equilíbrio do pleito nas próximas semanas.

A pesquisa também mostrou um empate técnico entre o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB). Datena apresentou uma ligeira queda, passando de 11,9% para 10,7%, enquanto Tabata cresceu de 4,7% para 8,6%, encurtando a diferença entre eles.

Segundo turno

No cenário de um eventual segundo turno entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, o atual prefeito aparece em vantagem, com 41,9% das intenções de voto contra 36,2% de Boulos. Este resultado indica que Nunes teria chances de reeleição, mas o cenário continua em aberto, dado o empate técnico no primeiro turno.

A pesquisa da FESPSP entrevistou 1.500 eleitores na cidade de São Paulo entre os dias 20 e 22 de agosto. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%. O estudo foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-02735/2024.

Fonte: Brasil 247

Lula cobra nova política de mineração e diz que o setor pode ser "passaporte" para os brasileiros, "como foi o pré-sal"

 

Para o presidente, uma nova política para o setor pode alavancar o crescimento do Brasil, além de melhorar a distribuição de renda e gerar empregos

(Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu uma nova política de mineração para o Brasil visando criar condições para que o setor possa ser uma espécie de "passaporte" para o crescimento do país, a exemplo do que foi a descoberta e exploração do petróleo na camada do pré-sal.

“Temos que fazer uma outra estrutura, uma nova política de mineração, porque a nossa política de mineração está superada e nós precisamos saber a importância que ela tem, e fazer desses minerais críticos que nós temos uma força de enriquecer e criar condições de ser outro passaporte para que o povo brasileiro possa crescer, como foi o pré-sal”, disse Lula durante cerimônia de lançamento da política nacional de transição energética, realizada nesta segunda-feira (26), em Brasília. 

Em sua fala, Lula ressaltou que “se a gente for levar em conta que nós temos que tirar proveito de tudo que a gente pode fazer para distribuir e fazer com que todos tenham acesso a uma parte daquilo que nós produzimos, o mundo será menos sofrido, o brasileiro será menos pobre. E a gente não precisará definitivamente ficar criando programas de distribuição de renda para as pessoas mais pobres, porque o que dignifica as pessoas é o trabalho”.

Fonte: Brasil 247

Dados do Caged sobre emprego em julho virão fortes, diz ministro do Trabalho

 

Em junho, o país criou 201.705 vagas formais de trabalho. No segundo trimestre, a taxa de desemprego caiu de 7,9% para 6,9%, menor índice desde 2014

Lula e Luiz Marinho (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli)

Reuters - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta segunda-feira que os dados do Caged que serão divulgados esta semana sobre o desempenho do emprego formal em julho virão "fortes".

Segundo Marinho, que falou em evento sobre mercado de trabalho e relações trabalhistas no Rio de Janeiro, os empregos formais criados de janeiro a julho superaram o saldo de todo o ano passado.

No primeiro semestre, o país criou 1,3 milhão de postos de trabalho formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), acima dos 1,03 milhão criados no mesmo período de 2023. Em todo o ano de 2023 foram criadas 1,484 milhão de vagas, segundo dado divulgado em janeiro.

Em junho, o país criou 201.705 vagas formais de trabalho, acima do esperado pelos economistas consultados pela Reuters. Para julho, a expectativa é de criação líquida de 190.000 vagas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

35 cidades do Paraná têm Valor Bruto da Produção Agropecuária superior a R$ 1 bilhão

 A lista de 2022 foi reforçada com a entrada de Corbélia (R$ 1,05 bilhão), Chopinzinho (R$ 1,05 bilhão), Ortigueira (R$ 1,02 bilhão), Nova Santa Rosa (R$ 1,01 bilhão) e São Mateus do Sul (R$ 1,01 bilhão) no grupo de municípios bilionários. Após as revisões dos números preliminares, o VBP total do Paraná em 2023 ficou em R$ 198,02 bilhões, o maior valor da história.

35 municípios do Paraná têm Valor Bruto da Produção Agropecuária superior a R$ 1 bilhão

GUARAPUAVA - 08-04-2021- Colheita de soja na região de Guarapuava / Foto Jonathan Campos / AENFoto: Jonathan Campos/AEN

O Paraná tem 35 municípios com Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) acima de R$ 1 bilhão. As informações são do relatório final relativo a 2023, publicado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Diário Oficial. Após as revisões dos números preliminares, o VBP total do Paraná em 2023 ficou em R$ 198,02 bilhões, o maior valor da história.

A lista de 2022 foi reforçada com a entrada de Corbélia (R$ 1,05 bilhão), Chopinzinho (R$ 1,05 bilhão), Ortigueira (R$ 1,02 bilhão), Nova Santa Rosa (R$ 1,01 bilhão) e São Mateus do Sul (R$ 1,01 bilhão) no grupo de municípios bilionários.

Ela ainda inclui Toledo, Castro, Cascavel, Santa Helena, Guarapuava, Carambeí, Marechal Cândido Rondon, Dois Vizinhos, Assis Chateaubriand, Tibagi, Palotina, Francisco Beltrão, São Miguel do Iguaçu, Nova Aurora, Piraí do Sul, Palmeira, Lapa, Londrina, Arapoti, Ubiratã, Prudentópolis, Cianorte, Ponta Grossa, Cafelândia, Astorga, Missal, Pitanga, Medianeira, Pinhão e Irati. 

O grupo também teve algumas saídas. Os municípios de Candói (R$ 992,43 milhões), Pato Branco (R$ 905,38 milhões), General Carneiro (R$ 886,26 milhões) e Mangueirinha (R$ 840,89 milhões) que atingiram VBP de R$ 1 bilhão em anos anteriores, desta vez mostraram redução no faturamento, por diferentes fatores. 

Para o secretário estadual da Agricultura do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, os dados mostram que os produtores rurais paranaenses estão aproveitando oportunidades de crescimento. “Isso representa geração de emprego e renda no campo”, diz. 

DESEMPENHO – Entre os novos bilionários, a soja e a avicultura foram os produtos determinantes para o crescimento do VBP, segundo a economista do Deral Larissa Nahirny. “Esse perfil também é observado no estado como um todo. A produção recorde de soja em 2023 proporcionou um incremento significativo no faturamento dos municípios. Na avicultura, embora os preços praticados tenham se desvalorizado no período, a expansão nos abates e na comercialização de pintinhos para recria e engorda sustentou o resultado do setor”, analisa.

Em Corbélia, na região Oeste, a produção de soja quase triplicou de 2022 para 2023, de 42 mil toneladas para 163,7 mil toneladas. Com isso, o VBP do grão passou de R$ 119,9 milhões para R$ 357,5 milhões, um crescimento de 198%. O frango de corte e o milho também têm participação expressiva no rendimento.

Em Chopinzinho, no Sudoeste, mais da metade do VBP vem da soja e do frango de corte. Essas culturas renderam, respectivamente, R$ 238,3 milhões e R$ 235,4 milhões para o município em 2023. Destaque para o aumento no volume produzido do grão, que subiu 158%, de 50,3 mil toneladas em 2022 para 129,8 mil toneladas em 2023.

Além do frango para reprodução (R$ 252,79 milhões) e da soja (R$ 247,65 milhões), que compõem metade do VBP de Ortigueira, na região dos Campos Gerais, os produtos florestais têm uma participação importante na geração de renda no campo. Em 2023, papel e celulose renderam R$ 136,76 milhões para o município, 31% a mais do que em 2022, quando o VBP desses produtos somou R$ 104, 27 milhões. 

Nova Santa Rosa, no Oeste, se beneficia principalmente da produção de suínos, que gerou VBP de R$ R$ 355,77 milhões no ano passado, seguida do frango de corte (R$ 179,16 milhões) e do pescado de água doce (R$ 95,93 milhões), que inclusive registrou aumento de 41% no rendimento comparativamente a 2022, quando rendeu R$ 68,23 milhões.

Os três principais produtos na composição do VBP de São Mateus do Sul, no Sudeste do Estado, são a soja (R$325,17 milhões), a erva-mate (R$ 192,06 milhões) e o fumo (R$ 118,79 milhões). 

PESQUISA – O levantamento do VBP paranaense é um dos mais completos do País, com cerca de 350 culturas, entre elas produtos da agricultura, pecuária, piscicultura, silvicultura, extrativismo vegetal, olericultura, fruticultura, plantas aromáticas e ornamentais.

Em termos de segmento, o relatório aponta a liderança da produção pecuária na formação do VBP pelo segundo ano consecutivo. O setor representa 49% do valor gerado nas propriedades rurais do Paraná em 2023, com R$ 96,63 bilhões. 

A agricultura de forma geral foi responsável por 46,5% do faturamento bruto, somando R$ 92,14 bilhões, contra R$ 85,1 bilhões de 2022, quando as condições climáticas foram desastrosas.

O VBP florestal, de R$ 9,25 bilhões em 2023, foi inferior aos R$ 9,6 bilhões do ano anterior, principalmente devido à desvalorização dos preços dos produtos florestais.

Veja neste link a relação completa dos municípios.


Fonte: AEN

"Quero incentivar as mães a seguirem seus sonhos": empreendedora fatura milhões vendendo brinquedos de madeira

 

Carol Moreira é fundadora do Ateliê Materno e transformou a fabricação de uma minicozinha de madeira para a filha em um negócio lucrativo

Carol Moreira, fundadora do Ateliê Materno (Foto: Ateliê Materno/Divulgação)

A maternidade é um momento de transformação na vida de uma mulher e, para muitas, a hora de repensar a carreira e buscar uma forma de conciliar a vida profissional com a criação dos filhos, resultando muitas vezes na desistência de seus sonhos. Empenhada em seguir no setor do empreendedorismo, a mineira Carol Moreira, fundadora do Ateliê Materno, encontrou sua paixão, persistiu e consolidou um negócio de sucesso.

A trajetória de Carol começou a tomar forma em 2012, quando descobriu que estava grávida durante um intercâmbio em Barcelona. Com a chegada da sua primeira filha, Sofia, Carol mergulhou na maternidade e nas tarefas domésticas, mas, como já imaginava, realizar alguns afazeres poderia ser um desafio. Com a filha interessada em fazer comidinhas, Carol percebeu que poderia ajudá-la a se distrair e preparar o almoço de uma maneira mais tranquila. Foi então que a designer fabricou o primeiro produto do que passaria a ser uma empresa milionária: uma minicozinha de madeira. 

Antes, Carol já havia criado apenas alguns brinquedos menores, mas decidiu se aventurar em um projeto maior. Como todos os outros eram de madeira, Carol quis manter o mesmo padrão de durabilidade e textura. Desenvolveu o projeto, comprou madeiras, tintas e parafusos, e reciclou uma panela em desuso. Com a ajuda da pequena Sofia, que transformou o processo de montagem em uma grande brincadeira, a minicozinha ficou pronta. O que ela não esperava é que, ao compartilhar sua criação nas redes sociais, diversos interessados começaram a aparecer e a empreendedora, logo de cara, vendeu 22 unidades dando o pontapé inicial no Ateliê Materno. 

Com o crescimento da demanda, Carol precisou adaptar-se e terceirizar a produção. Em 2017, a empresa passou a operar com uma fábrica para atender aos pedidos. A marca cresceu e expandiu seu catálogo, oferecendo não apenas minicozinhas, mas também mercadinhos, oficinas, sorveterias, carrinhos de boneca e outros brinquedos de madeira pintados com cores alegres e lúdicas. Todos os produtos são inspirados nas abordagens pedagógicas da pedagogia Waldorf e do Método Montessori, que valorizam a autonomia e a criatividade das crianças.

Hoje, a empresa, que antes era apenas uma maneira de deixar Sofia distraída, vende mais de 6 mil produtos por mês e conta com nove funcionários. Ainda assim, a jornada empreendedora de Carol não foi fácil. Durante os primeiros nove anos da empresa, ela investiu seu próprio dinheiro e, mesmo conciliando a gestão do negócio com a maternidade e os cuidados da casa, faturou R$ 3 milhões em 2023. 

Já no começo de 2024, com o intuito de buscar investidores, o Ateliê conquistou espaço em um dos maiores programas de empreendedorismo da TV brasileira. No programa, Carol apresentou o negócio e conseguiu firmar uma parceria com um dos empreendedores mais notáveis do país. Com o investimento, a marca ganhou ainda mais força para levar seus brinquedos de madeira e sua proposta de infância criativa para famílias de todo o país.

"Minha meta é, além de incentivar a criatividade, a imaginação e a autonomia das crianças por meio de brinquedos, estimular as mães a seguirem os seus sonhos. Acredito que a infância é um momento precioso, no qual as memórias são construídas e as habilidades são desenvolvidas, mas que as mães também possam continuar colocando as suas paixões em prática. E é uma honra ser uma representante desse processo", afirma Carol Moreira, fundadora do Ateliê Materno.

Além do sucesso profissional, Carol continua a equilibrar a vida de mãe e empreendedora, agora com três filhos: Sofia, Lina e Leon. Sua história inspira outras mães a persistirem, mostrando que é possível transformar a experiência pessoal em um negócio próspero e significativo. Carol acredita que a maternidade e o empreendedorismo podem caminhar juntos, desde que se tenha organização, paixão e resiliência.

Fonte: Brasil 247

Lula participa de reunião do Conselho Nacional de Política Energética

 

Após o encontro, Lula e Alexandre Silveira lançam a política nacional de transição energética

Lula e Alexandre Silveira (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa na manhã desta segunda-feira (26) da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em Brasília, informa o G1. O CNPE é um órgão de assessoramento do presidente presidido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e reúne representantes do governo federal, sociedade civil e instituições de ensino para discutir políticas públicas na área energética. Após o encontro, Lula e Silveira lançam a política nacional de transição energética.

No ano passado, Lula acompanhou uma reunião do CNPE que criou um grupo de trabalho para discutir o Programa Gás Para Empregar, que tem o objetivo de incentivar o aproveitamento de gás natural produzido no país. O presidente deve assinar nesta segunda-feira um ato para implementar a iniciativa.

O programa visa aumentar a oferta de gás natural da União no mercado doméstico e melhorar o aproveitamento e o retorno social e econômico da produção nacional de gás natural. Além disso, a iniciativa busca aumentar a disponibilidade de gás natural para a produção nacional de fertilizantes, produtos petroquímicos e outros setores produtivos, reduzir a dependência externa e integrar o gás natural à estratégia nacional de transição energética.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Ex-assessor solicita impedimento de Alexandre de Moraes em inquérito que apura vazamento de mensagens

 

No documento enviado à presidência do STF, Eduardo Tagliaferro e seus advogados afirmam que "o ministro é diretamente interessado no feito"

Ministro do STF Alexandre de Moraes 18/06/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, solicitou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o afastamento do ministro Alexandre de Moraes como relator no inquérito que investiga o vazamento de mensagens trocadas por assessores do magistrado no STF e no TSE, alegando “nítido interesse na causa”.

A solicitação, segundo o Metrópoles, foi feita após Tagliaferro ter sido intimado pela Polícia Federal (PF) no âmbito das investigações. As conversas entre o ministro e seus assessores foram reveladas em uma reportagem da Folha de S.Paulo, no dia 13 de agosto, apontando uma possível atuação de Moraes fora dos procedimentos formais em ações envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. .

Na quarta-feira (21), Moraes instaurou um inquérito para apurar o vazamento das conversas. No documento assinado por Tagliaferro e seus advogados, é afirmado que "o ministro é diretamente interessado no feito" e, por isso, estaria impedido de atuar no processo devido à "inadmissível ausência de imparcialidade". Neste domingo (25), porém, o magistrado solicitou à secretaria judiciária que reautuasse o inquérito, reduzindo-o a uma investigação preliminar.

Tagliaferro, que foi auxiliar de Moraes, destacou na solicitação que o ministro se autoproclamou relator do inquérito e tomou medidas relevantes antes mesmo de o caso ser distribuído formalmente. Ele argumenta que "tal inquérito não poderia existir" e deveria ter sido encaminhado às autoridades competentes de forma imparcial.

Fonte: Brasil 247

"Não dá para jogar mole com a extrema-direita violenta", diz Glauber Braga

 

Deputado afirmou que, em meio ao aumento da radicalidade no reacionarismo brasileiro, o campo progressista "tem que estar disposto a ir pro embate"

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga analisou, nesta segunda-feira (26), que a atual conjuntura brasileira exige um endurecimento na postura do campo progressista, em meio ao aumento do radicalismo da extrema direita.

"Com a extrema-direita violenta não dá pra jogar mole. A esquerda tem que manter firme o seu conteúdo e na forma tem que estar disposta a ir pro embate. Não é tempo de fofura a qualquer custo", escreveu Braga.


O comentário do parlamentar surge em meio a cobranças de internautas para que nomes como Guilherme Boulos (PSOL) subam o tom contra Pablo Marçal (PRTB), candidato da extrema direita nas eleições para a prefeitura de São Paulo. Marçal tem tido postura agressiva nos debates e em suas peças de campanha, o que tem feito sua popularidade subir entre o eleitorado reacionário.

Um dos casos de maior repercussão foi quando o extremista associou Boulos ao uso de cocaína em um debate e em um vídeo publicado nas redes sociais. O deputado psolista rebateu com uma postagem de um trocadilho entre 'Boulos' e 'bolo', afirmando que 'quanto mais se bate na massa de Boulos, mais ela cresce'.

Enquanto isso, outros candidatos, como Tábata Amaral (PSB), têm apostado em estratégias mais incisivas contra Marçal. Em vídeo duro publicado nas redes sociais, a candidata conectou o extremista ao PCC.

Fonte: Brasil 247

Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco, irá depor pela primeira vez no STF

 

Ronnie Lessa – Foto: Reprodução

Ronnie Lessa, ex-sargento da Polícia Militar e assassino confesso da vereadora Marielle Franco, prestará seu depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (27). Esse será o primeiro depoimento de Lessa desde a homologação de sua delação premiada.

A expectativa é que o ex-PM traga novas informações sobre o caso, ocorrido há seis anos. Na ocasião, Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos, a tiros, no Rio de Janeiro.

Após o depoimento de Lessa, o STF ouvirá Élcio de Queiroz, também ex-policial militar e cúmplice de Lessa no crime – Élcio era o motorista do veículo usado no ataque contra a vereadora. A delação de Lessa já indicou o envolvimento de figuras de alto escalão, como o deputado federal Chiquinho Brazão, que possui foro privilegiado, o que levou o caso ao STF.

O depoimento de Ronnie Lessa será acompanhado pela Procuradoria-Geral da República, assistentes de acusação das vítimas, e pelos advogados de defesa dos outros réus. Entre os acusados estão os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, o ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa, Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, e o major Ronald Paulo Alves Pereira – todos são apontados pela Polícia Federal como envolvidos no planejamento do crime.

Marielle Franco e Anderson Gomes – Foto: Reprodução

As sessões de audiência de instrução e julgamento têm sido intensas. Nos últimos 10 dias, nove testemunhas de defesa já foram ouvidas, incluindo ex-colaboradores de Marielle e agentes da Polícia Federal. Esses depoimentos têm sido fundamentais para esclarecer os detalhes do caso e confrontar as investigações iniciais.

Durante as audiências, surgiram momentos de tensão, como o depoimento do agente federal Felipe José, cuja imparcialidade foi questionada pela defesa de Chiquinho Brazão. No entanto, o desembargador Airton Vieira, que preside as sessões, manteve o foco na busca por esclarecimentos sobre o caso, garantindo que as discussões não desviem do objetivo principal.

A delação premiada de Lessa trouxe à tona nomes importantes e implicações graves, levando a novos rumos na investigação. A expectativa agora é que o depoimento de Lessa no STF traga ainda mais clareza sobre o envolvimento de outros suspeitos e o possível papel de mandantes no crime.

Marcelo Ferreira, advogado de Rivaldo Barbosa, expressou ceticismo em relação ao depoimento de Lessa, sugerindo que ele pode tentar manipular as informações para manter os benefícios de sua colaboração. Ele disse: “Nossa expectativa é que ele mantenha a narrativa mentirosa, talvez agora com algum acréscimo decorrente das informações às quais teve acesso ao longo da instrução.”

Fonte: DCM

VÍDEO: PM dá tapas, arrasta e puxa mulher pelos cabelos durante abordagem no Paraná

 


Momento em que policial dá tapa e joga a mulher no chão – Foto: Reprodução

Uma mulher de 28 anos foi agredida por um policial militar em Itambaracá, Paraná, durante uma abordagem na madrugada de sábado (24). O caso ocorreu em um bar onde ela estava com amigos. Imagens gravadas por uma frequentadora mostram o agente dando tapas e chutes na vítima, além de xingamentos a ela e aos presentes no local. Em outro momento, ela é arrastada, puxada pelos cabelos e jogada na calçada.

Em entrevista, a vítima relatou as lesões sofridas: “O que está mais dolorido é o meu joelho, mas fiquei com roxos nas pernas, minha cabeça está bem inchada também… Saiu bastante sangue do meu nariz.” A mulher também expressou sua indignação e medo após o ocorrido, destacando que “nunca mais vai esquecer” a violência vivida. Ela questionou a justificativa dos policiais para a abordagem, afirmando que não havia som alto no bar, como alegado pelos policiais.

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar do Paraná informou que o policial foi afastado e remanejado para outra função enquanto o caso é investigado. A Polícia Militar divulgou nota afirmando que repudia qualquer comportamento que viole os direitos humanos e que já foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o ocorrido.

Fonte: DCM

Presidente do PRTB, partido de Marçal, fraudou filiações e ameaçou mulher de morte, dizem dirigentes

 


Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, partido do coach Pablo Marçal, está sendo acusado por membros internos da legenda de praticar venda de candidaturas, realizar ameaças e cometer fraudes em filiações, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Essas acusações foram levadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo secretário-geral do partido, Marcos Andrade, e pela ex-vice-presidente Rachel de Carvalho, que alega ter renunciado ao cargo após sofrer ameaças de morte.

Ambos solicitaram ao TSE que destitua Avalanche da presidência do partido. Contudo, a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, negou o pedido de liminar para afastamento imediato, afirmando que a situação requer uma análise mais aprofundada.

“As alegações não podem prescindir da produção de provas em juízo, observado o contraditório, o que afasta a concessão da tutela de urgência antes da devida instrução processual, sem a oitiva do requerido”, afirmou a magistrada.

De acordo com a denúncia, Avalanche teria transformado o PRTB em um empreendimento pessoal, comercializando posições de liderança dentro do partido.

“Leonardo utiliza o partido como seu empreendimento privado. Para atuar, montou um verdadeiro time de vendas, que negocia com diretórios do país inteiro posições diretivas no partido e posições de candidaturas para o pleito municipal de 2024”, diz o documento, protocolado no TSE em 19 de junho.

Imagem colorida mostra Leonardo Avalanche e Pablo Marçal - MetrópolesAvalanche e Marçal. Foto: reprodução


Rachel de Carvalho, que anteriormente ocupava o cargo de vice-presidente, relatou que deixou a posição após ser coagida e receber ameaças de morte. “Tais constrangimentos continuaram e caminharam para coações que culminaram em ameaças de morte que geraram o seu ato de renúncia do cargo, assinada na data de 3 de abril de 2024”, afirmou ela.

Além disso, Avalanche é acusado de desfiliar 77 pessoas do PRTB e filiar essas mesmas pessoas a outro partido, o Mobiliza, sem o consentimento delas.

“A facilidade com que se prova a fraudulenta filiação de mais de 70 pessoas em outro partido (Mobiliza), à contrariedade de suas vontades, sem sequer lhes dar conhecimento, registrando tudo nos sistemas eleitorais demonstra ou muita ingenuidade, ou muita confiança no domínio sobre o sistema judicial”, diz a denúncia.

Outra acusação grave envolve um áudio em que Avalanche supostamente afirma a um correligionário ter vínculos com membros da facção criminosa PCC. No áudio, ele menciona Francisco Antonio Cesário da Silva, conhecido como Piauí, ex-líder do PCC na favela de Paraisópolis (SP), sugerindo que seu motorista teria ligações com o criminoso.

“Não tem o Piauí, de [inaudível]? Não tem o chefe do PCC que está solto? Ele é a voz abaixo”, disse Avalanche no áudio, referindo-se ao seu motorista. “Ele nunca mexeu com política. Hoje ligaram para o menino, né, lá dentro da cadeia e falaram: ‘Estou trabalhando pro Avalanche de motorista’.”

Fonte: DCM

Tratamento inédito contra o câncer chega ao Brasil; veja detalhes

 

Cerca de 98% dos pacientes apresentaram uma resposta positiva através do tratamento – Foto: Reprodução

Um tratamento inédito para o mieloma múltiplo, um tipo raro de câncer no sangue, chega ao Brasil. O Carvykti, também conhecido como cilta-cel, é uma terapia gênica CAR-T Cell aprovada pela Anvisa e desenvolvida pela Janssen-Cilag, uma farmacêutica da Johnson & Johnson. Esta terapia é recomendada para pacientes que não responderam a outros tratamentos e demonstrou resultados promissores, com 98% dos pacientes apresentando uma resposta positiva.

A terapia CAR-T Cell utiliza células do próprio paciente para combater o câncer. Essas células são coletadas e modificadas geneticamente para atacar as células tumorais. O processo, desde a coleta até a infusão no paciente, dura de 40 a 62 dias e é realizado em hospitais credenciados como o A.C. Camargo Cancer Center e a Beneficência Portuguesa de São Paulo. O tratamento apresenta como principal efeito colateral a síndrome de liberação de citocinas, uma reação inflamatória que requer monitoramento cuidadoso.

Embora o Carvykti represente um avanço significativo no combate ao mieloma múltiplo, seu custo elevado, de cerca de R$ 3,3 milhões, limita o acesso dos pacientes ao tratamento. Atualmente, ele não é disponibilizado pelo SUS, e a cobertura pelos planos de saúde tem sido alvo de disputas judiciais.

Fonte: DCM

Mercado eleva projeção para o crescimento do PIB para 2,43% em 2024

 

Projeção para a inflação neste também subiu, passando de 4,22% para 4,25%

Moedas Real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Reuters - Analistas consultados pelo Banco Central subiram de forma acentuada sua expectativa para o crescimento do PIB ao fim deste ano, mas elevaram novamente a projeção para a alta do IPCA em 2024, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a economia brasileira é vista crescendo 2,43% ao fim de 2024, ante avanço de 2,23% na semana anterior. Em 2025, a projeção é de que o PIB cresça 1,86, de 1,89% anteriormente.

A mediana das expectativas dos economistas para o PIB deste ano quase se igualou a projeção de crescimento do Ministério da Fazenda, atualmente em 2,5%. O chefe da pasta, Fernando Haddad, disse neste mês que a equipe econômica deve elevar em breve sua previsão para além do esperado neste momento.

Por outro lado, o Focus ainda evidenciou que o mercado subiu pela sexta semana consecutiva a projeção para a alta do IPCA neste ano, agora em 4,25%, de 4,22% há uma semana. No próximo ano, o índice é visto subindo 3,93%, de 3,91% antes.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Na terça-feira, o IBGE divulgará os números do IPCA-15 de agosto, um medidor inicial sobre o comportamento dos preços neste mês.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção da expectativa pela décima semana consecutiva de que o Banco Central deixará a Selic em 10,50% até o fim deste ano. Em 2025, a taxa básica de juros ainda é projetada em 10,00%.

Em declarações recentes, uma série de membros do BC, incluindo o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, têm indicado que a possibilidade de alta na Selic será considerada na próxima reunião do Copom, em setembro, diante da aceleração da inflação local e do aumento das incertezas no exterior.

Por fim, o mercado subiu ligeiramente a previsão para o valor do dólar ao fim deste ano, agora em 5,32 reais, de 5,31 reais na semana anterior. Em 2025, a divisa norte-americana ainda é projetada em 5,30 reais.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Pesquisas mostram perda de força do bolsonarismo no Rio e em SP e fim da hegemonia do clã entre eleitores da direita

 

Bolsonaro entrará no jogo para lutar contra o possível fiasco que seriam as derrotas amargas para adversários dentro da direita

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Por Caio de Santis, Agenda do Poder O sinal de alerta está ligado no bolsonarismo, devido ao resultado da última pesquisa DataFolha, na semana passada, no Rio e em São Paulo. Os 9% de intenção de votos de Alexandre Ramagem (PL), contra 56% de Eduardo Paes (PSD), no Rio, e o avanço do coach Pablo Marçal (PRTB) contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, jogam luz sobre um cenário que seria considerado inusitado há alguns anos: os votos da direita já não são apenas dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as narrativas já não são controladas apenas pelo clã que centralizou votos deste segmento nas últimas eleições. Nas duas capitais mais importantes do Brasil, há o temor de que os candidatos apoiados por Bolsonaro não passem, sequer, para o segundo turno.

No Rio, de onde vem a família Bolsonaro, as pesquisas apontam a perda de força sobre o eleitorado conservador: Paes conseguiu apoio de lideranças evangélicas da Assembleia de Deus e da Igreja Universal, e tem crescido entre os religiosos. As igrejas, que foram um dos principais campos de apoio a Bolsonaro nas últimas eleições, têm tímida participação na campanha de Ramagem, que chegou a ter uma vice ligada à Universal do Reino de Deus vetada. Mas, mais do que a perda de apoios de políticos religiosos, as pesquisas indicam uma espécie de “voto mais crítico” do eleitorado conservador, que hoje aposta em outras opções, que não as indicações de Bolsonaro.

A campanha de Ramagem, entretanto, mira o segundo turno a partir da associação com Bolsonaro na propaganda eleitoral na TV e aposta que, caso passe, será “uma nova eleição, iniciada do zero”. De acordo com membros do marketing de Ramagem, a expectativa é que com as inserções midiáticas diárias, Ramagem chegue a 15% dos votos em setembro. A estratégia de campanha tentará “desconstruir” a imagem do atual prefeito e apontará a sua antiga ligação com políticos associados a atos de corrupção.

Entretanto, sabem que a missão não é simples: além de Paes gozar de boa popularidade, a avaliação é de que o atual prefeito mantém diálogo com os setores conservadores, possui bom arco de apoios partidários e, principalmente: possui domínio das redes sociais, um território que por anos foi usado com desenvoltura pelo bolsonarismo para se comunicar com os eleitores e criar narrativas que geravam votos.

O mesmo pode ser visto em Niterói, onde Carlos Jordy (PL) tenta se aproximar de Rodrigo Neves (PDT), que congrega apoios até mesmo de conservadores e religiosos. Nas duas cidades, Ramagem e Jordy devem contar com uma força-tarefa de apoio que irá da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro até o popular deputado federal Nikolas Ferreira, que vão turbinar as candidaturas.

Já em São Paulo, há a avaliação de que as narrativas e a postura belicosa trazidas por Pablo Marçal chegam a suplantar as falas mais radicais de Bolsonaro. O ex-coach, que ganhou notoriedade através das redes sociais, tem se valido justamente da imagem de anti-sistema, da qual Bolsonaro se valeu, e de injustiçado, a partir de decisões judiciais que limitam a sua atuação. O apoio de Bolsonaro ao prefeito Ricardo Nunes, com a indicação de um vice, portanto, não tem sido suficiente para congregar toda a direita, como acontecia em outros tempos.

Além de estar mais presente na campanha de Nunes, Bolsonaro também partiu para o ataque contra Marçal. Na perspectiva dele e da Executiva Nacional do PL, está a possibilidade de derrota nos dois principais colégios eleitorais do Brasil, ainda no primeiro turno. Muito além do apoio aos seus candidatos, Bolsonaro entrará no jogo para lutar contra o possível fiasco que seriam as derrotas amargadas não para políticos de esquerda, mas, sim, de nomes que hoje já podem vencê-lo entre os eleitores da direita.

fonte: Brasil 247 com informações da Agenda do Poder

Ex-secretário da Receita do governo Bolsonaro elogia Marçal: 'fala tudo que um liberal quer ouvir'

 

Apesar dos elogios, Marcos Cintra disse que, por ora, não tem interesse em se envolver diretamente na campanha do ex-coach de extrema direita

Ex-secretario especial da Receita Federal, Marcos Cintra (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Marcos Cintra, ex-deputado federal e ex-secretário da Receita Federal do governo Jair Bolsonaro (PL), demonstrou apoio à candidatura do ex-coach e empresário de extrema direita Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo. "Ele fala tudo que um liberal como eu quer ouvir: defesa do livre mercado, empreendedorismo, combate à corrupção", afirmou Cintra, famoso por idealizar o imposto único,

Ainda segundo ele, “Marçal é um furacão que está chegando e colocando toda a classe política profissional em pânico. É um gênio da comunicação, sem o pseudo-intelectualismo a que as elites estão acostumadas ". Os elogios ao candidato de extrema direita foram feitos à coluna Painel, da Folha de S. Paulo, e em postagem na rede social X, antigo Twitter.

A campanha de Marçal recebeu com entusiasmo o apoio de Cintra, reconhecendo nele uma figura que pode trazer mais peso intelectual à candidatura. Uma das críticas ao candidato, porém, é sua falta de experiência administrativa e o fato de se cercar principalmente de influenciadores e ativistas digitais.

Aliados de Marçal acreditam que Cintra, que ocupou cargos importantes no início do governo Jair Bolsonaro (PL) e coordenou vários programas governamentais, poderia contribuir com ideias e, possivelmente, com a gestão futura do candidato.

Apesar dos elogios, Cintra afirmou que ainda não tomou uma decisão final sobre seu voto. “Preciso saber mais sobre a pessoa dele, ver como ele é de fato, o que já fez. Quero saber se essa questão de coach não é uma espécie de encantamento, uma lavagem cerebral”, comentou.

Sobre as acusações e processos enfrentados por Marçal, Cintra minimizou a importância, dizendo que, quando jovem, o candidato teve envolvimentos que hoje estão legalmente resolvidos.

Embora a campanha planeje aproximar Cintra de Marçal, ele declarou que, por ora, não tem interesse em se envolver diretamente, mas não descartou a possibilidade de uma colaboração futura caso o candidato seja eleito prefeito. "Não tenho o menor interesse nisso agora. Se ele chegar a virar prefeito e chamar como uma ajuda técnica, é outra coisa", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo