domingo, 25 de agosto de 2024

VÍDEO: “Tem gente colocando fogo”, diz Lula sobre incêndios ao redor do país

 

Marina Silva ao lado do presidente Lula. Foto: Divulgação

O presidente Lula visitou a central de monitoramento de queimadas e destacou a gravidade dos incêndios florestais no Brasil, com um foco particular na situação crítica em São Paulo. Durante a visita, ele afirmou que “tem gente colocando fogo, sobretudo em São Paulo”, sublinhando a necessidade urgente de uma ação coordenada para enfrentar os incêndios que estão devastando várias regiões do país.

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também participou da visita e compartilhou com o presidente detalhes de uma recente conversa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ela enfatizou que os incêndios devem ser tratados como uma responsabilidade coletiva, não restrita a um estado ou município específico. “O fogo não é estadual, não é municipal. É para todos nós combatermos”, afirmou a ministra.

A central de monitoramento tem desempenhado um papel crucial na coordenação das ações contra os incêndios, que se intensificaram nas últimas semanas, especialmente na região de São Paulo. O aumento dos focos de incêndio tem gerado grande preocupação entre as autoridades e a população. Medidas emergenciais estão sendo implementadas para controlar as chamas e minimizar os impactos ambientais e sociais.

O governo federal, em colaboração com o estadual, está mobilizando recursos e equipes para enfrentar a crise. A operação inclui o uso de aeronaves, como aviões da Força Aérea Brasileira, e a implementação de várias medidas emergenciais para proteger as áreas afetadas e apoiar os cidadãos impactados pelos incêndios.

Atualmente, o estado de São Paulo conta com 46 municípios em alerta máximo para queimadas e 21 com focos ativos de incêndio. Esses números representam um aumento em relação ao dia anterior, quando eram 36 cidades em alerta e 17 com incêndios ativos. O Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil atribui a gravidade da situação à baixa umidade do ar e à onda de calor que afeta a região.

Fonte: DCM

Uallace Moreira desmonta editorial da Folha que pede privatização selvagem

 

Secretário de Desenvolvimento Industrial exalta o papel dos bancos públicos e da Petrobras

Uallace Moreira (Foto: Divulgação / MDIC)

Neste domingo, a Folha de S.Paulo publicou um editorial defendendo a privatização de estatais essenciais como a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, instituições que desempenham papéis vitais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A proposta da Folha, que ecoa o ideário ultraliberal das privatizações desenfreadas, foi alvo de duras críticas do Secretário de Desenvolvimento Industrial, Uallace Moreira.

Através de sua conta no X (antigo Twitter), Uallace Moreira rebateu as argumentações do editorial com declarações contundentes. "Lembra da crise de 2008/2009? Sabem quem salvou o Brasil? As operações dos bancos públicos: Banco do Brasil; Caixa Econômica e o BNDES", destacou Moreira, lembrando que essas instituições foram cruciais para a recuperação do país em um dos momentos mais delicados da economia global recente.

Moreira enfatizou que os bancos públicos têm um papel contracíclico, essencial para estimular o crescimento econômico em tempos de crise. "Bancos públicos são contracíclicos e essenciais para estimular o crescimento econômico. Isso acontece no mundo inteiro, e não só no Brasil", afirmou, destacando a importância dessas instituições no financiamento de políticas públicas que promovem o desenvolvimento de forma mais equilibrada e justa.

Sobre a Petrobras, Moreira foi igualmente enfático. Ele destacou que a estatal não é apenas uma produtora de petróleo e gás, mas também uma impulsionadora do investimento produtivo no país. "Quanto maior o investimento da Petrobras, maior a taxa de investimento total do Brasil", pontuou. Além disso, ele lembrou que a Petrobras é a segunda maior exportadora do Brasil, gerando divisas e contribuindo significativamente para o acúmulo de reservas internacionais.


O editorial da Folha, ao sugerir a privatização dessas empresas, desconsidera a função social e estratégica que elas desempenham para o país. A Petrobras, por exemplo, é fundamental para a segurança energética nacional, e sua privatização poderia colocar em risco a soberania do Brasil sobre recursos essenciais, além de submeter a política energética a interesses de corporações internacionais, que não têm o bem-estar do povo brasileiro como prioridade.

Da mesma forma, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil têm papéis que vão muito além do lucro. A Caixa é a principal executora de políticas sociais, como o programa Minha Casa Minha Vida, que garante moradia para milhões de brasileiros, e o Banco do Brasil é crucial para o financiamento agrícola, especialmente para pequenos e médios produtores, garantindo a segurança alimentar e a geração de empregos no campo.

A crítica de Uallace Moreira à proposta de privatização é uma defesa firme da importância dessas estatais para o desenvolvimento do Brasil. Ele argumenta que entregar essas empresas ao setor privado seria negligenciar as necessidades dos brasileiros mais vulneráveis e comprometer a capacidade do Estado de promover o bem-estar social e econômico.

Fonte: Brasil 247

Lula coloca Polícia Federal para investigar queimadas criminosas em São Paulo

 

"A Polícia Federal vai investigar e o governo vai trabalhar com os estados no combate aos incêndios", disse o presidente

Presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a Polícia Federal investigue as queimadas criminosas que estão ocorrendo em São Paulo e outras regiões do País. "Tem gente colocando fogo de maneira ilegal, uma vez que todos os estados do país ja estão avisados e proibiram uso de fogo de manejo. Já são cerca de 3 mil brigadistas em todo o Brasil trabalhando para combater os focos de fogo. A Polícia Federal vai investigar e o governo vai trabalhar com os estados no combate aos incêndios", afirmou Lula. Confira e saiba mais:


Agência Brasil – O governo federal acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta semana. A informação foi confirmada neste domingo (25) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em Brasília.

A ministra disse que o governo trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”, numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais. “Há uma forte suspeita de que está acontecendo de novo”, afirmou. 

“Nesse momento é uma verdadeira guerra contra o fogo e a criminalidade”, disse a ministra. “Tem uma situação atípica. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte de nossa experiência de combate ao fogo.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também compareceu à sala de situação montada há dois meses no Prevfogo para acompanhar a situação dos focos de incêndio. Ele assegurou recursos e ações do governo federal para debelar as chamas, que disse serem difíceis de apagar. “A gente acaba de apagar o fogo você vira as costas e ele acende outra vez.”

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Abel Ferreira é criticado por fala machista em coletiva de imprensa após goleada do Palmeiras

 

Técnico não gostou de ser questionado por uma jornalista sobre a situação do lateral Mayke, que saiu lesionado: “Só dou satisfação a três mulheres

Abel Ferreira (Foto: Reprodução)

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, voltou a ser alvo de críticas neste sábado (24) após uma declaração polêmica durante uma coletiva de imprensa, realizada logo após a goleada de 4 a 0 sobre o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro. Ao ser questionado pela repórter Alinne Fanelli, da BandNews FM, sobre a situação do lateral Mayke, que saiu de campo lesionado e visivelmente abalado, o treinador português interrompeu a jornalista com uma resposta que foi amplamente condenada como machista, destaca a CNN Brasil.

“Há uma coisa que vocês têm que entender. Eu tenho que dar satisfações para três mulheres só: minha mãe, minha mulher e a presidente do Palmeiras, que é a Leila (Pereira)”, declarou Abel. Ele completou afirmando que apenas essas mulheres têm o direito de cobrar explicações sobre seu trabalho, enquanto os demais – incluindo a imprensa – podem apenas criticar ou elogiar sem esperar respostas diretas dele.

A fala gerou uma onda de críticas nas redes sociais, especialmente entre jornalistas, que consideraram o comentário desrespeitoso. Muitos se solidarizaram com Alinne Fanelli, destacando que a postura do técnico foi inadequada e reforçou comportamentos machistas em um ambiente que ainda luta por igualdade de gênero. “Foi um ataque direto à repórter, ainda que disfarçado de piada. Abel foi infeliz mais uma vez", escreveu um internauta.

Essa não é a primeira vez que Abel Ferreira se envolve em controvérsias durante entrevistas coletivas. Recentemente, o treinador foi acusado de xenofobia ao afirmar que o Palmeiras “não era equipe de índios”, o que também gerou reações negativas. Em resposta às críticas anteriores, Abel divulgou uma nota em que expressava respeito pelos brasileiros e repudiava qualquer forma de preconceito.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Queimadas sinalizam um novo 8 de janeiro, com objetivo de desgastar Lula e reabilitar Bolsonaro

 

Três criminosos presos em flagrante atuavam em áreas distantes umas das outras, o que indica ação organizada, com voz de comando

(Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Por Joaquim de Carvalho, 247 - Os incêndios em áreas rurais de Estados do Centro-Oeste e, sobretudo, de São Paulo, no Sudeste, podem efetivamente ser fruto de ação criminosa. Pelo menos três prisões foram feitas neste fim de semana – duas em São Paulo e uma em Goiás.

A polícia, no entanto, não divulgou se os criminosos presos em flagrante confessaram as razões dessa ação, que tem matado animais silvestres e espalhado fumaça que provoca filas em hospitais por problemas respiratórios, sobretudo de crianças.

Seriam fazendeiros? No caso de Goiás, 50 proprietários participam da força-tarefa para combater o fogo. As queimadas não interessam do ponto de vista econômico a quem pratica agricultura mecanizada.

Vídeos que circulam na internet mostram funcionários de uma usina de cana ateando fogo em plantação de cana. A imagem é impactante, mas, em geral, todas elas são autorizadas por órgãos ambientais. 

É a chamada queima controlada, que elimina a palha para, num momento posterior, colher a cana. Hoje, as plantações mecanizadas não necessitam dessa prática, antiga e rudimentar.  

Há um estudo publicado pela Embrapa que fala sobre os impactos da substituição da queima pelo uso de máquinas. O estudo já tem mais de dez anos. 

O site do Ibama publica informações sobre essas queimas. Diz o site:

“Queima controlada é o uso planejado, monitorado e controlado do fogo, realizado para fins agrossilvipastoris em áreas determinadas e sob condições específicas. A técnica é uma prática tradicional em muitas partes do Brasil, mas que deve ser utilizada de maneira segura para que não se torne um incêndio florestal. Interessados em executar queima controlada deverão solicitar autorização ao órgão estadual de meio ambiente, já as propriedades dentro de áreas de conservação, para o ICMBio.”

Se aos proprietários de grandes áreas rurais não interessa economicamente o fogo, resta a suspeita, levantada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de que seja uma ação organizada pela extrema direita. Nesse caso, afastada a hipótese de que os proprietários rurais não estejam agindo militantes extremistas, pois, às vezes, as duas condições se misturam. 

“Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria ‘pegar fogo’. Coincidência? Tenho minhas dúvidas”, disse, em postagem na rede X.

E o que a extrema direita ganharia colocando fogo no Brasil? Desgastar o governo Lula e reabilitar Jair Bolsonaro, em cujo governo as queimadas no Brasil aumentaram, sobretudo em áreas de preservação permanente. 

Essa hipótese representa uma reedição dos atos terroristas de 8 de janeiro. É importante, por isso, aprofundar as investigações.

O homem preso em Goiás teria sido o responsável pelo fogo que atingiu 700 hectares de fazendas em Goiás. Ele não teve a identidade divulgada. Foi preso quando os policiais o encontraram ateando fogo em um pasto de uma propriedade rural durante patrulhamento na BR-158, em Bom Jardim de Goiás. 

De acordo com a Polícia Militar, o incêndio foi criminoso e ocorreu nas regiões das cidades de Caiapônia, Piranhas, Bom Jardim de Goiás e outras. O batalhão rural ainda disse que, segundo relato de fazendeiros da região, vários animais foram queimados pelo fogo.

O suspeito deve responder pelo crime previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro, que fala sobre “causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física, ou ao patrimônio de outrem”. Ele foi encaminhado ao presídio de Aragarças.

Em São Paulo, um suspeito foi preso na região de São José do Rio Preto (SP) no sábado (24) e outro foi detido neste domingo (25) em Batatais (SP). A distância entre as duas cidades é de cerca de 230 quilômetros. Teria sido coincidência que os dois, com a diferença de poucas horas, ateassem fogo em áreas rurais?

Parece, efetivamente, ação organizada. Que haja investigação séria.

Fonte: Brasil 247

Gleisi afirma que queimadas podem ser criminosas

 

“Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria 'pegar fogo'. Coincidência?”, indagou a presidente do PT

Agricultor observa plantação de cana-de-açúcar queimar em Dumon (SP) REUTERS/Joel Silva (Foto: REUTERS/Joel Silva)

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que as queimadas que produzem vítimas em São Paulo podem ser uma ação organizada da extrema direita.

“São Paulo registra o maior número de incêndios em mais de duas décadas, muitos deles criminosos, inclusive com pessoas sendo presas por isso. Goiânia e Brasília também ardem com chamas. Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria ‘pegar fogo’. Coincidência? Tenho minhas dúvidas. Quando temos situações trágicas como essa, é inevitável não pensar naquele pessoal que queria passar a boiada sobre o meio ambiente. Aos paulistas em especial, e a todos brasileiros que estão sofrendo com mais essa emergência climática, minha total solidariedade”, escreveu Gleisi, em postagem na rede social.

O governo Lula está ajudando o Estado de São Paulo no combate aos incêndios. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, conversou na noite de sábado (24/8) com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Numa postagem na rede social X, a ministra do governo Lula disse que manifestou sua “solidariedade total” com o Estado de São Paulo em razão dos “gravíssimos incêndios" neste mês de agosto.

Na postagem, a ministra informou que o governo federal, por meio do Ministério da Defesa, enviou aviões para combater o fogo. “É importantíssima a decisão do governador de montar uma sala de situação e mobilizar todos os recursos do governo estadual”, escreveu Marina.

A ministra chamou o episódio de “mais uma emergência climática enfrentada no país” e disse que o momento exige “respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder”.

Segue a postagem da ministra:

Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios.

O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder.

Reforcei ao governador que estamos à disposição para enfrentarmos conjuntamente essa situação, intensificada pelos fortes ventos e pela seca.

O governo federal, por meio do Ministério da Defesa, também está enviando aviões para combater o fogo. É importantíssima a decisão do governador de montar uma sala de situação e mobilizar todos os recursos do governo estadual.

Em mais uma emergência climática enfrentada pelo país, o momento novamente requer solidariedade, concentração e preparo para responder adequadamente aos seus impactos.

Neste domingo, o governador decretou situação de emergência, por 180 dias, nas áreas de 45 municípios.

De acordo com o monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil, 46 cidades paulistas estão com alerta máximo para queimadas, e 21 enfrentam focos ativos de incêndio, devido à onda de calor que afeta todo o estado.

Cidades da região de Ribeirão Preto registraram incêndios de grandes proporções. Estradas que ligam outros municípios à região foram bloqueadas por conta das queimadas.

Fonte: Brasil 247

Presidente do Ibama pede que PF investigue origem de incêndios: 'há desconfiança de que queimadas em SP foram organizadas'

 

“Quase todo incêndio no Brasil é criminoso. Não temos incêndio espontâneo e são raros os casos de acidente", disse Rodrigo Agostinho

Ribeirão Preto tem 14 focos de incêndio e alta busca por serviços de saúde (Foto: Reprodução X/ @jotitos)

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse neste domingo (25) que solicitou à Polícia Federal uma investigação sobre os focos de incêndio que estão afetando grande parte do  Brasil. Ainda segundo ele, a maioria das queimadas no país, inclusive as que atingem o estado de São Paulo,  possuem origem criminosa.

“Quase todo incêndio no Brasil é criminoso. Não temos incêndio espontâneo e são raros os casos de acidente, como um caminhão que pegou fogo, ou uma queda de um cabo de alta tensão. Em São Paulo, há uma desconfiança de que tudo foi organizado, pois os focos aconteceram praticamente no mesmo horário”, disse Agostinho ao jornal O Globo. Agostinho deve se reunir nesta tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para discutir a situação

Ele também confirmou que a fumaça visível no Distrito Federal e em Goiás tem origem em áreas afetadas por queimadas, como a Amazônia, o Pantanal e São Paulo. As condições climáticas, como a baixa umidade e a falta de chuva há mais de 120 dias na região Centro-Oeste, contribuem para o agravamento dos incêndios. O presidente do Ibama destacou que, apesar da queda no desmatamento, áreas desmatadas nos últimos anos continuam sendo incendiadas.

Atualmente, o governo mobilizou um número recorde de brigadistas, com mais de 2 mil pessoas atuando em todo o país, sendo 1400 na Amazônia e 800 no Pantanal. Agostinho ressaltou que a crise é uma das maiores já enfrentadas, prejudicando a recuperação de rios amazônicos afetados pela seca, como o Madeira e o Tapajós.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo Lula envia aviões para ajudar Tarcísio de Freitas no combate a incêndios

 

Marina Silva se encontrou com o governador Tarcísio de Freitas e manifestou “solidariedade total” às vítimas das queimadas

Marina e Tarcísio (Foto: Reprodução)

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, conversou na noite de sábado (24/8) com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Numa postagem na rede social X, a ministra do governo Lula disse que manifestou sua “solidariedade total” com o Estado de São Paulo em razão dos “gravíssimos incêndios" neste mês de agosto.

Na postagem, a ministra informou que o governo federal, por meio do Ministério da Defesa, enviou aviões para combater o fogo. “É importantíssima a decisão do governador de montar uma sala de situação e mobilizar todos os recursos do governo estadual”, escreveu Marina.

A ministra chamou o episódio de “mais uma emergência climática enfrentada no país” e disse que o momento exige “respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder”.

Segue a postagem da ministra:

Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios.

O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder.

Reforcei ao governador que estamos à disposição para enfrentarmos conjuntamente essa situação, intensificada pelos fortes ventos e pela seca.

O governo federal, por meio do Ministério da Defesa, também está enviando aviões para combater o fogo. É importantíssima a decisão do governador de montar uma sala de situação e mobilizar todos os recursos do governo estadual.

Em mais uma emergência climática enfrentada pelo país, o momento novamente requer solidariedade, concentração e preparo para responder adequadamente aos seus impactos.

Neste domingo, o governador decretou situação de emergência, por 180 dias, nas áreas de 45 municípios.

De acordo com o monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil, 46 cidades paulistas estão com alerta máximo para queimadas, e 21 enfrentam focos ativos de incêndio, devido à onda de calor que afeta todo o estado.

Cidades da região de Ribeirão Preto registraram incêndios de grandes proporções. Estradas que ligam outros municípios à região foram bloqueadas por conta das queimadas.

Fonte: Brasil 247

"Editorial da Folha é afronta a nossa soberania e deve ser repudiado", diz Lindbergh

 

“A quem interessa Petrobras, BB e Caixa privados? Certamente não é ao povo brasileiro", escreveu o deputado nas redes sociais

Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o editorial da Folha de S. Paulo deste domingo (25)que defende a privatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, empresas que desempenham papéis cruciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Em uma postagem na rede social X, antigo Twitter, o parlamentar destaca que “a Folha escancara os interesses privados sobre ativos estratégicos do país”. “A quem interessa Petrobras, BB e Caixa privados? Certamente não é ao povo brasileiro. O editorial é uma clara afronta à nossa soberania e deve ser repudiado”, pontuou Lindbergh no texto. 

“A Folha faz editorial mentiroso hoje para defender a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa. As estatais são lucrativas e deram retorno bilionário para a União em 2023. O editorial mente ao dizer que a maior parte do povo brasileiro é a favor das privatizações, que as privatizações no Brasil são um sucesso e que as empresas públicas são “custosamente” mantidas pelo Estado. A Folha escancara os interesses privados sobre ativos estratégicos do país no setor de petróleo e gás e também no sistema financeiro. A quem interessa Petrobras, BB e Caixa privados? Certamente não é ao povo brasileiro. O editorial é uma clara afronta à nossa soberania e deve ser repudiado!”, disse Lindbergh na postagem. 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) também criticou o editorial e afirmou que “o entreguismo da Folha evidencia que o jornal está a serviço de poderosos interesses, mas não do Brasil”. Também nas redes sociais, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, disse que a Folha “quer um país dirigido pelo rentismo parasitário” e que o jornal paulista “se rendeu à extrema direita neoliberal”. 

 

Fonte: Brasil 247

"Folha quer um país comandado pelo rentismo parasitário", diz Cappelli

 

Ricardo Cappelli criticou o editorial do jornal em defesa da privatização de estatais e disse que "a Folha se rendeu à extrema direita neoliberal"

Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, usou as redes sociais para criticar o editorial da Folha de S. Paulo deste domingo (25) que defende a privatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, empresas que desempenham papéis cruciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Segundo Cappelli, “a Folha se rendeu à extrema direita neoliberal” e quer ”um país dirigido pelo rentismo parasitário”.

"Querem fazer o que nem a Ditadura teve coragem. Destruir de vez o patrimônio nacional e a capacidade do Brasil construir seu próprio destino. Querem um país dirigido pelo rentismo parasitário. A Folha se rendeu à extrema direita neoliberal, rasgou sua história. Tempos sombrios", postou Capelli no X, antigo Twitter. 

 

Fonte: Brasil 247

"Folha é entreguista e está a serviço de interesses poderosos, que não são os do Brasil", diz Gleisi

 

Presidente do PT criticou editorial do jornal paulista que defende a privatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann criticou o editorial da Folha de S. Paulo deste domingo (25) que defende a privatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, empresas que desempenham papéis cruciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Segundo Gleisi, o editorial “escancara a cobiça privatista' e “evidencia que o jornal está a serviço de poderosos interesses, mas não do Brasil”.

“As estatais brasileiras tiveram lucros somados de R$ 197 bi em 2023, dos quais R$ 49 bi foram para a União na forma de dividendos e participações. Petrobras, BB e Caixa foram responsáveis por R$ 170 bi desse lucro, e é justamente sobre estas três que a Folha, em seu editorial de capa, escancara a cobiça privatista no editorial desavergonhado deste domingo. Diante desses números, dizer que o conjunto das estatais seria “custosamente mantido” pelo Estado é mentira grosseira. Afirmar que as privatizações feitas pelos governos neoliberais foram “bem-sucedidas”, diante de descalabros com o serviço de energia de São Paulo ou de escândalos como o subfaturamento da Vale e da Eletrobrás é menosprezar o bom-senso.O entreguismo da Folha evidencia que o jornal está a serviço de poderosos interesses, mas não do Brasil”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter.

Fonte: Brasil 247

Polícia prende dois suspeitos de provocar incêndios criminosos no interior de São Paulo

 

Homens foram detidos em flagrante em Batatais e São José do Rio Preto; um deles gravou vídeos comemorando os atos

Queimadas (Foto: Reuters)

A Polícia Militar prendeu, neste domingo (25), dois homens suspeitos de provocar incêndios criminosos em áreas de mata no interior de São Paulo, destaca a CNN Brasil. Um dos casos ocorreu em Batatais, região de Ribeirão Preto, onde um homem de 41 anos foi detido em flagrante enquanto ateava fogo em uma área verde no bairro Araras. A prisão aconteceu após uma denúncia anônima de um morador que testemunhou a ação.

Ainda de acordo com a reportagem, no momento da abordagem, o suspeito estava em posse de um isqueiro e uma garrafa contendo um litro de gasolina. Além disso, a polícia encontrou em seu celular diversos vídeos nos quais ele aparece iniciando incêndios em outras áreas e comemorando os atos. O homem foi levado sob custódia e será investigado por crime ambiental.

Este foi o segundo caso de prisão por incêndio criminoso no fim de semana. No sábado (24), um homem de 76 anos foi preso em São José do Rio Preto, também no interior paulista. O idoso é acusado de ter iniciado um incêndio em uma área de mata no bairro Jardim Maracanã ao atear fogo em lixo. Ele foi detido e encaminhado para a delegacia local.

As prisões ocorrem em meio a uma onda de queimadas no interior de São Paulo, onde vários focos de incêndio vêm sendo registrados desde a última quinta-feira (22). As autoridades continuam em alerta e pedem o apoio da população para denunciar qualquer atividade suspeita relacionada a incêndios. Os suspeitos presos poderão responder por crimes ambientais, com penas que podem incluir reclusão.

Fonte: Brasil 247

Polícia investiga suspeitos de incêndios no interior de São Paulo após vídeos circularem nas redes sociais

 

Imagens mostram homens colocando fogo em áreas de mata; autoridades pedem colaboração da população para identificação dos responsáveis

Incêndio (Foto: Joédson Alves / Agência Brasil)

A Polícia Civil de São Paulo está investigando uma série de vídeos e imagens que mostram possíveis autores de incêndios criminosos em áreas de mata no interior do estado. As gravações, que começaram a circular nas redes sociais no fim de semana, levantaram suspeitas de que os recentes focos de queimadas na região possam ter sido provocados intencionalmente.

Em São José do Rio Preto (SP), um dos casos mais alarmantes está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial. As autoridades tiveram acesso a um vídeo que mostra um motociclista ateando fogo em uma área verde na zona sul da cidade, destaca a Folha. Embora o crime ainda não tenha sido oficialmente registrado, as forças de segurança já iniciaram diligências para identificar o responsável e tomar as medidas cabíveis.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou, por meio de nota, que as equipes de investigação estão acompanhando atentamente as imagens que circulam nas redes sociais e os boletins de ocorrência relacionados. "A população pode colaborar, fornecendo às autoridades qualquer informação que possa ajudar na identificação dos autores desses crimes ou na denúncia de novos casos", informou a SSP.

Neste domingo (25), em Batatais, um homem de 41 anos foi preso após ser flagrado colocando fogo em uma mata no bairro Araras, uma das áreas atingidas pelos incêndios que vêm assolando o interior paulista desde quinta-feira (22). Segundo a Polícia Militar, a prisão foi realizada após a denúncia de um morador local, que testemunhou a ação do suspeito. No momento da prisão, o homem estava em posse de um isqueiro e uma garrafa de combustível, e em seu celular foram encontrados vídeos de incêndios armazenados.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha

Hamas rejeita novas condições israelenses em negociações de cessar-fogo

 

Meses de conversações intermitentes não conseguiram chegar a um acordo para pôr fim ao genocídio em Gaza

A morte de 60 manifestantes em um único dia mostra toda a tragédia da questão palestina e da incapacidade dos atores responsáveis pela atual situação, de encontrarem uma solução pacífica (Foto: Mauro Nadvorny)

CAIRO (Reuters) - O Hamas disse neste domingo que rejeita as novas condições israelenses apresentadas nas negociações de cessar-fogo em Gaza, lançando mais dúvidas sobre as chances de um avanço no mais recente esforço apoiado pelos Estados Unidos para acabar com a guerra de 10 meses.

Meses de conversações intermitentes não conseguiram chegar a um acordo para pôr fim à devastadora campanha militar de Israel em Gaza ou libertar os reféns restantes capturados pelo Hamas no ataque do grupo militante a Israel em 7 de outubro, que desencadeou a guerra.

Os principais pontos de atrito nas negociações em andamento mediadas pelos EUA, Egito e Catar incluem a presença israelense no chamado Corredor Philadelphi, uma estreita faixa de terra de 14,5 quilômetros ao longo da fronteira sul de Gaza com o Egito.

O Hamas disse que Israel recuou em seu compromisso de retirar as tropas do Corredor e apresentou outras novas condições, incluindo a triagem dos palestinos deslocados quando eles retornarem ao norte do enclave, mais densamente povoado, quando o cessar-fogo começar.

"Não aceitaremos discussões sobre retrocessos em relação ao que foi acordado em 2 de julho ou novas condições", disse o oficial do Hamas Osama Hamdan à TV Al-Aqsa do grupo no domingo.

Em julho, o Hamas aceitou uma proposta dos EUA para iniciar conversações sobre a libertação de reféns israelenses, incluindo soldados e homens, 16 dias após a primeira fase de um acordo que visava acabar com a guerra de Gaza, disse uma fonte sênior do Hamas à Reuters.

Hamdan também disse que o Hamas entregou aos mediadores sua resposta à última proposta, afirmando que a conversa dos EUA sobre um acordo iminente é falsa.

Fonte: Brasil 247