Ricardo Cappelli criticou o editorial do jornal em defesa da privatização de estatais e disse que "a Folha se rendeu à extrema direita neoliberal"
O governo federal acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta semana. A informação foi confirmada neste domingo (25) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em Brasília.
A ministra disse que o governo trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”, numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais. “Há uma forte suspeita de que está acontecendo de novo”, afirmou.
“Nesse momento é uma verdadeira guerra contra o fogo e a criminalidade”, disse a ministra. “Tem uma situação atípica. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte de nossa experiência de combate ao fogo.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também compareceu à sala de situação montada há dois meses no Prevfogo para acompanhar a situação dos focos de incêndio. Ele assegurou recursos e ações do governo federal para debelar as chamas, que disse serem difíceis de apagar. “A gente acaba de apagar o fogo você vira as costas e ele acende outra vez”.
Também compareceram ao local o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Todos permaneceram cerca de uma hora na sala de situação, onde é possível acompanhar em tempo real os focos de incêndio em diferentes regiões do país, via imagens de satélite.
“Em São Paulo, não é natural, em hipótese alguma, que em dois dias tenha diversas frentes de incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios”, reiterou Marina sobre as suspeitas de ação criminosa. “É preciso parar de atear fogo”, apelou. “O fogo não é estadual nem municipal, é um fogo que prejudica o Brasil."
A ministra avalia que a situação poderia ser muito pior se o governo federal não tivesse se preparado desde o início do mandato de Lula para um possível aumento nas queimadas. Ela afirmou que "não é verdade que haja falha do governo federal".
Marina mencionou o envio da aeronave KC-390, da Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar no rescaldo das chamas, mas relatou que o avião ainda não pode atuar por questões de segurança, devido à grande quantidade de fumaça.
Ao lado da ministra, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, confirmou a existência de 31 inquéritos para apurar condutas criminosas ligadas aos incêndios florestais na Amazônia e mais 20 relacionadas ao Pantanal, além de duas investigações abertas para apurar a situação em São Paulo. “Mobilizamos as nossas 15 delegacias espalhadas pelo interior [de SP] para que a gente possa identificar essa questão que envolve essas queimadas no estado”.
Rodrigues também explicou que o governo dispõe de ferramentas que permitem retroceder as imagens de satélite, até a identificação da origem dos focos de calor, o que deve auxiliar em grande medida as investigações. A atuação da PF no caso se justifica devido ao impacto do problema em áreas de interesse da União, como o funcionamento dos aeroportos.
Neste domingo (25), o governo paulista informou que há 21 cidades de São Paulo com focos ativos, e outras 46 cidades em alerta máximo para uma possível aproximação das chamas.
A fumaça gerada pelas chamas no interior paulista e em outras regiões tem sido carregada por ventos favoráveis para as regiões centrais do país. Neste domingo, por exemplo, Brasília amanheceu com vários bairros encobertos pela fumaça. O fenômeno, facilitado pelo tempo seco, também foi registrado em outras capitais, como Goiânia e Belo Horizonte.
De acordo com o governo federal, um número recorde de brigadistas foi mobilizado para trabalhar no combate aos incêndios florestais neste ano, incluindo 1,4 mil na região amazônica e 800 no Pantanal. Helicópteros da Marinha e do Exército foram enviados nesta semana a São Paulo para auxiliar no combate aos incêndios no estado.
O presidente do Ibama esteve neste domingo na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), estrutura que é ligada ao Ibama, em Brasília, junto com o presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. No local, eles acompanharam a situação dos focos de incêndio nos monitores da sala de situação.
Matéria ampliada às 16h55
Edição: Aline Leal
Fonte: Agência Brasil
Em jogo emocionante do começo ao fim e com presença de bom público no Lagoão, apesar do frio, o Apucarana venceu o Guaíra por 7 gols a 5.
Marquinhos (2), Gauchinho (2), Diego Tabaldi, Dodô e Glauber marcaram os gols do Apucarana enquanto Matter (2), Anderson, Glauber (contra) e Perachi descontaram para o Guaíra. O jogo foi válido pelo returno da segunda fase da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal.
No triunfo de ontem, o técnico Cleber Paraná iniciou a partida com quinteto formado pelo goleiro Olavo, bruno, Diego Tabaldi, Glauber e Mateus Cabo e alternou a equipe com entradas dos jogadores Dodô, Marquinhos, Gauchinho, Ganso, Rafinha, Enzo e Pedro.
Com a vitória, o tricolor da cidade alta ganhou uma posição, passando da terceira para segunda colocação, com oito pontos, mesma pontuação do Itaipulândia, mas com melhor média de gols average. (1.14 contra 0.86).
O jogo
A equipe do Apucarana formada pelo quinteto Olavo, Bruno, Diego Tabaldi, Glauber e Mateus Cabo começou a partida perdida em quadra e viu o adversário abrir dois a zero com menos de três minutos jogado. Anderson a 01:00 e Matter aos 02:36 marcaram para o Guaíra. A partir do 5º minuto a equipe do Apucarana se encontrou na quadra e passou a dominar as ações, virando o placar ainda no primeiro tempo. Diego Tabaldi (07:46), Marquinhos (16:32) e Dodô (19:44) marcaram os gols.
Na segunda etapa o time manteve o ritmo e ampliou o placar para 6 a 2 com gols de Marquinhos (24:28), Gauchinho (30:30 e 33:05). Quando tudo parecia dominado o time sofreu três gols, dois deles em menos de um minuto e vê o Guaíra encostar no marcador. Glauber (contra) aos 33:57, Matter (34:42) e Perachi (37:25); 6 a 5 no placar e arquibancadas enlouquecidas no ginásio. Com goleiro linha na quadra o Guaíra dominava, mas não encontrava "brecha" para finalizar. Restando 00:17 para o final, Glauber aproveitou gol vazio e finalizou da quadra de defesa "matando" o jogo. Ainda sobrou tempo para mais uma emoção; Faltando 00:4.1 o goleiro Gaburro, ídolo do torcedor tricolor entrou em quadra para defender tiro livre direto sem barreiras, cobrado pelo ex-apucaranense Leo Dorado. Torcedor foi a loucura no ginásio. Fim de jogo e vitória merecida do Apucarana, por 7 a 5.
Na quarta-feira (4), a equipe volta a jogar em casa. Desta feita recebe o Terra Boa, no Lagoão. A equipe do noroeste do estado entrou na zona de classificação depois de golear, em casa, o vice-líder Itaipulândia por 6 a 1. O jogo está marcado para começar às 20 horas.
Resultados da rodada
Paraná Clube 0 x 4 Palmas
Manoel Ribas 1 x 2 Santa Helena
Loss ABF Beltrão 6 x 1 Medianeira
Apucarana 7 x 5 Guaíra
Fazenda 5 x 0 Missal
Terra Boa 6 x 1 Itaipulândia
Classificação
Grupo "A"
Manoel Ribas 12
Medianeira 12
Paraná Clube 9
Loss ABF Beltrão 9
Santa Helena 6
Palmas 6
Grupo "B"
Missal 13
Apucarana 8
Itaipulândia 8
Terra Boa 6
Fazenda 6
Guaíra 4
Próxima rodada (quarta-feira 4/9)
Santa Helena x Paraná Clube (20h00)
Medianeira x Palmas (20h00)
Manoel Ribas x Loss ABF Beltrão (20h00)
Guaíra x Fazenda (20h00)
Itaipulândia x Missal (19h30)
Apucarana x Terra Boa (20h0)
Brasil e Colômbia têm colaborado desde o começo da crise na Venezuela. O México participava das negociações, mas o presidente Andrés Manuel López Obrador optou por se retirar do processo de mediação.
Após uma reunião entre os presidentes, representantes dos dois países prosseguiram com as discussões para formular uma posição conjunta.
O Itamaraty tem defendido na necessidade de transparência do pleito venezuelano e pretende divulgar uma nota nos próximos dias. Dez países latino-americanos, EUA, OEA e a União Europeia rejeitaram a decisão do TSJ na sexta-feira (23). A lista inclui Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Neste sábado, 24, o presidente Lula soltou uma nota dizendo que ele e Gustavo Petro “permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis”:
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro mantiveram ontem e hoje (23 e 24/8) conversas telefônicas sobre a questão das eleições presidenciais na Venezuela.
Ambos os presidentes permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis.
A normalização política da Venezuela requer o reconhecimento de que não existe uma alternativa duradoura ao diálogo pacífico e à convivência democrática na diversidade.
Como países vizinhos diretamente interessados na estabilidade da Venezuela e da região, e testemunhas dos Acordos de Barbados, Brasil e Colômbia mantêm abertos seus canais de comunicação com as partes e reiteram sua disposição de facilitar o entendimento entre elas.
Brasil e Colômbia tomam nota da decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela sobre o processo eleitoral. Reiteram que continuam a aguardar a divulgação, pelo CNE, das atas desagregadas por seção de votação. E relembram os compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser respeitado.
Manifestam também sua total oposição à continuada aplicação de sanções unilaterais como instrumento de pressão. Compartilham o entendimento de que sanções unilaterais são contrárias ao direito internacional e prejudicam a população dos países sancionados, em especial as camadas mais vulneráveis.
Fonte: DCM
Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, expressou indignação em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante entrevista no último sábado (24).
Na ocasião, o ex-coach atacou o apoio de Bolsonaro ao atual prefeito Ricardo Nunes, criticando a postura do ex-presidente e exigindo uma atitude mais firme. “Bolsonaro precisa tomar atitude de homem e se posicionar,” disse Marçal.
O empresário, após participar de uma motociata, desafiou o ex-mandatário, afirmando que o ele está se curvando a “comunistas” ao apoiar Nunes.
Marçal sugeriu que a falta de ação de Bolsonaro pode ser prejudicial para sua própria reputação e fez um apelo direto: “Você [Bolsonaro] vai se curvar para esses comunistas da prefeitura? Você já percebeu que eu vou ganhar essa eleição e vai ficar ruim para você se não tomar uma atitude de homem.”
Além das críticas ao ex-presidente, o candidato também atacou o governador Tarcísio de Freitas, afirmando que a postura neutra de Tarcísio na campanha pode afetar suas futuras ambições políticas, inclusive sua possível candidatura à presidência. “Sua candidatura vai acabar agora se você não tomar uma posição,” afirmou Marçal, alertando para as consequências de não se posicionar.
Fonte: DCM
Israel bombardeia o sul do Líbano após ataque do Hezbollah. Reprodução
Neste domingo (25), o Hezbollah realizou um ataque em grande escala contra Israel. Em resposta, o governo israelense declarou estado de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano.
O Hezbollah afirmou ter atacado 11 estruturas israelenses, incluindo o sistema de defesa “Domo de Ferro” e um “alvo militar especial” não especificado. Imagens divulgadas por Israel mostram o dispositivo de segurança israelense em ação, repelindo os ataques do grupo.
Segundo o Hezbollah, mais de 300 foguetes “Katyusha” e drones foram lançados contra Israel em retaliação à morte de um dos líderes do grupo em julho. Fuad Shukr, considerado o número 2 do Hezbollah, foi morto em Beirute durante um ataque israelense.
O grupo declarou que este ataque foi apenas a “primeira fase” da resposta à morte de Shukr. As autoridades israelenses informaram que, até o momento, não houve feridos.
As Forças de Defesa de Israel relataram que enviaram 100 caças para bombardear 40 alvos do Hezbollah no Líbano, após identificarem um ataque iminente. Lançadores de foguetes foram destruídos.
O ataque já era esperado
Israel já trabalhava com a possibilidade de um ataque do grupo libanês desde o final de julho, após a morte de Fuad Shukr. No mesmo dia, Ismail Haniyeh, líder do Hamas, também foi morto no Irã.
O país de Netanyahu foi acusado de ser responsável pelos ataques que levaram à morte das duas lideranças. Desde então, tanto o Irã quanto o Hezbollah prometeram retaliar.
Em 16 de agosto, o Hezbollah divulgou imagens de grandes lançadores de mísseis em túneis subterrâneos e fez ameaças diretas a Israel.
Fonte: DCM
De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha sobre a corrida para a Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lidera em termos de eleitores comprometidos, com 40% dos seus apoiadores firmemente decididos a votar nele.
Entre os três principais candidatos, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem a menor taxa de eleitores comprometidos, com apenas 10%, enquanto o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) está em segundo lugar com 23%.
O Datafolha utilizou respostas a quatro perguntas para calcular o nível de comprometimento dos eleitores com cada candidato. No geral, 18% dos eleitores foram classificados como comprometidos, 55% como inclinados e 28% como distantes.
A pesquisa, realizada em parceria com a Folha e a TV Globo, entrevistou presencialmente 1.204 pessoas nos dias 20 e 21 de agosto, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Divulgada na quinta-feira (22), a pesquisa mostrou um crescimento de Marçal, que subiu sete pontos percentuais em duas semanas, ultrapassando numericamente o prefeito Nunes e deixando Datena para trás.
Fonte: DCM
Após anos de disputa judicial, a atriz Deborah Secco obteve vitória em um processo contra um empresário do setor de produtos de emagrecimento. A ação, iniciada durante a pandemia de Covid-19, envolvia uma dívida de aproximadamente R$ 500.000 em valores corrigidos.
A artista havia assinado um contrato de uso de imagem para promover os produtos do empresário. Embora tenha cumprido com suas obrigações e realizado o trabalho, ela recebeu apenas dois pagamentos em 2020. A companhia alegou dificuldades financeiras devido à pandemia e deixou de quitar o restante da dívida.
Em recente decisão, a Justiça reconheceu o contrato e o prejuízo sofrido por Deborah Secco, determinando que a empresa pague o valor devido. A decisão ainda cabe recurso e a empresa poderá contestá-la em instâncias superiores.
Fonte: DCM
A candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo corre o risco de ser cassada se for comprovado que ele pagou por vídeos curtos, chamados de cortes, usados para promover sua campanha nas redes sociais. Com informações da Folha de S.Paulo.
Especialistas em direito eleitoral explicam que o pagamento desses cortes, feitos por apoiadores, pode configurar abuso de poder econômico. A investigação foi aberta a pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, e aceita pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, que também determinou a suspensão de perfis em redes sociais ligados à campanha de Marçal.
Segundo a decisão judicial, há documentos que sugerem que um dos pagamentos pelos cortes veio de uma empresa de propriedade de Marçal. “Isso pode configurar uma série de infrações”, afirmou o juiz Zorz. Em resposta, Marçal negou qualquer envolvimento financeiro com a produção dos vídeos.
Segundo Volgane Carvalho, professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), a situação é grave porque “não pode haver financiamento de campanha por pessoa jurídica”. Se ficar comprovado que os pagamentos vieram de uma empresa, Marçal pode ser acusado de propaganda irregular e de receber doações não permitidas pela legislação eleitoral. A origem dos recursos e seu vínculo com a campanha serão cruciais para determinar a legalidade dos atos.
Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, também destacou a importância de examinar se houve uma violação do artigo 34 da resolução 23.610 de 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa regra proíbe o uso de disparos em massa de mensagens sem o consentimento do destinatário e a contratação de serviços não autorizados. “A prática do corte, remunerado ou não, já significa violação desse artigo”, afirmou Hartmann. “Com a remuneração, o abuso de poder econômico fica evidentemente configurado.”
Pablo Marçal durante debate na Band – Foto: Reprodução
Isabela Damasceno, advogada e presidente da comissão de Direito Eleitoral da OAB-MG, reforçou que pode haver uma ligação indevida entre pessoa jurídica e campanha eleitoral se for constatada uma conexão estável e exploratória entre empresas e candidatos. Para ela, é essencial verificar se essa relação afetou a igualdade de chances entre os concorrentes. Ela considera que a liminar concedida pelo juiz foi “moderada em seus efeitos” e destinada a manter a paridade na disputa.
Damasceno destacou ainda que a decisão judicial não impede a criação de perfis para propaganda eleitoral, mas apenas suspende aqueles que se beneficiaram financeiramente por meio de terceiros interessados. Volgane Carvalho concordou, observando que decisões liminares normalmente exigem um “juízo primário, mais urgente” e que, neste caso, a decisão foi suficientemente fundamentada, até mais do que o necessário para uma tutela de urgência.
Fonte: DCM
O que é Hezbollah, grupo extremista do Líbano? Imagem: Reprodução
O grupo Hezbollah atacou o Israel neste domingo (25). Ele lançou mais de 300 foguetes e drones, em resposta ao assassinato de um dos chefes do grupo em julho. Após o ataque, o governo de Israel declarou situação de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano.
Como o Hezbollah se formou e o que faz?
O grupo se formou em 1980, como uma resposta à presença de israelenses no Líbano. Hezbollah significa “Partido de Deus” em árabe. O grupo rapidamente se tornou aliado do maior país xiita da região, o Irã. Naquela época, uma parte dos palestinos que combatiam o governo de Israel utilizavam o território do libanês como base.
O exército israelense chegou a invadir o país vizinho naquela época, e só se retirou 100% em 2000, mas o Hezbollah continuou independente deste fato. Com o decorrer dos anos, foram conquistando seu espaço e, agora, controlam algumas partes do território libanês.
É como se fossem um Estado dentro de um Estado, por exemplo, se responsabilizando por funções como de providenciar serviços sociais. Além disso, o grupo extremista também é um partido político legítimo. Eles participam das eleições parlamentares e têm seus deputados.
Desentendimentos com Israel
Em 2006, Hezbollah e Israel entraram em guerra. O confronto durou 34 dias e deixou 1.100 libaneses mortos, segundo a Human Rights Watch, oito soldados israelenses mortos e dois foram sequestrados.
Em 7 de outubro de 2023, após os ataques do Hamas ao território israelense, o Hezbollah começou a atacar Israel.
Fonte: DCM