domingo, 25 de agosto de 2024

Datafolha: eleitores de Boulos são mais fiéis do que os de Marçal e Nunes


O deputado federal, Guilherme Boulos. Imagem: Reprodução

De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha sobre a corrida para a Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lidera em termos de eleitores comprometidos, com 40% dos seus apoiadores firmemente decididos a votar nele.

Entre os três principais candidatos, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem a menor taxa de eleitores comprometidos, com apenas 10%, enquanto o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) está em segundo lugar com 23%.

O Datafolha utilizou respostas a quatro perguntas para calcular o nível de comprometimento dos eleitores com cada candidato. No geral, 18% dos eleitores foram classificados como comprometidos, 55% como inclinados e 28% como distantes.

A pesquisa, realizada em parceria com a Folha e a TV Globo, entrevistou presencialmente 1.204 pessoas nos dias 20 e 21 de agosto, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Divulgada na quinta-feira (22), a pesquisa mostrou um crescimento de Marçal, que subiu sete pontos percentuais em duas semanas, ultrapassando numericamente o prefeito Nunes e deixando Datena para trás.

Fonte: DCM

Deborah Secco vence processo de R$ 500 mil contra empresa de emagrecimento

 

A atriz Deborah Secco – Foto: Reprodução

Após anos de disputa judicial, a atriz Deborah Secco obteve vitória em um processo contra um empresário do setor de produtos de emagrecimento. A ação, iniciada durante a pandemia de Covid-19, envolvia uma dívida de aproximadamente R$ 500.000 em valores corrigidos.

A artista havia assinado um contrato de uso de imagem para promover os produtos do empresário. Embora tenha cumprido com suas obrigações e realizado o trabalho, ela recebeu apenas dois pagamentos em 2020. A companhia alegou dificuldades financeiras devido à pandemia e deixou de quitar o restante da dívida.

Em recente decisão, a Justiça reconheceu o contrato e o prejuízo sofrido por Deborah Secco, determinando que a empresa pague o valor devido. A decisão ainda cabe recurso e a empresa poderá contestá-la em instâncias superiores.

Fonte: DCM

‘Cortes do Marçal’ podem cassar candidatura se pagamento for comprovado; entenda

 

O candidato à Prefeitura de SP Pablo Marçal – Foto: Reprodução

A candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo corre o risco de ser cassada se for comprovado que ele pagou por vídeos curtos, chamados de cortes, usados para promover sua campanha nas redes sociais. Com informações da Folha de S.Paulo.

Especialistas em direito eleitoral explicam que o pagamento desses cortes, feitos por apoiadores, pode configurar abuso de poder econômico. A investigação foi aberta a pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, e aceita pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, que também determinou a suspensão de perfis em redes sociais ligados à campanha de Marçal.

Segundo a decisão judicial, há documentos que sugerem que um dos pagamentos pelos cortes veio de uma empresa de propriedade de Marçal. “Isso pode configurar uma série de infrações”, afirmou o juiz Zorz. Em resposta, Marçal negou qualquer envolvimento financeiro com a produção dos vídeos.

Segundo Volgane Carvalho, professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), a situação é grave porque “não pode haver financiamento de campanha por pessoa jurídica”. Se ficar comprovado que os pagamentos vieram de uma empresa, Marçal pode ser acusado de propaganda irregular e de receber doações não permitidas pela legislação eleitoral. A origem dos recursos e seu vínculo com a campanha serão cruciais para determinar a legalidade dos atos.

Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, também destacou a importância de examinar se houve uma violação do artigo 34 da resolução 23.610 de 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa regra proíbe o uso de disparos em massa de mensagens sem o consentimento do destinatário e a contratação de serviços não autorizados. “A prática do corte, remunerado ou não, já significa violação desse artigo”, afirmou Hartmann. “Com a remuneração, o abuso de poder econômico fica evidentemente configurado.”

Pablo Marçal durante debate na Band – Foto: Reprodução

Isabela Damasceno, advogada e presidente da comissão de Direito Eleitoral da OAB-MG, reforçou que pode haver uma ligação indevida entre pessoa jurídica e campanha eleitoral se for constatada uma conexão estável e exploratória entre empresas e candidatos. Para ela, é essencial verificar se essa relação afetou a igualdade de chances entre os concorrentes. Ela considera que a liminar concedida pelo juiz foi “moderada em seus efeitos” e destinada a manter a paridade na disputa.

Damasceno destacou ainda que a decisão judicial não impede a criação de perfis para propaganda eleitoral, mas apenas suspende aqueles que se beneficiaram financeiramente por meio de terceiros interessados. Volgane Carvalho concordou, observando que decisões liminares normalmente exigem um “juízo primário, mais urgente” e que, neste caso, a decisão foi suficientemente fundamentada, até mais do que o necessário para uma tutela de urgência.

Fonte: DCM

“Partido de Deus”: o que é o Hezbollah, grupo libanês que atacou Israel

O que é Hezbollah, grupo extremista do Líbano? Imagem: Reprodução

O grupo Hezbollah atacou o Israel neste domingo (25). Ele lançou mais de 300 foguetes e drones, em resposta ao assassinato de um dos chefes do grupo em julho. Após o ataque, o governo de Israel declarou situação de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano.

Como o Hezbollah se formou e o que faz?

O grupo se formou em 1980, como uma resposta à presença de israelenses no Líbano. Hezbollah significa “Partido de Deus” em árabe. O grupo rapidamente se tornou aliado do maior país xiita da região, o Irã. Naquela época, uma parte dos palestinos que combatiam o governo de Israel utilizavam o território do libanês como base.

O exército israelense chegou a invadir o país vizinho naquela época, e só se retirou 100% em 2000, mas o Hezbollah continuou independente deste fato. Com o decorrer dos anos, foram conquistando seu espaço e, agora, controlam algumas partes do território libanês.

É como se fossem um Estado dentro de um Estado, por exemplo, se responsabilizando por funções como de providenciar serviços sociais. Além disso, o grupo extremista também é um partido político legítimo. Eles participam das eleições parlamentares e têm seus deputados.

Desentendimentos com Israel

Em 2006, Hezbollah e Israel entraram em guerra. O confronto durou 34 dias e deixou 1.100 libaneses mortos, segundo a Human Rights Watch, oito soldados israelenses mortos e dois foram sequestrados.

Em 7 de outubro de 2023, após os ataques do Hamas ao território israelense, o Hezbollah começou a atacar Israel. 

Fonte: DCM

Hezbollah inicia primeira etapa de ataque em grande escala contra Israel


Míssel do Hezbollah cruzando o céu israelense. Reprodução

 Mísseis lançados pelo grupo xiita libanês aliado ao Irã atingiram residências na cidade de Acre, no norte de Israel, a cerca de dezenove quilômetros ao sul da fronteira. Uma mulher de 35 anos foi ferida por estilhaços. O momento e o método da segunda fase do ataque do grupo libanês ainda não são conhecidos. Com informações da RFI.

Israel executou uma ação preventiva na madrugada, por volta das 5h da manhã (horário local), contra plataformas de lançamento de mísseis que, conforme o New York Times, estavam preparadas para atacar alvos estratégicos em Tel Aviv, incluindo o Aeroporto Internacional Ben Gurion. A Rádio do Exército informou que a sede do Mossad e uma unidade de inteligência militar estavam entre os alvos dos mísseis.

As autoridades relataram que “uma centena” de aviões israelenses foi mobilizada para destruir “milhares de plataformas de lançamento de foguetes” do Hezbollah. O Ministério da Saúde libanês confirmou pelo menos três mortes devido a essa operação, com vítimas dos povoados de At-Tiri e Khiam.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou no início de uma reunião de segurança que Israel está comprometido em proteger o país e garantir a segurança dos habitantes do norte, reiterando a política de retribuir qualquer ataque.

Estado de emergência foi declarado pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, por 48 horas a partir das 6h de domingo, alertando para a alta probabilidade de ataques a civis em outras áreas.

Inicialmente, o Comando da Frente Interna determinou o fechamento da orla de Rishon Letzion e da região norte. As empresas podem funcionar se tiverem abrigos adequados, mas muitos preferem permanecer em casa, especialmente no norte de Israel. Após revisão, as restrições foram levantadas para a área entre Haifa e Tel Aviv, mas permanecem no extremo norte, onde reuniões e eventos externos com mais de 30 pessoas estão proibidos.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Reprodução

Muitas empresas orientaram seus funcionários a permanecer em casa, e a população busca informações do Comando da Frente Interna. O presidente dos EUA, Joe Biden, está acompanhando a situação de perto.

Benjamin Netanyahu tinha uma nova reunião com o governo marcada para o início da tarde. Às 18h (horário do Líbano), o líder do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, fará sua primeira declaração desde os ataques desta manhã.

Desde outubro, os confrontos entre Israel e o Hezbollah resultaram em mais de 600 mortos no Líbano, principalmente combatentes do grupo, e pelo menos 131 civis, de acordo com a AFP. Em Israel e nas Colinas de Golã sírias ocupadas, 23 soldados e 26 civis foram mortos, conforme autoridades israelenses.

O Hezbollah, embora tenha uma agenda política própria no Líbano, afirma atacar Israel em apoio ao Hamas na Faixa de Gaza. Os ataques deste domingo ocorrem em meio a negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Fonte: DCM

Rússia questiona se ONGs ocidentais vão exigir que fundador do Telegram deixe prisão francesa

 

"Você acha que eles vão recorrer a Paris desta vez e exigir a libertação de Durov ou vão engolir a língua?", questionou a porta-voz Maria Zakharova

(Foto: REUTERS/Albert Gea)

TASS - A decisão de Paris de deter o cofundador do Telegram, Pavel Durov, levanta a questão se a organização internacional exigirá sua libertação ou "engolirá suas línguas", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

A diplomata destacou que, em 2018, um grupo de 26 ONGs, incluindo Human Rights Watch, Anistia Internacional, Freedom House, Repórteres Sem Fronteiras e outras, condenaram a decisão do tribunal russo de bloquear o Telegram.

"Você acha que eles vão recorrer a Paris desta vez e exigir a libertação de Durov ou vão engolir a língua?", disse a diplomata em seu canal no Telegram.

"Houve reclamações legislativas sobre o Telegram [em 2018], que muitos países tiveram devido aos parâmetros técnicos de seu sistema de criptografia", explicou a porta-voz, ressaltando que Durov permaneceu livre e continuou a desenvolver seu mensageiro durante esse período.

A diplomata enfatizou que a embaixada russa "começou imediatamente a trabalhar" em sua detenção, "como deveria fazer em um caso em que chega a informação de que o lado receptor deteve um cidadão russo".

"Não há necessidade de lembrar nossos diplomatas sobre seus deveres", acrescentou Zakharova.

Fonte: Brasil 247

Saiba quem é Pavel Durov, o fundador do Telegram que foi preso na França

 

A prisão ocorreu sob alegações de lavagem de dinheiro, tráfico ilegal de drogas e distribuição de conteúdo vinculado ao abuso infantil

Pavel Durov (Foto: Reuters)

Pavel Durov, fundador e proprietário do Telegram, foi preso em Paris em 24 de agosto de 2024, ao desembarcar de seu jato particular no Aeroporto Le Bourget. A prisão ocorreu sob um mandado de busca relacionado a alegações de lavagem de dinheiro, tráfico ilegal de drogas e distribuição de conteúdo vinculado ao abuso infantil no Telegram. Durov é conhecido por sua trajetória significativa no setor tecnológico, onde se destacou inicialmente com a criação do VKontakte (VK), a maior rede social da Rússia, co-fundada com seu irmão Nikolai em 2006, segundo informa o perfil Russian Market.

O VK rapidamente se tornou uma plataforma dominante na Rússia, similar ao Facebook. Durante sua gestão no VK, Durov enfrentou disputas com autoridades russas sobre privacidade de dados e controle de conteúdo. Em 2014, diante de crescentes pressões, ele foi obrigado a vender sua participação na empresa e deixar a companhia. No ano anterior, Durov lançou o Telegram, um aplicativo de mensagens baseado em nuvem conhecido por seu foco em privacidade e segurança. Com mais de 700 milhões de usuários ativos mensais, o Telegram tornou-se um importante concorrente no mercado de aplicativos de mensagens, competindo com plataformas como o WhatsApp.

O aplicativo ganhou destaque em diversos conflitos globais, incluindo a guerra em curso na Ucrânia, onde tem sido uma fonte crucial de informações e, por vezes, de desinformação. Durov mudou-se para Dubai em 2017 para escapar das pressões russas e continuar seu trabalho com o Telegram. Em 2021, ele obteve a cidadania francesa, movimento que se tornou um aspecto central de seu status legal atual.

Apesar desses desafios, Durov permanece uma figura central no setor de tecnologia, conhecido por seu compromisso com a privacidade digital e a inovação. Ele também é pai de cinco filhos e equilibra sua carreira de alto perfil com a vida familiar. Seus recentes problemas legais destacam as complexidades de navegar nos negócios globais e na segurança pessoal na era digital.

Fonte: Brasil 247

Sem água e bebendo urina reciclada, tripulação do Boeing Starliner presa na ISS retornará à Terra em fevereiro de 2025

 

Barry 'Butch' Wilmore e Sunita 'Suni' Williams não têm acesso a chuveiro e precisam beber urina reciclada, segundo o The Mirror

Os astronautas da NASA Butch Wilmore e Suni Williams posam antes do lançamento do Starliner-1 Crew Flight Test (CFT) da Boeing, em Cabo Canaveral, Flórida, EUA, 25 de abril de 2024 (Foto: REUTERS/Joe Skipper/File Photo)

(Sputnik) - A tripulação do problemático Starliner da Boeing retornará da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) apenas em fevereiro de 2025, enquanto a nave será trazida de volta sem tripulação, informou o administrador da NASA, Bill Nelson, no sábado.

"A NASA decidiu que [os astronautas Barry 'Butch' Wilmore e Sunita 'Suni' Williams] retornarão com a Crew-9 em fevereiro do próximo ano, e o Starliner retornará sem tripulação", disse Nelson durante uma coletiva de imprensa.

O horário exato do retorno da nave à Terra ainda é desconhecido.

O Starliner foi lançado com uma tripulação de dois astronautas em 5 de junho, mas cinco de seus 28 propulsores falharam em momentos diferentes durante o voo para a ISS, e também foram registrados cinco vazamentos de hélio. O retorno da nave estava originalmente previsto para 14 de junho, mas foi repetidamente adiado enquanto os engenheiros na Terra tentavam resolver os problemas, reconheceram autoridades da NASA.

Fonte: Brasil 247

Elon Musk reage à prisão do dono do Telegram na França

 

A justiça francesa acredita que Pavel Durov estaria envolvido em uma série de crimes

Elon Musk (Foto: Reprodução / TED)

(Sputnik) - Após o fundador do Telegram, Pavel Durov, ter sido detido na França, o empresário americano Elon Musk comentou ironicamente que, até 2030, a Europa começaria a executar pessoas por curtirem imagens humorísticas (memes) na Internet.

"POV: É 2030 na Europa e você está sendo executado por curtir um meme", disse Musk no X, ao comentar uma reportagem sobre a detenção de Durov.

Em uma postagem separada, Musk ironicamente observou que a prisão de Durov era uma "convincente" propaganda para a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que afirma que o Estado não deve infringir a liberdade de expressão.

Anteriormente, a mídia francesa relatou que Durov havia sido detido no aeroporto do subúrbio parisiense de Le Bourget. Durov, que tem cidadania francesa, estava na lista de procurados da França e foi levado sob custódia. Segundo reportagens, a justiça francesa acredita que uma série de motivos, incluindo a recusa do Telegram em cooperar com as autoridades do país, implicam Durov em uma série de crimes.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Pablo Marçal desafia decisão judicial e mantém presença no X, mesmo após suspensão de contas

Ex-coach e empresário de extrema direita publicou um vídeo na noite do sábado em que afirma ser vítima de perseguição política

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O ex-coach e empresário de extrema direita Pablo Marçal (PRTB) continua ativo na rede social X, antigo Twitter, mesmo após a Justiça Eleitoral determinar a suspensão de seus perfis nas redes sociais.

Enquanto suas contas no Instagram e Facebook foram suspensas, o candidato à Prefeitura de São Paulo publicou um vídeo no X no final da noite deste sábado (24), intitulado "Manifesto pela Liberdade", onde afirma ser vítima de perseguição política desde sua tentativa de concorrer à Presidência em 2022. "Tive voto em 100% das 645 cidades do estado de São Paulo. O que eles fizeram? Foram lá e tomaram minha eleição”, diz ele no vídeo.

No último dia 17, o X anunciou o encerramento de suas operações no Brasil, atribuindo a responsabilidade ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, citando "medo de ameaças" como principal motivo.

A suspensão das contas e perfis de Marçal das redes sociais foi determinada pelo juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz que emitiu uma liminar a favor da campanha de Tabata Amaral (PSB). que acusa o empresário de abuso de poder econômico, alegando que ele estaria remunerando seguidores de maneira indevida para promover sua campanha à Prefeitura de S. Paulo.

Fonte: Brasil 247


Fundador do Telegram é preso na França

 

Empresário russo Pavel Durov pode enfrentar até 20 anos de prisão se for condenado

Pavel Durov (Foto: Reuters)

O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, foi detido no sábado à noite no aeroporto de Bourget, nos arredores de Paris, informou a emissora TF1, baseando-se em uma fonte não identificada. Durov estava a bordo de seu jato particular quando foi alvo de um mandado de prisão na França.

Segundo informações da agência Sputnik, o sistema judicial francês considera que Durov está envolvido em vários crimes graves, incluindo terrorismo, tráfico de drogas, fraude e lavagem de dinheiro. Essas acusações estão parcialmente relacionadas à resistência do Telegram em cooperar com as autoridades francesas. O empresário pode enfrentar até 20 anos de prisão se for condenado.

REAÇÃO - O representante permanente da Rússia em organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulyanov, comentou sobre a prisão do fundador de Durov, na França, afirmando que não é seguro para figuras proeminentes do espaço internacional da informação viajarem para países cada vez mais 'totalitários'.

"Algumas pessoas ingênuas ainda não entendem que, se desempenham um papel mais ou menos visível no espaço internacional da informação, não é seguro para elas visitarem países que estão se movendo em direção a sociedades muito mais totalitárias", disse Ulyanov no X.

O vice-presidente da Duma Estatal da Rússia, Vladislav Davankov, afirmou que enviou um apelo ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, instando-o a buscar a libertação do fundador do Telegram.

"De acordo com reportagens da mídia, Pavel Durov foi detido na França. Dificilmente alguém fez mais pelo desenvolvimento de serviços digitais na Rússia e no mundo. Agora ele precisa ser retirado dessa situação. Solicitei ao Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que fizesse um apelo às autoridades francesas para liberar Pavel Durov da custódia", disse Davankov no Telegram.

O parlamentar também propôs que, caso as autoridades francesas se recusem a liberar Durov, todos os esforços devem ser feitos para transferi-lo para os Emirados Árabes Unidos, onde a plataforma é sediada, ou para a Rússia, com o consentimento dele.

Apoiadores de Durov lançaram uma campanha viral sob a hashtag #FREEDUROV, com muitos canais do Telegram compartilhando postagens, fotos e vídeos do empresário. Bots chamados Freedurov também surgiram na plataforma, amplificando os pedidos por sua libertação.

MERCADOS - A Toncoin (TON), a criptomoeda de pagamentos do Telegram, caiu quase 8% após relatos sobre a prisão de seu fundador, Pavel Durov, na França.

Às 21h02 GMT, o Toncoin estava sendo negociado com uma queda de 7,92%, a $6,23.

Fonte: Brasil 247

Paulo Guedes, que solapou a economia, quer ser o candidato da direita em 2026

 

Ex-ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro tem conversado com interlocutores do Rio de Janeiro e São Paulo visando levar o plano adiante

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ex-ministro da Economia Paulo Guedes tem manifestado a interlocutores do Rio de Janeiro e São Paulo o desejo de ser o candidato da direita à Presidência da República em 2026. Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Guedes já iniciou conversas com interlocutores no Rio de Janeiro e em São Paulo visando levar o plano adiante. 

Ainda conforme a reportagem, ele acredita que há um vácuo no campo ideológico da direita, especialmente com Jair Bolsonaro (PL) inelegível, e está convencido de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não será candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Guedes, que completou 75 anos recentemente, ocupou o Ministério da Economia - atual Ministério da Fazenda - durante o governo Jair Bolsonaro. Sua gestão à frente da pasta foi marcada por um processo acelerado de privatização de empresas estatais e pelo corte de recursos em diversos setores, como educação, saúde, e Previdência. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Emendas parlamentares pioram execução das políticas, diz especialista

 

Suspensão das emendas reacende debate sobre execução do Orçamento

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - O aumento da execução do orçamento pelo Legislativo - iniciado em 2015 por meio das emendas impositivas - piora a capacidade de planejamento de políticas públicas e sua execução, reduzindo a eficiência na prestação de serviços à população.

A avaliação é da assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Cléo Manhas, que trabalha nas áreas de orçamento, direitos e justiça fiscal.

A especialista destacou que o dinheiro para emendas impositivas não está previsto no Plano Plurianual (PPA), enfraquecendo o planejamento do Executivo para executar políticas públicas uma vez que o recurso na mão dos parlamentares é significativo – R$ 49,2 bilhões em 2024, cerca de um quarto do total dos gastos não obrigatórios, que é o que a União tem para investimentos. 

“No PPA, o governo coloca suas promessas de campanha. Nele, você tem quais são as prioridades, quais as metas e indicadores que você tem que cumprir ano a ano. Aí vem os parlamentares que têm um recurso enorme e mandam a seu bel prazer para onde eles quiserem. Com isso, a lógica da programação e do planejamento fica em segundo plano”, explicou.

“Ao mesmo tempo que o Congresso aprova o PPA, ele contribui para a retirada de recursos para que esse plano seja atendido”, completou.

Um estudo produzido pelo doutor em economia e pesquisador do Insper Marcos Mendes, publicado em 2022, concluiu que a parte do orçamento sob controle do Legislativo no Brasil é 20 vezes maior que na média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Cléo Manhas defendeu que a execução dos recursos a partir do parlamento não tem a mesma qualidade da produzida pelo Executivo.

“O Poder Legislativo não tem estrutura e não foi feito para executar. Os órgãos de pesquisa são todos ligados ao Executivo. É nos ministérios que está a capacidade de planejamento e a estrutura de execução das políticas públicas”, destacou.

Por outro lado, os parlamentares argumentam que eles estão nos estados e municípios e conhecem melhor as necessidades reais da população. 

Entenda - As emendas impositivas individuais, de Comissão ou de bancadas, são os recursos do orçamento que o Executivo tem a obrigação de executar a partir da indicação dos parlamentares.

A suspensão das emendas impositivas dos parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF) reacendeu o debate sobre a execução do orçamento no Brasil. Após o STF suspender o pagamento das emendas, um acordo foi firmado entre os Poderes para ajustar a execução desses recursos respeitando a transparência, rastreabilidade e eficácia desses gastos.

A ação do PSOL que deu origem à decisão afirma que a impositividade das emendas capturou o orçamento e bloqueou o planejamento e a coordenação das políticas públicas de forma eficiente, criando no Brasil, na prática, um regime semipresidencialista.

Comparação OCDE - O estudo do pesquisador Marcos Mendes feito a pedido do Instituto Millenium comparando o Brasil à OCDE mostra a diferença entre a execução do orçamento em diferentes países.

“Em outros 14 países, o legislativo não emendou o orçamento ou o fez em montantes negligíveis, abaixo de 0,01% da despesa primária discricionária. Há dez países em que essa mudança fica abaixo dos 2%. Somente Estados Unidos, Eslováquia e Estônia aparecem acima dessa marca de 2%. Porém, mesmo esses países estão longe do que ocorre no Brasil, onde nada menos que 24% da despesa primária discricionária é alterada pelo parlamento”, afirma.

Emendas Pix  - Além da eficiência, a transparência e rastreabilidade dos recursos também estão sendo abordados pelo STF. Em dezembro de 2022, o Supremo definiu que as emendas de relator – conhecidas como orçamento secreto – eram inconstitucionais.

Porém, uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) argumenta que o Legislativo continua descumprindo a decisão, dessa vez por meio das emendas especiais – ou emendas Pix – que permite a transferência direita de dinheiro, sem necessidade de convênio ou projeto prévio.

A assessora política do Inesc Cléo Manhas destacou que o recurso “entra no caixa único da prefeitura e a gente não sabe mais o que foi feito desse recurso”.

Nesta semana, o ministro Flávio Dino enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) lista de possíveis irregularidades no pagamento das emendas parlamentares.

Legislativo - Os parlamentares reagiram contra as liminares do Supremo apresentando um recurso assinado pela Câmara e Senado e mais 11 partidos. Porém, por unanimidade, o STF manteve a suspensão das emendas.

Os partidos argumentam que “as decisões causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica, além de violar patentemente a separação de poderes”.

O presidente da Câmara defendeu o modelo de execução vigente no Brasil. “É sempre bom lembrar que o Orçamento não é do Executivo. O Orçamento é votado pelo Congresso, por isso é lei. Sem o aval do Parlamento não tem validade constitucional”, afirmou Arthur Lira.

Já o senador Rodrigo Pacheco justificou que desvio de recursos ou mal uso de dinheiro público ocorrem em todos os formatos de execução de políticas:

“Há uma série de possibilidades de que isso aconteça e isso tem que ser coibido e reconhecido como exceções que precisam ser combatidas pelos órgãos de controle. Mas não inviabilizar a execução orçamentária partindo do pressuposto de que tudo está errado.” 

Para Pacheco, as emendas individuais, de bancada e de comissão são instrumentos legais e legítimos de participação orçamentária pelo poder Legislativo, mas devem sofrer ajustes “para se buscar o máximo possível de transparência, rastreabilidade e eficiência no gasto público”.  

Fonte: Brasil 247

Governo lança pacote nesta segunda-feira para reduzir o preço do gás natural

 

As medidas visam reduzir os custos do combustível e melhorar as condições de acesso a infraestruturas essenciais

Lula e Alexandre Silveira (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Nesta segunda-feira, o governo vai anunciar um pacote de medidas que visa atualizar o funcionamento do mercado de gás natural. Entre as medidas, antecipadas pelo jornal Valor, destaca-se a autorização para a PPSA — estatal que gerencia os contratos de partilha de produção do pré-sal — acessar os sistemas de escoamento e processamento, ampliando a venda direta de gás da União.

O pacote inclui também a redefinição de regras para assegurar a remuneração "justa e adequada" para os proprietários das infraestruturas de escoamento, processamento e transporte de gás, conhecidos como gasodutos. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) considerará custos operacionais, investimentos e taxas de retorno para negociar melhores condições de acesso aos gasodutos. Está prevista uma consulta pública para alinhar a legislação federal com as regras estaduais na atividade de distribuição de gás natural, responsabilidade dos governadores.

Além disso, será oficializada a criação do Comitê de Monitoramento do Setor de Gás Natural (CMSGN), que operará de maneira similar ao Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Este comitê se reunirá na segunda-feira para discutir as novas regras do gás na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As medidas visam reduzir os custos do combustível e melhorar as condições de acesso a infraestruturas essenciais. As indústrias de diversos setores, como petroquímico, energia, vidros e fertilizantes, têm demandado essas melhorias. Atualmente, a PPSA não tem autorização para vender gás natural após as unidades de processamento, sendo obrigada a comercializar na plataforma. Após a autorização, a PPSA deverá praticar o custo operacional, o que se espera que reduza significativamente os preços do gás.

Um estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética(EPE) sugere que a atualização dos contratos pode reduzir pela metade a remuneração das empresas de transporte e até US$ 7 por milhão de BTU nos sistemas de escoamento e processamento. A efetivação dessas mudanças dependerá de negociações com os transportadores e de uma regulação econômica robusta.

Fonte: Brasil 247

Em reunião com Flávio Bolsonaro, Tarcísio diz que Marçal precisa ser 'segurado'

 

Governador de São Paulo também disse que perde cerca de 2 mil seguidores por dia nas redes sociais devido ao avanço do coach de extrema direita

Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Em uma reunião que contou com a presença de governadores da oposição, dirigentes partidários e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez uma exigência direta a Flávio sobre o crescimento de Pablo Marçal (PRTB) nas pesquisas eleitorais para a Prefeitura de São Paulo. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Tarcísio destacou que Marçal precisa ser “segurado”, e que tem perdido cerca de 2 mil seguidores por dia nas redes sociais devido ao avanço do coach de extrema direita

Além disso, Tarcísio cobrou de Flávio Bolsonaro um maior apoio do clã Bolsonaro ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Para Tarcísio, perder a eleição na capital paulista seria um grande revés para a direita, especialmente considerando os planos de voltar ao Planalto em 2026. 

Ainda conforme a reportagem, Flávio respondeu que a campanha de Nunes não tem demonstrado interesse em envolver Jair Bolsonaro na disputa. Um exemplo disso é que até o momento, Bolsonaro não foi convidado para gravar o programa eleitoral de Nunes.

A reunião também contou com a participação dos governadores Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO), Cláudio Castro (RJ) e Mauro Mendes (MT).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Marçal revela que sonha disputar a Presidência da República em 2026

 

“Eu quero é ser presidente da República”, disse o coach de extrema direita a um interlocutor

Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

Há cerca de um mês, antes de sua inesperada ascensão nas pesquisas eleitorais, o coach e empresário de extrema direita Pablo Marçal (PRTB) confidenciou a um interlocutor que disputar a prefeitura de São Paulo não era o seu verdadeiro objetivo. “Eu quero é ser presidente da República”, teria confidenciado Marçal, de acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo.

Nesta semana, em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o historiador Fernando Horta afirmou que Marçal busca se mostrar um outsider mais preparado do que Jair Bolsonaro (PL) visando disputar a Presidência da República em 2026. Horta explicou que Marçal está repetindo a tática usada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) em seus primeiros anos, utilizando ferramentas digitais para disseminar uma narrativa distorcida e atacar adversários.

“Ele está se lançando candidato, não à Prefeitura de São Paulo, mas à presidência da República em 2026. Ele vai vir para a presidência como um outsider, numa condição melhor do que o Bolsonaro conseguiu. E aí é que nós vamos ter que ver qual vai ser a postura do Bolsonaro. Se ele vai se aceitar ultrapassado, se ele vai se aceitar desimportante e abraçar o Pablo Marçal para tentar obter algum tipo de vantagem politicazinha ali, ou se ele vai bater de frente e aí eu acho que ele perde, porque o Marçal tem mais recursos, mais ferramentas e menos ética ainda do que tinha o Bolsonaro”, disse Horta.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo