sábado, 24 de agosto de 2024
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Datafolha: Rejeição a Pablo Marçal cresce entre os mais jovens
Pablo Marçal. Foto: Werther Santana/Estadão
A rejeição de Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, subiu de 30% para 34% entre os eleitores paulistanos. De acordo com a pesquisa Datafolha, a rejeição é maior entre os jovens de 16 a 24 anos, com a taxa subindo de 26% para 46% em duas semanas.
A margem de erro geral estimada para a pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou menos, mas para esse grupo específico, a margem é recalculada para nove pontos.
Sobre sua postura nos debates com outros candidatos, Marçal disse nesta sexta-feira (23) que fez o necessário “para chamar atenção” e que chegou a “parecer um idiota”. A declaração ocorreu durante entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Record.
“Você que estiver assistindo e mora na cidade de São Paulo, quero te pedir perdão porque, para chegar onde eu cheguei agora, liderando as pesquisas hoje, eu tive que chamar atenção de um jeito que talvez não te agradou. Te peço perdão por isso”, afirmou.
Segundo o levantamento, a estratégia não surtiu o efeito desejado entre os mais jovens. Entre os eleitores de 16 a 24 anos, as intenções de voto no empresário oscilaram de 25% para 23% em duas semanas.
Apesar do aumento da rejeição entre os jovens, Marçal manteve a rejeição de 32% entre as mulheres.
O Datafolha entrevistou presencialmente 1.204 eleitores paulistanos entre os dias 20, 21 e 22. A margem de erro máxima é de três pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%. A pesquisa, contratada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, está registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-08344/2024.
Marçal apaga comentário após ameaçar Sâmia Bomfim com processo
Deputada federal Sâmia Bomfim. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), afirmou que irá acionar a Justiça contra parlamentares do PSOL que o chamaram de “bandido” em uma publicação nas redes sociais.
O comentário foi feito em um vídeo compartilhado pela deputada federal Sâmia Bomfim e pela vereadora Luana Alves no Instagram.
No comentário, que foi excluído depois, Marçal escreveu: “Faz o M [de Marçal] e se for chorar manda áudio. E vocês vão pagar na Justiça por essas mentiras”.
Na gravação, as parlamentares chamam Marçal de “bandido” e afirmam que a verdade sobre o empresário “não pode ficar escondida”, além de citaram reportagens que mostram que Marçal foi condenado por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária.
Em 2005, o ex-coach foi preso durante a Operação Pegasus, considerada na época como uma das maiores ações contra quadrilhas especializadas em invadir contas bancárias pela internet. Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás, mas o caso prescreveu.
No X (antigo Twitter), Sâmia disse que Marçal também é “covarde”. “BANDIDO! E, além de tudo, covarde. Sabem porque ele apagou o comentário? Porque tudo que dissemos no vídeo é verdade, com ampla repercussão na imprensa e provas fornecidas pela Justiça. Faz o M de Meliante e Mentiroso! Derrotar a extrema direita em SP é tarefa pra ontem!”, escreveu a deputada.
Fonte: DCM
Malafaia diz que Bolsonaro vai a ato pró-impeachment de Moraes no 7 de setembro
Bolsonaro e Malafaia em ato no Rio de Janeiro. Foto: reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou sua presença na manifestação marcada para o dia 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, organizado por figuras como o pastor Silas Malafaia, tem como principal objetivo protestar contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o religioso, Bolsonaro não apenas comparecerá, mas também gravará um vídeo para convocar seus apoiadores, aumentando a expectativa de grande adesão ao evento.
O pastor declarou, na última sexta-feira (23), que a manifestação desta vez será mais contundente do que a ocorrida em 25 de fevereiro, quando milhares de pessoas se reuniram na mesma avenida. “Agora o pau vai torar em cima desse cara”, afirmou.
Na ocasião, Bolsonaro e Malafaia haviam pedido moderação aos líderes políticos e seus seguidores, solicitando que evitassem ataques diretos ao magistrado e até mesmo que não levassem cartazes com referências ao STF. No entanto, Malafaia afirmou que, para o próximo ato, “todos vão falar o que quiser”, indicando que o tom será muito mais agressivo.
Malafaia, conhecido por seu discurso inflamatório, adiantou que pedirá o impeachment e até mesmo a prisão de Moraes durante seu discurso no evento. “Vai ser um discurso veemente”, garantiu. Ele ainda garantiu que não pretende “caluniar nem injuriar” o ministro, embora o ato seja pautado por uma matéria distorcida da Folha de S.Paulo, que tratou uma ação não protocolar de Moraes como ilegal, o que não é de acordo com juristas.
Ele também enfatizou que o foco da manifestação será exclusivamente no Ministro. Outros nomes de peso no cenário bolsonarista, como os parlamentares Nikolas Ferreira (PL-MG) e Magno Malta (PL-ES), também estão confirmados para discursar no ato.
Sobre a postura de Bolsonaro durante a manifestação, Malafaia foi cauteloso, dizendo que não pode prever exatamente o que o ex-presidente dirá, mas que, em sua opinião, ele provavelmente não entrará em confronto direto com o ministro. “Não mando no que ele fala. Mas, pelo que conheço, o Bolsonaro não vai entrar em conflito com o Alexandre”, afirmou o pastor.
Mas nem todos os bolsonaristas foram convidados para o ato. Malafaia deixou claro que o influenciador e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), não é bem-vindo na manifestação. Apesar de Marçal ter crescido entre eleitores bolsonaristas, ele tem sido progressivamente isolado pelo núcleo próximo a Bolsonaro.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia criticou duramente Marçal, afirmando que “não é lugar para ele” e sugerindo que o coach deveria participar de eventos de apoiadores de Moraes. “Ele tentou desqualificar as denúncias gravíssimas e verdadeiras da Folha, então lá não é o lugar para ele”, disse Malafaia, explicando que essa foi sua única manifestação pública sobre a campanha eleitoral até o momento.
Fonte: DCM
Policiais desmentem perito e negam exigência de Moraes para confisco de celular de ex-assessor
Policiais civis desmentiram na última sexta-feira (23) a alegação feita por Celso Luiz de Oliveira, cunhado do perito Eduardo Tagliaferro, de que um delegado da Seccional de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, teria ordenado a entrega do celular de Tagliaferro ao “gabinete do ministro Alexandre de Moraes”, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os investigadores afirmam que o vazamento das mensagens do celular de Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo, classificando a versão apresentada por Celso Luiz à Polícia Federal, em depoimento na quinta-feira (22), como uma “grande mentira”, conforme informações do Estadão.
De acordo com Celso Luiz, o delegado teria afirmado: “O pessoal do gabinete do ministro (Alexandre de Moraes) está pedindo o celular. A gente vai mandar para o ministro. Pode entregar que depois eu restituo. O ministro está muito preocupado com esse telefone. Ele pediu para mandar para Brasília.”
Um policial destacou que é “impensável” pensar que, conforme sugerido pelo cunhado de Tagliaferro, um funcionário do gabinete do ministro teria entrado em contato com a Seccional de Franco da Rocha para solicitar o envio do celular a Brasília.
Segundo ele, se fosse o caso, Moraes teria feito isso de maneira oficial, através de um ofício encaminhado ao comando da Polícia de São Paulo. Além disso, foi ressaltado que o celular apreendido era de uso pessoal, e não institucional.
Outros policiais envolvidos no caso afirmam que foi o próprio Celso Luiz quem levou o celular até a Seccional de Franco da Rocha, onde assinou um termo de entrega voluntária. No entanto, o cunhado de Tagliaferro sustenta que policiais civis foram até a casa do perito e exigiram que o aparelho fosse entregue.
Os policiais afirmam que o celular foi devolvido lacrado, em um envelope plástico da perícia, devidamente numerado, e que o sigilo do conteúdo não foi comprometido durante os seis dias em que permaneceu sob custódia da Seccional.
Segundo o relato dos policiais, quando Tagliaferro foi buscar o celular na Seccional, ele afirmou que o aparelho era de uso pessoal e que o dispositivo institucional já estava no STF. Tagliaferro, acompanhado de um advogado, teria aberto o envelope em que o celular estava guardado.
O perito assinou um documento de recebimento, e os policiais enfatizam que ninguém na delegacia tinha a senha do aparelho, o que impossibilitaria qualquer acesso ao conteúdo. Entretanto, Tagliaferro alega que o celular estava desbloqueado.
Os investigadores afirmaram ainda que Tagliaferro recebeu o celular “nas mesmas condições em que o deixou na Seccional” e que ele assinou um termo de responsabilidade pela confidencialidade do conteúdo. Além disso, reforçam que “não houve nenhum telefonema do gabinete do ministro Alexandre de Moraes” para a Seccional de Franco da Rocha.
Vale destacar que o episódio ocorreu em maio do ano passado, quando Tagliaferro foi preso em flagrante na Delegacia de Caieiras, que é subordinada à Seccional de Franco da Rocha, acusado de ameaçar sua esposa e disparar uma arma de fogo dentro de sua residência.
No dia seguinte à sua prisão, Tagliaferro foi demitido do cargo no TSE, encerrando sua assessoria ao ministro Alexandre de Moraes.
Fonte: DCM
Deputados enviam mais de R$ 135 milhões em emendas para cidades onde disputam eleições
Câmara dos Deputados em Brasília. Foto: reprodução
Em 2024, a destinação de emendas parlamentares aos redutos eleitorais, que pode ser visto como uma prática para aumentar apoio nas bases, foi intensificada. Parte significativa do Orçamento foi destinado para as cidades onde os deputados são candidatos nas eleições municipais. Um levantamento do Metrópoles identificou mais de R$ 135 milhões em emendas individuais, que têm execução obrigatória, já pagas e destinadas a esses municípios.
O Congresso reservou R$ 25,1 bilhões para emendas individuais neste ano, dos quais o Executivo já pagou pouco mais de R$ 14 bilhões antes do período vedado pela legislação eleitoral. O Orçamento de 2024, aprovado pelo Legislativo, atingiu um valor recorde para emendas parlamentares, destacando-se pelo volume de recursos destinados conforme a orientação dos deputados e senadores.
Entre os parlamentares que concorrem nas eleições municipais deste ano, 28 destinaram emendas para as cidades onde são candidatos.
O deputado bolsonarista Bebeto (PP-RJ), por exemplo, direcionou R$ 24,7 milhões para São João de Meriti, no Rio de Janeiro, onde concorre ao cargo de vice-prefeito. Já o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) destinou R$ 22,6 milhões para Maceió, em Alagoas, onde também é candidato a vice-prefeito. O deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR), por sua vez, indicou R$ 13,9 milhões para Londrina, no Paraná, onde disputa a prefeitura.
A equipe do senador Rodrigo Cunha afirmou que é natural o parlamentar destinar emendas para a capital de seu estado, destacando que ele sempre alocou recursos para Maceió durante seus cinco anos no Senado.
O deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) também enfatizou a importância de garantir recursos para Jataí e de aderir a programas federais, como o PAC. Já o também bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), candidato em Niterói, no Rio, destacou que o valor destinado para sua cidade foi para a construção de um centro de referência para atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).
O deputado Diego Garcia defendeu suas ações, afirmando que, ao longo de 10 anos de mandato, enviou mais de R$ 83 milhões para Londrina, principalmente para a área da saúde. Ele ressaltou que Londrina é a segunda maior cidade do Paraná e um importante polo regional.
Apesar dos esforços dos parlamentares, o uso dessas emendas gerou atritos entre os poderes. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da execução das emendas impositivas ao Orçamento da União, decisão referendada por unanimidade pelo plenário da Corte.
A medida causou descontentamento no Legislativo, levando à interrupção da votação da regulamentação da reforma tributária e à rejeição de uma medida provisória que destinava R$ 1,3 bilhão ao Judiciário.
Para resolver o impasse, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, convocou uma reunião com representantes dos três poderes. Após o encontro, Barroso informou que houve consenso em relação à necessidade de rastreabilidade e transparência nas emendas parlamentares, com a presença de integrantes do STF, dos presidentes da Câmara e do Senado, do advogado-geral da União e do procurador-geral da República.
Fonte: DCM
Juiz determina suspensão de perfis de Pablo Marçal nas redes sociais
Liminar que suspendeu os perfis atende a um pedido a um pedido da campanha de Tabata Amaral, que acusa Marçal de abuso de poder econômico
Dívida dos EUA avança e supera US$ 35 trilhões
Situação foi agravada pelos efeitos do aumento das taxas de juros no último ano e meio, que aumentaram o custo do serviço da dívida nacional
Ministério Público do Trabalho investiga Prefeitura de São Paulo por suposta pressão a servidores em campanha de Ricardo Nunes
Inquérito civil foi na última terça-feira (20) e tem como objetivo apurar se houve assédio eleitoral e político no ambiente de trabalho
Policiais civis de SP refutam versão de cunhado de perito sobre vazamento de mensagens de ex-auxiliar de Moraes
Investigadores afirmam que o vazamento de mensagens do celular de Eduardo Tagliaferro não ocorreu na Polícia de São Paulo
Após acusações, Marçal defende prisão de aliados e dirigentes do PRTB suspeitos de ligação com o PCC
“Que prenda todo mundo que tiver envolvimento com crime. Que, no futuro, qualquer candidato consiga registrar sua candidatura sem partido político", disse
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