sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Apucarana reinaugura Loja da Rede de Mulheres da Economia Solidária



A Prefeitura de Apucarana reinaugurou hoje (23) a Loja da Rede de Mulheres da Economia Solidária, na Rua Osvaldo Cruz, 432. O antigo Espaço Mulher ficou fechado por um período para reforma.

“O empreendimento é mais um local de comercialização disponibilizado pela administração municipal dentro Projeto Economia Solidária, desenvolvido por meio da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (SEMAF). O objetivo de gerar renda e garantir autonomia financeira a cada uma dessas mulheres empreendedoras”, afirma o prefeito Junior da Femac.

A superintendente da Semaf, Angela Nunes Verenka, explica que o foco da comercialização nesta nova fase da Loja da Rede de Mulheres será o artesanato e plantas ornamentais. “Temos enxoval de bebê completo, panos de prato, tapetes, almofadas, quadros, amigurumis, entre outros produtos”, relaciona Angela.
Uma vez por semana, nas sextas-feiras, a Loja da Rede de Mulheres da Economia Solidária vai realizar a feira de hortifrútis, pães, bolachas e doces em geral.

Para a secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin Machado, esse espaço de comercialização é mais uma grande oportunidade das mulheres solidárias apresentarem o que cada uma produz. O que elas comercializam é fonte de renda para muitas famílias.

Apucarana busca mais famílias para acolhimento social de crianças e adolescentes



 Com o objetivo de ampliar o número de famílias acolhedoras, a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana promove nos dias 11, 13 e 18 de setembro, sempre a partir das 19 horas, no auditório do Senac Apucarana, capacitação junto ao Programa Família Acolhedora. O prazo de inscrições de interessados vai até o dia 6 de setembro pelo portal do Município na internet (http://www.apucarana.pr.gov.br).

No momento a cidade conta com seis famílias habilitadas e três crianças em acolhimento familiar. “Será a terceira formação desde o início desta iniciativa, que visa garantir que crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados ou ameaçados, sejam acolhidos temporariamente na residência de famílias selecionadas e capacitadas para oferecer um ambiente de cuidado e proteção”, explica Juliano Dalla Costa, secretário da Assistência Social. Segundo ele, o município possui hoje 19 crianças e adolescentes acolhidos que poderiam ser transferidos para famílias acolhedoras, caso houvesse novas famílias habilitadas. “Não existem restrições referentes à composição familiar, sendo que todos os munícipes com mais de 18 anos podem participar da capacitação e, futuramente, tornarem-se famílias acolhedoras. Vale salientar, que nesse momento é importantíssima a participação de famílias que possuam disponibilidade de tempo para realizar acolhimento de crianças que demandem de maiores cuidados, como bebês por exemplo. Porém, famílias com disponibilidade de tempo menor, podem participar do programa acolhendo crianças em idade escolar”, detalha Dalla Costa.  

o trabalho envolve uma equipe técnica formada por assistente social e psicólogo que Além do acompanhamento técnico, as famílias acolhedoras habilitadas recebem uma bolsa-auxílio mensal durante todo o período do acolhimento da criança e/ou adolescente para contribuir com as despesas geradas pelo novo integrante temporário.

Ainda de acordo com o secretário Juliano Dalla Costa, o acolhimento é em caráter temporário a fim de contribuir para a superação da situação de vulnerabilidade em que a crianças ou adolescente se encontra.

Famílias interessadas podem entrar em contato com a equipe do programa pelo telefone ou whatsapp (43) 99654-6483 para obter mais informações.

Alexandre Ramagem contrata empresas ligadas a réu por lavar dinheiro do Comando Vermelho

 

O empresário Otto Maciokas foi acusado de lavar dinheiro para a facção criminosa na Região dos Lagos, no estado do Rio

Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado federal Alexandre Ramagem, contratou firmas ligadas ao empresário Otto Maciokas, acusado de lavar dinheiro para a facção criminosa Comando Vermelho na Região dos Lagos, no estado do Rio. Segundo o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, Ramagem aluga carros com duas companhias ligadas a Otto. A informação foi publicada nesta sexta-feira (23) na coluna de Guilherme Amado.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que Otto e o pai, Peter Maciokas, lavavam dinheiro para o traficante Carlos Eduardo Rocha Freire Barboza, o Cadu Playboy, que pertence ao CV. Eles também são acusados de desvio de dinheiro público. Peter foi condenado a 33 anos de prisão. Otto foi sentenciado a 43 anos de prisão, mas o julgamento foi anulado por erros processuais. Ele continua é réu e responde em liberdade.

Uma das empresas contratadas por Ramagem é a Sane Lagos, que pertence a Juliana Assis da Silva, esposa de Otto. A empresa foi aberta dez meses após o empresário ser preso pela Polícia Federal, em 2018. Atualmente, Otto trabalha na empresa. A Sane Lagos foi contratada em junho e recebeu dois pagamentos de R$ 6 mil.

A DM Participações pertence a Rodrigo Toledo Piza Lima, amigo e sócio de Otto em outra empresa, a Ocean Green. A DM Participações já recebeu quatro pagamentos de R$ 8.500 do gabinete de Ramagem. A empresa mantém contratos com o governo do Rio, comandado por Cláudio Castro, do PL.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

Socialite é condenada a 8 anos de prisão por racismo contra filha de Bruno Gagliasso

 

A socialite Day McCarthy. Foto: reprodução

A socialite Dayane Alcantara Couto De Andrade, conhecida como Day McCarthy, pode ser presa após ser condenada a oito anos e nove meses de detenção em regime fechado por injúria racial contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. Esta pena é a maior já aplicada pela Justiça brasileira em um caso de injúria racial.

Dayana, que atualmente reside entre Canadá e Estados Unidos, ainda pode recorrer da decisão, e a ação segue na Primeira Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Caso a condenação seja mantida, ela poderá ser extraditada ao Brasil assim que um mandado de prisão for emitido.

O caso remonta a 2017, quando Titi, então com quatro anos de idade, foi alvo de ofensas racistas por parte da socialite. Em vídeos publicados nas redes sociais, ela chamou a menina de “macaca horrível” e fez comentários depreciativos sobre seu cabelo e características físicas.

“A menina é preta, tem um cabelo horrível de pico de palha e um nariz de preto, horrível, e o povo fala que a menina é linda?”, disse McCarthy na ocasião.

Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e Titi. Foto: reprodução

Durante a audiência de custódia em maio deste ano, Dayana demonstrou desprezo pela Justiça brasileira, utilizando as redes sociais para ofender tanto os magistrados quanto a família Gagliasso. “Primeiro que eu não vou aceitar desaforo de filha da puta nenhum, nem de magistrado. Por mim, que se foda! Pode mandar a Interpol atrás de mim por calúnia e difamação, mas eu não fiz nada”, escreveu.

Além da pena de prisão, a socialite foi condenada a pagar R$ 180 mil em indenizações por danos morais à família Gagliasso. O Ministério Público também entendeu que ela usou imagens da criança sem a devida autorização dos pais, agravando ainda mais sua situação legal.

“Eu senti, eu acho que o que qualquer ser humano decente sentiria, né? É tristeza. É uma sensação de impotência. Covardia, né? É uma criança”, afirmou o ator ao relembrar do caso.

Após a recente decisão judicial, Bruno e Giovanna expressaram sua gratidão e alívio, mas também ressaltaram a dificuldade enfrentada ao longo do processo.

“Apenas em maio de 2021 conseguimos oferecer uma denúncia. E somente na última quarta-feira, dia 21 de agosto de 2024, sete anos depois, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo. A pena? 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado”, declararam em suas redes sociais.

O casal celebrou a vitória como um passo importante na luta contra o racismo, mas também destacou que essa vitória só foi possível devido à visibilidade que possuem, reconhecendo que a população negra no Brasil continua a enfrentar desafios enormes na busca por justiça.

“Hoje a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e sermos brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde”, afirmaram.

Fonte: DCM

VÍDEO – Marçal pede desculpas por “agir como idiota”: “Foi para chamar sua atenção”

 

Pablo Marçal em sabatina na Record. Foto: reprodução

O coach bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, pediu “perdão” aos eleitores da capital por suas atitudes durante a campanha, justificando que seu comportamento visava “chamar atenção” e alavancar suas posições nas pesquisas eleitorais. A declaração foi feita na tarde desta sexta-feira (23) durante uma sabatina no programa “Balanço Geral” da TV Record.

Marçal, que apareceu tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) na liderança das pesquisas do Datafolha, afirmou que sua estratégia agressiva foi uma necessidade devido à falta de apoio político, coligação e recursos de campanha.

“Você que estiver assistindo e mora na cidade de São Paulo, quero te pedir perdão porque, para chegar onde eu cheguei agora, liderando as pesquisas hoje, eu tive que chamar atenção de um jeito que talvez não te agradou. Te peço perdão por isso”, afirmou.

A campanha do coach acredita que seu crescimento nas pesquisas é resultado direto de seu desempenho nos debates, quando adotou uma abordagem agressiva, especialmente contra Boulos e Nunes. Um dos momentos mais marcantes foi quando Marçal provocou Boulos com uma carteira de trabalho, vídeo que se tornou viral no Instagram com mais de 40 milhões de visualizações.

“O discurso não vai mudar, não. O que estou falando é que não tenho dinheiro público nessa campanha, padrinho político, eu não tenho absolutamente nada. E eu tive que parecer um idiota para chamar atenção e agora vocês vão ficar ouvindo proposta o tempo inteiro”, alegou no programa. Ele também evitou comentar sobre o aumento da rejeição em suas pesquisas, que subiu de 30% para 34%.

O crescimento de Marçal nas pesquisas também atraiu críticas de seus concorrentes. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) levantaram suspeitas sobre possíveis ligações do PRTB com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Em resposta, o influenciador pediu apoio para “limpar o PRTB” e afirmou não compactuar com atividades criminosas.

Marçal se defendeu das acusações, alegando que seu envolvimento em um esquema de golpes bancários quando tinha 18 anos não é relevante atualmente. Bolsonarista, ele minimizou a crítica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que questionou seu caráter, e se dirigiu ao eleitor conservador dizendo: “Por que ele me daria a medalha hoje?”

Além disso, ele usou o tempo na TV Record para apresentar propostas como a construção de um teleférico e um prédio de 1km de altura em São Paulo, um tamanho 5 vezes maior que o atual edifício mais alto da capital, o Alto das Nações, em Tatuapé, que mede 219 metros. Medindo 828 metros, o Burj Khalifa, nos Emirados Árabes, é a construção mais extensa do mundo.

Ele também prometeu medidas como zerar a fila de exames de saúde em 18 meses e criar 2 milhões de empregos em quatro anos, além de mudar a sede da prefeitura para Brasilândia e acabar com a Cracolândia até 2030.

Fonte: DCM

“Lula não é de esquerda, é um social-democrata”, afirma Jaques Wagner

 

Lula e Jaques Wagner. Foto: Divulgação

Durante um jantar promovido pelo grupo de empresários Esfera Brasil na quinta-feira (22), o senador Jaques Wagner (PT-BA), um dos aliados de longa data do presidente Lula, afirmou que o ele não é uma figura tradicional da esquerda, mas sim um “social-democrata clássico”.

Segundo o parlamentar, o presidente não segue rigorosamente os textos teóricos da esquerda, mas possui um forte senso de justiça social e uma obsessão em melhorar a vida das pessoas.

Wagner destacou que Lula não tem nada contra o lucro, o sucesso ou a prosperidade, seja de empresas ou indivíduos, mas lamentou que o cenário político atual tenha promovido uma dicotomia entre essas ideias. Para o senador, apesar da polarização política, o governo adota uma linha conservadora.

“Para mim, o Lula não é uma pessoa de esquerda. Ele é um social-democrata clássico. Ele não leu os livros tradicionais da esquerda. O que ele tem é um senso de justiça social, uma obsessão de fazer a vida das pessoas melhorar. Ele não tem nada contra o lucro, contra o sucesso, contra a prosperidade de empresas ou de pessoas, mas, infelizmente, foi tudo dicotomizado”, afirmou o senador.

Jaques Wagner. Foto: Divulgação

O senador citou sua própria experiência como governador da Bahia para ilustrar a abordagem pragmática do governo. “Governei o estado da Bahia por oito anos e eu digo que o estado da Bahia é o estado com maior número de PPPs entre os estados brasileiros. De hospital a saneamento, estádio de futebol, metrô, foi tudo feito na PPP”, afirmou ele.

Wagner também comentou sobre a condução da política econômica do governo atual, afirmando que não acredita em mudanças drásticas na economia.

Ele relembrou a postura do presidente em seu primeiro mandato, quando Lula, mesmo diante de uma promessa de campanha, manteve a decisão de não conceder aumento real ao salário mínimo nos primeiros dois anos, seguindo as orientações da equipe econômica liderada por Antonio Palocci e Henrique Meirelles. Wagner, que era ministro do Trabalho na época, admitiu ter sido voto vencido na discussão.

Fonte: DCM

Lula é cobrado por mais celeridade na Anvisa e diz que vai 'tentar resolver' (vídeo)

 

Presidente participa da inauguração de uma nova fábrica farmacêutica da EMS em Hortolândia, São Paulo

23.08.2024 - Cerimônia de inauguração da fábrica da EMS (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) que foi cobrado pelo presidente do Grupo NC, Carlos Sanchez, por mais celeridade na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Lula participa da inauguração de uma nova fábrica farmacêutica da EMS para produzir medicamentos que combatem a diabetes, em Hortolândia, São Paulo.

“Eu vim aqui inaugurar e saí com uma demanda. O nosso amigo [Carlos] Sanchez [presidente do Grupo NC] fez uma demanda, uma provocação à ministra da Saúde, ao vice-presidente da República e ao presidente da República, de que é preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá, porque não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera”, afirmou.

Lula disse que vai trabalhar para resolver a situação e conseguir que a Anvisa trabalhe de forma mais rápida. “. Então essa é uma demanda que nós vamos tentar resolver. Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque um remédio que poderia ser produzido aqui não foi produzido porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor aos interesses do nosso país”, prometeu.


Fonte: Brasil 247

Eleições 2024 registram menor número de candidatos das forças de segurança em duas décadas

 

Após auge em 2020, candidaturas de profissionais da segurança pública caem 24% no pleito municipal deste ano

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O cenário das eleições municipais de 2024 revela uma mudança significativa no perfil dos candidatos em comparação com pleitos anteriores. Pela primeira vez em duas décadas, o número de candidatos oriundos das forças de segurança, popularmente conhecidos como "candidatos da bala", atingiu o menor patamar desde 2004.

De acordo com levantamento realizado pelo Metrópoles com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram identificados 5.148 candidatos vinculados a profissões como bombeiros, policiais, militares reformados e membros das Forças Armadas.

Essa redução de 24% em relação às eleições municipais de 2020, quando foram registrados 6.802 candidatos, reflete uma mudança expressiva no cenário político. Em 2020, o número de candidaturas deste perfil foi o mais alto dos últimos 20 anos, contrastando com a tendência atual.

O TSE recebeu pouco mais de 458 mil pedidos de candidaturas para as eleições de 2024, uma diminuição em relação aos 557 mil registros de 2020. Esse declínio não apenas impacta o total geral de candidatos, mas também é particularmente evidente entre aqueles ligados às forças de segurança.

Dentre os partidos que mais apresentaram "candidatos da bala", o PL de Bolsonaro lidera com 766 registros, seguido por Republicanos (463), União Brasil (448), PP (414) e MDB (386). Na outra extremidade, partidos com menor número de candidatos desse perfil incluem PCO (1), PCdoB (12), PSOL (13), PV (20) e Rede (28). O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conta com 107 candidaturas de militares e policiais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Primeira vacina de mRNA para câncer de pulmão é testada em pacientes no Reino Unido

 

Vacina da BioNTech busca treinar o sistema imunológico para combater células cancerígenas sem os efeitos colaterais da quimioterapia

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

A BNT116, primeira vacina mundial contra o câncer de pulmão, começou a ser administrada em pacientes no Reino Unido, em fase experimental, informa a agência RTP. Desenvolvida pelo laboratório BioNTech, a vacina utiliza a mesma tecnologia de mRNA que foi aplicada na produção das vacinas contra a covid-19. Janusz Racz, de 67 anos, foi o primeiro paciente a receber seis doses consecutivas da BNT116, com cinco minutos de intervalo entre elas, no Instituto Nacional de Investigação em Saúde da UCLH Clinical Research Facility. Segundo ele, "é indolor. Muito melhor do que a quimioterapia".

Essa nova abordagem genética visa treinar cerca de 5 bilhões de células do sistema imunológico para reconhecer e atacar células tumorais específicas, sem os efeitos colaterais comuns da quimioterapia, que podem danificar células saudáveis.

Cerca de 130 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas participarão do estudo clínico em seis hospitais do Reino Unido. O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer em nível global, com 1,8 milhão de óbitos anuais.

O estudo de fase 1 ocorre em 34 centros de pesquisa em sete países, com o objetivo de preparar o sistema imunológico para combater as células cancerígenas de forma eficaz e segura. O oncologista Siow Ming Lee, que lidera o ensaio no Reino Unido, ressalta que essa tecnologia "é a próxima grande fase do tratamento da doença".

Fonte: Brasil 247 com informações da agência RTP

"Compras públicas devem impulsionar o desenvolvimento produtivo e tecnológico", diz Esther Dweck

 

Ministra Esther Dweck destaca a importância de estratégias inovadoras e sustentáveis nas compras públicas para fortalecer a economia e o SUS

(Foto: ABR)

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, abordou as novas diretrizes para contratações e compras públicas durante entrevista ao programa Bom Dia 247. Segundo Dweck, o governo está focado em utilizar o poder de compra do Estado como uma ferramenta para o desenvolvimento produtivo e tecnológico, destacando a importância de processos mais ágeis e íntegros, livres de corrupção.

"Sempre priorizei a área de compras públicas. Temos a área de compras públicas em uma lógica de melhorar o processo, para ser um processo mais ágil, mais correto, mais íntegro, sem nenhum risco de corrupção", afirmou a ministra. Ela destacou que, além de garantir a lisura nos processos, é essencial aproveitar o poder de compra do Estado para fomentar o desenvolvimento industrial e tecnológico do país. "Temos que garantir toda essa parte de lisura no processo de compras, mas também utilizar esse grande poder de compra do Estado para o desenvolvimento produtivo e tecnológico", acrescentou.

Dweck também mencionou as ações recentes do governo em relação aos acordos internacionais de compras públicas, criticando a gestão anterior por comprometer o mercado nacional. "O governo Bolsonaro estava assinando acordos internacionais de compras públicas que abririam nossas compras públicas a produtos importados, tanto no acordo com a União Europeia e Mercosul, quanto no acordo que o Brasil jamais assinou e quase nenhum país em desenvolvimento assina, que é o acordo na OMC", disse a ministra. Segundo ela, o governo anterior pretendia cumprir requisitos para a adesão à OCDE, o que incluía a entrada no grupo de compras públicas da OMC.

A ministra destacou ainda a mudança de estratégia promovida pelo atual governo. "Em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com outros ministérios, trouxemos a proposta de retirar a nossa oferta do grupo da OMC, que estava em análise, não era uma boa proposta, e mudar a proposta. Fizemos os europeus aceitar a nossa nova proposta", explicou Dweck, reforçando a intenção de proteger e fortalecer a indústria nacional.

Durante a entrevista, a ministra também ressaltou a importância da autonomia produtiva para enfrentar desafios sociais, especialmente em setores estratégicos como a saúde. "A pandemia demonstrou que, para além de uma questão econômica, existe uma discussão importantíssima que é um grau mínimo de autonomia produtiva para que a gente possa fazer frente a esse nosso desafio social", concluiu.

Assista: 

 

Fonte: Brasil 247

EUA e 10 Estados latino-americanos rejeitam validação da vitória de Maduro pelo Supremo Tribunal da Venezuela

 

Países reiteraram que apenas uma auditoria independente e imparcial dos votos permitirá garantir o respeito à vontade popular

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

(Sputnik) - Os Estados Unidos e um grupo de dez países latino-americanos emitiram uma declaração conjunta nesta sexta-feira, na qual rejeitaram categoricamente o anúncio do Supremo Tribunal da Venezuela, que validou os resultados da eleição de 2024, na qual Nicolás Maduro foi reeleito presidente, disseram os Estados em um comunicado conjunto.

"Os governos da Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitam categoricamente o anúncio feito pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que ontem indicou ter concluído uma suposta verificação do resultado do processo eleitoral de 28 de julho, emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral, e que pretende validar os resultados infundados emitidos pelo órgão eleitoral", disse o comunicado.

Os países reiteraram que apenas uma auditoria independente e imparcial dos votos permitirá garantir o respeito à vontade popular, soberana e democrática do povo venezuelano, acrescentou o comunicado.

Além disso, os signatários continuarão a insistir na necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano, que se expressou de forma clara e pacífica, acrescentou a declaração.

Em 29 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral declarou que Nicolás Maduro assegurou 51% dos votos para o mandato presidencial de 2025-2031. O governo venezuelano afirmou que vários países estão interferindo na eleição do país e no direito do povo venezuelano à autodeterminação.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

A mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB, diz Paulo Nogueira Batista

 

Economista diz que a provável chegada de Gabriel Galípolo será muito positiva para a economia brasileira

(Foto: Brasil247 | ABR)

Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. abordou o crescimento econômico brasileiro nos últimos anos e discutiu a importância de mudanças na política do Banco Central. Paulo Nogueira afirmou que "o último ano do governo Bolsonaro foi de crescimento de 3%" e destacou que "essa taxa se repetiu em 2023, no primeiro ano do governo Lula" e que "tudo indica que o número será próximo a esse em 2024". Sobre os investimentos, ele observou que "o investimento está melhorando, mas ainda está baixo" e que "é preciso que a taxa suba de 17% para cerca de 20% do PIB".

O economista chamou a atenção para o fato de que "é surpreendente que esta taxa de crescimento esteja sendo alcançada com um Banco Central adversário, sob o comando de Roberto Campos Neto". Segundo ele, "a taxa de juros real no Brasil é de 6%, altíssima", questionando: "Como se pode investir, com esse custo de crédito?"

Ele também comentou que "a economia brasileira não está próxima do pleno emprego" e destacou que "a mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB". Ele explicou que "não apenas o presidente, que provavelmente será o Gabriel Galípolo, vai mudar, mas a maioria dos novos diretores". Batista acredita que "uma coordenação entre o Banco Central e o governo será muito positiva".

Por fim, Paulo Nogueira sugeriu que "o mandato do presidente do Banco Central deve coincidir com o do ministro da Fazenda" e criticou a PEC 65, afirmando que "é ruim porque não só mantém a autonomia existente, como a amplia, com novas dimensões dessa autonomia". Por fim, Batista enfatizou que "a estabilização da dívida pública brasileira deve ser buscada pelo aumento da arrecadação tributária" e que "cabe ao governo Lula 3 aumentar a progressividade do sistema tributário". Assista: 

Fonte: Brasil 247

Moraes liga vazamento de mensagens de ex-auxiliar aos "reiterados ataques ao Estado Democrático de Direito e ao STF"

 

Segundo o ministro, "o vazamento deliberado das informações teria o objetivo de criar uma narrativa fraudulenta sobre a atuação dos servidores"

Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: STF)

Ao determinar a abertura de um inquérito para apurar o vazamento de conversas de seus auxiliares no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes conectou a divulgação dessas mensagens ao “contexto de reiterados ataques ao Judiciário”. Segundo a coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, o magistrado também ressaltou que “o vazamento deliberado das informações teria o objetivo de criar uma narrativa fraudulenta sobre a atuação dos servidores nos tribunais”.

O ministro, que é relator do inquérito das fake news, mencionou que o grupo envolvido busca atacar a democracia, com foco especial no STF, pedindo a cassação dos ministros do Supremo e o fechamento da Corte, além de defender o “retorno da ditadura”.

Ainda conforme a reportagem, dois crimes foram mencionados por Moraes como alvo da investigação da Polícia Federal: divulgação de segredo e violação de sigilo funcional, “no contexto de reiterados ataques ao Estado Democrático de Direito e ao STF”.

As considerações do ministro foram reforçadas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, em um parecer que apoiou a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes. Gonet argumentou que o vazamento seletivo de informações protegidas por sigilo constitucional tinha o claro propósito de “tentar questionar a legitimidade e a integridade de investigações importantes que estão em andamento no STF, como parte de uma estratégia para incitar atos antidemocráticos e desestabilizar as instituições republicanas”.

As primeiras ações do inquérito envolveram Tagliaferro, ex-assessor do TSE. A Polícia Federal coletou seu depoimento nesta quinta-feira (22), no qual ele negou ter divulgado as mensagens e se recusou a entregar o celular que usa atualmente. Após ordem de Moraes, o aparelho foi confiscado. Segundo Tagliaferro, o celular antigo, que continha as mensagens vazadas, foi destruído.

Tagliaferro também relatou como ocorreu a apreensão de seu celular. O aparelho estava com seu ex-cunhado, que foi escoltado até a Polícia Civil para entregá-lo. O incidente aconteceu no ano passado, enquanto Tagliaferro participava de uma audiência de custódia, após ser preso por violência doméstica. A PF também investiga a suspeita de que o vazamento das mensagens tenha ocorrido durante o período de seis dias que o aparelho ficou retido pela Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

PF prende 3º suspeito de invadir sistema de pagamentos do governo federal

 

A invasão desviou R$15 milhões em dinheiro público

Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (23) o terceiro suspeito de ter invadido o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), responsável pelos pagamentos do governo federal, informa o G1. A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (23) e inclui três mandados de prisão preventiva, mas apenas dois foram cumpridos no primeiro dia.

A PF informou que o terceiro alvo, que não teve seu nome divulgado, é dono de uma empresa que emite certificados digitais e foi preso em Vitória da Conquista, na Bahia. A invasão foi registrada em abril deste ano e conseguiu furtar R$15 milhões em dinheiro público. Os outros alvos foram presos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

A operação Gold Digger teve ainda 19 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo agentes ouvidos pela Globo, será difícil reaver o valor desviado pelo grupo criminoso em razão dos meses passados desde a invasão. Um dos alvos é servidor do INSS, o que pode ter facilitado o acesso ao Siafi. A PF vai pedir o afastamento dele.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Se tem gente que vota no Pablo Marçal, isso é uma doença da sociedade”, diz Pedro Serrano

 

Jurista discute o papel da soberania popular, critica intervenção do Judiciário na política e alerta sobre o impacto de figuras como Pablo Marçal

(Foto: Divulgação)

Durante entrevista ao programa Boa Noite 247, o jurista Pedro Serrano abordou temas relacionados à soberania popular exercida pelo voto e à atuação do Judiciário na política brasileira. Serrano destacou que a solução para problemas como a ascensão de figuras controversas, como Pablo Marçal, não se encontra nas instituições judiciais, mas sim na política. "Se tem gente que vota no Pablo Marçal, isso é uma doença da sociedade. Essa doença não é resolvida no Judiciário, é resolvida na política”, afirmou.

Serrano também criticou a tendência de limitar a soberania popular no sistema político, mencionando a influência dos Estados Unidos. "Os Estados Unidos sempre se deram mal com a democracia e a soberania popular. Nós estamos importando isso de alguma forma. A gente está limitando, a meu ver, excessivamente a soberania popular no sistema. E não há modo de transformar o país sem ser pela soberania popular. Pela vontade das elites burocráticas de Estado e econômica não vamos longe, historicamente está demonstrado isso. Então, eu acho que, com todos os ônus que tem, tem que deixar o povo decidir o máximo que der porque é o nosso único caminho de transformação", declarou.

Para o jurista, é fundamental que haja mobilização popular para enfrentar questões sociais e políticas. "Não dá pra confiar só em uma solução institucional. Nós precisamos de movimento popular organizado, precisamos de povo articulado, precisamos produzir consciência social, precisamos denunciar os abusos e mostrar que são abusos, precisamos mudar essa afetividade. Aliás, francamente, precisamos recuperar o papel de revolta pra esquerda. Nós não somos sistema. Não somos nós que somos sistema. E é isso que eu acho que é o caminho de disrupção que a gente tem."

Serrano defendeu que o Judiciário pode conter avanços autoritários, mas que a solução definitiva é política. "A solução é política. É o mesmo problema que nós temos hoje: a solução do bolsonarismo é política, ela não tá no Judiciário. O Judiciário consegue conter e nós temos que aplaudir o Judiciário por ter contido. Mas não vamos resolver a questão enquanto a gente não resolver lá na sociedade, na rua que a gente resolve. Rua no sentido simbólico, na sociabilidade que nós vamos resolver isso", explicou.

Ao abordar a soberania popular, Serrano criticou a Lei da Ficha Limpa, defendendo que o povo deve ter a última palavra nas eleições. "Só tem um caminho de transformar o país, que é a soberania popular. Às vezes traz problemas, como a gente está vendo, mas eu acho melhor conviver com os problemas que uma soberania popular plena traz do que com a soberania popular amesquinhada. [...] Lei da Ficha Limpa, sou contra. Sempre fui. Quer dizer, é inconstitucional, o sujeito tem uma decisão de segundo grau condenando-o em um crime e ele está impedido de participar da eleição? Deixa o povo decidir. Não teve nem trânsito em julgado, é uma decisão que pode estar errada. O Lula foi impedido de participar desse tipo de coisa."

Serrano concluiu enfatizando que "Quem tem que transformar a realidade é a soberania popular, é o povo, é a política. É esse ambiente que deve transformar a realidade. [...] Hoje, a gente está a favor porque acontece com o nosso adversário, mas isso vai se voltar contra a gente, essencialmente. Os nossos adversários estão no poder há 500 anos no Brasil, eles não precisam de eleição para manter seu poder. Quem precisa de eleição para conseguir transformar um pouco essa estrutura de poder somos nós." Assista: 

Fonte: Brasil 247