quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Com ironias e críticas, internautas detonam Pablo Marçal nas redes sociais (vídeo)

 

O candidato do PRTB à prefeitura da capital paulista chegou a ficar preso temporariamente por dois dias após uma condenação judicial

Pablo Marçal (Foto: Reprodução (Youtube))

Internautas publicaram mensagens com ironias e críticas ao candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, após eleitores e adversários deles na disputa recordarem a investigação contra o influenciador. O postulante foi condenado em 2005 por furto por participação em uma quadrilha de fraude bancária. O ex-coach chegou a ficar preso temporariamente por dois dias em 2005. 

Na época, a Polícia Federal informou que ele fazia parte de um grupo de pessoas responsável pelo disparo de e-mails com assuntos chamativos como a promessa de adesão a programas sociais do governo e conteúdos pornográficos para atrair vítimas e roubar senhas bancárias. 

No estado de São Paulo, o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz negou um pedido para suspender de forma liminar o registro de candidatura de Pablo Marçal, que disputa a prefeitura de São Paulo pelo PRTB.

De acordo com a pesquisa Atlas/Intel, divulgada nesta quarta-feira (21), o candidato do PSOL à prefeitura da capital paulista, o deputado federal Guilherme Boulos, apareceu em primeiro lugar, com 28,5% dos votos. O prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, ficou em segundo lugar, com 21,8%. Marçal conseguiu 16,3%, na terceira colocação. 

 

 


Fonte: Brasil 247

Galípolo nega que BC esteja em "corner" sobre Selic e diz que subir juros é "situação cotidiana"

 

O diretor de Política Monetária disse discordar "respeitosamente" das interpretações do mercado sobre o Banco ter ficado em uma situação difícil

Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

(Reuters) - Em um discurso duro sobre inflação e juros na tarde desta quinta-feira, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que suas falas recentes não colocaram o BC em um "corner" em relação ao que será feito com a Selic em setembro, mas repetiu que a autarquia subirá a taxa básica se necessário.

Nos últimos dias têm ganhado força entre instituições financeiras a avaliação de que, em função de falas recentes de Galípolo, consideradas hawkish (duras com a inflação), o BC terá que subir a Selic em pelo menos 25 pontos-base em setembro mesmo em meio à relativa melhora do cenário externo, já que as taxas futuras precificam isso.

Durante evento em São Paulo, Galípolo disse discordar "respeitosamente" das interpretações do mercado sobre o BC ter ficado em um "corner", em referência a uma situação difícil.

Ao mesmo tempo, ele manteve o discurso duro das últimas semanas: "Inflação fora da meta é situação desconfortável, e ter que subir juros é situação cotidiana para quem está no BC".

No evento promovido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Galípolo disse que as ferramentas do BC "são amplas" e incluem subir os juros se for preciso.

No início da palestra, Galípolo disse querer reforçar seus comentários anteriores e afirmou estar satisfeito com a interpretação de suas mensagens recentes.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Mistério nos céus do Brasil: pilotos relatam 80 avistamentos de OVNIs em 2023, diz FAB

 

Avistamentos intrigam especialistas e desafiam explicações

Sinal de alerta de abdução alienígena (Foto: Reuters)

Nos céus do Brasil, relatos sobre objetos voadores não identificados (OVNIs) continuam a intrigar pilotos e especialistas. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou recentemente cerca de 30 registros detalhando avistamentos de aproximadamente 80 OVNIs. Entre as descrições, destacam-se objetos luminosos com formatos inusitados, como charutos, canetas e estrelas, observados em diversas regiões do país. A maior parte dos relatos foi feita por pilotos comerciais, muitos deles durante voos noturnos em condições de céu claro e boa visibilidade.

A existência do material foi noticiada inicialmente pelo jornal O Globo. Um dos avistamentos mais impressionantes ocorreu em janeiro de 2023, durante um voo da Azul para Belém. Os pilotos relataram ter visto duas luzes brancas que se movimentavam em zigue-zague de forma extremamente rápida, acompanhando o avião desde a decolagem até o pouso. Este caso se soma a outros semelhantes, nos quais os objetos parecem desafiar as leis da física, movendo-se em velocidades supersônicas e realizando manobras evasivas em pleno ar.

Apesar das investigações limitadas por parte da FAB, que se restringe a catalogar os avistamentos e enviar os dados ao Arquivo Nacional, o fenômeno levanta debates sobre a origem desses objetos. Especialistas sugerem que os OVNIs poderiam ser drones, satélites ou até aeronaves ilegais sobrevoando o espaço aéreo brasileiro, mas a hipótese de visitações extraterrestres continua a fascinar o público. Até o momento, no entanto, nenhum dos objetos avistados foi oficialmente identificado.

Os avistamentos se concentram principalmente no Sul do Brasil, com relatos recorrentes nas regiões de Porto Alegre e Santa Catarina. Em um dos casos, um piloto descreveu ter visto objetos luminosos em forma de círculo, realizando movimentos a velocidades muito superiores às de aeronaves convencionais. O espanto e a surpresa dos pilotos são um denominador comum nos relatos, refletindo o mistério que ainda envolve esses fenômenos aéreos.

Fonte: Brasil 247


VÍDEO – Deputado do PT leva choque da PM durante manifestação em São Paulo

 

Deputado Marcolino (PT) foi agredido por PMs em São Paulo. Foto: reprodução

O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) foi agredido por policiais militares durante uma manifestação em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (22). O parlamentar foi atingido por um disparo de arma de choque de um PM, e o incidente foi capturado em vídeo por uma testemunha.

A gravação mostra os policiais empurrando Marcolino e seus aliados, e um dos PMs apontando a arma de choque para o deputado, que grita de dor após o disparo. As agressões ocorreram durante uma manifestação em celebração ao Dia Nacional de Luta da campanha salarial dos bancários. Segundo o petista, o protesto era pacífico até o momento em que a Polícia Militar interveio.

Em nota divulgada por sua assessoria, Marcolino relatou que, enquanto tentava dialogar com os policiais sobre o direito dos trabalhadores a um protesto pacífico, a situação se deteriorou. “Durante a tentativa de diálogo com os policiais sobre os direitos dos trabalhadores poderem fazer o protesto pacífico, os policiais mudaram de postura e passaram a agredir os manifestantes”, afirmou o deputado.


A bancada da federação PT/PCdoB/PV na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) também condenou a ação dos policiais. Em um comunicado, o grupo de deputados estaduais lamentou o incidente e criticou a violência contra parlamentares.

“Infelizmente, não é o primeiro episódio de violência praticado contra parlamentares, no uso de suas prerrogativas, atacados de forma violenta por agentes de segurança que deveriam proteger todo e qualquer cidadão. A livre manifestação é um direito conquistado na democracia”, escreveu a bancada.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou em nota que os policiais foram acionados para garantir o direito de ir e vir dos funcionários de uma instituição bancária, que estavam sendo impedidos de entrar no local de trabalho pelos manifestantes.

“Ao realizarem a escolta dos funcionários, os policiais foram hostilizados sendo necessário o uso de técnicas de controle de distúrbios para conter os manifestantes”, explicou a SSP.

A Secretaria também informou que um homem foi detido após agredir os policiais militares e foi conduzido à delegacia para o registro da ocorrência.

Fonte: DCM

Malafaia proíbe Pablo Marçal de ir a ato contra Moraes

 

Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Foto: reprodução

O pastor Silas Malafaia, o principal organizador da manifestação marcada para o dia 7 de Setembro contra o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo, declarou que o ato “não é lugar” para o influenciador e candidato à Prefeitura da capital, Pablo Marçal (PRTB).

Segundo Malafaia, o coach deveria participar de um evento de apoiadores de Moraes, e não do protesto bolsonarista que ocorrerá na avenida Paulista. Embora continue crescendo entre os eleitores bolsonaristas, Marçal está sendo isolado pelo núcleo próximo a Jair Bolsonaro (PL). Nesta quinta-feira (22), o ex-presidente se dirigiu ao influencer como se ele não fizesse parte de um “nós”.

“Ele tentou desqualificar as denúncias gravíssimas e verdadeiras da Folha, então lá não é o lugar para ele. Não estou inventando, não estou caluniando, tanto é que esse foi o motivo da minha única manifestação nessa campanha eleitoral, até então eu estava calado em relação ao pleito”, afirmou Malafaia em vídeo publicado nas redes sociais.

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal. Foto: reprodução

O pastor se referia a uma publicação de Marçal nas redes sociais em que o candidato sugeriu, sem apresentar evidências, que o desgaste de Alexandre de Moraes teria como objetivo abrir espaço para que o presidente Lula (PT) substituísse o ministro indicado por Michel Temer (MDB) por um nome de sua escolha.

A declaração do candidato do PRTB gerou irritação entre os bolsonaristas, que consideraram a posição do influenciador uma tentativa de desviar o foco das matérias feitas pela Folha. “Ele tentou jogar uma cortina de fumaça em cima das denúncias, dizendo que desconfia quando todo mundo está contra alguém. Lá [na manifestação] não é o lugar para ele, ele tem que arrumar um palanque de quem defende Alexandre Moraes”, completou Malafaia.

O pastor também esclareceu que não convida ninguém para os atos, mas que são as pessoas que pedem para participar, com as autoridades sendo devidamente notificadas. Porém, o religioso bolsonarista afirmou que, se tivesse que convidar, não chamaria Marçal, visto que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já escolheu seu candidato na disputa municipal, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Nunes, por sua vez, ainda não confirmou sua presença na manifestação, mas indicou que poderá ser representado pelo coronel Mello Araújo (PL), seu vice na chapa.

A relação entre Marçal e o clã Bolsonaro, que já foi de aproximação e elogios, deteriorou-se nos últimos dias. Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), passaram a criticar publicamente o influenciador e reforçaram o apoio a Ricardo Nunes.

Em um vídeo postado nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro pediu que seus apoiadores “tomem cuidado” com Marçal, mencionando suspeitas que ligam a sigla do candidato à facção criminosa PCC e associando a conduta de Marçal a uma tentativa de “lacração”.

Fonte: DCM

Ex de Nicole Bahls diz que foi hackeado e pede desculpas a governador acusado de abuso

 

Gladson Cameli e Marcelo Bimbi – Foto: Reprodução

O influenciador Marcelo Bimbi desmentiu as acusações feitas contra o governador Gladson Cameli, alegando que sua conta do Instagram foi hackeada. As denúncias, publicadas anteriormente, envolviam alegações de violência sexual e ameaças por parte do político do Acre.

Bimbi divulgou uma nota afirmando ser amigo pessoal de Cameli e expressou sua solidariedade ao governador. “Fui alvo de um ataque hacker por alguém que desconheço e contra quem estou prestando queixa”, declarou o influenciador.

O modelo também elogiou Cameli, destacando a ajuda recebida do governador em momentos difíceis. A Polícia Civil do Acre ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Fonte: DCM

Marçal reage após ser desprezado por Bolsonaro: “Devolva meus R$ 100 mil”


Marçal recebendo a medalha “Imorrível, Imbrochével e incomível” de Bolsonaro. Foto: reprodução

O coach Pablo Marçal (PRTB) demonstrou sua frustração com Jair Bolsonaro (PL) após ser menosprezado em uma troca de mensagens com o ex-presidente. Ele revelou ter doado R$ 100 mil à campanha do então candidato à presidência em 2022 e cobrou a devolução do valor após uma resposta irônica de Bolsonaro em um comentário no Instagram.

A interação começou quando Marçal respondeu a uma postagem do ex-presidente sobre investimentos no setor ferroviário durante seu governo, mencionando uma frase icônica dele: “Para cima deles, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. No entanto, Bolsonaro respondeu de forma curta e irônica: “Nós? Um abraço”. Essa resposta gerou a reação de Marçal, que se sentiu excluído do “nós” mencionado.

Captura de tela de comentário em que Bolsonaro rebate Marçal – Foto: Reprodução

“Coloquei R$ 100 mil na sua campanha para presidente, te ajudei nas estratégias digitais, fiz você gravar mais de 800 vídeos no Planalto. Entrei para a lista de investigados da Polícia Federal por te ajudar. Se não existe o ‘nós’, seja mais claro”, escreveu Marçal, demonstrando insatisfação por ter sido excluído do que considera ser um esforço coletivo.

O candidato da extrema-direita continuou sua réplica, afirmando que, apesar dos conflitos anteriores, ele e Bolsonaro já haviam se reconciliado. “Todos os nossos desentendimentos foram resolvidos, almoçamos esses dias, você me deu a medalha e eu continuo te respeitando. Só não nos curvaremos a comunistas na eleição de São Paulo”, declarou, mencionando à “honra” bolsonarista de “imorrível, imbrochável e incomível”.


Pablo Marçal ainda sugeriu que, se Bolsonaro não estivesse disposto a ajudá-lo em sua campanha, devolvesse os R$ 100 mil que ele havia doado em 2022.

A troca de farpas não passou despercebida pelos apoiadores de Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) também comentou a situação, criticando Marçal por sua mudança de postura em relação ao ex-presidente. “Estranho. Em 2022 você disse que a diferença entre Lula e Bolsonaro é que um deles tinha um dedo a menos. Só acordou agora? Tá parecendo até o Mourão”, alfinetou.

Apoiadores de Bolsonaro também atacaram Marçal, acusando-o de tentar se beneficiar da popularidade do ex-presidente para impulsionar sua candidatura em São Paulo. “Surfando na onda de Bolsonaro”, escreveu uma seguidora, enquanto outro afirmou que Marçal precisaria “comer muito feijão para chegar aos pés de Jair Messias Bolsonaro”.

Eduardo e seguidores de Bolsonaro detonam Marçal

Apesar das críticas, Marçal recebeu apoio de alguns seguidores, que lembraram sua dedicação à campanha de Bolsonaro em 2022. “Pablo Marçal fez campanha para Bolsonaro. Eu vi em suas redes sociais pedindo voto pra Bolsonaro até em posto de gasolina”, defendeu uma apoiadora.

Antes das convenções partidárias que oficializaram as candidaturas à Prefeitura de São Paulo, Marçal havia buscado o apoio de Bolsonaro, que recusou, mas indicou que apoiaria Marçal caso ele chegasse ao segundo turno contra Guilherme Boulos, principal adversário da direita nas eleições.

Fonte: Brasil 247

AGU defende ao STF anulação da restrição às "saidinhas" de presos

 

“Se a reintegração social do condenado é um dos objetivos do cumprimento da pena, deve-se garantir uma progressividade nesse cumprimento”, disse o órgão

Advogado-geral da União, Jorge Messias (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu na quarta-feira (21) a anulação da medida que restringe as saídas temporárias de presos em regime semiaberto. Conforme relatou a CartaCapital, o parecer foi apresentado durante uma ação no Supremo Tribunal Federal que discute a constitucionalidade da restrição, aprovada pelo Congresso Nacional.

No documento, o advogado-geral da União, Jorge Messias, defende que as “saidinhas” fazem parte da individualização da pena, um princípio previsto na Constituição. “Se a reintegração social do condenado é um dos objetivos do cumprimento da pena, deve-se garantir uma progressividade nesse cumprimento, de acordo com os méritos de cada um, ou seja, de forma individualizada”, escreveu.

Apesar de o Congresso ter aprovado a lei alegando combate à criminalidade, a AGU rebate com dados do Conselho Nacional de Justiça que mostram que apenas 4% dos presos não retornam às penitenciárias após as saídas temporárias, sem efeito significativo na segurança pública.

fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

FPM: informações sobre o segundo repasse de agosto são divulgadas com atraso por conta de greve de servidores; confira os valores




 As prefeituras receberam na terça-feira, 20 de agosto, o segundo repasse deste mês do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante a ser partilhado é de R$ 1,4 bilhão, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O atraso da confirmação dos valores que estão na nota produzida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) ocorreu por conta da greve dos servidores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). 

O repasse do segundo decêndio é influenciado pela arrecadação do início do mês, sendo em torno de 20% do valor esperado para o mês inteiro. Na comparação com a segunda transferência do ano anterior, a tendência é de crescimento de 14,85% em termos nominais. O acumulado do mês, em relação ao mesmo período de 2023, também indica aumento de 24,38%. Isso é justificado em razão do aumento na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 

Orientações
A nota do FPM produzida pela CNM também destaca um anexo em que mostra a lista de 739 Municípios que perderam quotas e estão sujeitos à redução nos repasses. Se o Município não estiver no Anexo I do documento, o gestor deve realizar consulta considerando o valor 0 na coluna “Perda de quotas sem a LC 198/2023”. 

Caso o Município esteja no Anexo I, deve ser considerada a interpretação da respectiva tabela estadual a sua quantidade de perda de quotas e não somente o seu coeficiente original. O quadro foi elaborado considerando a parcela regular dos repasses e a parcela que depende dos créditos ou débitos da referida Lei Complementar. Os valores completos e outras orientações estão na nota da CNM. Acesse aqui o documento

Fonte: Agência CNN de Notícias

 

Consórcio Nordeste assina primeiro contrato comercial de hidrogênio verde no Brasil

 

Governadora Fátima Bezerra destaca avanço histórico do Nordeste na produção de energia limpa, impulsionando a reindustrialização sustentável

Cerimônia de assinatura do primeir contrato comercial de hidrogênio verde do Brasil (Foto: Governo/RN)

O Brasil deu um passo crucial na transição energética com a assinatura do primeiro contrato de hidrogênio verde no país. O acordo, firmado entre a CPFL Energia e a Mizu Cimentos com o apoio do Governo do Rio Grande do Norte, foi oficializado em Natal nesta quinta-feira (22). Este marco posiciona o Nordeste como protagonista na produção de energia renovável, consolidando a região como referência global na busca por uma economia de baixo carbono.

O projeto envolve a implantação de uma planta-piloto para a produção de hidrogênio verde, utilizando energia renovável para alimentar fornos na produção de cimento. A estimativa é que a planta comece a operar em 2027, com expectativa de reduzir até 12,5 toneladas de CO₂ por ano. O investimento inicial gira em torno de R$ 40 milhões, e o desenvolvimento tecnológico será monitorado para avaliar o impacto no setor industrial.

Para a governadora Fátima Bezerra, presidente do Consórcio Nordeste, este momento representa uma virada histórica para o estado e o país: "Este contrato vai muito além de um simples acordo comercial. Estamos assinando a primeira nota fiscal de hidrogênio verde do Brasil, consolidando nosso compromisso com a transição energética e reafirmando o papel do Nordeste como líder nesse processo."

Com o apoio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o projeto de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte integra a estratégia do governo estadual e do Consórcio Nordeste para ampliar o uso de fontes renováveis e impulsionar o desenvolvimento sustentável na indústria. A meta é que, até 2030, o hidrogênio verde se torne uma peça-chave no processo de descarbonização e reindustrialização do Brasil.

O protagonismo do Nordeste nesse movimento se destaca ainda mais com dados recentes que mostram o potencial da região para a produção de hidrogênio verde. Os estados nordestinos possuem projetos que somam 72,8 GW de capacidade de eletrólise, com destaque para o Piauí, Bahia e Ceará. O Rio Grande do Norte, com 5,2 GW em desenvolvimento, reforça sua posição como um dos principais polos de energia limpa do país.

Além disso, o memorando assinado na semana passada entre o Consórcio Nordeste e a Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV) impulsionou o desenvolvimento de uma cadeia de valor para o hidrogênio verde no Brasil. Fernanda, representante da ABIHV, ressaltou a importância da regulação do setor sancionada pelo presidente Lula: "Estamos atraindo investimentos internacionais, graças à segurança jurídica e ao potencial único do Nordeste para liderar a produção de energia renovável."

Com o apoio de empresas multinacionais e parcerias estratégicas, a expectativa é que o Nordeste se torne um hub global de hidrogênio verde, gerando empregos, atraindo indústrias e consolidando sua posição no mercado internacional. A assinatura do contrato em Natal é vista como o pontapé inicial para um ciclo de desenvolvimento que promete transformar a economia regional e nacional, sempre com foco na sustentabilidade e na inovação tecnológica.

Fonte: Brasil 247

Lula conversa sobre guerra entre Rússia e Ucrânia e genocídio em Gaza com presidente da Finlândia

 

Alexander Stubb expressou visões semelhantes com as do Brasil sobre a reforma das instituições de governança global

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quinta-feira (22) um telefonema do presidente da Finlândia, Alexander Stubb. A conversa teve como temas a guerra entre Rússia e Ucrânia e o genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza, além da reforma das instituições de governança global.

Stubb expressou visões semelhantes com as do Brasil a respeito da importância de contar com mais representantes da América Latina, África e Ásia no Conselho de Segurança da ONU. Lula também convidou a Finlândia para participar da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, principal projeto do Brasil na presidência do G20.

O presidente brasileiro cumprimentou Alexander Stubb pela vitória nas eleições em fevereiro deste ano. O finlandês recordou que era ministro das Relações Exteriores quando Lula visitou a Finlândia em setembro de 2007, a primeira visita de um presidente brasileiro ao país.

Fonte: Brasil 247

Polícia tenta identificar palmeirense que mostrou a genitália para torcedora do Botafogo

 

O incidente ocorreu após o empate entre os times em partida válida pelas oitavas de final da Libertadores, realizada na última quarta-feira

Polícia tenta identificar palmeirense que mostrou a genitália para uma torcedora do Botafogo (Foto: Reprodução)

O Palmeiras e a Delegacia de Repressão aos Delitos Esportivos (Drade) estão investigando a identidade de um torcedor que fez gestos obscenos e expôs a genitália para uma torcedora do Botafogo após o empate por 2 a 2, em partida válida pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores, realizada na quarta-feira (21), no Allianz Parque. Na ocasião, o clube alviverde foi eliminado do campeonato.

De acordo com a reportagem do ge, torcedora registrou um boletim de ocorrência na delegacia durante a madrugada. 

Em comunicado oficial, o Palmeiras informou que está colaborando com as investigações. Caso o torcedor seja identificado como membro do programa de sócios Avanti, ele deve ser expulso e proibido de comprar ingressos para jogos no Allianz Parque.

As imagens das câmeras de segurança da arena estão sendo analisadas, e a polícia pretende responsabilizar criminalmente o torcedor pelo ocorrido.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do GE

Comandante do Exército pede soldados "comprometidos com as leis e defensores da nossa Constituição”

 

Na Cerimônia do Dia do Soldado, Tomás Paiva também criticou as restrições orçamentárias

22.08.2024 - Cerimônia do Dia do Soldado (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, destacou o respeito à democracia e criticou a escassez de recursos destinados às Forças Armadas pelo governo federal, durante um evento nesta quinta-feira (22) que contou com a presença do presidente Lula e outras autoridades federais.

Paiva criticou as "restrições orçamentárias", mas afirmou que os soldados continuarão se dedicando à carreira de forma "perseverante" à preservação da ordem constitucional. “Esse espírito perseverante e de doação integral à carreira é mantido incólume, mesmo sob os escritos das restrições orçamentárias que atingem a todos. Apesar disso, não nos descuidamos da imperiosa necessidade de mais helicópteros, de mais blindados e mais mísseis”, afirmou Paiva ao discursar na cerimônia do Dia do Soldado, nesta quinta-feira (22), no Quartel-General do Exército, em Brasília-DF. O presidente Lula não discursou. 

“Esses são os soldados que o país quer: cidadãos brasileiros comprometidos com as leis e defensores da nossa Constituição”. Afirmou que o serviço militar inicial contará, “em breve”, com maior “presença feminina”. E também destacou feitos recentes, como proteger “os nossos irmãos Yanomamis”, combater os incêndios no Pantanal e auxiliar o povo no Rio Grande do Sul, após as enchentes no estado. 

Fonte: Brasil 247

Pesquisa revela ineficiência da Justiça em casos de massacre no campo

 

Apenas 11% dos mandantes dos 50 casos avaliados foram condenados

Ocupação do MST no Pará (Foto: Divulgação/MST)

Por Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil - Cerca de 60% dos suspeitos em casos de massacre no campo, ocorridos entre 1985 e 2019, foram levados ao Tribunal do Júri, responsável pelo julgamento de crimes dolosos contra a vida. Desses, pouco mais de 11% foram condenados.

Os dados foram apresentados no estudo Massacre no Campo, divulgado nesta quinta-feira (22) em Brasília, que reúne de forma inédita informações sobre a atuação do sistema de Justiça na apuração da responsabilidade criminal de mandantes e executores, em um período de 34 anos.

Ao todo, foram analisados 50 casos de assassinatos coletivos, que resultaram em 386 suspeitos de participação como mandantes ou executores. A metodologia do estudo classifica como massacre os "casos nos quais um número igual ou superior a três pessoas são mortas na mesma data e em uma mesma localidade, portanto, numa mesma ocorrência de conflitos pela terra". 

Do total de suspeitos, 30 não foram indiciados nos relatórios da Polícia Civil ou Militar. Dos suspeitos restantes (356), outros 10 não foram denunciados pelo Ministério Público e 345 tornaram-se réus.

Desse total, 238 foram levados ao Tribunal do Júri. Nesta etapa do processo, 43 foram condenados, 188 foram absolvidos e 7 não foram julgados por não terem sido localizados, ou por terem morrido antes do julgamento.

A partir das análises desses casos, a equipe formada por mais de 30 pesquisadores do Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Universidade de Brasília (UnB) e outras universidades públicas chegou a conclusões diversas sobre a impunidade desses crimes.

Para os estudiosos, a impunidade nos casos de massacres no campo está relacionada a fatores que se somam ao longo de todo o processo judicial, como na etapa de instrução, quando são apresentadas as provas, colhidos os depoimentos e analisadas as evidências.

“Infelizmente, o Poder Judiciário e o Ministério Público ainda produzem muito pouca prova nova em relação àquilo que é produzido no inquérito policial. Então, a etapa de instrução acaba sendo só um momento de reproduzir as provas que já foram produzidas na fase do inquérito. Logo, se o inquérito foi mal instruído, a impunidade está praticamente garantida nas fases seguintes”, explica o pesquisador do IPDMS e um dos coordenadores do estudo, Diego Duel.

Segundo os estudiosos, também foram identificadas falhas na localização dos réus e na utilização de recursos judiciais, o que resulta em uma tramitação lenta de processos. Os pesquisadores concluíram que a ineficiência do sistema judicial está relacionada à fragilidade dos inquéritos e à não produção de novas provas durante a fase judicial.

“O Brasil não aderiu até hoje ao Protocolo de Minnesota, das Nações Unidas, que é um protocolo relacionado à proteção da cena do crime e a procedimentos que devem ser adotados pelo Estado para poder apurar responsabilidades e coletar provas."

O estudo conclui que falta preparo do sistema judiciário brasileiro: "Enquanto o Brasil não se preparar e [preparar] o seu sistema de Justiça, suas autoridades, para uma ágil produção de provas, o que a gente vai ter são inquéritos e processos baseados em provas frágeis, produção de nulidades, o que acaba favorecendo os acusados”, diz Dihel.

Para ele, embora o sistema brasileiro tenha se modernizado, ainda há pouco interesse em apurar a real responsabilidade de mandantes e executores.

“Existe um processo de apagamento dos fatos, tal como eles realmente aconteceram. A gente vê avanços na questão de federalização da apuração de certos casos. Então, por exemplo, o caso do massacre de Pau d'Arco, a gente teve a entrada da Polícia Federal o que mudou completamente a qualidade da apuração dos responsáveis do massacre. Mas, ainda assim, a gente sabe que a maior parte dos casos não são federalizados”, conclui.

Fonte: Brasil 247