quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Pablo Marçal e a cocaína: articuladores de sua campanha trocaram carros de luxo pela droga para o PCC

 

Informações constam de inquérito da Polícia Civil de São Paulo

Pablo Marçal no debate da Band (Foto: Reprodução Band)

Integrantes do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), relacionados ao presidente nacional Leonardo Avalanche e ao influenciador digital Pablo Marçal, são investigados por supostamente trocar carros de luxo por cocaína, destinada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação, conduzida pela Polícia Civil, envolve Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, segundo informa o jornal Estado de S. Paulo.

Os suspeitos, que negam envolvimento com o crime organizado, foram ligados a negociações que supostamente financiaram o tráfico de drogas, gerando lucros significativos. Os eventos desencadearam com a apreensão de armas e drogas em posse de Francisco Chagas de Sousa, apelidado de Coringa, em agosto de 2020. Os investigadores descobriram que Coringa agia no tráfico interestadual, usando veículos como pagamento de drogas.

Em 30 de julho de 2020, Gordão teria solicitado a Coringa auxílio para vender um veículo BMW X5, mencionando que Escobar explicaria o negócio. Essas transações são parte de um esquema que inclui a venda de drogas e a divisão de lucros entre os envolvidos, conforme relatórios da polícia.

Adicionalmente, foram encontradas evidências de atividades criminosas em um telefone celular de Gordão, com conversas que indicavam o controle de membros da facção e a coordenação de punições. A investigação continua em andamento, com novas descobertas sendo reveladas periodicamente.

Embora Marçal tenha levantado acusações sem provas contra o psolista Guilherme Boulos sobre uso de cocaína, é a sua campanha que se vê cada vez mais envolvida com o tráfico de drogas e com o crime organizado.

fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Ciro entra na campanha da extrema-direita contra Alexandre de Moraes e diz que processos do 8 de janeiro serão anulados

 

Cresce a pressão para anular a inelegibilidade de Jair Bolsonaro

Ciro Gomes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ex-presidenciável Ciro Gomes se somou à campanha da Folha de S. Paulo e de outros setores da extrema-direita para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, protagonista da tentativa de golpe de estado no Brasil em 8 de janeiro de 2023.

"Desde 2019, Moraes resolveu transformar esse inquérito numa coisa que não tem fim, no inquérito do fim do mundo. Isso, data máxima vênia, não é direito. É incorreto. Está simplesmente produzindo nulidade para, inclusive, garantir a impunidade dos malfeitores", disse Ciro, segundo reportagem da própria Folha de S. Paulo, que tem liderado os ataques contra Moraes, ao lado de figuras como o jornalista Glenn Greenwald e o bilionário Elon Musk, dono do X.

No seu vídeo, Ciro diz que Moraes acumula funções e poderes. "Ele bate lateral, faz o gol de cabeça, como juiz, valida, embora haja uma queixa de impedimento, e faz ele mesmo a perícia do VAR no lance", afirma. O ex-presidenciável também defende que o inquérito das fake news seja encerrado para que, assim, "as coisas voltem à normalidade".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Eduardo Bolsonaro diz que Marçal não tem moral para acusar ninguém de uso de cocaína (vídeo)

 

"Não existe direita no Brasil, existe Bolsonaro", disse ele

Eduardo Bolsonaro (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o coach de extrema-direita Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, não tem moral para acusar ninguém de ser "cheirador", em razão das reportagens do Estado de S. Paulo, que acusam os articuladores de sua campanha de venderem carros de luxo para a compra de drogas, em articulação com o PCC, o Primeiro Comando da Capital.

Este vídeo demonstra um racha na extrema-direita e o desejo da família Bolsonaro de não permitir que a liderança deste campo seja tomada por um novo personagem, como Marçal. "Não existe direita no Brasil, existe Bolsonaro", disse ele. O deputado também afirmou que muitos personagens têm a ânsia de destruir seu pai para tomar o seu lugar na liderança deste campo político. Confira e saiba mais sobre as ligações da campanha de Marçal com o tráfico de cocaína:


Integrantes do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), relacionados ao presidente nacional Leonardo Avalanche e ao influenciador digital Pablo Marçal, são investigados por supostamente trocar carros de luxo por cocaína, destinada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação, conduzida pela Polícia Civil, envolve Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, segundo informa o jornal Estado de S. Paulo.

Os suspeitos, que negam envolvimento com o crime organizado, foram ligados a negociações que supostamente financiaram o tráfico de drogas, gerando lucros significativos. Os eventos desencadearam com a apreensão de armas e drogas em posse de Francisco Chagas de Sousa, apelidado de Coringa, em agosto de 2020. Os investigadores descobriram que Coringa agia no tráfico interestadual, usando veículos como pagamento de drogas.

Em 30 de julho de 2020, Gordão teria solicitado a Coringa auxílio para vender um veículo BMW X5, mencionando que Escobar explicaria o negócio. Essas transações são parte de um esquema que inclui a venda de drogas e a divisão de lucros entre os envolvidos, conforme relatórios da polícia.

Adicionalmente, foram encontradas evidências de atividades criminosas em um telefone celular de Gordão, com conversas que indicavam o controle de membros da facção e a coordenação de punições. A investigação continua em andamento, com novas descobertas sendo reveladas periodicamente.

Embora Marçal tenha levantado acusações sem provas contra o psolista Guilherme Boulos sobre uso de cocaína, é a sua campanha que se vê cada vez mais envolvida com o tráfico de drogas e com o crime organizado.

Fonte: Brasil 247

Cemitério reforça segurança e proíbe acesso de fãs ao túmulo de Silvio Santos; entenda o motivo

 

A instituição judaica destaca que o cemitério é um "templo santo para a religião" e, por isso, não está aberto à visitação pública

Silvio Santos (Foto: Reprodução)

Silvio Santos, apresentador e fundador do SBT, faleceu aos 93 anos de broncopneumonia resultante de uma infecção por Influenza (H1N1), conforme boletim médico do Hospital Albert Einstein. O apresentador, que era judeu, foi sepultado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. O local, considerado sagrado pela comunidade judaica, restringe o acesso ao público em geral, permitindo a entrada apenas para seguidores da religião judaica.

O Cemitério Israelita do Butantã, inaugurado em 1953, tornou-se um importante centro de cerimônias e homenagens judaicas ao longo dos anos. A administração do cemitério, a cargo da associação Chevra Kadisha de São Paulo, reforçou recentemente a segurança para controlar o acesso ao espaço, devido ao aumento da procura por visitação após a morte de Silvio Santos. A instituição destaca que o cemitério é um "templo santo para a religião" e, por isso, não está aberto à visitação pública em geral.

Fonte: Brasil 247

Moraes tem apoio de seus pares no STF para investigar vazamento de mensagens

 

Segundo o jornalista Fausto Macedo, o ministro consultou seus colegas e teve apoio

Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu apoio de seus colegas para abrir um inquérito e investigar o vazamento de mensagens de servidores de seu gabinete. A decisão veio após consultas dentro da Corte, conforme relatado por três ministros ao jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo.

O inquérito, iniciado por Moraes sem solicitação de órgãos de investigação, segue sob sigilo. Após a divulgação das mensagens pela Folha de S. Paulo, figuras como Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da corte, manifestaram publicamente seu apoio. Avaliações internas consideraram a conduta de Moraes adequada.

Eduardo Tagliaferro, ex-chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral, foi uma das primeiras pessoas intimadas na investigação. Após ter seu celular apreendido por suspeita de violência doméstica, Tagliaferro nega ter sido a fonte do vazamento. A Polícia Federal está agora determinando se ele divulgou as conversas ou se outro indivíduo acessou o aparelho.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Projeto aprovado na CCJ que torna a inelegibilidade mais flexível pode beneficiar nomes como Jair Bolsonaro e Eduardo Cunha

 

De autoria de Dani Cunha, o projeto pode beneficiar figuras como seu pai, o ex-deputado Eduardo Cunha, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos condenados

Projeto foi aprovado na CCJ, com relatoria do senador Vanderlan Cardoso. Anulação de parte da regulamentação do Estatuto do Desarmamento vai a Plenário (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21), em votação simbólica, um projeto que altera a contagem de início e o prazo de duração da inelegibilidade. De autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), o projeto de lei reduz o tempo em que um político fica proibido de se candidatar a cargos eletivos, podendo beneficiar figuras como seu pai, o ex-deputado Eduardo Cunha, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos condenados.

Saiba mais -  O texto da Câmara dos Deputados recebeu relatório favorável do senador Weverton (PDT-MA) e segue para o Plenário em regime de urgência.

Pela legislação em vigor, o político que se torna inelegível fica impedido de se candidatar. Ele não pode concorrer nas eleições que se realizarem durante o restante do mandato e nos oito anos seguintes ao término da legislatura. Uma legislatura é caracterizada pelo período de quatro ou oito anos, durante o qual se desenvolvem as atividades legislativas.

A proposta muda a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar 64, de 1990). O PLP 192/2023, da deputada Dani Cunha (União-RJ), determina que o período de inelegibilidade passe a ser único: oito anos contados a partir de um dos seguintes eventos:

  • data da decisão que decretar a perda do mandato;
  • data da eleição na qual ocorreu prática abusiva;
  • data da condenação por órgão colegiado; ou
  • data da renúncia ao cargo eletivo.
‘Desigualdade’

Caso o projeto seja sancionado como lei, as novas regras têm aplicação imediata, inclusive para condenações pré-existentes. Para Weverton, a proposta aperfeiçoa a legislação eleitoral e confere objetividade e segurança jurídica ao fixar o início e o final da contagem de inelegibilidades.

“Principalmente, a alteração pertinente ao prazo de duração da inelegibilidade, aqui igualado e limitado em todas as hipóteses para coibir distorções que hoje ocorrem, em que um detentor de mandato sofre pena determinada, e suas implicações sobre inelegibilidade incidem de forma desigual, e assim, afrontam o princípio constitucional da isonomia”, justificou.

Segundo o relator, o projeto tenta corrigir uma desigualdade. Como o prazo começa a contar do final de cada legislatura, a inelegibilidade dura mais para senadores, que possuem um mandato mais longo do que os de deputados, por exemplo

Abuso de poder

No caso de condenação pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político ou econômico, o projeto prevê que o candidato ficará inelegível quando houver cassação do mandato, diploma ou registro, o que não é exigido atualmente. O projeto fixa um limite máximo de 12 anos para condenações por inelegibilidade, mesmo por condenações sucessivas em processos diferentes.

Afastamento da inelegibilidade

De acordo com o texto, as condições de elegibilidade devem ser analisadas no registro da candidatura. Mas a Justiça Eleitoral pode reconhecer novas alterações jurídicas ou fatos posteriores que afastem ou anulem a inelegibilidade, se ocorridas até a data da diplomação. Pela regra atual, entende-se que qualquer mudança após o registro pode afastar a inelegibilidade.

Para Weverton, o entendimento atual frustra a segurança jurídica e a soberania popular. Isso porque existe a possibilidade de alteração no quadro de eleitos pela manifestação popular, mesmo depois de a Justiça Eleitoral reconhecer o resultado da eleição. O relator sugere que seja revogado dispositivo na Lei das Eleições (Lei 9.504, de 1997) que trata do mesmo tema

Emendas

Foram apresentadas 12 emendas ao projeto na comissão, todas rejeitadas pelo relator. Uma delas sugeria a obrigatoriedade de que magistrados, membros do Ministério Público, servidores integrantes de guardas municipais e polícias civis se afastassem do cargo quatro anos antes das eleições. Segundo Weverton, o acatamento da emenda faria com que o projeto voltasse à Câmara dos Deputados.

Apoio

O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), elogiou a aprovação do PLP 192/2023.

“Temos não poucos casos concretos no Brasil em que uma pessoa fica 10, 20, 30 anos condenada sem poder exercer a atividade política. Isso talvez esteja tirando da política muitos homens e mulheres que gostariam de colaborar. É natural que se tenha um prazo razoável para que a pessoa possa cumprir essa pena, e não um prazo indeterminado, sem data para conclusão”, disse.

O senador Izalci Lucas (PL-DF) defendeu a aprovação da matéria.

“Não podemos aceitar uma inelegibilidade perpétua. Isso não tem sentido. Quem tem que avaliar é o eleitor. Não somos nós que vamos perpetuar a inelegibilidade de ninguém”, afirmou.

Para o senador Dr. Hiran (PP-RR), a inelegibilidade deve ser aplicada com “muita parcimônia”.

“Não podemos condenar um político à morte política. É a mesma coisa de cassar o diploma de um médico. A gente tem que ter muita parcimônia, muito cuidado. Conheço vários exemplos no meu estado de ex-prefeitos que estão há 15, 20 anos inelegíveis. Isso é muito grave. Devemos estabelecer um limite baseado no bom senso”, disse.

Fonte: Brasil 247

Globo demite ator consagrado da emissora, com 42 anos de casa, no dia de seu aniversário

 

Ator não terá seu contrato fixo renovado com a Globo



Cassio Gabus Mendes não terá seu contrato fixo renovado com a Globo, encerrando uma trajetória de 42 anos na emissora. O ator, que completará 63 anos em 29 de agosto, deixará a empresa no mesmo dia de seu aniversário. Cassio, filho do autor Cassiano Gabus Mendes, participou de mais de 20 novelas na Globo, incluindo títulos como Vale Tudo (1988) e Éramos Seis (2019). As informações são do portal Notícias da TV.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ator afirmou que o fim do contrato já estava acordado e que novas oportunidades estão por vir. "Meu contrato se encerra dia 29, dia do meu aniversário, e já está combinado que não será renovado", declarou. 

A decisão de não renovar contratos fixos faz parte de uma política da emissora para reduzir custos e otimizar sua folha de pagamento. Apesar da mudança, a possibilidade de novas colaborações entre o ator e a Globo permanece, conforme mencionado por Cassio.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Notícias da TV

Ciclone, ventos de 90 km/h e nova onda de frio; confira a previsão do tempo

 

O tempo deve mudar em praticamente todo o Sudeste, com queda significativa nos termômetros

(Foto: Marcelo Camargo/ Abr)

Uma frente fria que se forma no Sul do Brasil nesta quinta-feira (22), associada a um ciclone extratropical em alto-mar, deve intensificar os ventos na região, com rajadas de até 90 km/h. Todo o estado do Rio Grande do Sul deve ter temporais. Essa mudança no tempo deve impactar outras regiões do país nos próximos dias, marcando o fim das altas temperaturas.

Segundo a Climatempoessa frente fria será a segunda mais intensa a atingir o Rio Grande do Sul em agosto. 

Já na sexta-feira (23), a chuva deve se concentrar em parte de Santa Catarina, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. A partir de sábado (24), a mudança climática deve se estender para o Sudeste, com previsão de queda significativa nas temperaturas e chuva em boa parte dos estados da região.

Fonte: Brasil 247 com informações do Climatempo

Lula participa de cerimônia em comemoração ao Dia do Soldado em Brasília

 

Presença do presidente simboliza mais um passo na tentativa do governo Lula de reaproximar-se das Forças Armadas

Assinatura do Termo de Compromisso para implementação da Escola de Sargentos em Pernambuco (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta quinta-feira (21), o presidente Lula (PT) participa da cerimônia em celebração ao Dia do Soldado, no Quartel-General do Exército, em Brasília. Acompanhado pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o evento simboliza mais um passo na tentativa do governo Lula de reaproximar-se das Forças Armadas, informa o Metrópoles.

O Dia do Soldado, comemorado tradicionalmente em 25 de agosto, homenageia o nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro. 

Desde o início de seu mandato, Lula tem buscado apaziguar as tensões com as Forças Armadas, um grupo que, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), demonstrou apoio considerável ao ex-mandatário. A relação ficou ainda mais evidente quando apoiadores de Bolsonaro acamparam no QG do Exército em Brasília, em protesto contra a eleição de Lula.

Em abril, Lula compareceu ao evento alusivo ao Dia do Exército, onde, apesar de não discursar, a presença do presidente foi significativa. Na ocasião, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, reafirmou o compromisso das Forças Armadas com a defesa da pátria e dos valores democráticos. Mais recentemente, Lula fez outro gesto em direção aos militares ao defender a manutenção das condições de aposentadoria dos membros das Forças Armadas, em meio às discussões sobre o pacote de corte de gastos para o Orçamento de 2025. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula exalta investimentos da indústria no Brasil: "o país vai crescendo com trabalho sério"

 

A indústria de papel e celulose anunciou R$ 105 bi em investimentos até 2028, durante reunião com o presidente. Outros setores também investirão bilhões

Geraldo Alckmin, Lula e Rui Costa (Foto: Cláudio Kbene/PR)

O presidente Lula (PT) celebrou em postagem no X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (22) a sequência de anúncios de investimentos prometidos pela indústria no Brasil. "Depois de investimentos de R$130 bilhões da indústria automobilística, R$120 bilhões da indústria de alimentos e R$ 100 bilhões da siderúrgica, agora o setor de celulose vai destinar R$ 105 bilhões até 2028. O país vai crescendo com trabalho sério", escreveu o presidente.

Durante uma reunião no Palácio do Planalto na quarta-feira (20), a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), que representa o setor de papel e celulose, anunciou investimentos de R$ 105 bilhões até 2028, que incluem a construção de novas fábricas e ampliação das já existentes, além do desenvolvimento de infraestrutura logística.

O presidente Lula, que participou do encontro ao lado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), expressou seu contentamento com as novidades. "Estou feliz com a reunião de hoje, que trouxe o anúncio do setor de celulose para o país. Serão R$ 105 bilhões em investimentos até 2028, com potencial para gerar 36 mil empregos durante as obras e 7,3 mil na operação das unidades industriais. Voltamos a governar este país para recuperá-lo e recuperar também o seu potencial industrial de maneira mais sustentável. Estamos trabalhando para isso", declarou o presidente.

Os empresários do setor de papel e celulose apresentaram a Lula um pacote de investimentos significativo para o período até 2028, que inclui a construção de novas fábricas, a ampliação de plantas industriais já existentes e a realização de obras de infraestrutura logística para melhorar o escoamento da produção. Segundo a IBÁ, entidade que representa 47 empresas e 10 associações estaduais ligadas ao setor, esses investimentos deverão gerar cerca de 36 mil empregos durante a fase de obras, além de 7,3 mil postos de trabalho diretos e indiretos uma vez que as novas unidades estejam em operação.

O Brasil ocupa posição de destaque no cenário global da indústria de papel e celulose. Com quase 10 milhões de hectares de florestas plantadas, o país é o segundo maior produtor mundial de celulose e o maior exportador do produto. Já na produção de papel, o Brasil se posiciona como o nono maior produtor mundial, reforçando sua relevância no mercado internacional.

Em termos econômicos, o setor é uma importante fonte de divisas para o Brasil. Em 2023, as exportações de papel e celulose geraram US$ 10,3 bilhões, resultando em um superávit comercial de US$ 9,2 bilhões. Além do impacto financeiro, a indústria brasileira se destaca também por suas práticas sustentáveis. De acordo com o último relatório anual da IBÁ, 90% da energia utilizada nos processos produtivos da indústria de papel e celulose no Brasil é proveniente de fontes renováveis, evidenciando o compromisso do setor com a sustentabilidade ambiental.

Além disso, em 2022, o setor foi responsável por 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, demonstrando sua importância não apenas econômica, mas também social para o país.

Fonte: Brasil 247

Mesmo após acordo dos Três Poderes, Câmara avança com a PEC que limita o STF

 

Presidente da CCJ designou Filipe Barros como relator da proposta que impede decisões monocráticas de suspender leis ou atos do Executivo e Legislativo

Supremo Tribunal Federal e Arthur Lira (Foto: ABR)

Mesmo após um acordo entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário sobre as emendas parlamentares, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 8/2021, que busca restringir os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), continua a ganhar força na Câmara dos Deputados, relata o Metrópoles.

O STF divulgou uma nota conjunta na segunda-feira (20), destacando que os Três Poderes chegaram a um entendimento para manter as emendas parlamentares, condicionando-as a "critérios de transparência, rastreabilidade e correção". Na semana anterior, o ministro Flávio Dino, do STF, havia suspendido a execução das emendas impositivas no Orçamento da União. A decisão gerou forte reação na Câmara dos Deputados, que respondeu adiando a votação de uma proposta crucial para a reforma tributária e rejeitando uma medida provisória que destinava R$ 1,3 bilhão em crédito extraordinário ao Judiciário.

Em meio às tensões, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), enviou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a PEC que proíbe que decisões monocráticas de ministros dos tribunais superiores suspendam a eficácia de leis ou atos normativos emanados do presidente da República, do Senado ou da Câmara.

Na quarta-feira (21), a presidente da CCJ, deputada Caroline De Toni (PL-PR), designou o deputado Filipe Barros (PL-PR) como relator da proposta. Filipe Barros é um dos parlamentares que figura em uma lista de investigados por disseminação de informações falsas e ataques ao STF. Ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal por conta de uma palestra intitulada "Liberdade de expressão e a ‘CPMI da Censura'", relacionada à comissão do Congresso que investiga a disseminação de desinformação. Com o avanço da PEC na Câmara, a tensão entre os Poderes permanece alta.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Botafogo segura empate com Palmeiras e avança na Copa Libertadores

 

Alvinegro abre 2 a 0, mas vê Alviverde igualar nos minutos finais

O Botafogo conseguiu segurar um empate de 2 a 2 com o Palmeiras, na noite desta quarta-feira (21) no Allianz Parque, e garantiu a classificação para as quartas de final da Copa Libertadores da América. O Glorioso avançou no torneio continental porque venceu no confronto de ida, mas pelo placar de 2 a 1.

Na próxima etapa da competição o Alvinegro de General Severiano medirá forças com quem passar entre o São Paulo e o Nacional (Uruguai), que se enfrentam a partir das 19h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (22) após ficarem no 0 a 0 na partida de ida.

Para ficar com a classificação o Botafogo mostrou muito sangue frio para lidar com uma atmosfera adversa criada pela torcida do Palmeiras, que lotou o Allianz Parque para promover uma bonita festa. Porém, a equipe comandada pelo técnico português Artur Jorge mostrou frieza para pressionar muito o time de Abel Ferreira, que só conseguiu assumir as rédeas do confronto nos minutos finais do primeiro tempo.

Após o intervalo, o Palmeiras, que precisava de gols para continuar vivo na competição, passou a se lançar mais ao ataque, oferecendo espaços para o Alvinegro, que se mostrou letal. Primeiro aos 10 minutos, quando Matheus Martins venceu disputa com Vitor Reis e passou para Savarino, que, de dentro da área, rolou para Igor Jesus, que teve apenas o trabalho de escorar para abrir o marcador.

Sete minutos depois Matheus Martins voltou a iniciar uma bela jogada, com passe em profundidade para Savarino, que invadiu a área antes de bater com força para ampliar. Aos 40 minutos o argentino Flaco López marcou de cabeça para descontar e voltar a motivar a equipe paulista. Três minutos depois o Palmeiras retorna de vez ao confronto ao conseguir igualar o marcador com Rony.

Com isso, bastava ao Alviverde marcar mais uma vez para levar o confronto para a disputa de pênaltis. E este gol foi marcado, aos 51 minutos pelo zagueiro Gustavo Gómez, mas o lance acabou anulado pelo juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), por causa de toque na mão do defensor paraguaio antes da finalização.

No último lance do jogo, já aos 54 minutos, a equipe da casa ainda chegou a colocar uma bola na trave, em cobrança de falta de Gabriel Menino, mas a classificação final ficou mesmo com o Botafogo.

Duelo de brasileiros

Além do Botafogo, o Brasil já tem outros dois representantes nas quartas de final da Libertadores, o Fluminense, que derrotou o Grêmio na disputa de pênaltis no Maracanã para avançar, e o Atlético-MG, que bateu o San Lorenzo (Argentina) por 1 a 0 em Belo Horizonte na última quarta.

* Veja a classificação da Copa Libertadores.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Entenda proposta aprovada sobre reoneração da folha de pagamento

 

Matéria ainda será analisada pela Câmara dos Deputados

Empresas de 17 setores da economia e municípios com menos de 156 mil habitantes poderão ter que voltar a pagar imposto previdenciário sobre a folha de pagamento a partir do ano que vem. A proposta que prevê a reoneração gradual da folha de pagamento foi aprovada no Senado na última terça-feira (20), mas ainda terá que passar por análise da Câmara dos Deputados e sanção presidencial para começar a valer. 

A política de desoneração foi criada em 2011 como forma de cobrar menos imposto de empresas de setores específicos. Em vez de pagar 20% de INSS relativo aos funcionários com carteira assinada, as empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento das contribuições sociais sobre a receita bruta, com alíquotas de 1% a 4,5%.

O projeto aprovado no Senado mantém a desoneração da folha de pagamento para esses setores integralmente em 2024 e prevê a reoneração gradual entre 2025 e 2027. Neste período, também haverá redução gradual da cobrança de imposto sobre o faturamento das empresas. 

Segundo o projeto, a partir de 2025 a tributação sobre a folha terá alíquota de 5%. Em 2026, serão cobrados 10% e, em 2027, 20%, quando ocorreria o fim da desoneração. Durante toda a transição, a folha de pagamento do décimo terceiro salário continuará integralmente desonerada.

No ano passado, o Congresso havia aprovado a manutenção da desoneração da folha até 2027, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou trechos da Lei 14.784, de 2023. O Congresso derrubou o veto e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que deu prazo até 11 de setembro para que o Congresso e o Executivo buscassem um acordo sobre a desoneração. 

Empregos

A ideia inicial da política de desoneração da folha de pagamento era reduzir os encargos trabalhistas e estimular a contratação de empregados por esses setores, tidos como os maiores empregadores.

Empresários alegam que o fim da desoneração poderá implicar redução de postos de trabalho. Mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considera a desoneração total da folha de pagamentos de alguns setores como “privilégio” e afirma que a medida, que seria temporária, não cumpriu o objetivo de aumentar as vagas de emprego.   

Um artigo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os setores beneficiados pela medida não são os que mais empregam no país, assim como não figuram entre os campeões de criação de trabalho com carteira assinada nos últimos 10 anos.

Os setores beneficiados são: calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carrocerias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação, tecnologia de comunicação, projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

Compensação 

O texto aprovado no Senado também prevê oito  medidas para compensar a perda de arrecadação da União com a desoneração. Segundo o Ministério da Fazenda, o impacto da desoneração da folha de pagamentos em 17 setores da economia e em pequenos municípios será de R$ 18 bilhões em 2024. 

As medidas foram incorporadas ao projeto após acordo entre o governo e o Congresso. 

Entre as soluções temporárias propostas estão a captura de depósitos esquecidos em contas judiciais por mais de cinco anos, a abertura de novo prazo de repatriação de recursos no exterior com taxas menores, a possibilidade de regularização na declaração de Imposto de Renda, com desconto na cobrança e um programa de descontos para empresas que tenham multas vencidas em agências reguladoras. 

Edição: Graça Adjuto

Fonte: Agência Brasil