quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Bolsonaristas se revoltam após governo Lula retomar laços diplomáticos com Coreia do Norte

 

Deputada Júlia Zanatta (PL-SC) foi uma das primeiras a protocolar um requerimento pedindo explicações sobre antigos rumores

Bandeira da Coreia do Norte, na embaixada em Pequim, na China (Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

A concessão de agrément ao novo embaixador da Coreia do Norte, Song Se Il, pelo governo Lula, provocou uma intensa reação de raiva entre os deputados bolsonaristas. Jair Bolsonaro, que durante seu mandato frequentemente atacava o regime comunista norte-coreano, viu seus aliados políticos responderem à decisão do presidente Lula com uma série de questionamentos ao Itamaraty sobre as relações entre os dois países.

Com a flexibilização das restrições impostas pela Coreia do Norte durante a pandemia, o país começa a normalizar a entrada de diplomatas, algo que vinha sendo limitado nos últimos anos. Desde a pandemia de Covid-19, a embaixada norte-coreana em Brasília operava apenas com quatro diplomatas e estava sem embaixador designado.

A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) foi uma das primeiras a protocolar um requerimento pedindo esclarecimentos sobre rumores antigos de que os líderes norte-coreanos Kim Jong-il e Kim Jong-un teriam usado passaportes brasileiros nos anos 1990 para visitar a Disney no Japão. Paralelamente, o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) também questionou o Itamaraty, pedindo explicações sobre a "justificativa" para aceitar o novo embaixador norte-coreano. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Polícia prende novamente o sequestrador de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos

 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Marcos Bezerra Santos foi preso em flagrante, junto com outro homem, em um imóvel

Silvio Santos e Patrícia Abravanel (Foto: Reprodução)

Um dos sequestradores de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos (1930-2024), em agosto de 2001, Marcos Bezerra Santos, de 49 anos, foi preso nesta quarta-feira (21) acusado pelos crimes de jogos de azar, associação ao tráfico e tráfico de drogas, no bairro Itaquera, na zona leste da cidade de São Paulo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Marcos foi preso em flagrante, junto com outro homem, em um imóvel. No local, foram apreendidas cinco máquinas caça-níqueis.

Em entrevista à TV Bandeirantes, a delegada Vanessa Guimarães disse que, ao puxar o histórico do suspeito, percebeu que o sequestrador de Patrícia Abravanel. Segundo a emissora, Marcos Bezerra é irmão de Marcelo Batista Santos, outro participante do sequestro ocorrido no dia 21 de agosto de 2001, e cumpriu 15 anos de pena pelo crime.

Patrícia Abravanel foi liberada pelos sequestradores sete dias depois, na madrugada do dia 28 de agosto de 2001, na Marginal Pinheiros, após o pagamento de resgate de R$ 500 mil.

Fonte: Brasil 247

Venezuela: oposição não reconhece perícia da Justiça sobre eleição

 

País aguarda sentença definitiva sobre resultado da eleição

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

Agência Brasil - A oposição venezuelana reunida na Plataforma Unitária – coalizão que apoiou o candidato Edmundo González – informou nesta quarta-feira (21) que não reconhece a competência da Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país para resolver o impasse sobre a eleição presidencial de 28 de julho.

“A Sala Eleitoral do TSJ não pode atribuir-se as funções e faculdades do órgão eleitoral porque não lhes competem”, diz o comunicado, acrescentando que o Supremo estaria violando a "separação dos Poderes [o Poder Eleitoral é separado do Poder Judiciário] e “invadindo o exclusivo dever do Conselho Nacional Eleitoral (CNE)”.

O comunicado da oposição é divulgado enquanto aguarda-se a sentença definitiva sobre a eleição do dia 28 de julho, que deve ser emitida nos próximos dias pelo Supremo venezuelano.

O comunicado da oposição acrescentou que seria “ineficaz e nula toda eventual sentença da Sala Eleitoral que possa validar a fraude eleitoral” e diz que, com isso, os magistrados do TSJ estariam “violando os direitos inalienáveis dos eleitorais e incorreriam em responsabilidade penal, civil e administrativa”.

Ainda segundo o comunicado, assinado por Edmundo González, María Corina Machado e pela Plataforma Unitária, o CNE deve publicar as atas de escrutínios dos votos e reafirma que o vencedor da eleição foi Edmundo González, contrariando a proclamação do CNE que deu a reeleição à Nicolás Maduro.

Além disso, agradecem aos “países do mundo que têm expressado a necessidade de uma auditoria internacional independente e confiável das atas, na sede do CNE e com presença dos representantes das forças políticas”.

Perícia TSJ

Nesse domingo (18), magistrados do TSJ foram até o CNE para verificar se as atas entregues pelo Poder Eleitoral são as mesmas que estão na base de dados de totalização dos votos.

Além disso, o tribunal informou que já foram analisadas mais de 60% das atas com a presença de observadores nacionais e internacionais, entre eles, o Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina (Ceela) e o Observatório do Pensamento Estratégico para a Integração Regional.

Por outro lado, partidos de oposição reclamam que não foram convocados para participar da perícia e não sabem como ela tem sido realizada. O candidato Enrique Marquez, ao sair do TSJ nessa terça-feira (20), informou à imprensa que não conhece o processo.  

“Se o CNE não tem nada o que ocupar, se o TSJ não tem nada o que ocultar, se o governo não tem nada que ocultar, porque não permitem que os partidos e os candidatos observem e testemunhem o que está ocorrendo nessa perícia”, questionou.

Impasse

O presidente Nicolás Maduro apresentou recurso à Sala Eleitoral do TSJ com base no artigo 297 da Constituição do país, que diz que os contenciosos eleitorais devem ser resolvidos por essa Sala. Porém, a oposição diz que isso só poderia ocorrer, em último caso, após o CNE cumprir seu papel e divulgar os dados detalhados da votação. 

Após o CNE proclamar Maduro vitorioso na votação presidencial, a oposição acusou o Poder Eleitoral de fraudar o resultado. Países, como o Brasil, e organismos internacionais têm cobrado a publicação dos dados por mesa de votação para que se possam verificar os resultados.

Por sua vez, o CNE afirma que tem sido alvo de sistemáticos ataques cibernéticos que tem prejudicado o trabalho da instituição e o governo venezuelano acusa os Estados Unidos de promoverem, junto com Edmundo e Corina, um golpe de Estado no país. A oposição diz ter publicado na internet as atas eleitorais que confirmam a eleição de Edmundo. Já o governo acusa a oposição de falsificar as atas e uma investigação penal foi aberta contra os responsáveis pela página que publicou os documentos na internet. 

Após iniciada a investigação no TSJ, a oposição se negou a apresentar seus documentos eleitorais à Corte. Maduro questionou a oposição por não apresentar seus documentos. “A Sala Eleitoral [do TSJ] ia pedir a todos os partidos políticos todas as informações necessárias e eles se apresentaram com as mãos vazias”, disse o presidente. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

PM de Tarcísio executa boi a tiros em plena rua de Mauá, na Grande SP (vídeo)

 

Governo Tarcísio justificou a ação, afirmando que o animal estava agressivo

Boi é morto a tiros por PM em Mauá (Foto: Reprodução)

A Polícia Militar de São Paulo foi alvo de críticas nesta quarta-feira (21) após a morte de um boi nas ruas de Mauá, no ABC Paulista. O animal, que vagava pela avenida Sebastião Antônio da Silva, foi executado a tiros por policiais que alegaram que ele representava uma ameaça.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) justificou a atitude dos policiais afirmando que o boi estava agressivo e havia atacado um homem de 59 anos, que foi levado ao pronto-socorro e liberado após atendimento. Ainda segundo a SSP, o animal continuava a representar perigo, inclusive aos próprios agentes, o que teria motivado os disparos que resultaram em sua morte. O proprietário do animal ainda não foi identificado, mas, segundo a prefeitura de Mauá, ele poderá ser multado por abandono.

O caso foi registrado no 4º Distrito Policial de Mauá como omissão de cautela na guarda ou condução de animais. A Divisão de Zoonoses da cidade informou que essa demanda é responsabilidade da Gerência de Bem-Estar Animal, que também esteve no local após a morte do boi para acompanhar o ocorrido. A prefeitura afirmou que vai prosseguir com a busca pelo dono do animal, que poderá responder administrativamente. 


Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Frota: ex-assessor de Alexandre de Moraes foi responsável pelo vazamento de mensagens

 

Assessores do ministro indicaram que ele e o ex-deputado teriam pedido o bloqueio das contas do cantor gospel Davi Sacer nas redes sociais

Alexandre Frota (Foto: Michel Jesus - Câmara dos Deputados)

Citado em uma conversa entre dois assessores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-deputado federal Alexandre Frota apontou um ex-servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o responsável pelo vazamento das mensagens. 

Nos diálogos, Eduardo Tagliaferro conversa com Airton Vieira, juiz auxiliar e chefe de gabinete de Moraes. A dupla indica que Alexandre de Moraes e Alexandre Frota teriam pedido o bloqueio das contas do cantor gospel Davi Sacer nas redes sociais. 

"Para mim, está claro que foi o Tagliaferro que vazou as mensagens", disse Frota, que já integrou cinco partidos (PRP, Patriota, PSL, PSDB e PROS). O relato feito pelo deputado foi publicado na coluna de Paulo Cappelli, no jornal Metrópoles. 

"Estou desafiando Tagliaferro a apresentar um áudio, mensagem ou vídeo meu solicitando bloqueio de conta de um cantor gospel de quem eu nunca ouvi falar", continuou Frota. "De onde ele tirou isso?. Se foi o doutor Airton quem disse, então que o doutor Airton se posicione. Ele está até hoje no gabinete do ministro [Moraes]. Nosso trabalho se deu no âmbito da CPMI das Fake News, com autorização judicial. Investigamos e descobrimos muita coisa naquela época [em 2019]".

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

TRE-SP conclui que Guilherme Boulos não fez propaganda antecipada

 

De acordo com o tribunal, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo não pediu voto em panfletos distribuídos na capital

Guilherme Boulos (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

O Tribunal Regional Eleitoral do estado de São Paulo (TRE-SP) mudou uma sentença em que o deputado federal e candidato do PSOL à prefeitura da capital paulista, Guilherme Boulos, era condenado por propaganda antecipada. Na última terça-feira (20) o TRE-SP afirmou que o parlamentar não pediu voto em panfletos distribuídos na cidade.

Inicialmente, a sentença apontava que Boulos teria promovido campanha eleitoral antes de 16 de agosto (data oficial de início da disputa) por meio de “palavras mágicas". Uma das mensagens nos panfletos era: "Boulos já fez muito por São Paulo e fará mais ainda".

No julgamento do recurso, o relator Regis de Castilho avaliou que os materiais não tinham sentido eleitoral, porque o deputado não pediu voto ou menção à futura candidatura. Segundo o juiz, os materiais apenas exaltavam Boulos e pautas defendidas por ele, além de informar o apoio do presidente Lula (PT) ao deputado.

Fonte: Brasil 247

Bancada da Bala ignora estudos e não se preocupa com a violência, diz Gleisi Hoffmann

 

Na terça-feira, o Senado aprovou a urgência de um projeto que anula partes de um decreto do presidente Lula e flexibiliza o acesso às armas

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O Senado aprovou na terça-feira (20) a urgência de uma proposta que anula partes de um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e flexibiliza o acesso às armas. Em resposta, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, criticou a medida nesta quarta-feira (21), afirmando que o projeto estimula a violência.

“E aqui pelo Brasil a sanha armamentista da “bancada da bala” continua. O Senado quer mudar um decreto do presidente Lula restritivo ao armamento. Querem permitir o funcionamento de clubes de tiro próximos a creches e escolas!”, escreveu na rede social X. “Aprovaram a urgência da matéria. Essa é nefasta “bancada da bala”, que ignora estudos e não se preocupa com a violência que eles estão incentivando.

Tem gente poderosa financiando essa turma.”

Sob a relatoria do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), o texto foi aprovado na Câmara dos Deputados em maio e, na semana passada, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso seja aprovado sem alterações, o projeto seguirá diretamente para promulgação, sem precisar de sanção presidencial.

O ponto mais controverso do projeto elimina a exigência de distância mínima de 1 quilômetro entre clubes de tiro e instituições de ensino. A proposta também libera o uso de armas de fogo para fins além dos declarados na compra e permite a coleção de armamentos iguais aos usados pelas forças armadas.

Fonte: Brasil 247

Senador do PL, Romário ignora o candidato de Bolsonaro no Rio, Alexandre Ramagem, e declara voto em Eduardo Paes

 

O atual prefeito da capital fluminense é apoiado pelo presidente Lula

Romário (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Romário (PL-RJ) declarou voto no prefeito Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição no município do Rio de Janeiro. O ex-jogador e atual parlamentar ignorou o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL).

Romário não se manifestou sobre o apoio a Eduardo Paes. "Não vamos comentar", respondeu a assessoria do senador após pedido de posicionamento do Portal Uol.

De acordo com o Instituto Atlas, o prefeito segue com 45,8% das intenções de voto. Ramagem apareceu em segundo lugar, com 32,3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Eduardo Paes (à esq.) e Alexandre Ramagem. Foto: ABR | Divulgação
Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Janja: ex-primeira-dama da Argentina foi vítima de 'inaceitável' caso de violência doméstica

 

A primeira-dama brasileira demonstrou "indignação" com os ataques feitos contra o Fabiola Yañez. Veja como ficou o rosto dela. Foto dentro da matéria

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (Foto: Graccho/SGPR)

 A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, afirmou que a ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez foi vítima de “inaceitável caso de violência doméstica”.

"Meu contato foi feito diretamente com Fabíola, por telefone. Prestei minha solidariedade e meu apoio, assim como minha indignação", disse. "Justamente por termos uma relação de amizade, decidi não expor ainda mais sua intimidade", acrescentou. O relato foi publicado pela jornalista Andréia Sadi.

De acordo com a primeira-dama do Brasil, as "mulheres vítimas de violência já se encontram em situação de vulnerabilidade". Janja afirmou que a "violência sofrida" pelas mulheres é "difícil de ser aceita até o momento da denúncia".
Fabiola Yañez
Fabiola Yañez. Foto: Reprodução (Infobae)

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1

Áudios obtidos pela PF mostram que Pablo Marçal participava de esquema de golpes bancários

 

O bolsonarista capturava e-mails para atrair as vítimas do esquema

Pablo Marçal (Foto: Reprodução (Youtube))

Áudios obtidos pela Polícia Federal mostram o bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, conversando sobre a captura de endereços de e-mails que foram usados para atrair vítimas de um esquema de golpes bancários, informa o Globo. A conversa foi utilizada pela Justiça para fundamentar a condenação de Marçal por integrar o grupo criminoso. No entanto, a pena dele foi extinta por prescrição do processo.

A quadrilha disparava e-mails com assuntos chamativos, como avisos falsos de inadimplência e irregularidades no CPF, para atrair vítimas e ter acesso a senhas. Segundo a sentença, Marçal era o encarregado de capturar listas de e-mails para que o grupo que o contratou infectasse o computador das vítimas com programas invasores. 

Em um dos áudios, o ex-coach conversa com acusado de liderar o grupo sobre a seleção dos e-mails. Um programa era usado para captar as contas que eram de fato acessadas pelos usuários, aumentando a chance de as vítimas clicarem nos links maliciosos. “Quero ver a produção de e-mail capturado. Aqueles e-mails que você capturou no primeiro dia não estavam bons”, disse o chefe do grupo. 

Em resposta, Marçal perguntou se ele próprio não poderia disparar os e-mails. “Não tem jeito de eu enviar de lá (endereço onde o grupo se reunia)? Eu mesmo pôr para enviar os que eu estou pegando?”, questionou. O líder recusa a oferta e pede para Marçal apenas “capturar os e-mails”. 

A sentença ainda cita outros seis áudios que comprovam a participação de Pablo Marçal no esquema. Em um deles, o ex-coach afirma que está compactando os e-mails capturados para enviá-los ao líder do grupo, e diz que dois computadores estão capturando os endereços eletrônicos e outros dois estão enviando as mensagens. 

Outro diálogo mostra o comandante do esquema dando orientações a Marçal sobre como fazer a seleção dos e-mails para evitar endereços inativos. O ex-coach responde que “vai fazer isso”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Polícia Federal intima ex-assessor de Moraes e familiares por vazamento de mensagens

 

Investigação apura vazamento de conversas de Eduardo Tagliaferro sobre o TSE e inquéritos contra Bolsonaro e aliados

(Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Federal intimou nesta quarta-feira (21) Eduardo Tagliaferro, ex-auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sua esposa e seu cunhado, Celso Luiz de Oliveira, para depor na quinta-feira (22) sobre os vazamentos de mensagens de WhatsApp de Tagliaferro que apontam que Moraes teria agido “fora do rito” em investigações envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. A informação é do UOL.

A investigação foi aberta a pedido do ministro Alexandre de Moraes após a Folha de S. Paulo divulgar o teor das mensagens de Tagliaferro, que chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a presidência de Moraes. Tagliaferro deixou o cargo após ser preso por violência doméstica em maio de 2023, e seu cunhado entregou seu aparelho telefônico à Polícia Civil de São Paulo dias depois. 

As mensagens reveladas pela Folha de S. Paulo mostram o que seria um 'uso informal' da estrutura do TSE para abastecer investigações no STF. No entanto, na visão de especialistas, nada de errado ou comprometedor foi comprovado pelas mensagens. Diálogos entre Tagliaferro e o juiz Airton Vieira, auxiliar do gabinete de Moraes no STF, indicam pedidos de produção de relatórios sobre postagens de pessoas investigadas no inquérito das Fake News. 

Após as revelações, ministros do STF, incluindo o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e o decano Gilmar Mendes, saíram em defesa de Moraes. Em sessão no STF, Moraes afirmou que todos os alvos dos relatórios já eram investigados nos inquéritos das Fake News ou das milícias digitais, ambos sob sua relatoria. Ele também destacou que todos os documentos oficiais foram acompanhados pela Procuradoria e que os recursos contra suas decisões foram mantidos pelo plenário do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Ministério Público pede urgência em retomada de investigação sobre Bolsonaro e ex-ministro Milton Ribeiro

 

MPF solicita que a Polícia Federal retome as diligências do caso envolvendo possível interferência de Bolsonaro em investigações sobre corrupção no MEC

Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Secom/PR | ABR)

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou urgência na retomada da investigação que envolve Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Bolsonaro é acusado de interferir nas investigações de um suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação (MEC), que resultou na queda de Ribeiro do cargo, destaca o g1. Milton Ribeiro chegou a ser preso durante as investigações sobre o esquema, que estão paralisadas há mais de dois anos devido a indícios de interferência por parte de Bolsonaro. 

“Considerando que não ocorreram novos andamentos investigativos no presente caso, tendo em vista que os autos ficaram aguardando a decisão do STF quanto à competência para atuar no feito, verifica-se a necessidade de se prosseguir com celeridade à apuração. Assim, o Ministério Público Federal manifesta-se pela remessa imediata dos autos à Polícia Federal para que ela apresente as análises pormenorizadas e conclusões referentes às medidas cautelares acima indicadas, apontando os elementos probatórios que foram obtidos aptos a indicarem a autoria e materialidade delitiva", destaca o pedido do MP, de acordo com a reportagem. 

A suspeita central é que Bolsonaro teria avisado Ribeiro sobre uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, com base em uma conversa telefônica entre o ex-ministro e sua filha, gravada com autorização judicial. Segundo a PF, dois pastores criaram um "gabinete paralelo" no MEC para liberar verbas públicas em troca de propina, com o conhecimento e aval de Ribeiro.

Inicialmente, o caso tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal, mas foi transferido para o Supremo Tribunal Federal (STF) em julho de 2022, devido ao foro privilegiado de Bolsonaro à época. Em setembro do mesmo ano, a ministra Cármen Lúcia autorizou a investigação de Bolsonaro no STF e devolveu o inquérito para a Justiça Federal do DF. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o comando de Augusto Aras, recorreu, pedindo o arquivamento das acusações contra Bolsonaro, o que prolongou ainda mais o processo.

Apesar disso, a ministra Cármen Lúcia decidiu que o STF não deveria julgar o recurso, já que Bolsonaro perdeu o foro privilegiado ao não ser reeleito. Agora, cabe a um novo juiz decidir sobre o pedido da PGR para arquivar o caso contra Bolsonaro e uma solicitação da defesa de Milton Ribeiro para anular a operação. Em julho deste ano, a Justiça Federal em Brasília solicitou ao MPF um parecer sobre o andamento do caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Mercadante responde Bolsonaro e diz que lucro do BNDES no seu governo vinha da venda do patrimônio do banco

 

Presidente do BNDES destacou a volta dos investimentos e criticou o desmonte promovido pela gestão passada

Aloizio Mercadante (Foto: LOG PRODUÇÕES/TV 247)

 O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Aloizio Mercadante, respondeu às declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o lucro do banco durante sua gestão, informa a Folha de S.Paulo. Segundo Mercadante, os resultados obtidos pela instituição no governo anterior eram resultado da venda de seu patrimônio. "É preciso deixar claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país", disse.

"No passado, o lucro líquido do BNDES, celebrado por alguns que não têm nada mais a apresentar, estava relacionado à venda de patrimônio do Banco. A opção da atual gestão de manter a carteira de investimentos do BNDES resultou no recebimento de R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, em razão da valoração de 32% da carteira desde o fim da gestão anterior", completou.

Mercadante também citou outros resultados positivos alcançados em sua gestão. O BNDES teve aumento de 204% nas aprovações de crédito para a agropecuária no primeiro semestre, de 157% para a indústria, de 90% para comércios e serviços e de 66% para infraestrutura, em relação ao primeiro semestre de 2022. Ele afirmou que, quando assumiu o cargo, o banco de fomento estava com funding e liquidez comprometidos. "A carteira do Banco no início da gestão anterior era de R$ 514 bilhões. Ao final, era de R$ 479 bilhões, uma queda nominal de 7%", disse.

Mais cedo, Bolsonaro publicou em suas redes que, durante o seu governo, o BNDES teve lucro e recorde histórico de R$ 12,5 bilhões, "subindo 46,2% frente aos R$ 8,6 bilhões de 2021". "Hoje, com a volta do sistema, as prioridades que sempre foram outros países, usualmente ditaduras socialistas ideologicamente ligadas ao PT, por um projeto de manutenção no poder, além de não pagarem as dívidas feitas com o dinheiro do aumento de impostos e taxas do povo brasileiro, retorna-se novamente a seu ritmo 'democrático pujante e inabalável' da era PT/ Social Democracia", escreveu Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

MP contesta decisão do TCU que permite a ex-presidentes manterem presentes recebidos durante o mandato

 

Procuradoria argumenta que todos os itens, exceto os de uso pessoal e de baixo valor, devem ser incorporados ao patrimônio da União

(Foto: Valter Campanato/Ag.Brasil)

 O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) entrou com recurso contra uma recente decisão que permite aos presidentes da República manterem os presentes recebidos enquanto ocupavam o cargo, sem a necessidade de devolvê-los ao patrimônio da União, destaca a CNN. A posição do MP é que todos os itens, exceto aqueles considerados de natureza personalíssima — como objetos de uso pessoal e de valor reduzido —, deveriam ser incorporados aos bens da União.

A polêmica teve início após um julgamento envolvendo um relógio recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005. O TCU decidiu que, na ausência de uma lei específica, os presentes recebidos no exercício do mandato não podem ser automaticamente classificados como bens públicos. A decisão, no entanto, pode ter implicações diretas para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso das joias sauditas. A defesa de Bolsonaro busca reverter a decisão judicial que bloqueou parte de seus bens.

No entanto, a Polícia Federal concluiu que há indícios de crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos por parte de Bolsonaro, com base nas investigações relacionadas às joias. Agora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisará o caso e poderá apresentar uma denúncia, arquivá-lo ou solicitar novas diligências.

Fonte: Brasil 247

Articuladores do partido de Marçal estão sendo investigados por ligação com o tráfico de cocaína (vídeo)

 

Enquanto Marçal acusa seus adversários de usarem a droga, seus articuladores estão envolvidos no tráfico, segundo a Polícia Civil

Tarcísio Escobar de Almeida e Pablo Marçal (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A Polícia Civil de São Paulo está investigando dois articuladores do PRTB, partido de Pablo Marçal, candidato bolsonarista a prefeito de São Paulo, por suposto envolvimento em atividades criminosas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Tarcísio Escobar e Júlio César Pereira, antigos aliados da cúpula do partido, são acusados de trocar carros de luxo por cocaína, além de financiar o tráfico e controlar uma casa de prostituição. Eles negam qualquer ligação com a facção. As informações são do jornal O Estado de São Paulo

A investigação começou após a apreensão de armas, drogas e documentos com Francisco Chagas de Sousa, o "Coringa", que teria ligações com os dois acusados. Escobar e Pereira estariam envolvidos na entrega de veículos usados na troca por cocaína, com os lucros divididos entre eles e outros membros do PCC. Conversas gravadas pela polícia indicam que os dois tinham conhecimento das transações ilegais.

Apesar das acusações, Escobar e Pereira ainda participavam de eventos políticos, inclusive ao lado de Pablo Marçal, até o caso ganhar destaque na mídia. A liderança do PRTB alega ter cortado relações com Escobar após as revelações, mas as investigações continuam, envolvendo fraudes imobiliárias e outras atividades criminosas.


@EstadaoPolitica - Em vídeo, Coringa e Gordão, apontados pela Polícia como integrantes do PCC, negociam venda de uma BMW X5 que seria usada como moeda de troca para comprar drogas. Coringa explica que o carro será vendido com valor 10% menor que o original e Gordão pede que ele ligue para Tarcísio Escobar.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

PSDB expulsa ex-presidente do diretório de SP que tentou impedir candidatura de Datena na Justiça

 

De acordo com uma nota assinada pelo delegado nacional do partido, Fernando Alfredo teria cometido diversas infrações éticas e disciplinares

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

 O PSDB expulsou, nesta quarta-feira (21), o ex-presidente do diretório paulista, Fernando Alfredo. A decisão foi tomada pela direção nacional do partido após Alfredo tentar impedir, na Justiça, a candidatura do apresentador José Luiz Datena à Prefeitura de São Paulo, conforme relatado pela CartaCapital.

De acordo com um comunicado assinado por Gustavo Kanffer, delegado nacional da sigla,  o ex-presidente do diretório paulista teria cometido infrações éticas e disciplinares ao agir contra a decisão da convenção do partido.

“[O PSDB] deliberou pela expulsão de LUIZ FERNANDO ALFREDO, pela comprovada prática de ações que violam a ética, disciplina e fidelidade partidária e até mesmo pelo cometimento de infrações eleitorais, como propagar desinformação com o objetivo de tumultuar os trabalhos do partido, prática improba nos atos de gestão partidária, manter posse ilegítima e irregular de perfis das redes sociais do partido, fomentar e promover ofensas graves e reiteradas contra dirigentes partidários, laborar contra as deliberações dos órgãos partidários superiores e as diretrizes político-partidárias com o fito de atrapalhar o desempenho do partido e obstaculizar o lançamento de candidaturas próprias às eleições municipais de 2024, em detrimento dos  interesses coletivos do PSDB.”

Fernando Alfredo fazia parte de um grupo dentro do PSDB que defendia uma aliança com Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição. 

Após também não conseguir disputar internamente a candidatura, Alfredo recorreu à Justiça Eleitoral, pedindo na segunda-feira (19) a impugnação da candidatura de Datena, alegando que o partido teria ignorado sua pré-candidatura.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

Caso Marielle: relatora conclui voto e Conselho de Ética analisa caso Brazão dia 28

 

Deputada Jack Rocha (PT/ES), protocolou o parecer no Conselho. O documento deve ser conhecido na próxima reunião da comissão

Marielle Franco. Foto: Câmara Municipal do Rio

Agência Brasil - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai conhecer na próxima quarta-feira (28) o relatório que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido/RJ) – acusado de ser um dos mandates do assassinato da vereadora Marielle Franco. A data da reunião foi confirmada pelo presidente do colegiado, deputado Leur Lomanto Júnior (União/BA).

A relatora do caso, a deputada Jack Rocha (PT/ES), concluiu seu voto e protocolou o parecer no Conselho nesta segunda-feira (19). Porém, o documento ainda está com sigilo e só deve ser conhecido na reunião da próxima semana.

A deputada Rocha foi escolhida relatora após quatro parlamentares desistirem de relatar o caso depois de terem sido sorteados em listas tríplices. Na próxima semana, um pedido de vista ainda pode adiar a votação do parecer para outra data.

No último dia 18 de junho, a 1º Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus, por unanimidade, os cinco acusados pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 2018, o que inclui o deputado Chiquinho Brazão.

A Procuradoria-Geral da República acusa Chiquinho – e seu irmão Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) – de integrar uma milícia no Rio, tendo decidido matar a vereadora por causa da resistência dela a um projeto de lei de regularização de terras de interesse do grupo criminoso. Marielle lutava para destinar as terras à moradia popular.

Acusados negam

Os irmãos Brazão negam envolvimento do crime. Em videoconferência realizada no Conselho de Ética no dia 16 de julho deste ano, Chiquinho disse que é vítima, assim como foi Marielle.

“Não estou envolvido em nada, somos vítimas de uma acusação de um réu confesso para obter benefícios na Justiça. Nem imagino porque esse indivíduo, que não conhecemos, está provavelmente protegendo alguém”, disse o deputado.

O nome dos dois irmãos foi apontado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso dos crimes, em delação premiada.

O processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pode levar à cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão, a depender do voto da relatora e da aprovação no colegiado e no plenário da Casa. O parlamentar está preso desde o dia 24 de março por obstrução de Justiça, acusado de tentar atrapalhar as investigações.

No dia 10 de abril de 2024, a Câmara dos Deputados votou por manter a prisão do parlamentar por 277 votos contra 129 e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil