quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Senador do PL, Romário ignora o candidato de Bolsonaro no Rio, Alexandre Ramagem, e declara voto em Eduardo Paes

 

O atual prefeito da capital fluminense é apoiado pelo presidente Lula

Romário (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Romário (PL-RJ) declarou voto no prefeito Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição no município do Rio de Janeiro. O ex-jogador e atual parlamentar ignorou o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL).

Romário não se manifestou sobre o apoio a Eduardo Paes. "Não vamos comentar", respondeu a assessoria do senador após pedido de posicionamento do Portal Uol.

De acordo com o Instituto Atlas, o prefeito segue com 45,8% das intenções de voto. Ramagem apareceu em segundo lugar, com 32,3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Eduardo Paes (à esq.) e Alexandre Ramagem. Foto: ABR | Divulgação
Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Janja: ex-primeira-dama da Argentina foi vítima de 'inaceitável' caso de violência doméstica

 

A primeira-dama brasileira demonstrou "indignação" com os ataques feitos contra o Fabiola Yañez. Veja como ficou o rosto dela. Foto dentro da matéria

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (Foto: Graccho/SGPR)

 A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, afirmou que a ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez foi vítima de “inaceitável caso de violência doméstica”.

"Meu contato foi feito diretamente com Fabíola, por telefone. Prestei minha solidariedade e meu apoio, assim como minha indignação", disse. "Justamente por termos uma relação de amizade, decidi não expor ainda mais sua intimidade", acrescentou. O relato foi publicado pela jornalista Andréia Sadi.

De acordo com a primeira-dama do Brasil, as "mulheres vítimas de violência já se encontram em situação de vulnerabilidade". Janja afirmou que a "violência sofrida" pelas mulheres é "difícil de ser aceita até o momento da denúncia".
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Fabiola Yañez. Foto: Reprodução (Infobae)

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1

Áudios obtidos pela PF mostram que Pablo Marçal participava de esquema de golpes bancários

 

O bolsonarista capturava e-mails para atrair as vítimas do esquema

Pablo Marçal (Foto: Reprodução (Youtube))

Áudios obtidos pela Polícia Federal mostram o bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, conversando sobre a captura de endereços de e-mails que foram usados para atrair vítimas de um esquema de golpes bancários, informa o Globo. A conversa foi utilizada pela Justiça para fundamentar a condenação de Marçal por integrar o grupo criminoso. No entanto, a pena dele foi extinta por prescrição do processo.

A quadrilha disparava e-mails com assuntos chamativos, como avisos falsos de inadimplência e irregularidades no CPF, para atrair vítimas e ter acesso a senhas. Segundo a sentença, Marçal era o encarregado de capturar listas de e-mails para que o grupo que o contratou infectasse o computador das vítimas com programas invasores. 

Em um dos áudios, o ex-coach conversa com acusado de liderar o grupo sobre a seleção dos e-mails. Um programa era usado para captar as contas que eram de fato acessadas pelos usuários, aumentando a chance de as vítimas clicarem nos links maliciosos. “Quero ver a produção de e-mail capturado. Aqueles e-mails que você capturou no primeiro dia não estavam bons”, disse o chefe do grupo. 

Em resposta, Marçal perguntou se ele próprio não poderia disparar os e-mails. “Não tem jeito de eu enviar de lá (endereço onde o grupo se reunia)? Eu mesmo pôr para enviar os que eu estou pegando?”, questionou. O líder recusa a oferta e pede para Marçal apenas “capturar os e-mails”. 

A sentença ainda cita outros seis áudios que comprovam a participação de Pablo Marçal no esquema. Em um deles, o ex-coach afirma que está compactando os e-mails capturados para enviá-los ao líder do grupo, e diz que dois computadores estão capturando os endereços eletrônicos e outros dois estão enviando as mensagens. 

Outro diálogo mostra o comandante do esquema dando orientações a Marçal sobre como fazer a seleção dos e-mails para evitar endereços inativos. O ex-coach responde que “vai fazer isso”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Polícia Federal intima ex-assessor de Moraes e familiares por vazamento de mensagens

 

Investigação apura vazamento de conversas de Eduardo Tagliaferro sobre o TSE e inquéritos contra Bolsonaro e aliados

(Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Federal intimou nesta quarta-feira (21) Eduardo Tagliaferro, ex-auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sua esposa e seu cunhado, Celso Luiz de Oliveira, para depor na quinta-feira (22) sobre os vazamentos de mensagens de WhatsApp de Tagliaferro que apontam que Moraes teria agido “fora do rito” em investigações envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. A informação é do UOL.

A investigação foi aberta a pedido do ministro Alexandre de Moraes após a Folha de S. Paulo divulgar o teor das mensagens de Tagliaferro, que chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a presidência de Moraes. Tagliaferro deixou o cargo após ser preso por violência doméstica em maio de 2023, e seu cunhado entregou seu aparelho telefônico à Polícia Civil de São Paulo dias depois. 

As mensagens reveladas pela Folha de S. Paulo mostram o que seria um 'uso informal' da estrutura do TSE para abastecer investigações no STF. No entanto, na visão de especialistas, nada de errado ou comprometedor foi comprovado pelas mensagens. Diálogos entre Tagliaferro e o juiz Airton Vieira, auxiliar do gabinete de Moraes no STF, indicam pedidos de produção de relatórios sobre postagens de pessoas investigadas no inquérito das Fake News. 

Após as revelações, ministros do STF, incluindo o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e o decano Gilmar Mendes, saíram em defesa de Moraes. Em sessão no STF, Moraes afirmou que todos os alvos dos relatórios já eram investigados nos inquéritos das Fake News ou das milícias digitais, ambos sob sua relatoria. Ele também destacou que todos os documentos oficiais foram acompanhados pela Procuradoria e que os recursos contra suas decisões foram mantidos pelo plenário do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Ministério Público pede urgência em retomada de investigação sobre Bolsonaro e ex-ministro Milton Ribeiro

 

MPF solicita que a Polícia Federal retome as diligências do caso envolvendo possível interferência de Bolsonaro em investigações sobre corrupção no MEC

Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Secom/PR | ABR)

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou urgência na retomada da investigação que envolve Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Bolsonaro é acusado de interferir nas investigações de um suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação (MEC), que resultou na queda de Ribeiro do cargo, destaca o g1. Milton Ribeiro chegou a ser preso durante as investigações sobre o esquema, que estão paralisadas há mais de dois anos devido a indícios de interferência por parte de Bolsonaro. 

“Considerando que não ocorreram novos andamentos investigativos no presente caso, tendo em vista que os autos ficaram aguardando a decisão do STF quanto à competência para atuar no feito, verifica-se a necessidade de se prosseguir com celeridade à apuração. Assim, o Ministério Público Federal manifesta-se pela remessa imediata dos autos à Polícia Federal para que ela apresente as análises pormenorizadas e conclusões referentes às medidas cautelares acima indicadas, apontando os elementos probatórios que foram obtidos aptos a indicarem a autoria e materialidade delitiva", destaca o pedido do MP, de acordo com a reportagem. 

A suspeita central é que Bolsonaro teria avisado Ribeiro sobre uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, com base em uma conversa telefônica entre o ex-ministro e sua filha, gravada com autorização judicial. Segundo a PF, dois pastores criaram um "gabinete paralelo" no MEC para liberar verbas públicas em troca de propina, com o conhecimento e aval de Ribeiro.

Inicialmente, o caso tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal, mas foi transferido para o Supremo Tribunal Federal (STF) em julho de 2022, devido ao foro privilegiado de Bolsonaro à época. Em setembro do mesmo ano, a ministra Cármen Lúcia autorizou a investigação de Bolsonaro no STF e devolveu o inquérito para a Justiça Federal do DF. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o comando de Augusto Aras, recorreu, pedindo o arquivamento das acusações contra Bolsonaro, o que prolongou ainda mais o processo.

Apesar disso, a ministra Cármen Lúcia decidiu que o STF não deveria julgar o recurso, já que Bolsonaro perdeu o foro privilegiado ao não ser reeleito. Agora, cabe a um novo juiz decidir sobre o pedido da PGR para arquivar o caso contra Bolsonaro e uma solicitação da defesa de Milton Ribeiro para anular a operação. Em julho deste ano, a Justiça Federal em Brasília solicitou ao MPF um parecer sobre o andamento do caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Mercadante responde Bolsonaro e diz que lucro do BNDES no seu governo vinha da venda do patrimônio do banco

 

Presidente do BNDES destacou a volta dos investimentos e criticou o desmonte promovido pela gestão passada

Aloizio Mercadante (Foto: LOG PRODUÇÕES/TV 247)

 O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Aloizio Mercadante, respondeu às declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o lucro do banco durante sua gestão, informa a Folha de S.Paulo. Segundo Mercadante, os resultados obtidos pela instituição no governo anterior eram resultado da venda de seu patrimônio. "É preciso deixar claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país", disse.

"No passado, o lucro líquido do BNDES, celebrado por alguns que não têm nada mais a apresentar, estava relacionado à venda de patrimônio do Banco. A opção da atual gestão de manter a carteira de investimentos do BNDES resultou no recebimento de R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, em razão da valoração de 32% da carteira desde o fim da gestão anterior", completou.

Mercadante também citou outros resultados positivos alcançados em sua gestão. O BNDES teve aumento de 204% nas aprovações de crédito para a agropecuária no primeiro semestre, de 157% para a indústria, de 90% para comércios e serviços e de 66% para infraestrutura, em relação ao primeiro semestre de 2022. Ele afirmou que, quando assumiu o cargo, o banco de fomento estava com funding e liquidez comprometidos. "A carteira do Banco no início da gestão anterior era de R$ 514 bilhões. Ao final, era de R$ 479 bilhões, uma queda nominal de 7%", disse.

Mais cedo, Bolsonaro publicou em suas redes que, durante o seu governo, o BNDES teve lucro e recorde histórico de R$ 12,5 bilhões, "subindo 46,2% frente aos R$ 8,6 bilhões de 2021". "Hoje, com a volta do sistema, as prioridades que sempre foram outros países, usualmente ditaduras socialistas ideologicamente ligadas ao PT, por um projeto de manutenção no poder, além de não pagarem as dívidas feitas com o dinheiro do aumento de impostos e taxas do povo brasileiro, retorna-se novamente a seu ritmo 'democrático pujante e inabalável' da era PT/ Social Democracia", escreveu Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

MP contesta decisão do TCU que permite a ex-presidentes manterem presentes recebidos durante o mandato

 

Procuradoria argumenta que todos os itens, exceto os de uso pessoal e de baixo valor, devem ser incorporados ao patrimônio da União

(Foto: Valter Campanato/Ag.Brasil)

 O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) entrou com recurso contra uma recente decisão que permite aos presidentes da República manterem os presentes recebidos enquanto ocupavam o cargo, sem a necessidade de devolvê-los ao patrimônio da União, destaca a CNN. A posição do MP é que todos os itens, exceto aqueles considerados de natureza personalíssima — como objetos de uso pessoal e de valor reduzido —, deveriam ser incorporados aos bens da União.

A polêmica teve início após um julgamento envolvendo um relógio recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005. O TCU decidiu que, na ausência de uma lei específica, os presentes recebidos no exercício do mandato não podem ser automaticamente classificados como bens públicos. A decisão, no entanto, pode ter implicações diretas para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no caso das joias sauditas. A defesa de Bolsonaro busca reverter a decisão judicial que bloqueou parte de seus bens.

No entanto, a Polícia Federal concluiu que há indícios de crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos por parte de Bolsonaro, com base nas investigações relacionadas às joias. Agora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisará o caso e poderá apresentar uma denúncia, arquivá-lo ou solicitar novas diligências.

Fonte: Brasil 247

Articuladores do partido de Marçal estão sendo investigados por ligação com o tráfico de cocaína (vídeo)

 

Enquanto Marçal acusa seus adversários de usarem a droga, seus articuladores estão envolvidos no tráfico, segundo a Polícia Civil

Tarcísio Escobar de Almeida e Pablo Marçal (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A Polícia Civil de São Paulo está investigando dois articuladores do PRTB, partido de Pablo Marçal, candidato bolsonarista a prefeito de São Paulo, por suposto envolvimento em atividades criminosas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Tarcísio Escobar e Júlio César Pereira, antigos aliados da cúpula do partido, são acusados de trocar carros de luxo por cocaína, além de financiar o tráfico e controlar uma casa de prostituição. Eles negam qualquer ligação com a facção. As informações são do jornal O Estado de São Paulo

A investigação começou após a apreensão de armas, drogas e documentos com Francisco Chagas de Sousa, o "Coringa", que teria ligações com os dois acusados. Escobar e Pereira estariam envolvidos na entrega de veículos usados na troca por cocaína, com os lucros divididos entre eles e outros membros do PCC. Conversas gravadas pela polícia indicam que os dois tinham conhecimento das transações ilegais.

Apesar das acusações, Escobar e Pereira ainda participavam de eventos políticos, inclusive ao lado de Pablo Marçal, até o caso ganhar destaque na mídia. A liderança do PRTB alega ter cortado relações com Escobar após as revelações, mas as investigações continuam, envolvendo fraudes imobiliárias e outras atividades criminosas.


@EstadaoPolitica - Em vídeo, Coringa e Gordão, apontados pela Polícia como integrantes do PCC, negociam venda de uma BMW X5 que seria usada como moeda de troca para comprar drogas. Coringa explica que o carro será vendido com valor 10% menor que o original e Gordão pede que ele ligue para Tarcísio Escobar.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

PSDB expulsa ex-presidente do diretório de SP que tentou impedir candidatura de Datena na Justiça

 

De acordo com uma nota assinada pelo delegado nacional do partido, Fernando Alfredo teria cometido diversas infrações éticas e disciplinares

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

 O PSDB expulsou, nesta quarta-feira (21), o ex-presidente do diretório paulista, Fernando Alfredo. A decisão foi tomada pela direção nacional do partido após Alfredo tentar impedir, na Justiça, a candidatura do apresentador José Luiz Datena à Prefeitura de São Paulo, conforme relatado pela CartaCapital.

De acordo com um comunicado assinado por Gustavo Kanffer, delegado nacional da sigla,  o ex-presidente do diretório paulista teria cometido infrações éticas e disciplinares ao agir contra a decisão da convenção do partido.

“[O PSDB] deliberou pela expulsão de LUIZ FERNANDO ALFREDO, pela comprovada prática de ações que violam a ética, disciplina e fidelidade partidária e até mesmo pelo cometimento de infrações eleitorais, como propagar desinformação com o objetivo de tumultuar os trabalhos do partido, prática improba nos atos de gestão partidária, manter posse ilegítima e irregular de perfis das redes sociais do partido, fomentar e promover ofensas graves e reiteradas contra dirigentes partidários, laborar contra as deliberações dos órgãos partidários superiores e as diretrizes político-partidárias com o fito de atrapalhar o desempenho do partido e obstaculizar o lançamento de candidaturas próprias às eleições municipais de 2024, em detrimento dos  interesses coletivos do PSDB.”

Fernando Alfredo fazia parte de um grupo dentro do PSDB que defendia uma aliança com Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição. 

Após também não conseguir disputar internamente a candidatura, Alfredo recorreu à Justiça Eleitoral, pedindo na segunda-feira (19) a impugnação da candidatura de Datena, alegando que o partido teria ignorado sua pré-candidatura.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

Caso Marielle: relatora conclui voto e Conselho de Ética analisa caso Brazão dia 28

 

Deputada Jack Rocha (PT/ES), protocolou o parecer no Conselho. O documento deve ser conhecido na próxima reunião da comissão

Marielle Franco. Foto: Câmara Municipal do Rio

Agência Brasil - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai conhecer na próxima quarta-feira (28) o relatório que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido/RJ) – acusado de ser um dos mandates do assassinato da vereadora Marielle Franco. A data da reunião foi confirmada pelo presidente do colegiado, deputado Leur Lomanto Júnior (União/BA).

A relatora do caso, a deputada Jack Rocha (PT/ES), concluiu seu voto e protocolou o parecer no Conselho nesta segunda-feira (19). Porém, o documento ainda está com sigilo e só deve ser conhecido na reunião da próxima semana.

A deputada Rocha foi escolhida relatora após quatro parlamentares desistirem de relatar o caso depois de terem sido sorteados em listas tríplices. Na próxima semana, um pedido de vista ainda pode adiar a votação do parecer para outra data.

No último dia 18 de junho, a 1º Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus, por unanimidade, os cinco acusados pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 2018, o que inclui o deputado Chiquinho Brazão.

A Procuradoria-Geral da República acusa Chiquinho – e seu irmão Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) – de integrar uma milícia no Rio, tendo decidido matar a vereadora por causa da resistência dela a um projeto de lei de regularização de terras de interesse do grupo criminoso. Marielle lutava para destinar as terras à moradia popular.

Acusados negam

Os irmãos Brazão negam envolvimento do crime. Em videoconferência realizada no Conselho de Ética no dia 16 de julho deste ano, Chiquinho disse que é vítima, assim como foi Marielle.

“Não estou envolvido em nada, somos vítimas de uma acusação de um réu confesso para obter benefícios na Justiça. Nem imagino porque esse indivíduo, que não conhecemos, está provavelmente protegendo alguém”, disse o deputado.

O nome dos dois irmãos foi apontado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso dos crimes, em delação premiada.

O processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pode levar à cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão, a depender do voto da relatora e da aprovação no colegiado e no plenário da Casa. O parlamentar está preso desde o dia 24 de março por obstrução de Justiça, acusado de tentar atrapalhar as investigações.

No dia 10 de abril de 2024, a Câmara dos Deputados votou por manter a prisão do parlamentar por 277 votos contra 129 e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Pochmann alerta para a vulgarização de dados em ambientes digitais

 

Presidente do IBGE defende o fortalecimento do instituto

Marcio Pochmann (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Agência Brasil - O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, defendeu nesta quarta-feira (21) o fortalecimento do instituto e enfatizou o seu papel diante de uma “vulgarização” dos dados, sobretudo em ambientes digitais. Pochmann discursou na cerimônia de reabertura da Casa Brasil IBGE, no Palácio da Fazenda, no centro do Rio de Janeiro.

O IBGE é o principal provedor de dados e informações do país, responsável pela produção de cerca de 60% dos dados nacionais. Entre as principais pesquisas estão o Censo Demográfico e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil.

Pochmann ressaltou que os cadastros e os registros administrativos “são importantes como instrumentos de organização, condução e monitoramento de política pública”. No entanto, segundo ele, pela internet os dados são constantemente descredibilizados.

“Pela internet há uma vulgarização de dados. O IBGE levanta os níveis de preço do Brasil, o custo de vida do Brasil e a inflação. E é muito comum que alguém que usa a rede social diga ‘Olha, o IBGE divulgou a inflação, fui no supermercado e o preço do feijão, por hipótese, subiu não sei quantos por cento. Logo, o dado da inflação não está correto'. Há um processo, portanto, de vulgarização dessas estatísticas que são algo profundamente sério e que não pode ser banalizado”, exemplifica. 

A inflação citada no exemplo é calculada pela variação média dos preços dos produtos em determinado período. Como se trata de uma média, alguns produtos podem ter variações maiores ou menores do que outros, o que não significa que o índice esteja incorreto, explicou.

Segundo o presidente do IBGE, essa “vulgarização de dados” está relacionada ao fato de o Brasil não ser um grande produtor e exportador de bens e serviços digitais, e também a ausência de um letramento digital, que permita que as pessoas tenham uma maior consciência crítica do que são ou não notícias falsas. Além disso, de acordo com Pochmann, o “domínio externo das informações de uso nacional são cada vez mais evidentes”, avalia.

Para o presidente do IBGE, diante desse contexto, o próprio instituto tem a capacidade de avançar, inclusive utilizando informações e dados que são próprias da internet. Mas para isso, segundo Pochmann, é preciso que haja a valorização do IBGE, revendo, entre outros aspectos, as condições de trabalho dos funcionários.

“Os diálogos internos e externos podem apresentar, até janeiro de 2025, um novo plano de trabalho do IBGE, considerando não apenas a conexão com os dados já existentes, como também os novos dados que resultam da era digital, como uma série de informações que não são públicas, informações que dizem respeito à internet. Por exemplo, atividades vinculadas a empreendimentos e a concessões do Estado. Tudo isso é possível de constituir, portanto, com grande soma de informações próprias da área digital”, explica.  

“Mas o IBGE, para avançar nesse sentido, precisa construir um novo estatuto e repensar a sua estrutura organizacional, o regime de trabalho, as condições de trabalho no conjunto da cadeia produtiva, de produção e difusão dos dados. Isso é importante dizer para reafirmar o IBGE, para permitir continuar cumprindo a sua missão estratégica institucional de retratar a realidade nacional e avançar também na cooperação internacional”, defende.

Nesta quarta-feira, ocorreu a cerimônia de reabertura da Casa Brasil IBGE, um espaço de memória e tecnologia, reunindo em um mesmo lugar as diferentes áreas do instituto e suas atuações, para que o visitante, seja de maneira presencial ou virtual, possa visualizar tanto a história de quase 90 anos do IBGE, quanto os caminhos e perspectivas do instituto para as próximas décadas. 

O espaço foi oficialmente inaugurado em maio deste ano.

Fonte: Brasil 247

Aluno invade escola e faz professora refém com faca no DF

 

Adolescente de 15 anos entrou armado na Escola Classe 16 da Estância, em Planaltina, no DF; professora sofreu ferimento leve e foi hospitalizada

(Foto: Leonardo Lucena)

Um adolescente de 15 anos invadiu, na tarde desta quarta-feira (21), a Escola Classe 16 da Estância, em Planaltina, no Distrito Federal, e fez uma professora refém sob ameaça de uma faca. O jovem entrou armado na instituição por volta das 14h, gerando pânico entre alunos e funcionários, destaca reportagem do Metrópoles.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionado imediatamente e deu início à Operação Gerente, com o objetivo de negociar a rendição do adolescente e garantir a segurança da vítima. A professora, que teve o pescoço ameaçado pela arma branca, sofreu um corte superficial durante o incidente e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), sendo encaminhada para um hospital da região.

Após intensas negociações, o adolescente foi convencido a se entregar e foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foi acompanhado pelas autoridades competentes. O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ministério da Justiça anuncia restrições a imigrantes sem visto em meio a denúncias de tráfico de pessoas

 

Grande parte dos imigrantes, em sua maioria vindos do Sul da Ásia e de países africanos, têm o objetivo de atravessar ilegalmente para os EUA e Canadá

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O Ministério da Justiça comunicou que, a partir da próxima segunda-feira (26), será restringida a entrada de imigrantes que não possuem visto de entrada no Brasil. A decisão surge após denúncias de que o país tem sido utilizado por organizações criminosas como rota para o tráfico de pessoas. Segundo o g1, a nova determinação é embasada em um relatório da Polícia Federal que revela que grande parte dos imigrantes que solicitam refúgio no Brasil não possui motivos que justifiquem o reconhecimento como refugiados.

Esses imigrantes, em sua maioria vindos do Sul da Ásia e de países africanos, têm o objetivo de atravessar ilegalmente para os Estados Unidos e Canadá. O Ministério da Justiça destaca que refugiados são pessoas que deixam seus países devido ao temor de perseguição por raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, ou por graves violações de direitos humanos.

Jean Uema, secretário nacional de Justiça, informou que, a partir de segunda-feira, aqueles que solicitarem refúgio no Brasil precisarão comprovar que estão sendo perseguidos em seus países de origem para que possam entrar no território brasileiro. 

"O que vamos fazer: identificando viajantes que não possuem visto de entrada no território brasileiro e estão em trânsito para outros países, mas não há risco real de perseguição, essas pessoas serão inadmitidas para entrada no território brasileiro", disse Uema, de acordo com a reportagem. Ainda segundo ele,  essa inadmissão está prevista na lei de imigração do Brasil, sem ferir as garantias internacionais de proteção aos refugiados.

Segundo a PF, cidadãos de diversas nacionalidades compram passagens para países sul-americanos com conexão no Brasil, mas não seguem para o destino final, permanecendo no país e solicitando refúgio – prática informalmente conhecida como "lavagem de passaporte". O relatório aponta que a maioria desses imigrantes busca permissão para entrar no Brasil, de onde seguem para o Acre, cruzam a fronteira com o Peru, e depois continuam pela América Central até os EUA e o Canadá. Aproximadamente 70% dos pedidos de refúgio são de cidadãos do Nepal, Vietnã e Índia.

Entre janeiro de 2023 e junho deste ano, mais de 8 mil imigrantes solicitaram refúgio no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Contudo, apenas 117 pedidos permanecem ativos no Sistema de Registro Nacional Migratório, ou seja, 1,41%. A maioria já deixou o Brasil ou permanece no país de forma irregular.

"O Brasil está se transformando numa rota de contrabando de imigrantes e tráfico de pessoas operado por organizações criminosas. Então o nosso compromisso é interromper essas rotas de tráfico", destacou Uema. A Defensoria Pública da União (DPU) aponta que a ausência de exigência de visto de trânsito facilita o uso do Brasil como rota por criminosos.

O defensor João Chaves pondera que há necessidade de uma política brasileira voltada para combater o crime, mas que também proteja as vítimas, que são imigrantes. "Segundo a ONU, o contrabando de imigrantes é um assunto sério, mas deve ser combatido a partir dos Direitos Humanos. Ou seja, garantindo o direito da pessoa imigrante e tentar enfrentar o fenômeno pela repressão aos agentes que organizam o contrabando, os coiotes. Esse fenômeno de refúgios no Brasil é crescente, e vai exigir ao longo dos anos uma preparação do nosso país. Principalmente nos aeroportos", observou Chaves.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula pede união e respeito entre os três poderes após crise entre STF e Congresso por emendas

 

Declaração vem após a resolução de um impasse entre os poderes sobre as emendas Pix

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a importância do respeito mútuo e da preservação da autonomia entre os três poderes, ao expressar sua satisfação por ter reunido representantes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal na cerimônia de assinatura do Pacto pela Transformação Ecológica, nesta quarta-feira (21).

Lula se disse satisfeito por juntar os três poderes, "demonstrando com muita clareza que o Brasil voltou à normalidade civilizatória, e os poderes, com autonomia, saberão se respeitar e cada um cumprir seu deveres". 

"A união dos três poderes em torno de um propósito comum é testemunho da força da nossa democracia", disse ainda o presidente, após a resolução de um impasse entre os poderes sobre as emendas Pix na véspera. 

Fonte: Brasil 247

Bancos se arrependem de empréstimo bilionário para compra do Twitter por Musk

 

Financiamento da aquisição é visto como um dos piores negócios bancários em anos

Elon Musk (Foto: REUTERS/Adrees Latif)

 O bilionário de extrema-direita Elon Musk obteve um empréstimo de US$ 13 bilhões para adquirir o Twitter, atualmente chamado de X, mas o acordo se transformou em um grande peso para os bancos que financiaram a compra. Segundo o Wall Street Journal, instituições como Morgan Stanley e Bank of America, que inicialmente cederam o crédito com base na imensa fortuna de Musk, agora estão enfrentando dificuldades para se livrar dessa dívida. O desempenho fraco da rede social impediu que os bancos vendessem os empréstimos, um cenário incomum e comparável aos tempos da crise financeira de 2008.

Desde a conclusão do negócio, os bancos mantiveram essa dívida em seus balanços por quase dois anos, o período mais longo desde a crise financeira global, o que resultou em uma perda considerável para as instituições. Executivos viram seus bônus reduzidos drasticamente em 2023, refletindo o impacto negativo do acordo. Fontes afirmam que, embora Musk seja um dos homens mais ricos do mundo, a decisão de financiar a compra agora se revela um erro estratégico para os bancos.

Apesar da esperança de que a plataforma X possa eventualmente pagar o principal dos empréstimos, os bancos já contabilizam possíveis perdas de até US$ 2 bilhões. A receita da rede social caiu significativamente, agravando o peso financeiro do acordo. Com esse cenário, o financiamento da aquisição de Musk é visto como um dos piores negócios bancários em anos.

Fonte: Brasil 247

Pauta climática pode gerar emprego e renda com investimentos públicos, diz Lula sobre pacto ecológico


Presidente também defendeu o papel dos investimentos públicos em áreas como biocombustíveis

Lula e floresta amazônica (Foto: REUTERS/Thaier Al Sudani | REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira (21) que o Pacto pela Transformação Ecológica, assinado durante uma cerimônia que reuniu representantes dos três poderes, representa uma política inovadora que visa estabelecer um "novo modelo" de desenvolvimento econômico para o Brasil.

Lula enfatizou que o pacto vai além da transição energética, instituindo uma "política de Estado, perene e inclusiva" em defesa do meio ambiente. "Estamos dizendo ao mundo que o Brasil está preparado para assumir o protagonismo global no enfrentamento à crise climática", afirmou o presidente, destacando a importância de considerar tanto as árvores quanto as pessoas que vivem ao seu redor.

Além disso, Lula ressaltou as oportunidades econômicas que a pauta climática pode trazer e o papel fundamental dos investimentos públicos nesse processo. "A pauta climática não é custo, ela gera oportunidades de emprego e renda", disse ele, mencionando a relevância dos investimentos em setores como o de biocombustíveis.

SAIBA MAIS - O Pacto pela Transformação Ecológica surge como uma resposta coordenada dos Três Poderes para enfrentar os desafios ambientais, climáticos e sociais do Brasil, ao mesmo tempo que busca posicionar o país como um protagonista global em segurança ambiental, climática e alimentar. A iniciativa visa integrar a biodiversidade rica e os recursos naturais abundantes do Brasil em um novo paradigma de desenvolvimento sustentável.

A transformação ecológica proposta pelo pacto representa uma mudança nos paradigmas econômicos, tecnológicos e culturais do Brasil. Essa mudança busca promover o desenvolvimento sustentável através de uma relação harmoniosa com a natureza e seus biomas, garantindo que a geração de riqueza ocorra de forma justa e que os benefícios sejam amplamente distribuídos. Além disso, o pacto visa assegurar a melhoria da qualidade de vida tanto das gerações presentes quanto das futuras.

O Pacto pela Transformação Ecológica se estrutura em torno de três grandes eixos: ordenamento territorial e fundiário, transição energética, e desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática. Dentro destes eixos, foram estabelecidas 26 medidas específicas, que serão acompanhadas por um comitê gestor conjunto dos Três Poderes.

Os objetivos centrais do pacto incluem:

  • Sustentabilidade ecológica: Proteção dos biomas, combate ao desmatamento ilegal, regeneração da biodiversidade e promoção de cidades sustentáveis.
  • Desenvolvimento econômico sustentável: Fomento à inovação tecnológica, economia circular, bioeconomia e uso de energias renováveis.
  • Justiça social, ambiental e climática: Redução das desigualdades, medidas de adaptação às mudanças climáticas e defesa das comunidades vulneráveis.
  • Direitos das crianças e gerações futuras: Integração dos interesses das futuras gerações em todas as políticas públicas.
  • Resiliência a eventos climáticos extremos: Implementação de estratégias para prevenção e mitigação de riscos climáticos.

Entre as principais ações do pacto, destacam-se:

  • Ampliação do financiamento e redução do custo de crédito para práticas sustentáveis pelo Executivo.
  • Priorização de projetos de lei no Legislativo, como o marco legal do mercado de carbono e a produção de energia eólica no mar.
  • Agilização das demandas judiciais relacionadas a questões ambientais e climáticas pelo Judiciário.
  • Integração de bancos de dados imobiliários e ambientais entre Executivo e Judiciário para garantir segurança jurídica sobre terras.
  • Adoção de medidas de gestão sustentável pelos Três Poderes para reduzir impactos ambientais diretos.

Fonte: Brasil 247