quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Candidaturas com identidade religiosa crescem 225% em 24 anos

 

Nomes evangélicos são os mais recorrentes nas urnas, mostra pesquisa

O número de candidatos a vereador e prefeito que usam de forma explícita uma identidade religiosa em seus nomes de campanha cresceu cerca de 225% ao longo de 24 anos. Em um levantamento inédito, o Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI), da FSB Holding, coletou dados do portal de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das últimas sete eleições municipais, entre 2000 e 2024. A pesquisa, com dados exclusivos obtidos pela Agência Brasil, mostra que o ritmo de crescimento de candidaturas com viés religioso é 16 vezes maior que o de aumento do total de candidaturas nos pleitos locais.

Em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa foi de 2.215, em termos absolutos. Já em 2024, chegou a 7.206 (+225%). Nesse mesmo intervalo de 24 anos, o número total de candidaturas subiu 14%, passando de 399.330, em 2000, para 454.689 nas eleições municipais deste ano. Em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa representava 0,55% do total, enquanto nas eleições deste ano elas representam 1,6% do número total de candidatos inscritos.

candidaturas identificações religiosas

 

Para chegar a esses números, o IPRI analisou os nomes de todos os candidatos e candidatas ao longo dos pleitos, aplicando filtros de religiões evangélicas, católicas e de matriz africana para identificar os vínculos diretos com as candidaturas. Entre as palavras usadas, estão: pai, mãe, pastor, pastora, missionário, missionária, bispo, bispa, apóstolo, apóstola, reverendo, irmão, irmã, padre, babalorixá, ialorixá, ministro, ministra, ogum, exú, iansã, iemanjá, obaluaê, oxalá, omulu, oxóssi, oxum, oxumaré e xangô.

O recorde de candidaturas religiosas, no entanto, foi registrado há quatro anos, nas eleições municipais de 2020, quando houve 9.196 concorrentes, entre candidatos a prefeitos e vereadores. No entanto, nesse mesmo pleito, havia cerca de 100 mil candidatos a mais, em números absolutos totais, chegando a 557.678 nomes inscritos. A queda no número total de candidaturas reflete os efeitos do fim das coligações proporcionais, distribuição de recursos do fundo eleitoral, organização dos partidos em federações e aumento de custos de campanhas.

“Os dados deste levantamento demonstram um forte aumento do apelo da religião na política. Ao longo do tempo, o número de candidatos que adotam denominações religiosas no nome que vai na urna cresceu muito mais do que o volume total de candidatos nas eleições municipais", afirma Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI). 

"Mas é importante ressaltar que isso não significa necessariamente um aumento dos candidatos religiosos que serão eleitos, porque isso depende, entre outras coisas, da atuação dos partidos e da distribuição de recursos de campanha”, pondera. 

Evangélicos à frente

Os nomes de candidatos com títulos relacionados à religião evangélica são a maioria esmagadora das candidaturas com identidade religiosa apuradas no levantamento do IPRI/FSB. Nas eleições deste ano, os termos mais recorrentes são: pastor (2.856), irmão (1.777), pastora (862), irmã (835) e missionária (247). Juntos, eles somam 6.557 candidaturas, o que dá mais de 91% do total de candidaturas identificadas com alguma religião.

nomenclaturas religiosas

 

Essa representatividade é ainda maior considerando outros termos associados aos evangélicos que aparecem em nomes candidaturas nas urnas, como missionário (48), apóstolo (23) e ministro (três).

Termos como pai (106) e mãe (81), normalmente vinculados a nomes de religiões de matriz africana, apareceram nos resultados das candidaturas deste ano, mas em quantidade mais residual. Nomes católicos de candidaturas, como padre (68), também apareceram na pesquisa ao longo dos anos, e no pleito deste ano, de forma recorrente.

Mobilização religiosa

A mobilização religiosa em campanha eleitoral é uma realidade histórica no Brasil, que cresceu ao longo das últimas décadas impulsionada por novos movimentos religiosos que buscaram ocupar um espaço de representação institucional e de poder.

“Desde a redemocratização e a Constituição Federal de 1988, com um país que garantia maior liberdade religiosa e o pluralismo religioso, novos movimentos religiosos passam a reivindicar mais espaço na relação com o Estado e com a política institucional que até então era monopolizado pela Igreja Católica. Era algo que era percebido com naturalidade, ninguém estranhava. A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) inaugura ali, no início dos anos 1990, um novo modo de fazer política, convocando evangélicos não apenas a votar e a discutir política como também estabelecendo candidaturas oficiais apoiadas pela Igreja”, explica a antropóloga Lívia Reis, pesquisadora de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora da Plataforma Religião e Política, do Instituto de Estudos da Religião (ISER).

Aos poucos, segundo a pesquisadora, esse modelo passa a ser seguido também por outras denominações religiosas evangélicas, acompanhando também um processo de participação política mais fisiológico, para garantir representação institucional em parlamentos, acesso a concessões públicas de canais de rádio e televisão, por exemplo, e espaço de expressão e defesa das chamadas “pautas morais”, que começam a ganhar mais centralidade a partir das eleições de 2010, quando o aborto entra no centro do debate.

“Se, por um lado, as candidaturas oficiais apoiadas por igrejas evangélicas continuam tendo bons resultados nas urnas, nem sempre elas mobilizam nome religioso nas urnas. Por outro lado, candidatos que não são religiosos passaram a se identificar como cristãos – assim, de modo genérico –, para comunicar ao eleitorado o conjunto de valores com os quais ele se identifica ou então para pedir voto em igrejas de pequeno e médio portes, que não têm suas candidaturas oficiais. Também é importante lembrar que, nas eleições municipais, as dinâmicas locais nos territórios são muito valorizadas e, muitas vezes, precisam ser combinadas com uma identidade religiosa para que aquela candidatura seja vencedora no pleito”, analisa Lívia Reis.

Eficiência eleitoral

Em uma ampla pesquisa sobre as candidaturas religiosas nas eleições municipais de 2020, o ISER analisou a disputa por vagas em câmaras municipais de oito capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belém e Goiânia. Os dados produzidos foram obtidos por meio do monitoramento e da análise das mídias sociais de candidatos ao Legislativo dessas cidades e buscou identificar, entre mais de 10 mil candidaturas a vereador, aquelas que tinham algum vínculo ou identidade religiosa. No total, foram contabilizadas 1.043 candidaturas com identidade religiosa nas oito capitais monitoradas.

“Assim, apesar de representarem, em média, 10,71% do total de candidaturas, ao final das eleições os candidatos com identidade religiosa passaram a ocupar, também em média, 51,35% das cadeiras de cada Câmara Municipal pesquisada. Os dados também demonstram que candidaturas que mobilizaram a religiosidade de forma direta durante a campanha foram mais votadas. Consequentemente, indica que a mobilização de aspectos religiosos e morais, de diferentes formas, é uma estratégia eficaz para a eleição de candidaturas”, diz um trecho do relatório da pesquisa.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Prefeitura de Apucarana já prepara decoração e atrações do Natal 2024


Nas próximas semanas, deve ser lançado o edital de licitação visando à contratação de empresa para fornecimento de materiais e instalação da decoração do Natal 2024 em Apucarana. O tema foi discutido nesta terça-feira em reunião mantida pelo prefeito Junior da Femac, com o secretário de indústria, comércio e emprego, Edson Peres Estrope, acompanhado do superintendente da pasta Joaquim Rosina.   

Conforme ressalta o prefeito Junior da Femac, o Natal de 2024 também irá marcar o fechamento das comemorações alusivas aos 80 anos de Apucarana. “Estamos planejando uma decoração belíssima nas ruas centrais da cidade, Praça Rui Barbosa, Praça do Interventor Manoel Ribas, Praça do 28 de Janeiro, Espaço das Feiras, Barragem do Parque Jaboti e nas novas rotatórias. Vamos preparar uma experiência muito bonita, com cenários natalinos especiais, buscando encantar, principalmente, as nossas crianças”, anuncia Junior da Femac. 
Ao mesmo tempo, a Secretaria de Cultura também começa a preparar as atrações do Natal 2024, como a chegada do Papai Noel, a cantata de natal e algumas apresentações musicais. Os eventos, conforme adianta a secretária Maria Agar, devem acontecer a partir do dia 6 de dezembro na Praça Rui Barbosa.
Ainda com relação à decoração natalina, o secretário de indústria, comércio e emprego, Edson Estrope, informa que as estruturas e a iluminação especial que irão compor o cenário devem estar ativadas na última semana de novembro. 
“Além da iluminação especial nas avenidas e ruas centrais, o principal ponto de instalação de peças decorativas estarão mais uma vez concentrados na Praça Rui Barbosa, na parte frontal da Catedral Nossa Senhora de Lourdes”, revela Estrope.

Apucarana implanta mais 27 faixas elevadas de pedestres



Mais regiões de Apucarana estão ganhando faixas elevadas de pedestres. Os novos dispositivos, de comprovada eficácia na redução de acidentes de trânsito - especialmente os relacionados a atropelamentos -, foram instalados, nos últimos dias, em mais 27 locais, em diferentes vias de distritos, bairros e também na área central. 

“A segurança no trânsito é uma de nossas prioridades. Desde 2019 temos ampliado este trabalho e, a partir de um novo levantamento técnico feito pela Superintendência Municipal de Trânsito, estamos agora concluindo a implementação de um novo bloco de 30 faixas elevadas, priorizando locais como escolas e centros de educação infantil, unidades básicas de saúde, igrejas, parques e praças”, informa o prefeito, citando como exemplo de locais as avenidas no entorno do Lago Jaboti, Cristiano Kussmaul, Itararé, Pirapó, Pinho Araucária, Denhei Kanashiro, Clotário Portugal, Munhoz da Rocha, Osvaldo Cruz, Natividade e Primeiro de Maio.

Tecnicamente, a faixa elevada é uma travessia que representa a continuação da calçada, possibilitando que o transeunte fique no mesmo nível do passeio, proporcionando acessibilidade e maior segurança para a travessia da rua. “As faixas elevadas também colaboram para a redução de velocidade dos veículos, o que contribui para um trânsito mais seguro”, diz o tenente-coronel da reserva da PM/PR, Marcos José Facio, superintendente municipal para Assuntos de Segurança. Ele comenta que durante o tempo em que esteve à frente do comando do 10º BPM, as mortes no trânsito relacionadas a atropelamentos sempre foram superiores a mortes ocasionadas por colisões. “Isso reforça a importância deste investimento feito pela prefeitura, garantindo uma redução na velocidade dos veículos, gerando uma travessia mais segura para os pedestres”, ilustra Facio.

Com supervisão da prefeitura, o serviço é executado por uma empreiteira especializada contratada por licitação e paga com recursos municipais.

Lindbergh: "Campos Neto será julgado por fazer política à frente do Banco Central"

 

Em publicação na rede social X, o deputado destacou que o presidente do BC irá enfrentar as consequências pelas decisões que tomou no cargo

Lindbergh Farias (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou nesta terça-feira (20) a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, durante o evento Macroday do BTG Pactual, afirmou esperar que o sucessor dele “não seja criticado, não seja julgado pela cor da camisa que ele veste”.

Em publicação na rede social X, Lindbergh destacou que Campos Neto  irá enfrentar as consequências pelas decisões que tomou no cargo.

“Campos Neto acha mesmo que será julgado pela história apenas por ter ido votar com a camisa da seleção? Ele será julgado pela sabotagem de manter juros altos para prejudicar o Brasil e o governo do presidente Lula. Ele será julgado por lucrar com a Selic. Ele será julgado por presidir o BC ouvindo apenas o mercado. Ele será julgado por fazer política à frente do Banco Central ‘autônomo’”, escreveu.

Apoiadores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticam Campos Neto por manter a taxa Selic elevada, sob o pretexto de decisões técnicas. A medida contraria a agenda econômica do governo federal e gera a percepção de uma possível sabotagem da política econômica.

Fonte: Brasil 247

Pacheco: emendas Pix serão mantidas, mas com ajustes

 

Objeto de transferência da emenda deverá ser definido previamente, afirmou o Senador após reunião com autoridades dos três poderes

Rodrigo Pacheco (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Após uma reunião nesta terça-feira (20) com representantes dos três poderes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou um acordo para manter as emendas Pix, que serão ajustadas com o objetivo de assegurar maior transparência e a aplicação eficaz dos recursos.

"A transferência especial das emendas individuais como modalidade pode ser mantida com alguns ajustes, como definir com antecedência o objeto de transferência da emenda, garantindo que o recurso não comporá aleatoriamente o orçamento do município, e ser dirigido para dar continuidade a obras paradas, com referência do TCU e outros órgãos de controle", disse Pacheco após a reunião, conforme vídeo divulgado pelo Metrópoles.

Mais cedo nesta terça-feira, representantes dos três poderes chegaram a um acordo sobre regras pra dar mais transparência à liberação de emendas orçamentárias, informou nota conjunta, após enfrentamentos entre o Judiciário e o Legislativo sobre a modalidade de repasse de recursos federais.

O trato selado prevê que as emendas Pix serão mantidas, mas será exigida a identificação antecipada do objeto da despesa, ente outros pontos. Para as emendas de bancada, o acordo prevê que elas serão destinadas a projetos estruturantes em cada Estado. No caso das emendas de comissão, devem ser destinadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos de comum acordo entre Legislativo e Executivo.

Fonte: Brasil 247

Representantes dos três poderes firmam consenso para dar mais transparência a emendas parlamentares

 

Trato selado prevê que as chamadas "emendas pix" serão mantidas, mas será exigida a identificação antecipada do objeto da despesa

Encontro entre ministros do STF, do governo Lula, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Henrique Raynal/Casa Civil)

(Reuters) - Representantes dos três poderes chegaram a um acordo nesta terça-feira sobre regras para dar mais transparência à liberação de emendas orçamentárias, informou nota conjunta divulgada nesta terça-feira, após enfrentamentos entre o Judiciário e o Legislativo sobre a modalidade de repasse de recursos federais.

O trato selado prevê que as chamadas "emendas pix" serão mantidas, mas será exigida a identificação antecipada do objeto da despesa, ente outros pontos.

Para as emendas de bancada, o acordo prevê que elas serão destinadas a projetos estruturantes em cada estado.

No caso das emendas de comissão, devem ser destinadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos de comum acordo entre Legislativo e Executivo.

Fonte: Brasil 247

Marçal era peça central em quadrilha financeira e tinha a missão de escolher as vítimas dos golpes

 

O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo tem dito que só consertava computadores para o grupo

Pablo Marçal (Foto: Reprodução (Youtube))

O processo no qual o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) foi condenado por furto devido à participação em uma quadrilha de fraude bancária desmente a versão dele de que apenas consertava computadores. Ele foi preso em 2005 durante a operação Pegasus, que desmantelou uma das maiores quadrilhas especializadas em invasão de contas bancárias pela internet. 

Conforme relatou a Folha de S. Paulo, Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto pela Justiça Federal, mas a pena prescreveu em 2018.

Segundo a investigação da Polícia Federal, além de fazer a manutenção dos computadores do grupo, Marçal operava um programa que captava e-mails para envio de spams, usados para obter dados bancários das vítimas. Em depoimento, Marçal negou envolvimento direto na ação, alegando que apenas reiniciava o programa a pedido de outro integrante do grupo.

No entanto, o testemunho de um agente da PF contradiz a versão de Marçal. Questionado em audiência se o atual candidato à prefeitura de São Paulo sabia das atividades ilícitas da quadrilha, a testemunha afirmou que sim. 

"Ah, sim. Sim. Inclusive tinha um...notebook, né, pra ele operar que foi fornecido pelo grupo", disse. "Inclusive, o Pablo é... a indicação de que ele quer enviar, ele próprio enviar, isso demonstra que ele sabe enviar [os emails mandados pela quadrilha]."

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Grito dos Excluídos irá contrapor a marcha bolsonarista no 7 de Setembro

 

Bolsonaristas prometem se mobilizar em São Paulo contra o ministro Alexandre de Moraes, enquanto os movimentos progressistas também estarão nas ruas

Grito dos Excluídos e Excluídas (Foto: Divulgação)

Por Padre Francisco Aquino Júnior (Portal das CEBs) - O dia 7 de setembro sempre foi marcado por desfiles militares e por desfiles de escolas e repartições públicas. A lógica e o ritual militar de obediência e submissão dão o tom desse tipo de celebração: “Marcha, soldado cabeça de papel. Se não marchar direito, vai preso pro quartel”. E as multidões enchem as ruas para assistir e aplaudir esse espetáculo militarista de obediência e submissão que se traduz em passividade e conformismo políticos. Trata-se, no fundo, de um patriotismo elitista, indiferente às profundas injustiças e desigualdades sociais, que gera passividade política e serve para justificar e naturalizar os interesses e privilégios das elites.
Desde 1995 celebramos nesse dia o Grito dos Excluídos e das Excluídas. Uma forma verdadeiramente cidadã de celebrar o dia da Pátria: denunciando as mais diversas formas de injustiça e negação de direitos; celebrando as lutas e conquistas do nosso povo; mobilizando e reunindo igrejas, movimentos populares, grupos e pessoas na defesa dos direitos humanos e da justiça socioambiental. Expressão e fermento de verdadeiro patriotismo: unidade na busca do bem comum; construção de um povo, mediante conquista e garantia de direitos para todas as pessoas.

A ideia nasceu no final da 2ª Semana Social Brasileira – “Brasil, alternativas e protagonistas” (1993-1994). A primeira edição do Grito, inspirada pela CF-1995 “Fraternidade e Excluídos”, teve como tema: “Vida em primeiro lugar” e mobilizou muitas comunidades, pastorais, grupos, organizações e movimentos populares pelo país afora. O Grito dos Excluídos e das Excluídas é um projeto vinculado à dimensão sociotransformadora da CNBB e construído em parceria com vários movimentos e organizações populares. Seu objetivo maior é a defesa da vida, denunciando as negações de direitos e animando e fortalecendo comunidades e grupos excluídos/as na luta por seus direitos: saúde, educação, habitação, trabalho, segurança alimentar, água, lazer, segurança pública e o combate as violências policiais…

O Grito é um evento/ato com local, data e hora. Mas um evento/ato que está ligado a processos de organizações e lutas por direitos. E isso faz toda diferença. É um evento/ato dentro de um processo. Ele dá visibilidade aos problemas e as lutas nos territórios. Leva para as ruas problemas e lutas invisibilizados e silenciados. Faz ecoar os gritos que vêm das periferias. Dá voz e visibilidade a sujeitos marginalizados. Convoca e reúne pessoas em torno dessas causas. Canta e celebra essas lutas, conquistas e resistências. E, nesse sentido, fortalece os processos de lutas e organizações populares em nossos territórios. Não é um fato isolado, mas momento de um processo. É verdade que a maioria das pessoas que participam do Grito não participam diretamente dessas lutas e organizações. Mas é verdade também que o Grito, além de dar visibilidade aos problemas e às lutas, sensibiliza pessoas e a sociedade para essas situações. E isso é muito importante para o fortalecimento das lutas e organizações em nossos territórios.

O tema geral é sempre o mesmo: Vida em primeiro lutar. E o lema chama atenção para um aspecto dessa causa primeira e maior que é a vida. Em 2024, trigésima edição do Grito, o lema é: Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa? Chama atenção para a banalização da vida que produz o que o Texto-Base da Campanha da Fraternidade desse ano chama “síndrome de Caim” e o Papa Francisco tem chamado “cultura do descarte” ou “cultura da indiferença”. E isso, tanto nas relações entre as pessoas, como na organização política e econômica da sociedade. São tantas as negações de direitos em nossa sociedade. São rostos bem concretos: pobres e famintos, negros, indígenas, sem-terra, catadores/as de material reciclável, população em situação de rua, sem teto, periferias urbanas, encarcerados, mulheres, pessoas lgbtqiap+, idosos, pessoas com deficiência etc. A lista é enorme! “Mas quem se importa”?

O Gritos dos Excluídos e das Excluídas, vale repetir, é ocasião privilegiada para fazer ecoar esses gritos e dar visibilidade e fortalecer as lutas por direitos em nossos territórios. Não podemos nos render e/ou cruzar os braços. Como insistia nosso profeta Pedro Casaldáliga, “nem por humanidade, nem por fé religiosa, poderemos aceitar algum dia a fatalidade como destino ou a exclusão como programa social”. Isso que vale para qualquer ser humano (senso de humanidade), vale ainda mais para os crentes em geral e para os cristãos em particular (fé religiosa). O amor a Deus se concretiza no amor ao próximo (1Jo 4,20-21) e se mede no compromisso com os caídos (Lc 10, 25-37), com os pobres e marginalizados (Mt 25,31-40).

Vida em primeiro lugar!!!

Fonte: Brasil 247

CNJ arquiva tentativa do Novo de criminalizar atuação de Moraes

 

Tanto a PGR quanto o CNJ concluíram que as ações de Moraes e seus auxiliares seguiram os parâmetros legais após as notícias fraudulentas da Folha

Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) arquivou um pedido apresentado pelo Partido Novo que buscava investigar juízes auxiliares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação envolvia acusações de que os desembargadores Airton Vieira e Marco Antônio Martin Vargas teriam solicitado relatórios informais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) via WhatsApp, utilizados para embasar decisões no âmbito do inquérito das Fake News. O Novo argumentava que essa prática violava as normas da magistratura, pedindo a instauração de um processo disciplinar, enquanto Moraes nega qualquer irregularidade. 

O corregedor do CNJ, Luiz Felipe Salomão, rejeitou as alegações, afirmando que não havia indícios suficientes para sustentar as acusações feitas pelo partido. Segundo Salomão, citado pelo portal Metrópoles, o pedido não apresentava provas mínimas que justificassem uma investigação formal. As ações dos juízes instrutores no gabinete de Moraes, conforme o entendimento do corregedor, estavam dentro dos limites de suas atribuições judiciais, sem caracterizar qualquer irregularidade.

A decisão do CNJ segue uma linha semelhante ao recente arquivamento da queixa-crime contra Moraes pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que descartou as acusações de falsidade ideológica e associação criminosa feitas pelo Novo. Tanto a PGR quanto o CNJ concluíram que as ações de Moraes e seus auxiliares seguiram os parâmetros legais nas investigações contra os bolsonaristas envolvidos em tentativa de golpe de Estado e desinformação. 

fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Marçal: Bolsonaro falou que, se "não atrapalhasse", a prefeitura de SP ia "cair no colo" do coach

 

O candidato do PRTB publicou o vídeo após o ex-mandatário reafirmar o apoio a Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral paulista

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, publicou nesta terça-feira (20) um vídeo nas redes sociais em que faz um desabafo direcionado a Jair Bolsonaro (PL), após o ex-mandatário reafirmar o apoio ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral paulista.

No vídeo, Marçal revelou uma conversa que teve com Bolsonaro, na qual o ex-mandatário lhe disse que bastava “não atrapalhar" para a prefeitura “cair no colo" dele.

“Capitão Bolsonaro, todos os conselhos que você me deu eu segui. Tem uma coisa que você me falou, e eu vou revelar aqui. Eu ia revelar só depois, mas vou revelar. Diversas vezes o capitão falou assim: ‘é só não atrapalhar que (a prefeitura) vai cair no seu colo’”, disse o empresário.

Fonte: Brasil 247

“O fiscal é importante, mas não é o todo”, afirma Haddad

 

O ministro defendeu a revisão nos programa sociais para garantir que os benefícios cheguem a que mais precisa

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (20) que a revisão de programas sociais estudada pelo governo federal tem o objetivo de controlar os gastos públicos, mas também de garantir que os benefícios cheguem a quem mais precisa. A fala de Haddad ocorreu em um evento do BTG Pactual, em São Paulo. "O fiscal é importante, mas não é o todo", disse.

Os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Previdência estudam medidas de atualização no cadastro e “pentes-finos” nos benefícios sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

Segundo o ministro, a equipe econômica apresenta as possibilidades de correção dos programas sociais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a atividade econômica não seja impactada por uma falha no gerenciamento dos programas. "Não podemos correr o risco de tirar do mercado de trabalho quem pode trabalhar por uma distorção de um programa mal gerenciado", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Silvio Santos recusou exame de DNA e homem morreu sem saber se era seu filho

 

Silvio Santos, que faleceu no último sábado, deixou como herdeiros legítimos sua esposa, Iris Abravanel, suas seis filhas, 14 netos e quatro bisnetos

Silvio Santos e Hugo Sérgio Marques (Foto: Reprodução)

Em 1996, Hugo Sérgio Marques entrou com um processo na Justiça solicitando o reconhecimento de paternidade, alegando ser filho de Silvio Santos, cujo nome verdadeiro é Senor Abravanel. Ao longo do processo, Silvio se recusou a fazer o exame de DNA pelo menos cinco vezes, o que dificultou o andamento do caso. O processo chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2004, mas foi negado pelo ministro Marco Aurélio Mello devido à falta de documentos necessários. Hugo morreu em 2015, sem saber se era realmente filho do apresentador.

Apesar das tentativas, o STF não reconheceu a paternidade e não permitiu que Hugo utilizasse o sobrenome Abravanel. O advogado de Hugo, Eduardo Cattani, afirmou não se lembrar dos detalhes do processo, que corria em segredo de Justiça. Na época, Hugo teria perdido contato com seu advogado e desaparecido de Santarém (PA), onde morava. Sua morte, causada por um infarto fulminante, ocorreu quando ele tinha 58 anos.

Enquanto isso, Silvio Santos, que faleceu no último sábado (17), deixa como herdeiros legítimos sua esposa, Iris Abravanel, suas seis filhas, 14 netos e quatro bisnetos. A batalha judicial de Hugo jamais foi concluída, e sua família ainda aguarda a finalização do inventário, avaliado em cerca de R$ 252 mil. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Extra

Guilherme Boulos: "Marçal veio para ser o bobo da corte"

 

O candidato do Psol à prefeitura da capital paulista também ressaltou que só participará de debates que não envolvam "baixaria"

Guilherme Boulos. Foto: Editora 247

O candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, fez críticas ao também candidato Pablo Marçal (PRTB) durante uma sabatina na TV Record. Na ocasião, Boulos afirmou que Marçal não tem a intenção de ser prefeito.

"Marçal veio para ser o bobo da corte, não porque quer ser prefeito de São Paulo", disse. 

Boulos desistiu de participar do debate da Veja na segunda-feira (19), assim como Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB). Segundo o UOL, interlocutores das campanhas afirmam que a ausência dos candidatos foi atribuída ao comportamento considerado "descontrolado" de Marçal, embora oficialmente tenham alegado incompatibilidade de agendas.

"Quando o debate vira só para fazer corte na internet, para fazer palhaçada, as próprias pessoas deixam de assistir, desmoraliza a democracia. Vou participar de debates para apresentar propostas, é para isso que estou aqui", afirmou Boulos. O candidato ressaltou que só participará de debates que não envolvam "baixaria".

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

“Embaixador brasileiro não foi expulso pela Nicarágua, saiu por conta própria”, diz jornalista da Telesur

 

Beto Almeida revela manipulação: Embaixador deixou Nicarágua voluntariamente e criou falsa narrativa de expulsão plantando uma nota na Folha de S.P

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução )

Em entrevista ao programa Forças do Brasil, da TV 247, o jornalista Beto Almeida, da Telesur, comentou a saída do embaixador brasileiro Breno de Souza da Costa da Nicarágua, esclarecendo que o diplomata não foi expulso pelo governo nicaraguense, mas deixou o país por conta própria. Segundo Almeida, "esse embaixador que estava na Nicarágua era bolsonarista, ele foi nomeado no governo Bolsonaro. Era do tipo terra planista."

Almeida explicou que o embaixador passou a desrespeitar as instituições nicaraguenses, qualificando o governo local como "ditadura" e acusando-o de corrupção. "A chancelaria nicaraguense pediu que ele comparecesse para se explicar, afinal nunca tinha se visto uma coisa dessa, nenhum embaixador sai criticando o governo dessa maneira", relatou o jornalista.

O jornalista ressaltou que a Nicarágua, apesar de ser um país pequeno, "conquistou sua soberania na ponta das armas, com uma revolução popular que encantou o mundo". Segundo ele, essa revolução foi responsável por avanços significativos no país, como a eletrificação de 95% do território, autossuficiência alimentar e fornecimento de água potável para mais de 90% da população. "Essa revolução se faz respeitar, ela não admite qualquer ingerência", afirmou.

Beto Almeida afirmou que, ao invés de se explicar perante a chancelaria, o embaixador brasileiro optou por deixar o país por conta própria, sem oficializar sua saída. "Qual não foi a surpresa, que esse embaixador deixou o país, não foi discutir com a chancelaria e deixou o país por conta própria, mas já em uma combinação com o Itamaraty e plantou uma nota na Folha de São Paulo, sem anúncio oficial do Itamaraty e sem anúncio oficial da chancelaria nicaraguense, dizendo que ele havia sido expulso pelo governo de Daniel Ortega", disse o jornalista. Almeida garantiu que "não há ato de expulsão, a chancelaria não tem ato de expulsão, eu chequei isso com minhas fontes na Nicarágua."

Assista: 

 

Fonte: Brasil 247

Justiça venezuelana afirma já ter 60% das atas eleitorais apuradas

 

CNE tem um período de 30 dias para publicar o resultado completo das eleições na Gazeta Eleitoral a partir das eleições de 28 de julho

(Foto: Reuters)

Lorenzo Santiago, Brasil de Fato - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) já apurou 60% das atas eleitorais no país. A equipe do Supremo responsável por essa checagem  se chama Sala Eleitoral e trabalha atualmente na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) comparando os resultados das atas com o que está registrado no sistema eletrônico do órgão eleitoral. 

O objetivo da Justiça é concluir a apuração de 100% das atas e validá-las no sistema do CNE. O método é simples. A Sala Eleitoral, presidida por Caryslia Beatriz Rodríguez, conta com uma equipe de peritos que vai checar a validade das atas apresentadas pelo CNE. Eles vão checar se elas são originais e, a partir disso, comparar com o que está registrado no sistema eletrônico do órgão eleitoral. Com essa validação, será possível comparar também com a cópia das atas recolhidas pelos partidos e entregues ao TSJ.

Os votos reunidos nas atas coletadas ficam armazenados no Centro de Dados do CNE, onde está toda a estrutura tecnológica do Centro Nacional de Totalização número 1 do órgão. Este é o espaço conhecido como Bolha Eleitoral, em que ficam os servidores, e onde trabalharão os peritos do TSJ nos próximos dias. 

Todos esses resultados serão validados também com os dados armazenados em cada máquina. Além da ata eleitoral e das informações coletadas pelo CNE, os peritos também vão analisar o material salvo nas próprias máquinas de votação. Elas armazenam em um cartão de memória, que é uma espécie de pen-drive, os votos para, caso haja algum problema na transmissão dos resultados por aquela urna, ele pode ser enviado de outro dispositivo também. 

As eleições aconteceram em 28 de julho e tiveram como vencedor o presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O CNE, no entanto, alega ter sofrido um ataque hacker que atrasou a coleta dos dados e impediu a publicação dos resultados no site do órgão. Ou seja, os detalhes de cada mesa de votação ainda não foram divulgados. 

O órgão eleitoral divulgou primeiro a vitória de Maduro em um “cenário irreversível” com 80% das urnas apuradas. Depois, atualizou os dados e divulgou a vitória de Maduro com 6,4 milhões de votos (51,97%) contra 5,3 milhões (43,18%) de Edmundo com 96,87% das urnas apuradas. A oposição de extrema direita afirma ter recolhido 80% das atas e que isso garantiria a vitória de Edmundo González Urrutia. 

Os peritos agora checam se esses números estão corretos tanto nas atas quanto no sistema do CNE. Assim como no Brasil, as urnas venezuelanas também são eletrônicas e enviam os dados no final das eleições para os computadores do órgão eleitoral em Caracas por uma linha telefônica da empresa estatal CanTV, que sistematiza e consolida todos os votos para publicá-los. 

Depois de todo esse processo, o TSJ vai emitir uma decisão sobre as eleições do país. Caso o TSJ entenda que as eleições foram válidas, a Corte pode pedir o indiciamento dos candidatos que alegaram fraude e que eventualmente tenham apresentado provas falsas à Justiça. Essa denúncia é passada ao Ministério Público que retoma as investigações e formaliza a acusação. 

Se o Tribunal indicar inconsistências entre os resultados das mesas de votação de acordo com o CNE e das cópias das atas que estão com os partidos, ele deve declarar que as eleições são nulas e o CNE teria que convocar um novo pleito. 

A investigação foi pedida pelo próprio presidente Nicolás Maduro em 1º de agosto. O TSJ deu 72 horas para que o CNE entregasse as atas eleitorais à Justiça. A presidente da Sala Eleitoral, Caryslia Rodríguez, e outros 4 magistrados ouviram o depoimento dos candidatos e de representantes de partidos e encerraram a fase inicial em 10 de agosto. A peritagem do material eleitoral entregue pelo CNE começou em 16 de agosto.

A partir de então, a Sala tem 15 dias para apresentar o resultado das investigações. O prazo vence em 31 de agosto, mas ela pode prorrogar caso entenda que precisa de mais tempo para análise. 

O TSJ apura também os ataques hackers que o CNE alega ter sofrido. De acordo com advogados especialistas em direito constitucional venezuelano ouvidos pelo Brasil de Fato, caso seja entendida a veracidade das acusações, a Sala Eleitoral pode dar uma “sentença declaratória” que, basicamente, reconhece uma ação junto à Justiça. O problema é que esses ataques teriam sido feitos do exterior, o que faz com que uma eventual decisão condenatória não tenha efeito fora do país.

O CNE tem um período de 30 dias para publicar o resultado completo das eleições na Gazeta Eleitoral a partir das eleições de 28 de julho. As atas, no entanto, não são publicadas. O órgão eleitoral é obrigado a publicar os resultados desagregados delas. 

Oposição tenta fazer pressão - Os opositores de Maduro divulgaram em dois sites uma suposta lista das atas eleitorais. Em um deles, o usuário digitava o seu documento de identidade e aparecia supostamente a ata eleitoral da mesa que aquele usuário votou. No outro, havia um compilado com os dados de todas as atas que a oposição afirmava ter. 

Mas eles não publicaram a relação completa das atas na Justiça venezuelana e nem entraram com processo pedindo a revisão ou a impugnação dos resultados eleitorais. Corina disse que seu candidato, Edmundo González, ganhou o pleito por larga margem, 70% a 30% de Maduro.

Com o início das investigações pela Justiça, Edmundo González Urrutia não se apresentou ao TSJ e enviou como representante o governador de Zulia, Manuel Rosales. Em discurso depois da oitiva, Rosales disse que a oposição "não precisa entregar nada" e exigiu a apresentação das atas eleitorais pelo CNE.

O setor de extrema direita tinha duas opções: ou abrir um processo próprio na Justiça do país ou apresentar as provas na investigação que já está em curso. O grupo, no entanto, não optou por nenhuma das duas saídas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato