terça-feira, 20 de agosto de 2024

Marçal: Bolsonaro falou que, se "não atrapalhasse", a prefeitura de SP ia "cair no colo" do coach

 

O candidato do PRTB publicou o vídeo após o ex-mandatário reafirmar o apoio a Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral paulista

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, publicou nesta terça-feira (20) um vídeo nas redes sociais em que faz um desabafo direcionado a Jair Bolsonaro (PL), após o ex-mandatário reafirmar o apoio ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral paulista.

No vídeo, Marçal revelou uma conversa que teve com Bolsonaro, na qual o ex-mandatário lhe disse que bastava “não atrapalhar" para a prefeitura “cair no colo" dele.

“Capitão Bolsonaro, todos os conselhos que você me deu eu segui. Tem uma coisa que você me falou, e eu vou revelar aqui. Eu ia revelar só depois, mas vou revelar. Diversas vezes o capitão falou assim: ‘é só não atrapalhar que (a prefeitura) vai cair no seu colo’”, disse o empresário.

Fonte: Brasil 247

“O fiscal é importante, mas não é o todo”, afirma Haddad

 

O ministro defendeu a revisão nos programa sociais para garantir que os benefícios cheguem a que mais precisa

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (20) que a revisão de programas sociais estudada pelo governo federal tem o objetivo de controlar os gastos públicos, mas também de garantir que os benefícios cheguem a quem mais precisa. A fala de Haddad ocorreu em um evento do BTG Pactual, em São Paulo. "O fiscal é importante, mas não é o todo", disse.

Os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Previdência estudam medidas de atualização no cadastro e “pentes-finos” nos benefícios sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

Segundo o ministro, a equipe econômica apresenta as possibilidades de correção dos programas sociais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a atividade econômica não seja impactada por uma falha no gerenciamento dos programas. "Não podemos correr o risco de tirar do mercado de trabalho quem pode trabalhar por uma distorção de um programa mal gerenciado", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Silvio Santos recusou exame de DNA e homem morreu sem saber se era seu filho

 

Silvio Santos, que faleceu no último sábado, deixou como herdeiros legítimos sua esposa, Iris Abravanel, suas seis filhas, 14 netos e quatro bisnetos

Silvio Santos e Hugo Sérgio Marques (Foto: Reprodução)

Em 1996, Hugo Sérgio Marques entrou com um processo na Justiça solicitando o reconhecimento de paternidade, alegando ser filho de Silvio Santos, cujo nome verdadeiro é Senor Abravanel. Ao longo do processo, Silvio se recusou a fazer o exame de DNA pelo menos cinco vezes, o que dificultou o andamento do caso. O processo chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2004, mas foi negado pelo ministro Marco Aurélio Mello devido à falta de documentos necessários. Hugo morreu em 2015, sem saber se era realmente filho do apresentador.

Apesar das tentativas, o STF não reconheceu a paternidade e não permitiu que Hugo utilizasse o sobrenome Abravanel. O advogado de Hugo, Eduardo Cattani, afirmou não se lembrar dos detalhes do processo, que corria em segredo de Justiça. Na época, Hugo teria perdido contato com seu advogado e desaparecido de Santarém (PA), onde morava. Sua morte, causada por um infarto fulminante, ocorreu quando ele tinha 58 anos.

Enquanto isso, Silvio Santos, que faleceu no último sábado (17), deixa como herdeiros legítimos sua esposa, Iris Abravanel, suas seis filhas, 14 netos e quatro bisnetos. A batalha judicial de Hugo jamais foi concluída, e sua família ainda aguarda a finalização do inventário, avaliado em cerca de R$ 252 mil. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Extra

Guilherme Boulos: "Marçal veio para ser o bobo da corte"

 

O candidato do Psol à prefeitura da capital paulista também ressaltou que só participará de debates que não envolvam "baixaria"

Guilherme Boulos. Foto: Editora 247

O candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, fez críticas ao também candidato Pablo Marçal (PRTB) durante uma sabatina na TV Record. Na ocasião, Boulos afirmou que Marçal não tem a intenção de ser prefeito.

"Marçal veio para ser o bobo da corte, não porque quer ser prefeito de São Paulo", disse. 

Boulos desistiu de participar do debate da Veja na segunda-feira (19), assim como Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB). Segundo o UOL, interlocutores das campanhas afirmam que a ausência dos candidatos foi atribuída ao comportamento considerado "descontrolado" de Marçal, embora oficialmente tenham alegado incompatibilidade de agendas.

"Quando o debate vira só para fazer corte na internet, para fazer palhaçada, as próprias pessoas deixam de assistir, desmoraliza a democracia. Vou participar de debates para apresentar propostas, é para isso que estou aqui", afirmou Boulos. O candidato ressaltou que só participará de debates que não envolvam "baixaria".

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

“Embaixador brasileiro não foi expulso pela Nicarágua, saiu por conta própria”, diz jornalista da Telesur

 

Beto Almeida revela manipulação: Embaixador deixou Nicarágua voluntariamente e criou falsa narrativa de expulsão plantando uma nota na Folha de S.P

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução )

Em entrevista ao programa Forças do Brasil, da TV 247, o jornalista Beto Almeida, da Telesur, comentou a saída do embaixador brasileiro Breno de Souza da Costa da Nicarágua, esclarecendo que o diplomata não foi expulso pelo governo nicaraguense, mas deixou o país por conta própria. Segundo Almeida, "esse embaixador que estava na Nicarágua era bolsonarista, ele foi nomeado no governo Bolsonaro. Era do tipo terra planista."

Almeida explicou que o embaixador passou a desrespeitar as instituições nicaraguenses, qualificando o governo local como "ditadura" e acusando-o de corrupção. "A chancelaria nicaraguense pediu que ele comparecesse para se explicar, afinal nunca tinha se visto uma coisa dessa, nenhum embaixador sai criticando o governo dessa maneira", relatou o jornalista.

O jornalista ressaltou que a Nicarágua, apesar de ser um país pequeno, "conquistou sua soberania na ponta das armas, com uma revolução popular que encantou o mundo". Segundo ele, essa revolução foi responsável por avanços significativos no país, como a eletrificação de 95% do território, autossuficiência alimentar e fornecimento de água potável para mais de 90% da população. "Essa revolução se faz respeitar, ela não admite qualquer ingerência", afirmou.

Beto Almeida afirmou que, ao invés de se explicar perante a chancelaria, o embaixador brasileiro optou por deixar o país por conta própria, sem oficializar sua saída. "Qual não foi a surpresa, que esse embaixador deixou o país, não foi discutir com a chancelaria e deixou o país por conta própria, mas já em uma combinação com o Itamaraty e plantou uma nota na Folha de São Paulo, sem anúncio oficial do Itamaraty e sem anúncio oficial da chancelaria nicaraguense, dizendo que ele havia sido expulso pelo governo de Daniel Ortega", disse o jornalista. Almeida garantiu que "não há ato de expulsão, a chancelaria não tem ato de expulsão, eu chequei isso com minhas fontes na Nicarágua."

Assista: 

 

Fonte: Brasil 247

Justiça venezuelana afirma já ter 60% das atas eleitorais apuradas

 

CNE tem um período de 30 dias para publicar o resultado completo das eleições na Gazeta Eleitoral a partir das eleições de 28 de julho

(Foto: Reuters)

Lorenzo Santiago, Brasil de Fato - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) já apurou 60% das atas eleitorais no país. A equipe do Supremo responsável por essa checagem  se chama Sala Eleitoral e trabalha atualmente na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) comparando os resultados das atas com o que está registrado no sistema eletrônico do órgão eleitoral. 

O objetivo da Justiça é concluir a apuração de 100% das atas e validá-las no sistema do CNE. O método é simples. A Sala Eleitoral, presidida por Caryslia Beatriz Rodríguez, conta com uma equipe de peritos que vai checar a validade das atas apresentadas pelo CNE. Eles vão checar se elas são originais e, a partir disso, comparar com o que está registrado no sistema eletrônico do órgão eleitoral. Com essa validação, será possível comparar também com a cópia das atas recolhidas pelos partidos e entregues ao TSJ.

Os votos reunidos nas atas coletadas ficam armazenados no Centro de Dados do CNE, onde está toda a estrutura tecnológica do Centro Nacional de Totalização número 1 do órgão. Este é o espaço conhecido como Bolha Eleitoral, em que ficam os servidores, e onde trabalharão os peritos do TSJ nos próximos dias. 

Todos esses resultados serão validados também com os dados armazenados em cada máquina. Além da ata eleitoral e das informações coletadas pelo CNE, os peritos também vão analisar o material salvo nas próprias máquinas de votação. Elas armazenam em um cartão de memória, que é uma espécie de pen-drive, os votos para, caso haja algum problema na transmissão dos resultados por aquela urna, ele pode ser enviado de outro dispositivo também. 

As eleições aconteceram em 28 de julho e tiveram como vencedor o presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O CNE, no entanto, alega ter sofrido um ataque hacker que atrasou a coleta dos dados e impediu a publicação dos resultados no site do órgão. Ou seja, os detalhes de cada mesa de votação ainda não foram divulgados. 

O órgão eleitoral divulgou primeiro a vitória de Maduro em um “cenário irreversível” com 80% das urnas apuradas. Depois, atualizou os dados e divulgou a vitória de Maduro com 6,4 milhões de votos (51,97%) contra 5,3 milhões (43,18%) de Edmundo com 96,87% das urnas apuradas. A oposição de extrema direita afirma ter recolhido 80% das atas e que isso garantiria a vitória de Edmundo González Urrutia. 

Os peritos agora checam se esses números estão corretos tanto nas atas quanto no sistema do CNE. Assim como no Brasil, as urnas venezuelanas também são eletrônicas e enviam os dados no final das eleições para os computadores do órgão eleitoral em Caracas por uma linha telefônica da empresa estatal CanTV, que sistematiza e consolida todos os votos para publicá-los. 

Depois de todo esse processo, o TSJ vai emitir uma decisão sobre as eleições do país. Caso o TSJ entenda que as eleições foram válidas, a Corte pode pedir o indiciamento dos candidatos que alegaram fraude e que eventualmente tenham apresentado provas falsas à Justiça. Essa denúncia é passada ao Ministério Público que retoma as investigações e formaliza a acusação. 

Se o Tribunal indicar inconsistências entre os resultados das mesas de votação de acordo com o CNE e das cópias das atas que estão com os partidos, ele deve declarar que as eleições são nulas e o CNE teria que convocar um novo pleito. 

A investigação foi pedida pelo próprio presidente Nicolás Maduro em 1º de agosto. O TSJ deu 72 horas para que o CNE entregasse as atas eleitorais à Justiça. A presidente da Sala Eleitoral, Caryslia Rodríguez, e outros 4 magistrados ouviram o depoimento dos candidatos e de representantes de partidos e encerraram a fase inicial em 10 de agosto. A peritagem do material eleitoral entregue pelo CNE começou em 16 de agosto.

A partir de então, a Sala tem 15 dias para apresentar o resultado das investigações. O prazo vence em 31 de agosto, mas ela pode prorrogar caso entenda que precisa de mais tempo para análise. 

O TSJ apura também os ataques hackers que o CNE alega ter sofrido. De acordo com advogados especialistas em direito constitucional venezuelano ouvidos pelo Brasil de Fato, caso seja entendida a veracidade das acusações, a Sala Eleitoral pode dar uma “sentença declaratória” que, basicamente, reconhece uma ação junto à Justiça. O problema é que esses ataques teriam sido feitos do exterior, o que faz com que uma eventual decisão condenatória não tenha efeito fora do país.

O CNE tem um período de 30 dias para publicar o resultado completo das eleições na Gazeta Eleitoral a partir das eleições de 28 de julho. As atas, no entanto, não são publicadas. O órgão eleitoral é obrigado a publicar os resultados desagregados delas. 

Oposição tenta fazer pressão - Os opositores de Maduro divulgaram em dois sites uma suposta lista das atas eleitorais. Em um deles, o usuário digitava o seu documento de identidade e aparecia supostamente a ata eleitoral da mesa que aquele usuário votou. No outro, havia um compilado com os dados de todas as atas que a oposição afirmava ter. 

Mas eles não publicaram a relação completa das atas na Justiça venezuelana e nem entraram com processo pedindo a revisão ou a impugnação dos resultados eleitorais. Corina disse que seu candidato, Edmundo González, ganhou o pleito por larga margem, 70% a 30% de Maduro.

Com o início das investigações pela Justiça, Edmundo González Urrutia não se apresentou ao TSJ e enviou como representante o governador de Zulia, Manuel Rosales. Em discurso depois da oitiva, Rosales disse que a oposição "não precisa entregar nada" e exigiu a apresentação das atas eleitorais pelo CNE.

O setor de extrema direita tinha duas opções: ou abrir um processo próprio na Justiça do país ou apresentar as provas na investigação que já está em curso. O grupo, no entanto, não optou por nenhuma das duas saídas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

"Assim como construíram a volta do Lula, podem construir a volta do Bolsonaro", diz Paulo Nogueira Batista

 

Economista comenta a relação da elite brasileira com a política e as possíveis estratégias para 2026

(Foto: ABR | Brasil247)

Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. analisou o cenário político brasileiro e as ações da elite econômica em relação aos governos de Lula e Bolsonaro.

Batista afirmou que "a elite brasileira não hesita em se aliar à extrema-direita bolsonarista, sempre que acha conveniente", relembrando que isso já aconteceu no passado. Ele destacou que "o objetivo é evitar um Lula super fortalecido em 2026" e "manter Lula no cabresto".

O economista alertou que "assim como construíram a volta do Lula, podem construir a volta do Bolsonaro". Segundo Batista, "o objetivo é manter o presidente da República sempre pressionado e obrigado a negociar".

Assista: 

Fonte: Brasil 247

A mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB, diz Paulo Nogueira Batista

 

Economista analisa crescimento econômico e a necessidade de mudanças no Banco Central

(Foto: Brasil247 | Pedro França/Agência Senado)

Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. abordou o crescimento econômico brasileiro nos últimos anos e discutiu a importância de mudanças na política do Banco Central.

Batista afirmou que "o último ano do governo Bolsonaro foi de crescimento de 3%". Ele destacou que "essa taxa se repetiu em 2023, no primeiro ano do governo Lula" e que "tudo indica que o número será próximo a esse em 2024". Sobre os investimentos, ele observou que "o investimento está melhorando, mas ainda está baixo" e que "é preciso que a taxa suba de 17% para cerca de 20% do PIB".

O economista chamou a atenção para o fato de que "é surpreendente que esta taxa de crescimento esteja sendo alcançada com um Banco Central adversário". Segundo ele, "a taxa de juros real no Brasil é de 6%, altíssima", questionando: "Como se pode investir, com esse custo de crédito?"

Batista também comentou que "a economia brasileira não está próxima do pleno emprego" e destacou que "a mudança no Banco Central será muito positiva para o PIB". Ele explicou que "não apenas o presidente, que provavelmente será o Gabriel Galípolo, vai mudar, mas a maioria dos novos diretores". Batista acredita que "uma coordenação entre o Banco Central e o governo será muito positiva", mencionando que "mesmo o Federal Reserve, que é independente, se coordena com o governo".

Ele também sugeriu que "o mandato do presidente do Banco Central deve coincidir com o do ministro da Fazenda" e criticou a PEC 65, afirmando que "é ruim porque não só mantém a autonomia existente, como a amplia, com novas dimensões dessa autonomia". Por fim, Batista enfatizou que "a estabilização da dívida pública brasileira deve ser buscada pelo aumento da arrecadação tributária" e que "cabe ao governo Lula 3 aumentar a progressividade do sistema tributário".

Assista: 

 

Fonte: Brasil 247

Campos Neto minimiza ligações com Bolsonaro: 'não julguem pela cor da camisa'

 

"Cor da camisa" mencionada por Campos Neto alude claramente às acusações de alinhamento com o bolsonarismo

Jair Bolsonaro e Roberto Campos Neto (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Durante sua participação no evento Macroday do BTG Pactual nesta terça-feira (20), Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tentou justificar sua atuação à frente da instituição, marcada pelas taxas de juros elevadas e acusações de que estaria sabotando o governo do presidente Lula. Ao afirmar que "espero que meu sucessor não seja criticado, não seja julgado pela cor da camisa que ele veste, ou se ele foi à festa, ou se participou de uma homenagem de um jeito ou de outro, mas que seja julgado pelas decisões técnicas que ele tomou", Campos Neto minimiza a importância de sua proximidade política com Jair Bolsonaro e figuras da extrema-direita, sugerindo que essas relações não deveriam influenciar a percepção pública de sua gestão. 

A "cor da camisa" mencionada por Campos Neto alude às acusações de alinhamento com o bolsonarismo, o que levanta mais preocupações sobre a real independência da instituição que ele comanda. Segundo os apoiadores do governo, sob o pretexto de estar focado em decisões técnicas, Campos Neto manteve a taxa Selic em níveis elevados, contrariando a agenda econômica e gerando a impressão de sabotagem deliberada da política econômica. 

Com seu mandato se aproximando do fim e ainda sem a definição de um sucessor por parte de Lula, Campos Neto parece estar mirando uma futura carreira política, o que intensifica as suspeitas de que seu período no Banco Central foi marcado por uma agenda política disfarçada de tecnicidade. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil 

“É intolerável a desobediência legal de Elon Musk”, afirma Zé Reinaldo Carvalho

 

Editor internacional do 247 defende medidas contra X no Brasil, destacando a soberania nacional

(Foto: Reuters | Brasil247)

Em sua participação no programa Bom Dia 247, o jornalista e analista político Zé Reinaldo Carvalho, editor internacional do Brasil 247, criticou a postura de Elon Musk frente às decisões judiciais brasileiras relacionadas à plataforma X, antigo Twitter. Carvalho afirmou que "é intolerável a desobediência legal de Elon Musk", referindo-se à conduta do empresário ao desrespeitar ordens do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zé Reinaldo Carvalho defendeu que qualquer ação do Brasil contra Musk deve ser vista como uma questão de legalidade, e não como uma violação da liberdade de expressão. "Se o Brasil tomar decisões contra Musk, isso não tem nada a ver com liberdade de expressão, mas sim com desobediência legal", argumentou. Ele sugeriu que as medidas podem ser tomadas de forma gradual: "Pode ser uma medida gradualista, como uma suspensão temporária".

O analista político também ressaltou que decisões soberanas do Brasil, mesmo que criticadas, não devem ser evitadas por medo de acusações de autoritarismo. "Qualquer decisão tomada pelo Brasil em defesa de nossa soberania será apontada como autoritária. Não devemos ter medo disso", concluiu Carvalho, em defesa das ações legais contra o controle de Musk sobre a plataforma no país. Assista:

Fonte: Brasil 247

“Não é censura bloquear o acesso ao X no Brasil”, diz Marcelo Uchôa

 

Jurista critica Elon Musk e defende o STF após rede social encerrar operações no país

(Foto: Divulgação | Reuters )

Durante entrevista ao programa Bom Dia 247, o jurista Marcelo Uchôa comentou sobre o encerramento das operações do X, antigo Twitter, no Brasil, após o Supremo Tribunal Federal (STF) aplicar multas à rede social por descumprir ordens judiciais. Uchôa afirmou que "não é censura bloquear o acesso ao X no Brasil", argumentando que a decisão do STF está dentro dos parâmetros legais.

Uchôa criticou o comportamento de Elon Musk, dono da plataforma, afirmando que "Musk quer ter o poder de influenciar a política brasileira, mas não quer ter nenhuma responsabilidade legal". Segundo o jurista, ao fechar o escritório no Brasil, Musk "inclusive deu calote nos credores". Ele acrescentou que Musk tem agido como "um propagador de ódio e fake news" e, por isso, representa um perigo. "Efetivamente, Musk representa um perigo para a humanidade", declarou Uchôa, referindo-se à influência global da plataforma sobre a disseminação de desinformação.

O jurista também argumentou que a atuação do STF, ao penalizar o X, é uma resposta à tentativa da empresa de desrespeitar as leis brasileiras. Assista:

Fonte: Brasil 247

CNJ afasta juíza de São Paulo por ofensas a Lula e nordestinos nas redes sociais

 

Magistrada Ana Cristina Paz Neri Vignola foi punida com afastamento de 60 dias após publicações discriminatórias em período eleitoral

(Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta terça-feira (20) o afastamento da juíza Ana Cristina Paz Neri Vignola, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por um período de 60 dias. A decisão veio após a magistrada realizar publicações nas redes sociais contendo insultos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ataques preconceituosos aos nordestinos durante o período eleitoral de 2022, destaca o Metrópoles.

Em sessão extraordinária, o CNJ decidiu de forma unânime pela aplicação da pena de disponibilidade, que suspende temporariamente a juíza de suas funções, com vencimentos proporcionais ao período. A punição foi atribuída ao conteúdo considerado homofóbico e discriminatório de cerca de 12 postagens feitas por Ana Cristina, mesmo diante das restrições impostas ao cargo que ocupa.

Durante o julgamento, a magistrada admitiu a autoria das publicações, mas defendeu que não teve a intenção de ofender ou descumprir as normas estabelecidas pelo CNJ. Um dos conselheiros enfatizou a gravidade dos comentários proferidos pela juíza, que violaram princípios éticos e morais fundamentais à magistratura:

“Nós temos diversas publicações realizadas pela magistrada em período eleitoral, plenificando sua percepção homofóbica e discriminatória, mesmo diante das censuras que são impostas ao seu cargo”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"Temos um projeto consistente, não vamos abrir mão do compromisso fiscal", diz Durigan

 

A declaração foi dada durante um painel no BTG Macro Day

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda (Foto: Divulgação)

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta terça-feira (20) que o esforço em termos de receita para alcançar a meta fiscal em 2025 será menor que o de 2024. A declaração foi dada durante um painel no BTG Macro Day, onde Durigan comentou sobre as medidas que o governo deve adotar para cumprir o arcabouço fiscal no próximo ano.

"Temos um projeto consistente, não vamos abrir mão do compromisso fiscal [com a meta]. Não existe o que fazer além de seguir no mesmo projeto que se iniciou no ano passado", afirmou. "Novas medidas de receita vão vir em intensidade menor que no ano passado. É preciso também que se siga com medidas do lado da despesa, mas sem tapar o sol com a peneira".

Durigan também destacou que as medidas serão detalhadas no fim de agosto, com a apresentação do projeto de Orçamento Anual (PLOA) de 2025.

Sobre a arrecadação por meio do Carf, Durigan indicou que as expectativas do governo devem ser ajustadas, dado que a entrada de receitas tem sido menor que o previsto. Além disso, reafirmou o compromisso com a meta fiscal de 2024, mencionando que, caso sejam aprovadas as compensações das desonerações, o governo terá condições de cumprir o objetivo.

Fonte: Brasil 247

Pedro Cardoso critica Silvio Santos e Delfim Netto: "serviram à ditadura militar"

 

Ator destacou que, embora respeite a dor das famílias, não poderia permanecer em silêncio diante das tentativas de reabilitar a imagem de ambos

Pedro Cardoso (Foto: Reprodução)

O ator Pedro Cardoso gerou polêmica ao criticar publicamente as homenagens póstumas a Silvio Santos e Delfim Netto, falecidos recentemente. Em uma postagem nas redes sociais, o ator conhecido pelo papel de Agostinho Carrara na série "A Grande Família" declarou que ambos serviram à ditadura militar no Brasil e que suas fortunas e poder não foram fruto de mérito, mas sim de suas "fraquezas éticas". 

"Silvio e Delfim foram empregados da ditadura militar. Enriqueceram porque serviram a ela; e jamais por conta de possuírem dotes intelectuais excepcionais", afirmou Cardoso, comparando-os a figuras autoritárias atuais, como Elon Musk.

Cardoso destacou que, embora respeite a dor das famílias, não poderia permanecer em silêncio diante das tentativas de reabilitar a imagem de ambos após suas mortes. Segundo ele, glorificar figuras que, segundo sua visão, colaboraram com um regime ditatorial, pode contribuir para que futuras gerações vejam esses indivíduos como benéficos para o país. 

"Deixar que soe elogio póstumo a eles sem resistir contribuiria para que os servidores das ambições ditatoriais de hoje possam ser tomados também por pessoas benéficas para o Brasil", justificou.

Fonte: Brasil 247

Governo tem todas as condições de cumprir meta fiscal se Congresso aprovar compensação da desoneração, diz Durigan

 

"Todo o trabalho da equipe econômica é para cumprir a meta deste ano, aprovar o acordo da compensação dos setores e dar tranquilidade para o fiscal", disse

Dario Durigan (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reuters - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta terça-feira que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem todas as condições de cumprir a meta de zerar o déficit primário neste ano caso o Congresso Nacional aprove a compensação para a desoneração da folha de pagamento para setores da economia e o Supremo Tribunal Federal (STF) homologue o acordo para este tema.

No evento Macro Day do banco BTG Pactual, Durigan assegurou que o governo cumprirá o arcabouço fiscal aprovado pelo Legislativo e prometeu que a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não abrirá mão do equilíbrio fiscal.

"Se aprovada a compensação no Senado e na Câmara e levado o acordo ao Supremo até o dia 11 de setembro, que é o prazo colocado, a gente tem total condições de cumprir a meta neste ano", disse Durigan.

"Toda a intenção, todo o trabalho da equipe econômica do governo é para cumprir a meta deste ano, aprovar o acordo da compensação dos setores e dar tranquilidade para o fiscal. Este é o nosso plano de voo, nós não vamos mudar."

O secretário disse ainda que a agenda de revisão de gastos está avançando dentro do governo e destacou que, ao contrário do que ocorria no ano passado, agora há entre os agentes financeiros "uma perspectiva" de cumprimento da meta de zerar o déficit primário em 2024.

Durigan adiantou que o governo anunciará novas medidas para elevação das receitas ao apresentar na próxima semana a peça orçamentária para 2025 e alertou que, para aprová-las no Congresso, será preciso mostrar compromisso com a contenção dos gastos.

"A gente tem que apresentar até semana que vem a peça orçamentária de 2025, novas medidas de receita vão vir, numa quantidade, numa intensidade menor do que a gente apresentou no ano passado, e isso vai precisar ser contextualizado com a conjuntura política atual", afirmou o secretário.

"Para que a gente consiga aprovar as novas medidas de receita, é preciso que a gente também siga discutindo medidas de despesas para que a gente mostre que há um esforço coletivo do país."

Também presente no evento, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o governo tem "os instrumentos necessários" para cumprir a meta prevista no arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso Nacional e que continuará a trabalhar neste sentido.

"Nós temos que cumprir a lei. A lei está dada, a meta é uma lei. Você está colocando uma discussão de alterar a meta, que é uma discussão legal, que teria que passar pelo Legislativo. Essa hipótese não é a nossa hipótese básica", afirmou.

"A mensagem importante é: temos instrumentos, temos formas de atingir a meta e vamos fazer todo o possível para que a gente cumpra a meta deste ano."

DÍVIDAS DOS ESTADOS - Durante o painel que participou, Durigan foi indagado também sobre a discussão que está ocorrendo atualmente no Congresso a respeito da dívida dos Estados com a União. Ele defendeu a necessidade de que Estados que não estejam honrando seus compromissos voltem a pagar seus débitos.

"A melhor forma de reduzir as dívidas dos Estados é os Estados pagarem suas dívidas", afirmou.

O secretário defendeu que é necessário evitar o perdão às dívidas de entes federados, assim como o adiamento ou não pagamento por meio de decisões judiciais.

"O papel do ministro Fernando Haddad na discussão com o Congresso é achar um caminho que, primeiro, viabilize o pagamento. A gente precisa que esses Estados que não pagam comecem a pagar a dívida. E segundo que a gente evite o impacto tanto primário -- que não tem -- quanto nominal -- que é o que pode de fato ter com a redução dos juros", disse.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo manda Força Nacional ficar no Rio Grande do Sul mais 30 dias

 

Parte do efetivo auxilia vítimas de enchentes de abril e maio

Agência Brasil - O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, nesta terça-feira (20), em Brasília, que agentes da Força Nacional de Segurança Pública permaneçam atuando no Rio Grande do Sul por mais 30 dias.

Conforme estabelece a Portaria nº 759, assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, e publicada no Diário Oficial da União de hoje, a tropa federativa enviada ao estado seguirá atuando nas ações de policiamento ostensivo, busca e salvamento.

Os agentes da Força Nacional também continuarão apoiando as forças de segurança locais na execução das atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

O prazo de 30 dias está em vigor desde ontem (20) e se encerrará em 17 de setembro, quando, se necessário, pode voltar a ser prorrogado.

Socorro às vítimas - Parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública está atuando no Rio Grande do Sul há quase quatro meses, auxiliando no socorro às vítimas das consequências das fortes chuvas que atingiram o estado entre o fim de abril e maio e na manutenção da lei e da ordem.

Formada por policiais militares e civis, incluindo bombeiros e peritos cedidos temporariamente por estados e pelo Distrito Federal, além de agentes federais, a Força Nacional de Segurança Pública é subordinada à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pode ser empregada em qualquer parte do território nacional, a pedido dos governadores ou de ministérios que precisem de apoio para executar suas ações.

Fonte: Agência Brasil

Lira e Pacheco se reúnem com ministros do STF e do governo Lula em meio a impasse sobre emendas

 

As emendas parlamentares foram suspensas por uma decisão do STF até que o Congresso estabeleça mecanismos que dêem transparência aos repasses

Encontro entre ministros do STF, do governo Lula, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Henrique Raynal/Casa Civil)

Nesta terça-feira (20), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com representantes do governo Lula (PT) para discutir uma solução para a suspensão das emendas parlamentares, uma medida que tem gerado tensão entre o Judiciário e o Legislativo, informa o Metrópoles. O encontro ocorreu na presidência do STF.

Na noite desta segunda-feira (19), o presidente Lula se encontrou com Lira, em uma conversa fechada no Palácio do Planalto. O tema da discussão girou em torno das emendas parlamentares, suspensas por uma decisão do STF que foi referendada por unanimidade pelos 11 ministros da Corte. Após o encontro com Lula, Lira conversou com Pacheco, buscando alinhar os pontos a serem debatidos na reunião desta terça-feira.

A decisão do STF, que suspendeu temporariamente o pagamento das emendas parlamentares, especialmente as chamadas "emendas Pix", até que haja maior transparência nos repasses, gerou descontentamento no Legislativo. Embora os parlamentares já esperassem uma derrota na Corte, o resultado unânime de 11 a 0 aprofundou o descontentamento entre deputados e senadores.

Representando o Executivo, participaram da conversa o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também esteve presente.

A iniciativa de Barroso ao convocar a reunião foi justamente promover um diálogo entre os Poderes, visando a diminuição da tensão e a resolução da crise. A reunião ocorreu em um momento em que o Legislativo se movimenta para responder à decisão do STF. No mesmo dia em que a Corte foi unânime em sua decisão, Arthur Lira despachou duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, uma das quais altera as regras para decisões monocráticas, enquanto a outra possibilita que o Congresso derrube decisões do tribunal. Essas medidas foram interpretadas como uma retaliação à decisão do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles