sábado, 17 de agosto de 2024

Cerca de 80% dos inscritos no Concurso Unificado têm de 20 a 44 anos

 

Os dados sobre a distribuição dos inscritos por faixa etária são do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

Concurso Nacional Unificado (Foto: Arte / Agência Brasil)

Agência Brasil - Os candidatos no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) com idades entre 20 e 44 anos representam 80,3% do total de inscritos, mais do que o dobro da faixa de idade na composição da população brasileira, que corresponde a 38,72%, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dentre esta faixa etária, os adultos de 25 a 34 anos foram os que mostraram maior interesse em integrar os quadros federais.

Os dados sobre a distribuição dos inscritos por faixa etária são do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Neste domingo (18), mais de 2,11 milhões inscritos, entre pagantes e isentos, farão as provas do certame, em dois turnos, após adiamento em maio, devido à situação de calamidade vivida pelo Rio Grande do Sul causada pelas fortes chuvas que caíram no estado entre abril.

Faixas etárias

De acordo com a empresa organizadora do chamado Enem dos Concursos, a Fundação Cesgranrio, o grupo mais numeroso de concorrentes desta faixa etária de jovens e adultos é de 25 a 34 anos, com 821.523 inscrições (38,3% do total de candidatos) confirmadas.

No grupo entre 25 e 34 anos, as mulheres são maioria, com 56,3% de inscrições. Os homens somam 43,7% do total. Em números absolutos, são 462.377 mulheres e 359.146 inscritos entre 25 e 34 anos.

O segundo maior grupo de inscritos têm entre 35 e 44 anos: 556.948 candidatos ou 26% do total, percentual que também supera a pirâmide etária do Censo 2022, pois a população de 35 a 44 anos corresponde a 15,87% dos brasileiros.

Em terceiro lugar, está a faixa de candidatos entre 20 e 24 anos: 342.988 candidatos (16% do total). Em seguida, aparecem os inscritos com idade entre 45 e 59 anos, que são 13,8% do total, com quase 300 mil (296.359) candidatos.

O quinto grupo é composto por adolescentes de 15 e 19 anos (4,8% – 342.988 inscrições).

E há também idosos interessados em passar na prova deste domingo e conquistar uma vaga no funcionalismo público federal, já que os cargos não impõem limite máximo de idade. Quase 23 mil (22.826) pessoas com idade entre 60 e 69 anos inscreveram-se no certame e representam 1,1% dos candidatos.

Candidatos na faixa de 70 a 79 anos representam 0,042% do total. Por fim, 0,001% do total, são candidatos idosos com 80 anos ou mais que irão disputar o concurso.

Em caso de empate na classificação, um dos critérios adotados para desempate é a idade. Tem preferência o candidato que tiver idade igual ou superior a 60 anos, até o último dia de inscrição.

A Fundação Cesgranrio também divulgou como foi o interesse dos inscritos por faixa etária pelos oito blocos temáticos do certame, definido por áreas de formação.

A disputa pelas vagas será mais acirrada nos blocos temáticos 8 (nível intermediário ou médio) e 7, bloco de Gestão Governamental e Administração Pública, que neste último tem a maior parte das vagas destinadas a candidatos com graduação em qualquer área de conhecimento

Entre 20 e 24 anos, a maior parcela de inscrições foi realizada para o bloco temático 8; com 188.501 candidatos, ou 55% do total de inscritos nesta faixa etária. No mesmo grupo etário, a segunda maior quantidade de inscrições foi assinalada para o bloco 7. 

No grupo de 25 e 34 anos, a maioria dos candidatos (26,8%) disputará vagas no bloco temático 8 (nível intermediário). Em segundo lugar, 21,6% dos jovens candidatos desse grupo tentam uma vaga no bloco da Gestão Governamental e Administração Pública, o de número 7.

Entre os candidatos com idade entre 35 e 44 anos, as preferências se invertem. Os candidatos do bloco 7 (Gestão Governamental e Administração Pública) são a maioria nesta faixa etária, com 132.162 inscritos (23,7% das inscrições). Em segundo lugar, está o público que optou pelo bloco 8 (Nível Intermediário): 122.815 inscritos, representando 22,1% do total dessa faixa etária.

Perfil

Entre os 2,11 milhões de candidatos inscritos no Concurso Público Nacional Unificado, 1.118.404 (ou 56,2%) declararam ser do sexo feminino e outros 925.741 candidatos (ou 43,8%) são do sexo masculino. No entanto, o MGI ressalta que a declaração de gênero não era obrigatória no ato de inscrição e, por isso, nem todos os inscritos preencheram esse campo do questionário.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-08/mulheres-sao-maioria-de-inscritos-no-concurso-unificado

Entre os concorrentes das 6.640 vagas do certame para 21 órgãos da administração pública federal, 415.496 candidatos declararam ser negros (pardos e pretos); 43.926 declararam ser pessoas com deficiência (PCD) e outros 10.394 candidatos declaram ser indígenas.

A cota racial é garantida no serviço público do Brasil, desde 2014, pela lei nº 12.990, que reserva 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos aos negros.

E desde dezembro de 2023, no Decreto nº 11.839/2023 destina 30% das vagas a candidatos de povos indígenas, em áreas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O concurso unificado também conta com vagas para o Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

Em relação à renda média, o balanço do MGI mostra ainda que do total de inscritos confirmados, 56,4% têm renda de até três salários mínimos (R$ 4.236), ou 1,14 milhão de participantes. Na outra ponta, com renda mais alta, 6,3% dos candidatos já ganham mais do que dez salários mínimos (R$ 14.120) ou 124,8 mil inscritos.

Enem dos Concursos

O Concurso Público Nacional Unificado aplicará, neste domingo (18), simultaneamente, provas em 228 cidades, incluindo capitais e municípios de todas as unidades da federação, para preenchimento de cargos públicos efetivos em órgãos públicos federais.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior número de inscritos no certame: 195,6 mil candidatos, superando os índices de cidades mais populosas como Rio de Janeiro (125.520) e São Paulo (86.895).

Os mais de 2,11 milhões de candidatos confirmados disputarão 6.640 vagas para cargos públicos efetivos, no maior concurso público da história do Brasil e em formato inédito e aplicação única das provas, com o objetivo de promover igualdade de oportunidades aos interessados.

O certame contará com segurança reforçada em uma rede de aplicação integrada por diversos órgãos públicos, criada pelo MGI. A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Força Nacional de Segurança Pública darão apoio na logística e segurança do certame.

Edição: Maria Claudia
Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"Enem dos concursos": o que pode e o que é proibido levar no dia da prova do CNU

 

Neste domingo (8), mais de 2 milhões de pessoas vão realizar as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU)

(Foto: Arquivo/Agência Brasil | Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Brasil de Fato - Neste domingo (8), mais de 2 milhões de pessoas vão realizar as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU). Candidatos e candidatas precisam ter atenção a uma série de normas sobre o que pode ser levado ou não para realização do exame, que será aplicado em 228 municípios brasileiros.

Entre os itens autorizados, estão canetas esferográficas de tinta preta e feitas com material transparente. É recomendado que participantes levem mais de uma unidade, já que não será fornecido material pela organização e a comunicação entre participantes é vetada durante a prova.

É permitido levar lanches, desde que as embalagens estejam lacradas. Para a hidratação, a preferência deve ser por garrafas transparentes e sem rótulo. Vale ressaltar que o concurso será realizado em dois turnos. A recomendação, portanto, é de que seja planejada alimentação para o dia todo.

São expressamente proibidos aparelhos eletrônicos como celulares, tablets e relógios. Esses itens deverão ser desligados e guardados em envelopes porta-objetos fornecidos pelos fiscais. O uso de bonés, chapéus, gorros, óculos escuros, protetores auriculares e fones de ouvido também não é permitido durante a aplicação do exame.

Documentos

Para identificação, é obrigatório portar documento original com foto. Cópias, mesmo autenticadas, não serão aceitas. Aqueles que optarem por documentos digitais devem apresentá-los nos aplicativos oficiais - prints e fotos não são permitidos.

Entre as opções válidas, estão as carteiras expedidas pelos Comandos Militares, Secretarias de Segurança Pública, Institutos de Identificação e Corpos de Bombeiros. Também são aceitas as carteiras emitidas por órgãos fiscalizadores de exercício profissional, como Ordens e Conselhos, além do cartão de identidade do trabalhador.

O passaporte brasileiro e o certificado de reservista ou dispensa de incorporação, desde que contenha foto, são igualmente válidos. As carteiras funcionais do Ministério Público e aquelas expedidas por órgãos públicos que tenham valor de identidade por Lei Federal também serão aceitas, assim como a carteira de trabalho e a Carteira Nacional de Habilitação com foto, conforme o modelo previsto em lei.

Certidões de nascimento, CPF e título de eleitor sem foto não são válidos. Carteiras de motorista sem foto, carteiras de estudante e carteiras funcionais sem valor de identidade também serão recusadas. Além disso, documentos ilegíveis, não identificáveis ou danificados não serão aceitos

Pessoas indígenas não podem apresentar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI), normalmente expedido logo após o nascimento e usado como substituto temporário da certidão de nascimento.

Edição: Martina Medina
Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Faiad: defendemos nomeações alinhadas à valorização dos servidores e que se oponham à mudança do BC em empresa de regime privado

 

Sindicato ressaltou a importância de que os novos indicados tenham plena consciência da necessidade de valorização dos servidores

(Foto: ABR | Divulgação )

Após as declarações do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva sobre a nomeação em bloco dos futuros dirigentes do Banco Central, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) emitiu uma nota ressaltando a importância de que os novos indicados tenham plena consciência da necessidade de valorização dos servidores e do fortalecimento institucional da Casa.

“O sindicato reconhece que a experiência e maturidade, destacadas pelo Presidente, são critérios essenciais para assumir essas posições, mas elas precisam vir acompanhadas de um comprometimento verdadeiro com as demandas reais da Autoridade Monetária e da sociedade brasileira. Nesse sentido, é crucial que os novos dirigentes entendam a importância de manter o status institucional de Autarquia Pública do Banco Central e a vinculação de seus servidores ao Regime Jurídico Único. Essa é a direção contrária ao que propõe a PEC 65/2023, que tramita no Senado e representa, na visão majoritária da categoria, uma ameaça grave à governança e ao controle democrático sobre o Banco Central. Vale lembrar que já existem manifestações de representantes do governo federal contrárias à ideia de transformar o Banco Central em uma empresa de regime jurídico privado”, indicou o presidente do sindicato, Fabio Faiad.

“Além disso, o Sinal acredita que preservar as prerrogativas dos servidores é fundamental para que a instituição continue cumprindo bem suas funções. É ainda importante reforçar que a autonomia técnica do Banco Central não pode ser colocada em risco por interesses particulares, seja pela agenda da Faria Lima ou qualquer outra. Para a categoria, essa autonomia só será garantida se a Diretoria estiver alinhada à defesa dos interesses da sociedade como um todo”, acrescentou Faiad.

Fonte: Brasil 247

Economistas de mercado já falam em economia superaquecida para cobrar alta da taxa de juros

 

PIB brasileiro deve crescer 3% neste ano, com inflação controlada

Fernando Haddad (à esq.) e Roberto Campos Neto (Foto: ABR)

Em vez de comemorar os bons resultados da economia brasileira, o mercado financeiro já pressiona pela alta da taxa de juros básicos. Fernando Genta, economista-chefe da XP Asset, defendeu uma elevação na taxa Selic, citando uma economia superaquecida como justificativa durante sua participação no podcast Stock Pickers na última quinta-feira, segundo reporta o site Infomoney. Contudo, essa posição levanta questionamentos, considerando que os dados atuais mostram uma inflação controlada no Brasil, sem sinais claros de aumento significativo.

Genta apontou para um mercado de trabalho robusto e um crescimento do PIB estimado em torno de 3% como indicativos de uma economia em aceleração. Além disso, destacou um aumento na massa salarial e no salário real, fatores que, em sua visão, poderiam pressionar a inflação para cima. No entanto, essas observações parecem ignorar que a taxa de inflação tem se mantido dentro das metas estabelecidas pelo próprio Banco Central, sem os picos preocupantes que normalmente acompanhariam uma economia verdadeiramente superaquecida.

Dados recentes do Banco Central do Brasil fortalecem a ideia de que a economia está crescendo, mas não necessariamente superaquecendo. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) cresceu 1,40% em junho, bem acima do consenso LSEG de analistas, que esperavam uma alta de 0,50%. Em relação a junho do ano passado, o indicador avançou 3,2%, e acumula uma expansão de 2,1% no ano, indicando um crescimento consistente, porém controlado.

Além disso, a projeção de Genta sobre a liderança de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, sugere uma mudança iminente na presidência do Banco Central que traria uma nova direção à política monetária. Porém, é questionável se essa é uma reação necessária ou apenas uma medida preventiva que poderia, paradoxalmente, desestabilizar a economia.

Os mercados financeiros já refletem expectativas de ajuste na política monetária, mas é essencial considerar se essas expectativas são baseadas em análises fundamentadas ou em pressões de mercado.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

"Ação contra emendas impositivas quer devolver orçamento ao Executivo", aponta um dos autores da ação

 

Advogado Rafael Valim diz que forma de pagamento viola a Constituição

Professor de Direito da PUC-SP Rafael Valim

Agência Brasil – A Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSOL que levou à suspensão das emendas parlamentares impositivas tem o objetivo de devolver ao Executivo o controle sobre a execução do orçamento público, explicou à Agência Brasil um dos autores da ação, o doutor em Direito Rafael Valim.

O especialista afirmou que as emendas impositivas, criadas a partir de 2015 durante a presidência de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, violam o núcleo da Constituição, o Artigo 60, parágrafo 4º, que é cláusula pétrea, ao transferir parte da execução do Orçamento da União ao Congresso Nacional.

“O Legislativo tem praticamente um terço das receitas livres que ele pode gastar de acordo com seus interesses, de acordo com o seu plano de governo. O Legislativo se apropriou dessa receita e ele define onde empregá-las”, argumentou Rafael Valim, também diretor do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE)

Para o advogado, o debate sobre a ação na imprensa está, em parte, equivocado, e que o principal não é a transparência e rastreabilidade dos recursos, mas sim a própria impositividade das emendas, que retiraram do Executivo o controle sobre parte do Orçamento, ferindo a separação dos poderes.

“A Constituição originária não previa a impositividade das emendas parlamentares. As emendas parlamentares eram meramente indicativas e o Executivo tinha a discricionariedade para executá-las ou não. Ou seja, a execução das emendas parlamentares estava sob o crivo do Executivo. O que essa ação nossa visa restaurar é o modelo original da Constituição”, explicou.

As emendas impositivas individuais ou de bancadas são os recursos do orçamento que o Executivo tem a obrigação de executar a partir da indicação dos parlamentares e das bancadas.

Semipresidencialismo

A peça que o PSOL protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) questiona que essas emendas criaram, na prática, um regime semipresidencialista no Brasil, que “jamais desejado pelo Constituinte, incompatível com nosso sistema constitucional e antagônico às cláusulas pétreas de nossa Constituição Federal”.

Ainda segundo a ADI, a impositividade das emendas capturou o orçamento e bloqueou o planejamento e a coordenação das políticas públicas de forma eficiente. “Dificulta o ajuste fiscal, o planejamento e execução de políticas públicas e o equilíbrio das contas”, diz o documento.

A ação destaca ainda que a pulverização do Orçamento por municípios é tão intensa que “torna praticamente impossível o controle preventivo, concomitante e posterior sobre os gastos públicos”.

Liminar

O ministro do STF Flávio Dino acatou parcialmente a ADI e mandou suspender o pagamento das emendas até que um acordo entre Executivo e Legislativo criem medidas de transparência, eficiência e rastreabilidade dos recursos.

Flávio Dino, no entanto, não rejeitou o objeto principal da ação, que questiona a constitucionalidade da impositividade dessas emendas. “A análise dos demais questionamentos arguidos na petição inicial, inclusive a pleiteada eliminação definitiva e total das emendas impositivas por inconstitucionalidade insanável, será procedida após as manifestações previstas em lei, quando da decisão final”, disse o ministro no despacho.

Rafael Valim avalia que a decisão de Flávio Dino vai muito além da rastreabilidade ou transparência das emendas. “Ele diz o seguinte: essa impositividade que se firmou ao longo dos últimos anos jamais pode ser lida como absoluta. Os deputados e senadores vão lá e indicam os lugares onde eles querem gastar e o Executivo simplesmente assiste aquilo e paga. Não pode ser assim”, explicou.

Para o especialista que ajudou a escrever a ação, a liminar do ministro Flávio Dino indica que as emendas parlamentares devem respeitar o planejamento do Executivo. “Essa impositividade agora tem de estar em conformidade com a construção, com o planejamento, com o plano plurianual, com o planejamento que o próprio Executivo fez. Ou seja, com aquelas aspirações que foram aprovadas nas urnas”, completou.

Legislativo

A liminar do ministro Flávio Dino, confirmada nesta sexta-feira (16) pela maioria do STF, teve uma reação imediata do Congresso Nacional. Ainda na quarta-feira (14), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) rejeitou a medida provisória que destina crédito de R$ 1,3 bilhão ao Judiciário.

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), e 11 partidos, entre eles PT, MDB, PSDB, PDT, PSB e PP, questionaram a decisão de Flávio Dino alegando que ela traz danos imediatos ao interesse público.

“As decisões causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica, além de violar patentemente a separação de poderes”, afirmaram as legendas, em nota.

Na quarta-feira, o deputado Arthur Lira já havia criticado as decisões contrárias às emendas parlamentares. “É sempre bom lembrar que o Orçamento não é do Executivo. O Orçamento é votado pelo Congresso, por isso é lei. Sem o aval do Parlamento não tem validade constitucional”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Maduro diz que impasse eleitoral será resolvido pelas instituições venezuelanas

 

Presidente rechaçou ingerência externa

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro 03/08/2024 REUTERS/Maxwell Briceno (Foto: Maxwell Briceno)

Agência Brasil – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu à pressão internacional que líderes globais vêm fazendo sobre a eleição presidencial do país do último dia 28 de julho. Ele disse que as questões eleitorais internas da Venezuela serão resolvidas pelas instituições venezuelanas.

“A Venezuela tem soberania, é um país independente com uma Constituição, tem instituições e os conflitos que existem na Venezuela de qualquer tipo são resolvidos entre os venezuelanos, com as suas instituições, com a sua lei, com a sua Constituição”, informou o presidente em entrevista à emissora estatal VTV.

A repórter questionou Maduro sobre as posições dos presidentes brasileiro, colombiano, mexicano e dos Estados Unidos. Maduro respondeu que “não faz diplomacia de microfone” e que “cada presidente sabe, cada Estado, cada país sabe o que deve fazer com os seus assuntos internos”.

Nessa quinta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que não reconheceu ainda a vitória de Maduro. Segundo Lula, é necessária a divulgação dos dados detalhados por mesa de votação. O presidente colombiano, Gustavo Petro, tem manifestado a mesma posição.

Por outro lado, o presidente mexicano López Obrador afirmou que irá aguardar a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que informou ter iniciado a perícia do material eleitoral disponibilizado pelos partidos e pelo Poder Eleitoral do país. Já o governo dos Estados Unidos reconheceu a vitória do opositor Edmundo González e pede uma transição pacífica. 

Maduro lembrou as acusações de fraude nos EUA, feitas pelo candidato derrotado em 2020, Donald Trump, e no Brasil, proferidas pelo candidato derrotado Jair Bolsonaro, em 2022. Ambos, sem provas, acusaram a eleição, que perderam, de ser fraudada.

“Ninguém saiu ao mundo para dizer a eles, olha, houve fraude, deixe-os fazer isso, deixe-os fazer aquilo”, disse Maduro sobre o caso dos EUA. Sobre o Brasil, enfatizou que a questão foi resolvida pelas instituições brasileiras.

“Quem decidiu foi o Brasil e não saiu ninguém da Venezuela, nem nosso governo, nem ninguém, para pedir qualquer coisa, quem decidiu foi o tribunal. A palavra sagrada é tribunal do Brasil. É uma questão do Brasil”, comentou.

Em relação ao governo dos EUA, Maduro disse que é diferente pelo fato de os norte-americanos terem uma “diplomacia imperial”. “Rejeito total e absolutamente que o governo dos EUA pretenda tornar-se a autoridade eleitoral da Venezuela”, assegurou.

Questionamento

A reeleição de Nicolás Maduro - anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país - vem sendo questionada pela oposição e por alguns países pelo fato de o Poder Eleitoral não disponibilizar os dados por mesa de votação, como costumava fazer, além de ter suspendido as três auditorias previstas para depois do pleito.

Um recurso apresentado pelo governo levou o caso para a Suprema corte venezuelana. A oposição alega que essa é uma usurpação das competências do CNE. O tribunal venezuelano informou que divulgará decisão final sobre o impasse nos próximos dias. A legislação eleitoral da Venezuela diz que o CNE tem 30 dias - após a proclamação do resultado - para publicar os dados no Diário Oficial do país.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Plano econômico de Kamala visa custos e impostos mais baixos

 

A agenda econômica de Kamala espelha amplamente a de Biden

Vice-presidente e candidata democrata à Presidência dos EUA, Kamala Harris, em Glendale, Arizona 09/08/2024 (Foto: Julia Nikhinson/Pool via REUTERS)

WASHINGTON (Reuters) - A vice-presidente dos EUA e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, está apresentando propostas para cortar impostos para a maioria dos norte-americanos, proibir "aumentos abusivos de preços" nos supermercados e impulsionar moradias populares.

As propostas foram apresentadas durante seu primeiro grande discurso focado em economia como candidata presidencial democrata, nesta sexta-feira.

Kamala está viajando para Raleigh, Carolina do Norte, para delinear uma agenda para seus primeiros 100 dias no cargo. Ela defenderá a expansão do crédito tributário infantil para 6.000 dólares para famílias com recém-nascidos, o corte de impostos para famílias com crianças e a redução de custos com medicamentos prescritos, disseram autoridades da campanha.

A democrata pretende fazer um contraste com seu oponente na eleição de 5 de novembro, o republicano Donald Trump, em relação a tarifas e impostos. No entanto, sua agenda pode encontrar resistência tanto de corporações quanto do Congresso, que rejeitou propostas semelhantes quando elas vieram do presidente Joe Biden.

A agenda econômica de Kamala espelha amplamente a de Biden, mas introduz alguns novos incentivos para compra de imóveis e tenta controlar preços altos.

Os democratas esperam atrair um amplo segmento do público trabalhador, que frequentemente vê os republicanos como melhores administradores econômicos e que estão preocupados com os custos altos e suas perspectivas econômicas.

Algumas das políticas de Kamala, incluindo as de moradia e alimentos, foram qualificadas pelos republicanos e por alguns grupos industriais como populismo mal pensado e excessivamente liberais.

A inflação nos EUA caiu para menos de 3% pela primeira vez em quase três anos e meio em julho, mas os preços de alimentos e bens de consumo permanecem bem acima dos níveis pré-pandemia.

A campanha de Trump também vem pensando em novos cortes de impostos para famílias de classe média, e o republicano propôs eliminar impostos sobre salários com gorjetas -- algo que Kamala também fez em Las Vegas na semana passada.

Ideias econômicas progressistas têm boa aceitação entre os eleitores, mas se mostram difíceis de serem aprovadas como lei. A maioria das prioridades econômicas de Kamala e Trump precisa garantir apoio majoritário no Congresso. Este ano, um projeto de lei de crédito tributário infantil foi aprovado pela Câmara, mas estagnou no Senado.

Nem todos os elementos da agenda econômica de Kamala estarão no discurso desta sexta-feira. Sua campanha quer evitar dividir eleitores e atrair ataques de grupos empresariais sobre detalhes granulares. Assim, Kamala será "estrategicamente ambígua" em áreas como energia, disseram assessores e conselheiros.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

O plano de Kamala incluirá "a primeira proibição federal de aumento abusivo de preços em alimentos e mantimentos", que, segundo a campanha, visa impedir que grandes corporações explorem injustamente os consumidores enquanto geram lucros corporativos excessivos.

Ela orientará a Comissão Federal de Comércio a impor "penalidades severas" às empresas que violarem os novos limites de aumento abusivo de preços, disseram autoridades da campanha.

Ela também divulgará um plano solicitando 3 milhões de novas unidades de construção, delineará uma série de incentivos fiscais e outras medidas para encorajar a construção de casas para quem compra imóveis pela primeira vez e oferecerá um crédito de 25.000 dólares para esses compradores.

Kamala pretende ainda expandir a assistência para aluguel, proibir a fixação de preços de aluguel e impedir que as empresas de Wall Street comprem casas em grandes quantidades.

Ela também pressionará pela redução dos custos de assistência médica e pelo cancelamento de dívidas médicas, além de divulgar como seu governo negociou uma redução de até 79% nos preços dos dez medicamentos mais vendidos pelo Medicare.

Kamala também traçará contrastes com Trump em política tributária e tarifas, além de manter a promessa de Biden de não aumentar impostos sobre pessoas que ganham 400.000 dólares ou menos por ano, disse sua campanha.

Por sua vez, Trump cortou a taxa de imposto corporativo de 35% para 21% e implementou outras isenções fiscais que devem expirar no ano que vem. Ele prometeu tornar os cortes de impostos permanentes e sugeriu novas tarifas gerais sobre importações, uma ideia que Kamala rejeita.

Fonte: Brasil 247

"Investir em saúde é salvar vidas", diz Lula em inauguração de centro oncológico

 

"Eu já tive câncer e sei a importância de um centro como este", disse o presidente

Lula, Eduardo Leite e Nísia Trindade (Foto: RICARDO STUCKERT)

O Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição, situado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi inaugurado nesta sexta-feira com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O investimento de R$ 144 milhões, provenientes do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), destina-se a melhorar o atendimento oncológico e hematológico na região. O centro tem capacidade para atender 60 pessoas diariamente em tratamentos como radioterapia e transplante de medula óssea, conforme relatado pela Agência Gov em 16 de agosto de 2024.

Durante a cerimônia, o presidente Lula compartilhou experiências pessoais com o câncer e enfatizou a importância do novo centro para a saúde pública. "Eu já tive câncer e sei a importância de um centro como este", disse Lula, acrescentando que o tratamento no local é crucial para salvar vidas. A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a implementação de 14 novos leitos para transplante de medula óssea e a integração de serviços multiprofissionais para suporte aos pacientes.

Além da inauguração do centro, o evento também marcou a autorização para a contratação de obras importantes no setor de saúde no estado, como o Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia e o Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico. Lula também abordou a resposta do governo aos desastres climáticos recentes na região, prometendo apoio na reconstrução e mencionando iniciativas como a entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.

Fonte: Brasil 247

Dinheiro parado só interessa a banqueiros e especuladores, diz Lula

 

"O milagre nosso é distribuir e fazer o dinheiro circular", afirmou o presidente

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 22/07/2024 REUTERS/Andressa Anholete (Foto: Andressa Anholete)

Reuters – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, ao fazer uma defesa veemente da distribuição de renda, que "dinheiro parado" só interessa a banqueiros e especuladores. 

"O milagre nosso é distribuir e fazer o dinheiro circular. Dinheiro parado só interessa a banqueiro. Dinheiro parado só interessa a especulador. Eu quero o dinheiro circulando na mão do povo", disse o presidente em cerimônia de entrega de complexo viário no Rio Grande do Sul. 

"O problema do Brasil não é o povo pobre e trabalhador. O problema do Brasil são os ricos. Porque o pobre, se ele estiver consumindo, a economia vai para frente e todo mundo vai viver bem nesse país", acrescentou. 

Fonte: Brasil 247

Milei extingue organismo que investigava sequestros de crianças pela ditadura argentina

 

Governo de extrema-direita vai eliminando as políticas de direitos humanos

Javier Milei. Foto: Reuters / Agustin Marcarian

O governo argentino anunciou, por decreto, o encerramento da Unidade Especial de Investigação do Desaparecimento de Crianças, que tinha como foco os sequestros de crianças durante a última ditadura militar argentina (1976-1983). A notícia foi reportada pela Sputnik Brasil, que detalhou a decisão governamental e suas possíveis implicações.

A Unidade Especial de Investigação funcionava sob a égide da Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CONADI) e foi estabelecida em 2004 para acessar todos os arquivos estatais que pudessem contribuir na recuperação dos filhos dos detidos-desaparecidos. Segundo o Ministério da Justiça argentino, a existência de uma unidade executiva realizando investigações configura uma sobreposição de funções que deveriam pertencer exclusivamente ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, configurando uma violação à Constituição do país.

O fechamento do órgão ocorre em um contexto de visita recente de legisladores do governo a repressores presos, acusados de crimes contra a humanidade. Em resposta, o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, anunciou a criação de uma Unidade Provincial Especializada para continuar as buscas por pessoas sequestradas durante o regime ditatorial.

A decisão de extinguir a unidade especial tem sido criticada por figuras como Horacio Pietragalla Corti, ex-secretário de Direitos Humanos e filho de desaparecidos, e Victoria Montenegro, legisladora da Cidade de Buenos Aires. Ambos argumentam que a medida representa um retrocesso nas políticas de Memória, Verdade e Justiça que têm sido implementadas desde o retorno da democracia na Argentina.

Fonte: Brasil 247

SUS terá investimento de R$ 57 bilhões para ampliar produção nacional em saúde

 

Objetivo é fortalecer a produção nacional de insumos e medicamentos

Lula, Nísia Trindade e SUS (Foto: Agência Brasil )

O Sistema Único de Saúde (SUS) receberá um investimento de R$ 57,4 bilhões até 2026, destinados ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis). O anúncio foi feito pelo secretário Carlos Gadelha durante o Encontro dos Laboratórios Oficiais do Brasil em Natal.

Este aporte financeiro visa diminuir as vulnerabilidades do SUS e expandir o acesso da população a terapias inovadoras, medicamentos, vacinas e equipamentos tecnológicos avançados. O evento foi promovido pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), e contou com homenagens ao secretário Gadelha, reconhecendo seus 40 anos de serviços à saúde pública.

Na ocasião, foram assinados seis contratos de investimento, parte da Nova Indústria Brasil (NIB), que marca uma nova etapa da política industrial do país. Esses contratos estão alinhados com o objetivo de fortalecer o Ceis e de promover o desenvolvimento industrial nacional, fomentando emprego, renda e inovação, e melhorando a eficiência da saúde pública brasileira.

Fonte: Brasil 247

Aumento forte do PIB no 2º trimestre é fruto de investimento na renda do brasileiro

 

Ganhos dos trabalhadores estão puxando o desempenho econômico

Da esq. para a dir.: Geraldo Alckmin, Lula e Fernando Haddad (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um aumento de 1,1% no segundo trimestre de 2024, alcançando R$ 5,437 trilhões. Esta elevação, divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, representa uma alta de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023 e uma taxa acumulada de 2,3% nos últimos doze meses. O PIB oficial do segundo trimestre será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 3 de setembro, conforme reportagem da Sputnik Brasil.

Em entrevista à Sputnik Brasil, Fábio Sobral, economista da Universidade Federal do Ceará (UFC), atribuiu o crescimento do PIB principalmente ao aumento da renda da população trabalhadora. Sobral destacou que cerca de 60% do PIB brasileiro depende da renda dos assalariados. Portanto, quando há aumento na renda, o consumo se eleva, impulsionando as vendas das empresas e, consequentemente, o PIB.

Além disso, Sobral mencionou que o aumento do PIB impulsionado pelo crescimento da renda do trabalhador atrai investimentos produtivos. Isso gera emprego e agrega valor, principalmente em empresas e indústrias focadas no mercado de consumo. Segundo o economista, há interesse de empresas, incluindo fabricantes automobilísticos chineses de carros elétricos, em estabelecer plantas industriais no Brasil. Este movimento, segundo ele, é um indicativo do potencial de atração de investimentos diretos estrangeiros para o país.

Fonte: Brasil 247

Lula aponta desmonte do sistema antienchentes como causa da tragédia em Porto Alegre e critica irresponsabilidade de gestores

 

Presidente afirmou ser importante apontar os responsáveis nas gestões passadas da capital gaúcha

16.08.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de Entrega do Complexo Viário da Scharlau na BR-116/RS, em São Leopoldo - RS. (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

O presidente Lula criticou nesta sexta-feira (16) os ex-prefeitos de Porto Alegre (RS) que não cuidaram adequadamente do sistema de prevenção de enchentes na capital gaúcha, durante uma cerimônia do governo federal nesta sexta-feira (16). Lula afirmou que a tragédia poderia ocorrida no RS poderia ter sido evitada, e que é importante apontar os responsáveis pelo desmonte.

"Se Porto Alegre tivesse tido a responsabilidade de cuidar dos diques, a água não teria ocupado toda a Grande Porto Alegre. Não podemos reclamar da chuva, porque Deus manda nela. Mas em Porto Alegre isso não era necessário. Se tivesse cuidado dos diques e das bombas não teria acontecido. É importante dizer essas coisas", disse Lula na cerimônia de entrega do Complexo Viário da Scharlau na BR-116/RS, em São Leopoldo (RS).

O número de mortes devido às fortes chuvas que causaram estragos nos municípios gaúchos em abril e maio foi 182. No ápice da crise climática, o estado contabilizou mais de 626 mil pessoas que tiveram que abandonar suas casas de forma temporária ou definitiva.

Fonte: Brasil 247

PL de Bolsonaro cresce entre candidatos pastores e policiais; PT de Lula é o que mais lança professores, indica levantamento

 

PL cresce entre evangélicos e se aproxima do Republicanos em candidaturas religiosas

(Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

O PL, partido que atualmente concentra o bolsonarismo no país, tornou-se, nas eleições municipais deste ano, uma das siglas que mais aglutina candidaturas da área de segurança ou com identidade religiosa, revela levantamento reproduzido no jornal O Globo.

"Na área de segurança, o partido de Bolsonaro saltou de 450 candidaturas na última eleição municipal — antes da filiação do ex-presidente — para 950 neste ano. Ao todo, há cerca de 6 mil candidatos que declaram ocupações ligadas às forças de segurança ou que usam termos como 'soldado' e 'delegado' na urna. Na seara religiosa, o Republicanos, partido criado em 2005 como um braço político da Igreja Universal, mantém desde então a liderança de candidaturas de pastores. Em 2024, porém, o PL se aproximou pela primeira vez. A sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, foi em 2024 a que mais lançou candidatos professores, a mesma posição ocupada em 2020", aponta a reportagem de Bernardo Bello.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF prende ex-diretor de Serviços da Petrobras no Rio de Janeiro

 

Condenado a 39 anos de prisão, ex-diretor estava foragido na Região Sul Fluminense

Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (17), um ex-diretor de Serviços da Petrobras. De acordo com os agentes, o homem, cuja identidade não foi revelada, já havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e estava foragido na cidade de Volta Redonda, localizada na Região Sul Fluminense, próximo à Via Dutra.

Policiais federais da Delegacia de Polícia Federal em Volta Redonda conseguiram localizar o preso, de 69 anos, em uma casa no bairro Niterói, em Volta Redonda.

A operação cumpriu o mandado de prisão definitiva, que condenou o ex-diretor a 39 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Após os procedimentos legais, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Fonte: Brasil 247

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 55 milhões

 

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5

Mega-Sena (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Agência BrasilAs seis dezenas do concurso 2.763 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília, no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 55 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula diz que futuro presidente do Banco Central deverá ter coragem e ainda não confirma Galípolo

 

"Trabalho com a expectativa de que a taxa de juros comece a cair", disse o presidente

16.08.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista à Rádio Gaúcha, em Porto Alegre - RS. (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou na sexta-feira (16) que o próximo presidente do Banco Central (BC) terá a responsabilidade de ajustar a taxa básica de juros de acordo com as necessidades do país. Durante uma entrevista à Rádio Gaúcha, Lula criticou a manutenção da taxa Selic em 10,5% e anunciou sua intenção de nomear um novo presidente para a autoridade monetária, cujo atual mandato, ocupado por Roberto Campos Neto, encerra no final do ano. "Vamos trocar o Banco Central, trabalho com a expectativa de que a taxa de juros comece a cair. Espero que a taxa de juros do banco central americano comece a cair para que a gente possa ter mais tranquilidade", disse o mandatário.

Lula sinalizou que Gabriel Galípolo, diretor do BC e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, é um dos favoritos para a posição, embora não tenha confirmado a indicação. Ele destacou a importância de ter um presidente com compromisso com o povo brasileiro, enfatizando que o indicado deve ter a coragem de ajustar as taxas de juros conforme necessário. "Mas vou indicar a pessoa, pode ficar certo disso, em que ter muito caráter, seriedade e responsabilidade. A pessoa que eu indicar não deve favor ao presidente da República, a pessoa vai ter compromisso com o povo brasileiro, na hora que tiver que reduzir a taxa de juros vai ter que ter coragem de dizer que vai reduzir, na hora que precisar aumentar vai ter que ter a mesma coragem e dizer que vai aumentar", afirmou.

Lula também planeja dialogar com líderes do Senado antes de formalizar as indicações para garantir uma rápida aprovação e minimizar especulações políticas.

Fonte: Brasil 247