sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Bolsonaro confirma presença em ato pró-impeachment de Moraes organizado por Malafaia na Avenida Paulista

 A manifestação vai ocorrer em 7 de setembro, dia da Independência do Brasil


O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou à coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, que irá à manifestação pró-impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 7 de setembro.


O ato, como a coluna noticiou na quinta-feira (15/8), está sendo organizado pelo pastor Silas Malafaia. Oficialmente, a manifestação terá como principal pauta a defesa do “Estado Democrático de Direito”.


Aliados de Moraes têm uma suspeita sobre como mensagens vazaram.


O próprio Malafaia, porém, disse que ele e outros bolsonaristas, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), farão “discursos duros” contra Moraes durante o ato.


O pastor já tinha adiantado à coluna que esperava a presença de Bolsonaro, mas previu que o ex-presidente não deve fazer discurso contra o ministro, por ser alvo de inquéritos relatados por Moraes.


Malafaia contou que já tinha reservado a Paulista junto à Prefeitura de São Paulo há cerca de 10 dias. Antes, portanto, da reportagem do jornal Folha de S. Paulo que acusou Moraes de fazer uso extraoficial do TSE


Após a matéria, o pastor acredita que o protesto ganhará força. “Há uma pressão gigante do povo de se fazer uma manifestação e pedir impeachment de Alexandre de Moraes”, disse.


O que diz a reportagem sobre Moraes


O jornal Folha de S. Paulo revelou mensagens trocada por um juiz auxiliar de Moraes no STF com pedidos extraoficiais do ministro a integrantes do setor de combate à desinformação do TSE.


Segundo a matéria, Moraes pedia para o setor da Corte Eleitoral elaborar materiais que embasariam suas decisões no inquérito das fake news, que tramita em outro tribunal, o Supremo.


O jornal Folha de S. Paulo diz que obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, e não por interceptação ilegal ou acesso hacker.


Moraes nega irregularidades


Em nota, o gabinete de Moraes sustentou que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro a órgãos do TSE durante a investigação dos inquéritos das fake news e lembrou que a Corte Eleitoral tem poder de polícia.


Em manifestação no plenário do STF na quarta-feira (14/8), Moraes também argumentou que o “caminho mais eficiente para a investigação naquele momento era a solicitação (de relatórios) ao TSE”.


O ministro afirmou ainda que as informações solicitadas eram objetivas e públicas e que “lamentavelmente, num determinado momento, a Polícia Federal pouco colaborava com as investigações”.


“Seria esquizofrênico eu, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (à época) me auto oficiar”, afirmou Moraes.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Lula diz que “problema da Venezuela será resolvido pela Venezuela” e que país não vive uma ditadura

 Presidente discorda, entretanto, da nota lançada pelo PT reconhecendo a legitimidade da vitória de Maduro


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (16) discordar de nota do PT que reconheceu a eleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.


Um dia depois das eleições no país, a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores soltou uma nota reconhecendo Maduro como reeleito.


“Eu não concordo com a nota, eu não penso igual a nota. Mas eu não sou da direção do PT. O problema da Venezuela será resolvido pela Venezuela”, disse Lula.


A fala de Lula nesta sexta segue o tom de uma outra declaração feita um dia antes, quando o presidente afirmou, pela primeira vez, não reconhecer ainda Maduro como presidente eleito.


“Teve uma eleição. A oposição fala ‘eu ganhei as eleições’, o Maduro fala ‘eu ganhei as eleições’. O que eu estou pedindo para para poder reconhecer? Eu quero pelo menos saber se foi verdade os números. Cadê a ata, a aferição das urnas?”, questionou.


Questionado sobre a fala de Maduro de que as eleições no Brasil não são auditadas, Lula disse que o presidente venezuelano “tem o direito”.


“Não tem problema, ele tem direito de colocar [a eleição brasileira em xeque], não vou impedir de colocar. No Brasil, se o cidadão entrar na internet, ele vai saber quantos votos o Lula teve em cada cidade do Rio Grande do Sul”, justificou Lula.


“Eu disse pro presidente Maduro o seguinte: ‘para você, é essencial que o mundo compreenda que houve uma eleição limpa e democrática’. Ele disse que ia fazer”, completou.


Lula disse ainda que acredita que a Venezuela é um país interessante para o Brasil, mas que vive um regime “muito desagradável”.


“Eu acho que a Venezuela vive um regime muito desagradável. Não acho que é ditadura, é diferente de uma ditadura. É um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como a gente conhece tantos nesse mundo”, pontuou.


Lula afirmou também ficar “torcendo” para que a Venezuela tenha um processo de reconhecimento internacional, mas frisou que isso depende “única e exclusivamente do comportamento da Venezuela”. Segundo Lula, tanto Maduro quanto a oposição sabem disso.


“A oposição não gostou da ideia que eu falei, que poderia o Maduro, com seis meses de mandato, convocar novas eleições. Não gostou, o Maduro também não gostou. Agora, fica a oposição dizendo ‘nós ganhamos’, o Maduro dizendo ‘nós ganhamos’”, reforçou Lula.


O presidente salientou que não acredita que ocorra guerra civil no país. Segundo ele, há muitos países na América do Sul com disposição de ajudar a paz.


Fonte: Brasil 247 com informações do g1.

Em vídeo, Lula pede votos em candidatos comprometidos com a reconstrução do país

 

No 1º dia de propaganda eleitoral para as disputas municipais de outubro, Lula conclama eleitores a votarem em candidatos “que estão do nosso lado” na retomada do desenvolvimento

O presidente Lula, durante gravação de vídeo no 1º dia de propaganda eleitoral

Na largada rumo à vitória nas eleições municipais de outubro, o presidente Lula divulgou, nesta sexta-feira (16), um vídeo em que conclama os eleitores a votarem em candidatos comprometidos com os esforços de reconstrução e de desenvolvimento do país, para reverter a destruição patrocinada pelos governos anteriores.

“Meus amigos e minhas amigas, as eleições de vereador e prefeito estão chegando, e elas são muito importantes. Para a sua cidade e para o Brasil”, diz o presidente, ao iniciar mais uma ação de apoio ao “Time do Lula”, conjunto de candidatos do PT e de outras forças progressistas que estão aliados em nome da preservação e da ampliação dos avanços sociais e econômicos conquistados no país desde o ano passado.

No vídeo, Lula prossegue falando do desmonte de políticas públicas que encontrou ao retornar à presidência.

“Vocês sabem que estamos trabalhando muito para reconstruir o país. Quando voltamos ao governo federal, encontramos quase tudo desmontado por quem estava lá antes de nós. Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa, Minha Vida e o Mais Médicos, estavam parados”, lembra o presidente, acrescentando que “não tinha recurso para a merenda escolar, os hospitais e as estradas”.

Lula recorda também que “espalharam armas de morte ao invés de entregar livros e remédios”, em referência à tática fascista do governo passado de armar e dividir a população. 

“Mas, aos poucos, estamos colocando o país no rumo outra vez. O salário está subindo, os empregos estão voltandoe a renda das famílias está melhorando, prossegue. 

Lula deixa claro que, através dos candidatos do seu time, os eleitores poderão saber ainda mais sobre as políticas públicas que já promoveram melhorias importantes na vida da população.

“Agora está na hora de escolher quem vai melhorar a sua cidade. Quem vai nos ajudar a construir um Brasil melhor, onde você e sua família vivam em paz. Por isso, eu peço a você que vote em candidatos e candidatas que estão do nosso lado, para reconstruir o Brasil e garantir uma vida melhor para todos e todas”, diz o presidente. “Porque a gente não pode permitir que o ódio e a mentira continuem a reinar nesse país. E nós precisamos continuar juntos nessa caminhada. Conto com seu voto nos candidatos e candidatas do nosso time”, conclui.

Lula também divulgou, hoje, um vídeo em que pede votos para os candidatos a vereador do PT. “Minhas amigas e meus amigos, para vereador vote nos candidatos e candidatas do Partido dos Trabalhadores. Vote 13”, diz, na gravação.

Apoio total

Essa não é a primeira ação de apoio de Lula ao seu time. Entre os dias 8 e 10 de julho, por exemplo, pré-candidatos do PT participaram de uma sessão de fotos com ministros petistas do governo Lula, a presidenta nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o vice-presidente Geraldo Alckmin. As fotos foram disponibilizadas para os pré-candidatos fazerem download.

Além disso, Lula também disponibilizou uma foto individual sua para ser usada pelos candidatos durante a campanha.

Todo o material de apoio, incluindo os vídeos divulgados hoje e o novo Jingle Vote 13, está disponível na Casa 13, lançada pelo PT durante a Conferência Eleitoral e Programa de Governo 2024 Marco Aurélio Garcia, em dezembro de 2023. O espaço disponibiliza modernos instrumentos de comunicação, incluindo as realizações do governo Lula em cada município brasileiro, para que os candidatos do partido tenham condições e as ferramentas gratuitas para produzir suas campanhas e fazer o debate político em pequenas, médias ou grandes cidades.

Fonte: PT Nacional

PT divulga cronograma de pagamentos dos recursos do fundo eleitoral

 

Partido ainda não recebeu o depósito do TSE referente ao fundo eleitoral, mas isso ocorrerá em breve. Candidatos precisam estar registrados na justiça eleitoral, com CNPJ, e abrir a conta bancária da campanha específica para receber recursos do FEFC

PT divulga cronograma de pagamentos dos recursos do fundo eleitoral


O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras informa a seus candidatos e suas candidatas em capitais e municípios com mais de 100 mil eleitores, o cronograma de transferência de recursos do fundo eleitoral para as eleições de outubro de 2024.

Desde o início de todo o processo de registro de candidaturas e discussão de sobre o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Diretório Nacional do PT tem dialogado com as instâncias partidárias nos diretórios estaduais e municipais.

O PT Nacional ainda não recebeu os recursos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas isso deve ocorrer em breve. Para que os candidatos e candidatas se organizem, o partido divulga o cronograma de pagamento de recursos para as campanhas majoritárias e proporcionais.

Importante lembrar que, nos municípios abaixo de 100 mil eleitores, o repasse de recursos será feito pelos Diretórios Estaduais.

Segundo a secretária de Finanças e Planejamento, Gleide Andrade, é importante que todos os candidatos e candidatas tenham o CNPJ e a conta bancária da campanha para receber os recursos. Caso o TSE atrase o repasse de recursos para o partido, esse cronograma será revisto.

Confira a seguir o cronograma de pagamentos:

Dia 21 de agosto de 2024

Data de pagamento para os diretórios estaduais do PT

Dia 22 de agosto de 2024

Data de pagamento para os candidatos a prefeito de capitais

Dia 23 de agosto de 2024

Data de pagamento para os candidatos a prefeito de cidades acima de 200 mil eleitores (onde há segundo turno)

Dia 26 de agosto de 2024

Data de pagamento para os candidatos a prefeito de cidades entre 100 mil e 200 mil eleitores

Dia 27 de agosto de 2024

Data de pagamento para os candidatos a vereador em capitais

Dia 28 de agosto de 2024

Data de pagamento para os candidatos a vereador de cidades acima de 200 mil eleitores

Dia 29 de agosto de 2024

Data de pagamento para os candidatos a vereador de cidades entre 100 mil e 200 mil eleitores

Fonte: PT Nacional

STF forma maioria para manter decisões de Dino sobre emendas do Congresso

 Estão em análise as determinações do magistrado em ações que tratam das “emendas Pix” e das emendas impositivas, no geral

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (16) para manter as decisões do ministro Flávio Dino que estabeleceram regras de transparência e de rastreio dos recursos para a execução de emendas parlamentares.


Relator dos processos, Dino votou para validar suas decisões.

Os ministros André Mendonça, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli acompanharam o relator.

Estão em análise as determinações do magistrado em ações que tratam das “emendas Pix” e das emendas impositivas, no geral.


O que o STF julga?


Os ministros analisam três ações que discutem o assunto, apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e pelo PSOL.


Nas duas primeiras, Dino determinou o cumprimento de regras de transparência e mecanismos para permitir o rastreio e fiscalização das chamadas emendas Pix.


O magistrado autorizou excepcionalmente a continuidade da execução dessa modalidade de emenda para os casos de obras em andamento e de calamidade pública.


Dino ainda determinou que, daqui para frente, os congressistas só podem destinar emendas aos estados pelos quais foram eleitos, proibindo os repasses a outras unidades de federação.


Já na ação do PSOL, o ministro suspendeu, na quarta-feira (14), a execução das emendas impositivas, até que sejam criadas regras de transparência e rastreio dos recursos.


Para esse tipo de emenda (impositiva), o magistrado citou um rol de exigência a serem cumpridas, como a apresentação prévia de plano de trabalho, comprovação de que o gasto é compatível com a lei de diretrizes orçamentárias e com o plano plurianual, além do cumprimento de regras de transparência que permitam o controle social do gasto público.


Reação


As decisões de Dino sobre emendas causaram reações negativas na cúpula do Congresso. Câmara e Senado chegaram a apresentar recursos ao STF contra a decisão que fixou as regras para execução de “emendas Pix”.


No final da tarde de quinta-feira (15), a Câmara, o Senado e diversos partidos políticos acionaram o STF pedindo a derrubada das decisões de Dino.


A ação apresentada é um pedido de suspensão de liminar. Esse tipo de processo é distribuído diretamente ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.


O pedido é assinado pelas mesas diretores das duas Casas e pelas seguintes legendas: PL, União Brasil, PP, PSD, PSB, Republicanos, Solidariedade, PSDB, MDB, PDT e PT.


Voto de Dino


Em seu voto, publicado no início da madrugada desta sexta, Dino lembrou que “estão ocorrendo reuniões técnicas entre os órgãos interessados”, citando o Núcleo de Conciliação da Presidência do STF.


Ele também ressaltou que está “prevista reunião institucional com a presidência e demais ministros do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, bem como do procurador-geral da República (Paulo Gonet) e de representante do Poder Executivo, em busca de solução constitucional e de consenso, que reverencie o princípio da harmonia entre os Poderes”.


A consensualidade é uma das diretrizes fundamentais do Código de Processo Civil, de modo que a busca por conciliação deve prosseguir, mormente em se cuidando de um sistema normativo que vem sendo praticado nos últimos anos. Lembra-se, a propósito, a alegada incidência de ideias de segurança jurídica e de não surpresa para os destinatários das normas que foram impugnadas, em relação a períodos pretéritos.


Dino também disse, em seu voto, que registrava “a compreensão da alta relevância de diálogos institucionais sob a condução do Chefe do Poder Judiciário Nacional”. “Realizados esses diálogos, a tutela cautelar poderá ser reavaliada”.


Já Mendonça, ao acompanhar o relator, citou quatro motivos em seu voto:


  • “a elevadíssima relevância que ostenta o princípio constitucional transparência, tanto como valor em si mesmo (dimensão finalística), quanto como meio viabilizador do escrutínio e fiscalização de toda e qualquer autoridade pública, a partir da atividade a ser exercida pelas instâncias de controle interno e externo, bem como pela sociedade em geral (dimensão instrumental)”;
  • “o caráter imprescindível que possui a rastreabilidade para que se possa alcançar uma transparência efetiva”;
  • “o realce feito pelo eminente relator quanto à realização de ‘reuniões técnicas entre os órgãos interessados’, com o auxílio do Núcleo de Conciliação da Presidência desta Suprema Corte, para se encontrar ‘solução que, com o máximo de consenso possível, reverencie o princípio da harmonia entre os Poderes’”;
  • “e, de modo especialmente relevante, a previsão de nova apreciação da tutela de urgência após a realização de “diálogos institucionais” em relação à questão, o que permitirá a célere, mais profunda e específica reanálise da matéria segundo parâmetros que consideram a boa governança e a necessidade de continuidade das políticas públicas”.

Julgamento virtual


A Corte julga o tema em uma sessão extraordinária do plenário virtual que vai durar 24 horas: começou 0h e vai até as 23h59.

Neste formato de julgamento, não há debate entre os ministros. Eles apresentam seus votos de forma escrita em um sistema eletrônico do tribunal.


O pedido de sessão extraordinária foi feito pelo próprio Dino, relator das ações. Ele argumentou haver “excepcional urgência” no caso, que demandaria a convocação da sessão.


O presidente da Corte concordou e pautou os casos para julgamento.


Tipos de emendas


As ações analisadas pelo Supremo dizem respeito às “emendas Pix” (uma modalidade de transferência de recurso destinado às emendas individuais) e às emendas impositivas (de execução obrigatória pelo governo).


A emenda Pix envolve a transferência direta do dinheiro a estados e municípios, sem fiscalização por parte do governo. O instrumento não requer a celebração de um convênio para controle de execução orçamentária e dispensa a indicação do programa, projeto ou atividade que serão beneficiados.


Essa modalidade de transferência faz parte das emendas parlamentares individuais, que são indicadas por cada deputado e senador.


Além das individuais, existem as emendas de bancada. São emendas coletivas, de autoria das bancadas estaduais do Congresso.


Esses dois tipos de emendas (individuais e de bancada) são impositivas, ou seja, de execução (pagamento) obrigatória pelo governo.


O caráter obrigatório do pagamento inclui, também, as transferências via emenda Pix (que fazem parte das emendas individuais).


Valores


No total, as emendas individuais somam cerca de R$ 25 bilhões no Orçamento deste ano, que incluem as chamadas “emendas Pix” e demais repasses com finalidade definida.


As “emendas Pix” somam cerca de R$ 8,2 bilhões. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, a maioria dos recursos já foi liberada, cerca de R$ 7,6 bilhões. Desse montante, R$ 4,4 bilhões já foram pagos.


Já as emendas de bancada têm um total de R$ 8,5 bilhões.


Fonte: Agenda do Poder com informações da CNN Brasil.

Prévia do PIB, IBC-Br sobe 1,40% em junho, bem acima do esperado

 

Em relação a junho de 2023, o indicador que é considerado uma prévia do desempenho do PIB brasileiro mostrou alta de 3,2%

Indústria automotiva (Foto: Agência Brasil)

Infomoney - O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) cresceu 1,40% em junho, após registrar alta de 0,25% em maio, informou nesta sexta-feira (16) o Banco Central do Brasil.

O dado veio bem acima do consenso LSEG de analistas, que esperavam uma alta de 0,50% no mês.

Em relação a junho de 2023, o indicador que é considerado uma prévia do desempenho do produto interno bruto (PIB) brasileiro mostrou alta de 3,2%.

Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,6% e, no ano, a expansão é de 2,1%.

No trimestre encerrado em junho, o índice de atividade teve alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 2,8%.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Lula refuta "demora" para entregas de moradias no RS e diz que todos os afetados pelas enchentes receberão suas casas

 

"Prometi e vou garantir", disse o presidente

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao bairro Passo de Estrela. Cruzeiro do Sul - RS (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (16), em entrevista à Rádio Gaúcha, que o governo federal está trabalhando para agilizar a construção de novas moradias para a população atingida pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo Lula, a escolha de um novo terreno para a construção das casas é um dos principais empecilhos para o início e conclusão das obras.

“Não tem a demora que as pessoas pensam que têm. Não se faz casa em uma semana. Não é casa de papel. Se você tem cidades que foram alagadas, você, por juízo, não pode construir as casas no mesmo lugar. É preciso encontrar um novo terreno, e um novo terreno é encontrado pelo prefeito ou pelo estado se a gente quiser baratear o preço da casa. Se não, as empresas compram e nós vamos fazer as casas. E eu prometi e vou garantir que todas as pessoas que perderam sua casa vão receber casa do Minha Casa, Minha Vida. As pessoas que ganham até dois salários mínimos vão receber, as faixas 1 e 2 vão receber a casa efetivamente de graça, e as pessoas que ganham na faixa de 3 e 4 vão receber R$ 40 mil para dar de entrada”, afirmou.

O presidente reforçou que segue cobrando a equipe ministerial para que as casas sejam entregues o quanto antes. “O prazo não depende de uma lei. O prazo depende da agilidade da prefeitura, do governo do estado e do governo federal. Hoje vai estar aqui o ministro das Cidades (Jader Filho). Eu tenho cobrado dele, do (Paulo) Pimenta, que é muito importante a gente agilizar as casas. Nós inclusive decidimos fazer escolhas de casas e procuras de casas em Porto Alegre e de cidades da região metropolitana. Se tiver casa para vender, a Caixa vai comprar para a gente dar casa até R$ 200 mil para as pessoas. Isso é um compromisso. Eu já mandei procurar modelo de casas na Suécia, na China… Ou seja, obviamente nós vamos fazer as casas com empresas brasileiras, mas precisamos de empresas que façam as casas com mais agilidade”, disse.

Durante agenda no Rio Grande do Sul nesta sexta, Lula participa da cerimônia de anúncio da aceleração das obras e adiantamento das entregas de Unidades Habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, no Empreendimento Morada da Fé, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre.

Fonte: Brasil 247

Lula reafirma isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil

 

Presidente também disse que o governo governo avalia o fim da cobrança do imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados dos trabalhadores

Presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou seu compromisso de isentar do pagamento do imposto de renda quem recebe até R$ 5 mil por mês. A proposta, apresentada durante a campanha, ainda não foi implementada, mas o presidente afirmou que a isenção "está de pé", e que existe a necessidade de definir uma medida compensatória para mitigar os impactos no sistema tributário.

“Tá de pé, e vamos fazer. Vamos fazer porque, veja eu sei que é difícil mudar as coisas porque toda vez que você vai isentar uma pessoa de pagar alguma coisa você precisa ver o que vai colocar no lugar. Mas veja, é humanamente injusto que o trabalhador brasileiro, seja, quem paga imposto de renda, pq é descontado na fonte [...] Então é justo que as pessoas que recebem até R$ 5 mil tenham mais dinheiro para comer, para cuidar da família”, disse o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira (16).

Ainda segundo Lula, o governo está avaliando o fim da cobrança do imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados (PLR) dos trabalhadores. ”Nós cobramos imposto de renda do PLR, da participação do lucro dos trabalhadores. Essa é uma coisa que eu estou pensando em como a gente vai conseguir não cobrar do PLR, porque o trabalhador trabalha o ano inteiro, produz, chega o final do ano, recebe o PLR e paga 27% do imposto de renda”, destacou.

Fonte: Brasil 247