sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Ação de Michelle contra Gleisi por post no X é arquivada no STF

 

Michelle Bolsonaro e Gleisi Hoffmann. Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar o pedido de explicações feito por Michelle Bolsonaro (PL) contra a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores. O caso envolvia uma publicação feita pela petista nas redes sociais em que ela associava a família Bolsonaro a crimes como o caso das joias, as rachadinhas e a tentativa de golpe de Estado.

A ex-primeira-dama, por meio de seu advogado Marcelo Bessa, alegou que as declarações da deputada poderiam ser caracterizadas como calúnia e difamação, e buscava obter mais informações para avaliar a possibilidade de processá-la.

Na postagem que gerou a ação, feita em 12 de julho deste ano, Gleisi mencionou possíveis candidaturas de membros da família Bolsonaro ao Senado, incluindo a própria Michelle, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, todos pelo PL.

Ela também mencionou o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para o ex-presidente Jair Bolsonaro proteger seus interesses políticos e pessoais, além de esconder crimes da família. A publicação segue ativa no X, antigo Twitter. Veja: 

O ministro Nunes Marques, indicado à corte por Bolsonaro, responsável pelo caso no STF, decidiu encerrar o processo. Ele destacou que o pedido de esclarecimento, previsto no artigo 144 do Código Penal, é opcional e que não cabe ao Supremo avaliar o conteúdo das explicações fornecidas ou a legitimidade de uma eventual recusa por parte de Gleisi.

Na decisão, o magistrado afirmou que, mesmo após a notificação da parlamentar e o término do prazo legal para resposta, o processo seria encerrado, independentemente de haver ou não uma resposta por parte da deputada.

“O esclarecimento das questões acima destacadas é essencial para a correta delimitação do alcance objetivo e subjetivo de futura queixa-crime. Ou seja, é imprescindível que a interpelada [Gleisi Hoffmann] apresente as explicações ora requeridas para possibilitar que a interpelante averigue efetiva autoria e materialidade dos delitos de calúnia e difamação que, por ora, são apenas cogitados”, afirmou Marcelo Bessa, advogado de Michelle em sua petição inicial.

Fonte: DCM

Médica de 26 anos morre após mal súbito em academia


Luciana Xavier Oliveira. Foto: Divulgação

 Na última terça-feira (13), a médica Luciana Xavier Oliveira, de 26 anos, faleceu após sofrer um mal súbito enquanto se exercitava em uma academia na região leste de Belo Horizonte (MG). O incidente ocorreu durante o uso de uma esteira, conforme informado pela Polícia Militar de Minas Gerais.

De acordo com o relato da polícia, ela teve um colapso enquanto utilizava o equipamento e caiu, ferindo a boca e iniciando um sangramento. Após a queda, a médica apresentou sinais preocupantes, incluindo pele pálida e pupilas dilatadas.

Funcionários da academia e policiais militares realizaram manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que administrou medicamentos na tentativa de estabilizá-la. Infelizmente, apesar dos esforços de socorro, ela não resistiu e faleceu após ser encaminhada para um hospital local.

A academia Forma Física, onde o incidente ocorreu, expressou seu pesar pelo episódio. O caso está sendo investigado pelas autoridades para determinar as causas exatas do mal súbito que levou à tragédia.

Fonte: DCM

William Bonner pega Covid e é afastado do JN; saiba quem o substituirá

 

William Bonner, âncora do JN. Foto: reprodução

O jornalista William Bonner testou positivo para Covid-19 nesta quinta-feira (15) e será afastado do “Jornal Nacional” até a próxima semana, conforme protocolo da Globo. Durante o período, César Tralli assumirá a bancada do principal telejornal da emissora. Renata Vasconcellos, que divide a apresentação com Bonner, testou negativo e continuará no programa.

Segundo a Folha, a Globo confirmou que Tralli substituirá Bonner, repetindo o que já ocorreu há cerca de um mês, quando Tralli cobriu as férias do colega. A troca foi bem recebida pelo público nas redes sociais.

Bonner compartilhou uma foto do teste positivo em seu perfil no Instagram, mas não deu detalhes sobre seu estado de saúde. O jornalista é um dos principais âncoras da televisão brasileira e também atua no “JN” como editor-chefe.

Fonte: DCM

Bolsonaro confirma ida a ato contra Moraes e STF liga alerta

 

Jair Bolsonaro em ato na Paulista. Foto: reprodução


ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu participar de um ato pró-impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, gerando preocupações dentro da Corte. O evento foi convocado pelo pastor Silas Malafaia após a denúncia de mensagens trocadas por assessores de Moraes, que, segundo a Folha de S.Paulo, indicam o uso informal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo magistrado.

Bolsonaro optou por comparecer ao ato, mesmo contra o conselho de assessores e aliados mais moderados, que sugeriram a ele que evitasse a manifestação. Na última quinta-feira (15), o ex-presidente confirmou sua presença aos organizadores do evento e, mais tarde, ao colunista Igor Gadelha, do site “Metrópoles”.

A notícia não surpreendeu os ministros do STF, mas aumentou o nível de alerta sobre os possíveis desdobramentos da manifestação.

A preocupação entre os magistrados é de que Bolsonaro possa desrespeitar alguma das medidas restritivas impostas durante as investigações em curso. Em fevereiro, quando o ex-presidente participou de outro ato na Avenida Paulista, após ser alvo de buscas da Polícia Federal, o STF adotou uma postura cautelosa similar.

Para tentar compreender o clima em torno do evento, magistrados com maior influência política começaram a sondar as intenções por trás do ato. Durante o episódio anterior, em fevereiro, os principais interlocutores de Bolsonaro com o STF foram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Ambos garantiram que Bolsonaro não atacaria a Corte, atuando como mediadores para evitar um confronto direto.

Desta vez, há incertezas sobre se ele seguirá o mesmo comportamento. A participação do ex-presidente em um evento de tamanha relevância no cenário político, com foco na defesa do impeachment de um ministro do STF, intensifica as tensões entre o Judiciário e os políticos bolsonaristas.

Em entrevista ao jornal Metrópoles, o evangélico afirmou que o ato contará com discursos “duros” contra Moraes, proferidos por figuras de destaque do bolsonarismo, como o senador Magno Malta (PL-ES).

Inicialmente, os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) haviam marcado um ato na principal via de São Paulo no dia 25 de agosto e, no feriado de Dia da Independência, se programaram para uma manifestação em Belo Horizonte, mas mudaram de ideia após o convite feito pelo líder religioso.

Antes da confirmação de ida do ex-presidente, o pastor disse que já acreditava em sua presença apesar de ainda ter dúvida sobre a realização ou não de um discurso feito pelo ex-presidente, uma vez que ele já é investigado pelo Supremo.

Embora já tivesse reservado a data, o bolsonarista disse que a manifestação ganhou força após a publicação de uma reportagem pela Folha de S. Paulo contra Moraes. Para o líder evangélico, essa revelação aumentou a intenção popular por um protesto e reforçou o pedido de ruptura no mandato do ministro. “Há uma pressão gigante do povo de se fazer uma manifestação e pedir impeachment de Alexandre de Moraes”, afirmou Malafaia.

Fonte: DCM


Youtuber que chamou Bolsonaro de ”tchutchuca” é denunciado por professora da UnB

 

Momento em que Bolsonaro tenta pegar o celular de Wilker Leão após ser confrontado e provocado por ele – Foto: Reprodução

A professora da Universidade de Brasília (UnB) registrou uma denúncia contra o youtuber Wilker Leão de Sá, que ficou conhecido por chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro de “tchutchuca do centrão”. Ela alega que Leão fez gravações não autorizadas dentro de sala de aula e postou trechos manipulados em suas redes sociais, prejudicando sua honra e gerando impactos negativos tanto sociais quanto acadêmicos.

De acordo com a denúncia, os vídeos foram divulgados sem o consentimento da docente, que afirma que as imagens publicadas apresentam diálogos descontextualizados e são acompanhadas por comentários depreciativos. A situação se agravou quando os filhos menores da professora viram os vídeos e os comentários de ódio relacionados. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.

Em resposta, Wilker afirmou que suas gravações visam questionar a “doutrinação marxista” nas aulas e nega qualquer intenção de atacar a honra da professora. Ele também destacou que suas gravações não precisam de autorização e criticou a alegação de que seus vídeos causaram danos, argumentando que há um interesse público na transparência das atividades acadêmicas. A UnB condenou a prática de gravação não autorizada e está prestando apoio à professora enquanto investiga a situação.


Fonte: DCM

Lira prepara reposta ao STF após suspensão das emendas parlamentares

 

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. Foto: reprodução

Poucas horas após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formarem maioria para suspender o pagamento das emendas impositivas, incluindo os dispositivos chamados de “emendas Pix”, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), iniciou seu contragolpe. Nesta sexta-feira (16), ele resolveu movimentar a PEC que limita decisões individuais de ministros do STF.

A Proposta de Emenda Constitucional, que foi aprovada pelo Senado em novembro de 2023 e estava parada na Mesa Diretora da Câmara, finalmente avançou após Lira a encaminhar para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Congresso.

A PEC propõe limitar as decisões monocráticas dos ministros do STF e de outros tribunais superiores, especialmente quando essas decisões suspendem a eficácia de leis aprovadas pelo Congresso. Essa medida, que já enfrentou críticas públicas de ministros do Supremo, ganhou novo impulso após a decisão do plenário virtual do STF de referendar a decisão considerada monocrática do ministro Flávio Dino.

Flávio Dino, ministro do STF. Foto: reprodução

Recém-empossado no Supremo, Dino havia determinado a suspensão do pagamento das emendas impositivas até que o Congresso criasse regras de transparência para a liberação dos recursos.

A decisão de Lira reflete a insatisfação crescente entre os parlamentares com o que se referem como um “ativismo judicial excessivo”. Uma pesquisa da Quaest revelou que 72% dos deputados apoiam a limitação das decisões monocráticas dos ministros do STF, indicando que a PEC tem grandes chances de ser aprovada na Câmara.

A proposta visa a estabelecer um equilíbrio entre os poderes, assegurando que decisões de grande impacto, como a suspensão de leis aprovadas pelo Congresso, não sejam tomadas de forma unilateral por um único ministro.

Mais cedo, o STF corroborou a decisão de Dino por 6 votos a 0. Entre os ministros que votaram a favor, estão André Mendonça, Luiz Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. O julgamento ocorre em plenário virtual e deve terminar até o fim desta sexta-feira, a menos que algum ministro peça mais tempo ou leve o caso para o plenário físico.

As “emendas Pix” e impositivas são fundamentais para o orçamento, mas têm gerado debates devido à falta de transparência. A ferramenta permite que parlamentares transfiram valores diretamente para estados ou municípios sem a necessidade de justificar a destinação do dinheiro.

Já as emendas impositivas são aquelas que o governo deve executar, e incluem as “Pix”. Segundo a Transparência Brasil, menos de 1% dos R$ 8,2 bilhões autorizados para as emendas “pix” em 2024 indicam claramente quem são os beneficiários e como o dinheiro será utilizado.

Fonte: DCM

VÍDEO – ‘Moraes tem problema pessoal comigo’, diz Bolsonaro

 

Jair Bolsonaro durante entrevista. Foto: Divulgação

Na quarta-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que as mensagens publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, que incluem comunicações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes com seus assessores, indicam que as decisões do magistrado têm motivação “pessoal”.

“Talvez a partir de hoje à tarde, amanhã, já tenhamos novidades. Agora, o que é claro é que é algo pessoal do Alexandre de Moraes comigo. É claro. Só não enxerga quem não quer”, declarou, em entrevista à Rádio 96 FM, de Natal.

O líder da extrema-direita evitou detalhar os motivos de sua afirmação, mas reiterou sua convicção sobre o caráter pessoal do desentendimento. Para analistas e juristas, no entanto, é quase unânime que a reportagem da Folha tem como objetivo fortalecer a extrema-direita e, mais especificamente, o ex-presidente.


As mensagens revelam que Moraes teria solicitado relatórios da Justiça Eleitoral para fundamentar suas decisões no inquérito das fake news no STF. Esses documentos incluíam informações sobre diversos alvos, incluindo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.

Especialistas indicam que, embora não haja irregularidades comprovadas, a forma como os relatórios foram obtidos pode permitir que os investigados solicitem a anulação das provas.

O gabinete de Moraes, por sua vez, afirmou que todos os procedimentos foram realizados de forma oficial e regular, destacando que o TSE tem a autoridade para produzir relatórios sobre atividades ilícitas eleitorais. Em resposta às revelações, líderes bolsonaristas estão elaborando um pedido de impeachment contra o ministro.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) considera que o processo de impeachment não tem chances de sucesso. “Existe uma conduta de abuso, mas [o impeachment de Moraes] não vai acontecer”, afirmou ele em entrevista.

Fonte: DCM

FUTSAL SÉRIE PRATA: Expectativa de grande público para Apucarana e Fazenda Futsal, hoje à noite, no Lagoão

 Sexta-feira, time jogando bem, tempo bom e temperatura agradável; ingredientes favoráveis para presença de grande público logo mais à noite, no Lagoão


Precisando vencer para se manter na zona de classificação, o Apucarana Futsal pega logo mais às 20 horas, no Lagoão, a equipe do Fazenda Futsal. O jogo é válido pela quinta rodada da segunda fase da Série Prata do Futsal Paranaense. 

Com quatro pontos resultado de quatro empates seguidos a equipe da cidade do melhor Ideb do Paraná ocupa a terceira colocação e precisa vencer para não se desgarrar dos primeiros colocados no grupo. Apesar das boas apresentações, o Apucarana ainda não venceu na segunda fase e hoje tem tudo para quebrar o jejum e  sair vencedor.  O time da cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana da Curitiba vem caindo de produção e está na lanterna do grupo.

Para o compromisso desta noite, o técnico Cleber Paraná não poderá contar com goleiro Olavo. O jogador cumpre suspensão pela expulsão no último sábado, em Itaipulândia. 

Missal lidera o grupo "B" com 10 pontos ganhos, seguida de Itaipulândia com 7, Apucarana, 4, Guaíra e Terra Boa, 3 e Fazenda Futsal, na última posição com 2.

Os outros dois jogos do grupo, acontecem neste sábado (17). Missal recebe o Terra Boa e Guaíra recebe o Itaipulândia. 




Falsidade ideológica e quadrilha: PGR arquiva notícia-crime do Novo contra Moraes

 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF. Foto: reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou a notícia-crime apresentada pelo Partido Novo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o juiz auxiliar Airton Vieira e o ex-chefe da assessoria de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro. O partido acusava-os de suposta falsidade ideológica, formação de quadrilha e associação criminosa.

A denúncia do Partido Novo surgiu após a divulgação de mensagens que sugeriam que o gabinete de Moraes teria solicitado extraoficialmente a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral. Os relatórios teriam sido utilizados para fundamentar decisões do ministro contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das fake news no STF, antes e depois das eleições de 2022.

No pedido encaminhado à PGR, o partido solicitava uma investigação aprofundada dos fatos mencionados, com a possibilidade de instaurar um inquérito policial ou outro procedimento investigatório que poderia resultar em uma ação penal pública. No entanto, após analisar a notícia-crime, a PGR decidiu arquivar a representação.

Bolsonaristas convocam atos por impeachment de Mor... | VEJAAlexandre de Moraes. Foto: reprodução

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou em seu despacho que as decisões contestadas pelo Partido Novo não configuram crime de falsidade ideológica, pois não há evidências de que as ações de Alexandre de Moraes no TSE, enquanto presidente do tribunal, e em sua atuação jurisdicional no STF, tenham infringido as leis.

Além disso, o despacho enfatizou que a atuação administrativa de Moraes no TSE, ao receber relatórios e informações, não constitui impedimento legal, nem há fundamento jurídico para considerar a elaboração dos relatórios pela Assessoria de Enfrentamento à Desinformação (AEED) como um fator que invalide decisões judiciais.

A PGR ressaltou que tanto o Regimento Interno do STF quanto a jurisprudência da Corte não sustentam as alegações feitas na representação. Portanto, concluiu que a representação não tinha viabilidade, resultando em seu arquivamento necessário.

Fonte: DCM

VÍDEO: Miriam Leitão diz que factoide da Folha contra Moraes já “morreu” no Supremo

 

A jornalista Miriam Leitão no Central GloboNews. Foto: reprodução

A jornalista Miriam Leitão afirmou, na última quinta-feira (15), durante o programa Central GloboNews, que a reportagem golpista da Folha de S.Paulo envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, “já morreu” no Supremo e “está sendo superada” no Congresso.

“No Supremo, eu ouvi que ‘já morreu’, e no Congresso, que ‘está sendo superada’. A minha avaliação é que está sendo superada porque, na verdade, não tinha a consistência que se criou em torno disso”, disse a jornalista.

Moraes foi acusado de ter utilizado a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para obter informações e conduzir investigações contra aliados de Jair Bolsonaro (PL).

A matéria, assinada pelo jornalista Glenn Greenwald, atual ídolo dos bolsonaristas, afirma que o magistrado teria agido “fora do rito” ao investigar bolsonaristas nos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Miriam também comentou sobre a comparação do episódio envolvendo Moraes com os casos da Lava Jato e Vaza Jato, afirmando que são completamente diferentes. “Não era o mesmo caso, não se repetiu na história o caso Lava Jato e Vaza Jato, era outra configuração completamente diferente e isso está se reduzindo”, afirmou.

Vale destacar que a Folha divulgou mensagens de WhatsApp entre auxiliares de Moraes que sugerem que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE teria sido utilizada como um recurso investigativo para produzir relatórios a pedido de Moraes, sem a participação do Ministério Público ou da Polícia Federal (PF), para embasar decisões contra bolsonaristas no STF.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Assessores e defesa de Bolsonaro orientam que ex-presidente não se pronuncie sobre ataques da Folha a Moraes

 Ex-presidente é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal comandados pelo ministro


Se for seguir a estratégia sugerida por assessores e advogados, o ex-presidente Jair Bolsonaro não dirá nenhuma palavra e nem fará postagens ou comentários sobre o caso das mensagens entre auxiliares de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o inquérito das fake news, informa a coluna de Malu Gaspar, no jornal O GLOBO.


Desde que reportagens da Folha de S. Paulo acusaram Moraes de sair do “rito” em investigações contra o ex-mandatário no TSE, senadores bolsonaristas se movimentaram para apresentar um novo pedido de impeachment para se juntar aos 22 que já existem.Eduardo Girão (Novo-CE) articula a coleta de assinaturas de outros parlamentares, enquanto Damares Alves (Republicanos-DF) acionou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedindo a investigação dos juízes auxiliares de Moraes.


Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), acusou o ministro de “fabricar crimes contra adversários políticos” e cometer um “atentado à democracia”.


Apesar de toda essa movimentação, aliados de Bolsonaro dizem que o ex-presidente corre o risco de “bolsonarizar” as críticas a Moraes se fizer algum comentário público, o que poderia vir a prejudicar a má repercussão do episódio fora da bolha da direita.


Ministros do presidente Lula e parlamentares da base aliada já vieram a público em defesa do ministro do Supremo, mas parte da opinião pública tem manifestado críticas a ele.


Outra razão para o silêncio de Bolsonaro é o fato de seus estrategistas acreditarem que qualquer movimento em falso do ex-presidente no momento pode criar dificuldades para ele nos inquéritos das fake news e da trama golpista.


Pelo que tem dito os policiais federais ligados a este último inquérito, que apura o suposto plano de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022 e impedir a posse de Lula em janeiro de 2023, o relatório final deve sair até setembro, e Bolsonaro muito provavelmente será indiciado.


O ex-ocupante do Palácio do Planalto já foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito do caso das joias sauditas. O caso está com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se denuncia ou não Bolsonaro pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Bolsonaro confirma presença em ato pró-impeachment de Moraes organizado por Malafaia na Avenida Paulista

 A manifestação vai ocorrer em 7 de setembro, dia da Independência do Brasil


O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou à coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, que irá à manifestação pró-impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 7 de setembro.


O ato, como a coluna noticiou na quinta-feira (15/8), está sendo organizado pelo pastor Silas Malafaia. Oficialmente, a manifestação terá como principal pauta a defesa do “Estado Democrático de Direito”.


Aliados de Moraes têm uma suspeita sobre como mensagens vazaram.


O próprio Malafaia, porém, disse que ele e outros bolsonaristas, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), farão “discursos duros” contra Moraes durante o ato.


O pastor já tinha adiantado à coluna que esperava a presença de Bolsonaro, mas previu que o ex-presidente não deve fazer discurso contra o ministro, por ser alvo de inquéritos relatados por Moraes.


Malafaia contou que já tinha reservado a Paulista junto à Prefeitura de São Paulo há cerca de 10 dias. Antes, portanto, da reportagem do jornal Folha de S. Paulo que acusou Moraes de fazer uso extraoficial do TSE


Após a matéria, o pastor acredita que o protesto ganhará força. “Há uma pressão gigante do povo de se fazer uma manifestação e pedir impeachment de Alexandre de Moraes”, disse.


O que diz a reportagem sobre Moraes


O jornal Folha de S. Paulo revelou mensagens trocada por um juiz auxiliar de Moraes no STF com pedidos extraoficiais do ministro a integrantes do setor de combate à desinformação do TSE.


Segundo a matéria, Moraes pedia para o setor da Corte Eleitoral elaborar materiais que embasariam suas decisões no inquérito das fake news, que tramita em outro tribunal, o Supremo.


O jornal Folha de S. Paulo diz que obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, e não por interceptação ilegal ou acesso hacker.


Moraes nega irregularidades


Em nota, o gabinete de Moraes sustentou que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro a órgãos do TSE durante a investigação dos inquéritos das fake news e lembrou que a Corte Eleitoral tem poder de polícia.


Em manifestação no plenário do STF na quarta-feira (14/8), Moraes também argumentou que o “caminho mais eficiente para a investigação naquele momento era a solicitação (de relatórios) ao TSE”.


O ministro afirmou ainda que as informações solicitadas eram objetivas e públicas e que “lamentavelmente, num determinado momento, a Polícia Federal pouco colaborava com as investigações”.


“Seria esquizofrênico eu, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (à época) me auto oficiar”, afirmou Moraes.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles