quinta-feira, 15 de agosto de 2024
Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela rejeita relatório de especialistas da ONU que questiona resultados eleitorais
As mensagens do STF e da 'vaza jato': um mar de diferenças
O objeto das conversas da “lava jato” é bastante diferente. Apontam agentes cruzando a fronteira da legalidade
Folha e bolsonaristas rosnam contra Moraes
"A extrema direita não esconde sua gratidão ao jornalão pelo trabalho sujo.Damares já anunciou o quinto pedido de impeachment contra o ministro", diz colunista
Ex-assessor de Moraes no TSE foi preso e demitido por violência doméstica
Eduardo Tagliaferro foi preso em 9 de maio de 2023 por violência doméstica e disparo de arma de fogo. Ele foi exonerado no mesmo dia
Eduardo Bolsonaro deve perder mandato por quebra de decoro, diz jurista
“Imunidade parlamentar não deve servir à impunidade”, afirma Marcelo Uchôa
Caixa-preta mostra que avião da Voepass caiu 1 minuto após pilotos perceberem problemas, diz Globo
O avião, um turboélice ATR-72, tinha como destino São Paulo, vindo de Cascavel, no estado do Paraná
SÃO PAULO (Reuters) – As autoridades que investigam a queda de um avião em Vinhedo (SP) na sexta-feira passada, matando 62 pessoas, obtiveram a transcrição completa da “caixa-preta” do avião, mas o seu conteúdo não explica imediatamente a causa do acidente, disse a TV Globo nesta quarta-feira.
A transcrição do gravador de voz da cabine de comando mostra que o piloto e o copiloto notaram uma perda repentina de altitude cerca de um minuto antes do acidente, informou reportagem do Jornal Nacional, citando pessoas não identificadas que trabalham na investigação.
A TV Globo não divulgou o áudio nem a transcrição.
Segundo a TV Globo, a transcrição engloba cerca de duas horas de gravação de áudio, incluindo uma pergunta do copiloto Humberto de Campos Alencar ao piloto sobre “o que estava acontecendo”, e dizendo que o avião precisava de mais potência para ser estabilizado.
O avião, um turboélice ATR-72, tinha como destino São Paulo, vindo de Cascavel, no estado do Paraná, e caiu por volta das 13h30 em Vinhedo, cerca de 80 km a noroeste de São Paulo. O acidente matou todas as pessoas a bordo, mas ninguém em terra ficou ferido.
Um vídeo partilhado nas redes sociais logo após o acidente mostrava o avião ATR-72 perdendo o controle e caindo atrás de um conjunto de árvores perto de casas, seguido de uma grande nuvem de fumaça negra.
Os pilotos não relataram nenhuma emergência ou condições meteorológicas adversas, informou a Força Aérea Brasileira em comunicado na sexta-feira.
A TV Globo disse que, de acordo com as pessoas que estão investigando o acidente, não é possível identificar, de momento, uma causa aparente para a queda do avião apenas através da análise do áudio.
A TV Globo também disse que as autoridades não identificaram sons de alerta característicos como da presença de fogo, falha elétrica ou de pane do motor, embora o barulho fosse grande devido ao fato de as hélices do avião ficarem na parte de cima da fuselagem.
Um possível problema de formação de gelo na asa do avião não foi descartado nem confirmado pelas autoridades, disse a TV Globo.
Vídeos do acidente analisados por especialistas em aviação levaram alguns a especular que havia gelo acumulado na aeronave.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters fora do horário comercial.
Centrais sindicais saem em defesa de Alexandre Moraes e dizem que ataques contra ele visam 'fragilizar a democracia'
Centrais dizem que reportagens da Folha de S. Paulo integram 'reações de setores inconformados com o seu papel para salvaguardar a ordem constitucional'
Globo elogia Moraes, mas diz que não há mais ameaças à democracia no Brasil
Jornal da família Marinha também desembarcou do ataque da extrema-direita contra o ministro do STF
Folha desembarca da farsa contra Moraes com editorial que propõe a anulação das condenações contra os golpistas de 8 de janeiro
Fica claro, portanto, que o objetivo é anistiar personagens como Jair Bolsonaro
O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou a ditadura militar de 1964, chegando até a emprestar seus carros para o aparato de tortura, o golpe de estado de 2016 e o choque neoliberal dele decorrente desembarcou melancolicamente, nesta quinta-feira, da operação de ataque, em parceria com Glenn Greenwald e a extrema-direita internacional, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que agiu para evitar um novo golpe no Brasil, desta vez por Jair Bolsonaro e seus asseclas, nas eleições presidenciais de 2022.
A saída encontrada pela Folha foi um editorial com críticas a Moraes e a seus colegas de Supremo Tribunal Federal, que o defenderam de forma enfática e sem margem para qualquer contestação. "Não estão em questão a boa-fé de Alexandre de Moraes nem a obtusidade da ala do bolsonarismo que flertou com a ruptura institucional. Discutem-se os meios utilizados para enfrentar a ameaça, real", aponta o editorial
No mesmo texto, a Folha revela sua provável intenção, que parece ser a anistia a Jair Bolsonaro, único político capaz de fazer frente a uma eventual reeleição do presidente Lula em 2026. "É uma pena que, por espírito de corpo, colegas de Moraes tenham se apressado a conceder-lhe um novo salvo-conduto. Há acusados e investigados que poderão, com base nas informações que vêm sendo levantadas pelo jornalismo profissional, solicitar a nulidade de provas ou a reversão de decisões", escreve o editorialista. "Já sabem que contarão com a antipatia do tribunal que deveria zelar pelas prerrogativas fundamentais dos brasileiros, entre as quais fulgura o devido processo legal", finaliza.
Eduardo Bolsonaro insulta delegado da Polícia Federal e derrama palavrões no plenário (vídeo)
Deputado também questionou se o Brasil terá que ter um Juan Guaidó ou uma Maria Corina para resolver seus problemas
Azevedo rebate extrema-direita: 'Moraes não age como Moro e fofoca de assessor não é Vaza Jato'
Jornalista rechaçou comparação feita por opositores de Moraes entre o magistrado e o ex-juiz suspeito Moro
Governo está perto de alcançar equilíbrio fiscal, diz número 2 do Ministério da Fazenda, Dario Durigan
Em entrevista a Miriam Leitão, Durigan reafirmou possibilidade de crescimento do PIB além de 2,5%
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta quarta-feira (14) que o governo está próximo de cumprir a meta de equilíbrio fiscal nas contas públicas este ano.
Em entrevista à jornalista Miriam Leitão, na Globonews, ele disse que, para isso, é fundamental o pacote discutido com o Senado para compensar a perda de arrecadação com a desoneração de empresas e municípios.
Segundo ele, o acordo com o Senado em torno do pacote está prestes a ser fechado.
O governo cedeu e decidiu deixar de fora o aumento na CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido), tributo que incide sobre o lucro das empresas. No entanto, de acordo com Durigan, outras medidas que fazem parte do esforço para aumentar a arrecadação permitirão o equilíbrio das contas.
O secretário executivo citou um programa de pagamento de dívidas de empresas com as agências reguladoras, e também medidas para repatriar ativos do exterior e atualização de imóveis em cartórios, com ofertas de descontos.
Durigan reafirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gostaria de ter alcançado o equilíbrio fiscal em 2023, mas reconheceu que os conflitos de interesses levam tempo para serem resolvidos.
Ele disse ainda ter certeza do cumprimento do arcabouço fiscal, apesar de admitir a existência da pressão de despesas obrigatórias.
O secretário reafirmou a possibilidade de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para além dos atuais 2,5% projetados pelo governo, como já havia declarado Haddad.
Citou resultados melhores do que o esperado na recuperação econômica do Rio Grande do Sul, após as enchentes deste ano, e o bom desempenho do setor de serviços.
“A gente gostaria de mais crescimento. Mas os últimos dez anos foram muito difíceis para o nosso país”, afirmou.
O número 2 da Fazenda evitou dar opinião sobre um aumento da taxa de juros para controlar a inflação. Ressaltou que essa é uma atribuição do Banco Central, mas destacou a importância da meta contínua de inflação de 3%.
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo