quarta-feira, 14 de agosto de 2024
'Magnatas estão se unindo para anistiar o inelegível', diz Rogério Correia
Governo Lula anuncia indicação de André Roncaglia como próximo diretor-executivo do Brasil no FMI
Diretor-executivo do Brasil no FMI desde 2019, Afonso Bevilaqua manifestou ao Ministério da Fazenda a intenção de retornar ao país no fim de agosto
OAB cobra explicações de Alexandre de Moraes sobre suposta ação "fora dos ritos" em investigação contra bolsonaristas
"Para avaliar as medidas cabíveis a serem adotadas, a OAB solicitará imediato acesso aos autos dos inquéritos que tramitam no STF", disse a OAB
"Fora do rito estavam Bolsonaro e os golpistas", diz Gleisi Hoffmann
Presidente do PT saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes após acusações da Folha de S. Paulo
Moraes determina a prisão dos blogueiros bolsonaristas Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio
Influenciadores de extrema direita teriam feito ameaças e tentado intimidar membros da PF. Ambos vivem no exterior e são considerados foragidos
"Moraes está sendo atacado por suas virtudes, e não por erros", diz Marco Aurélio de Carvalho
O advogado, coordenador do Prerrogativas, saiu em defesa do ministro após acusações feitas pela Folha de S. Paulo em reportagem
"Folha age como aliada do bolsonarismo", diz Tereza Cruvinel
Jornalista destaca que, ao acusar Alexandre de Moraes, do STF, de violar ritos formais, o jornal "já lhes deu pretexto para um pedido de impeachment"
"Folha de S. Paulo passa a integrar as milícias digitais fascistas", diz Jorge Folena após ataque do jornal a Moraes
'A ação do ministro nos inquéritos está totalmente de acordo com suas competências. Não existe essa ilegalidade anunciada pela Folha', diz o jurista
Fazenda tenta limitar perdas fiscais da "tese do século" em julgamento no STJ
A chamada “tese do século” reduziu a base de cálculo de tributos federais e o julgamento sobre o caso está marcado para esta quarta-feira no STJ
“Folha tenta confundir, mas Justiça foi usada corretamente por Moraes”, diz professor de Direito Eleitoral
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: reprodução
Em artigo publicado no UOL nesta quarta-feira (14), Fernando Neisser, professor de Direito Eleitoral da FGV-SP, afirmou que a reportagem da Folha de S.Paulo “se equivocou” ao afirmar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria usado a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para obter informações e conduzir investigações contra aliados de Jair Bolsonaro (PL):
A matéria confunde as coisas e, com isso, leva a uma conclusão equivocada.
Não há uso informal da estrutura de um tribunal, pois não há formalidade prevista para o exercício do poder de polícia de que dispõe o juiz (ou ministro) na função eleitoral.
Trata-se de função prevista na lei, no art. 41 da Lei 9.504/97, que não depende de acionamento por terceiros, tampouco de formalidades, como a remessa de ofícios, tema tratado na reportagem.
O juiz eleitoral que se depara com ilegalidade eleitoral tem o direito e o dever de tomar as devidas providências para fazer cessar as ilegalidades e levantar os dados necessários para tanto. (…)
Alexandre de Moraes. Foto: reprodução
No caso concreto, aliás, nem mesmo essa suposta informalidade houve. A relatoria dos inquéritos no STF requisitou a diversas instituições, dentre elas o TSE, informações para instruir as investigações.
Mais do que isso, tudo passou pelo crivo do Ministério Público, atento a garantir o cumprimento da lei.
Não há, assim, nada de ilegal, informal ou, como sugere a matéria, imoral.
Confundir os institutos jurídicos dificulta o entendimento do poder de polícia em matéria eleitoral.
O resultado, desejado ou não, será uma nova onda de desinformação e discurso contrário às instituições, servindo a interesses antidemocráticos. Lamentável que isso ocorra coincidentemente (ou não) com o início do processo eleitoral, dando fôlego a um discurso que se imaginava superado.
Fonte: DCM
VÍDEO: argentinos imitam macacos em gesto racista contra torcedores do Atlético-MG
Torcedores argentinos fazem atos racistas contra brasileiros em partida entre San Lorenzo e Atlético-MG na terça-feira (13) – Foto: Reprodução
Durante a partida entre San Lorenzo e Atlético-MG pela Libertadores, na terça-feira (13), torcedores argentinos foram flagrados fazendo gestos racistas, imitando macacos, em direção aos torcedores do time brasileiro.
Em abril deste ano, a Conmebol reforçou as punições por atitudes racistas, aumentando as multas de 30 mil dólares (R$ 164 mil) para 100 mil dólares (R$ 545 mil). Além da penalidade financeira, os clubes podem ser obrigados a jogar sem torcida ou com o fechamento parcial de seus estádios.
O jogo de volta das oitavas de final entre Atlético-MG e San Lorenzo acontecerá na próxima terça-feira (20), às 21h30, na Arena MRV.
Fonte: DCM
Linchar Moraes visa absolver o golpismo e o bolsonarismo, diz Helena Chagas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: reprodução
A jornalista Helena Chagas usou as redes sociais nesta quarta-feira (14) para sair em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que está sendo atacado após uma estratégia da direita para livrar os golpistas do 8 de janeiro, plantando um escândalo envolvendo o magistrado.
Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, assinada pelo jornalista Glenn Greenwald, atualmente um ídolo dos bolsonaristas, afirma que Moraes teria usado a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para obter informações sobre os envolvidos no inquérito das fake news, que ele preside na Corte Suprema.
Para Chagas, linchar Moraes “visa absolver o golpismo e o bolsonarismo”:
Gente, cuidado com essa estratégia para livrar a cara dos golpistas. Sinceramente, não vejo razão para esse escândalo em torno dos pedidos de investigação de Alexandre de Moraes, no STF, supostamente “fora do rito” ao TSE, Corte que ele mesmo presidia.
Fico é pensando por que a mídia embarca com tanta vontade nessa tentativa de criar uma falsa Vaza Jato em torno do sujeito que, ao fim e ao cabo, ajudou o Brasil a escapar do golpe e garantiu as eleições de 2022.
Não há comparação entre o que está nos GB das conversas de assessores de Moraes com o que está naqueles que mostram as ações políticas e persecutórias dos condutores da Lava Jato. Vamos ser intelectualmente honestos, minha gente. Linchar Moraes, a essa altura, tem o claro objetivo de absolver o golpismo e o bolsonarismo — com as consequências nefastas que virão.
Fonte: DCM
Lira se manifesta pela primeira vez sobre emendas e diz que ‘ato monocrático’ não pode mudar autonomia do Congresso
E pede diálogo sobre decisão de Flávio Dino de exigir mais transparência nas chamadas “emendas Pix

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a autonomia do Congresso Nacional para a destinação de emendas parlamentares, durante evento da Confederação Nacional das Santas Casas de Misericórdia (CMB), em Brasília, na noite desta terça-feira, 13. O deputado alagoano disse que um “ato monocrático” não pode mudar esse entendimento.
É a primeira vez que Lira se manifesta publicamente sobre emendas após a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu maior transparência nas transferências das chamadas “emendas Pix” e das emendas de comissão.
Os recursos das emendas de comissão, por exemplo, são utilizados como moeda de troca no Congresso, de acordo com interesses políticos, e são viabilizados pelo orçamento. Com a decisão do Supremo, as operações das emendas Pix foram suspensas. Dino determinou ainda que o Congresso divulgue informações sobre as emendas de comissão.
No jantar, Lira fez um discurso diante da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de outras autoridades.
Em suas declarações, Lira disse que a autonomia do Congresso não pode ser alterada por “decisão monocrática” e afirmou que o orçamento não pertence somente ao Poder Executivo, e sim, ao Legislativo.
“Neste evento, eu não poderia deixar de fazer uma referência à atual discussão sobre a autonomia do Poder Legislativo em relação à destinação das emendas parlamentares”, declarou Lira.
O presidente da Câmara continuou: “Com todo o respeito, repito, com todo o respeito à autonomia dos demais Poderes, continuarei a defender que é o Congresso Nacional que mais sabe, que mais conhece a realidade dos municípios brasileiros e da realidade da saúde que lhes é ofertada”.
Em seguida, Lira fez uma menção à ministra da Saúde.
“Os 513 deputados federais e os 81 senadores vivem, ministra Nísia, os problemas da prestação de serviços de saúde”, declarou. “Sabem que as Santas Casas e os hospitais filantrópicos sobrevivem com o apoio indispensável das emendas parlamentares a eles destinadas.”
Lira acrescentou: “Não podem mudar isso, com todo o respeito, num ato monocrático, quaisquer que sejam os argumentos e as razões, por mais que elas pareçam razoáveis”.
Na sequência, o deputado disse que “o diálogo é imperativo e é o caminho para o entendimento”, mas frisou que o orçamento também pertence ao Legislativo. Ele afirmou, ainda, que os parlamentares são “municipalistas na essência”.
“É sempre bom lembrar que o orçamento não é, não pertence unicamente ao Executivo”, declarou. “O orçamento é votado pelo Congresso Nacional.”
Entenda a discussão sobre as emendas Pix
Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a maior preocupação da cúpula da Câmara é sobre como a decisão da Corte pode impactar as emendas de comissão.
As emendas de comissão têm sido usadas como moeda de troca política no Congresso desde o fim do orçamento secreto, esquema revelado pelo <b>Estadão/Broadcast</b> que consistia no repasse de emendas de relator sem transparência e de forma que dificultava a fiscalização. A ofensiva sobre esses recursos, portanto, impacta diretamente no poder da cúpula do Legislativo, às vésperas das eleições para as presidências da Câmara e do Senado.
De acordo com participantes do encontro, que ocorreu na residência oficial da Presidência da Câmara, Lira demonstrou estar preocupado com a decisão de Dino. Como uma possível saída, os deputados estudam delimitar o objeto das emendas Pix, ou seja, explicitar para qual fim o dinheiro está sendo usado (para qual obra ou política pública específica), o que poderia ser feito por meio de projeto de lei. Hoje, não fica claro como as prefeituras estão usando as verbas, embora o nome do deputado que enviou a emenda possa ser identificado.
Emendas parlamentares são recursos no Orçamento da União que podem ser direcionados pelos deputados e senadores a seus redutos eleitorais. Hoje, existem três modalidades: as emendas individuais, a que cada deputado e senador tem direito, as de bancada estadual e as de comissão. As duas primeiras são impositivas, ou seja, o pagamento é obrigatório, embora o governo controle o ritmo da liberação.
As emendas Pix (batizadas com esse nome em referência ao sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central) são uma forma de manejar as emendas individuais e permitem a destinação direta de recursos federais a Estados e municípios sem controle e fiscalização.
Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal Estado de São Paulo, Estadão