segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Avião que caiu em SP operava sem registrar todas as informações em caixa-preta; entenda


Avião da Voepass que caiu em Vinhedo (SP) – Foto: Reprodução

 O avião da Voepass que caiu em Vinhedo (SP) na última semana, matando 62 pessoas, estava operando com uma permissão temporária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que permitia a não gravação de todas as informações exigidas pelas autoridades brasileiras nas caixas-pretas, conforme informações do Estadão.

A Voepass, que começou a utilizar o avião no Brasil em setembro de 2022, obteve uma autorização da Anac para não cumprir temporariamente oito dos parâmetros de informação necessários para os gravadores digitais de voo no país.

As caixas-pretas são compostas por dois dispositivos cruciais: o gravador de voz da cabine (Cockpit Voice Recorder) e o gravador de dados de voo (Flight Data Recorder), que registram os eventos a bordo. Vale destacar que os dados já foram extraídos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela investigação.

A Anac emitiu essa autorização temporária em 1º de março de 2023, determinando que a companhia aérea deveria se adequar aos parâmetros em até 18 meses ou durante o check “C”, uma revisão técnica na aeronave.

Segundo o regulamento da Anac, nenhuma aeronave pode operar sem estar equipada com gravadores de dados de voo que utilizem técnicas digitais para gravar, conservar e permitir a rápida recuperação desses dados. São 91 os parâmetros que devem ser registrados, incluindo tempo, altitude, velocidade e gelo — este último sendo uma hipótese apontada por especialistas como possível causa do acidente.

A Voepass obteve autorização para não registrar oito desses parâmetros:

  • Frequências selecionadas em Nav 1 e Nav 2 (navegadores de voo);
  • Pressão do freio (sistema selecionado);
  • Aplicação do pedal do freio (direito e esquerdo);
  • Pressão hidráulica (cada sistema);
  • Posição do comando do compensador de arfagem na cabine;
  • Posição do comando do compensador de rolamento na cabine;
  • Posição do comando do compensador de direção na cabine; e
  • Todas as forças de comando dos controles de voo da cabine (volante, coluna e pedais).

A Anac, no entanto, afirmou que a ausência dessas informações não compromete a investigação do acidente. Já a Voepass declarou que o avião estava “aeronavegável” e atendia a todos os requisitos exigidos pelas autoridades, conforme relatado pelo Estadão.

A permissão temporária estava vigente e expiraria em novembro deste ano, de acordo com a Anac. Essa autorização era específica para o avião do voo 2283, que partiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP) e caiu em Vinhedo (SP). A agência também informou que essa autorização foi concedida para outras aeronaves fabricadas fora do Brasil, que seguem exigências diferentes das adotadas no país.

Fonte: DCM


VÍDEO – Silvia Abravanel diz que estúdio do SBT é mal-assombrado; entenda

 

Silvia Abravanel durante entrevista ao podcast ”Paranormal Experience” – Foto: Reprodução

Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos, afirmou que “tem fantasmas no SBT” durante entrevista ao podcast ”Paranormal Experience”. Segundo a comunicadora, funcionários da emissora, em Osasco, relataram ter visto aparições e ouvido vozes. Silvia mencionou que até ela já ouviu seu nome ser chamado enquanto trabalhava, mas ninguém ao redor notou nada.

“O estúdio 6 é muito assombrado, tanto que tem um pintor nosso –que nunca mais a gente viu–, que estava lá, durante a madrugada, porque o pessoal sempre vai e faz esses serviços quando não está gravando mais”, disse. “Disseram que a Vera Verão (Jorge Lafond) 952-2003] gritou ‘uepa!’ na cara desse pintor e depois sumiu”.

Aos 53 anos, Silvia está de mudança para a Record, onde participará do novo programa de Tom Cavalcante, “Acerte ou Caia”. Ela será a primeira da família de Silvio Santos a trabalhar em outra emissora.


Fonte: DCM

Relembre as frases de Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda morto aos 96 anos

 

O ex-ministro da Fazenda Delfim Neto. Foto: Reprodução

Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, que morreu nesta segunda-feira (12) aos 96 anos em São Paulo, ficou muito conhecido por suas frases marcantes e perspicazes.

Delfim Netto teve um papel de destaque na economia brasileira, servindo como ministro da Fazenda de 1967 a 1974, durante a ditadura militar. Ele também atuou como ministro do Planejamento entre 1979 e 1985 e da Agricultura em 1979. Além de seu trabalho no governo, Delfim Netto foi embaixador do Brasil na França de 1975 a 1977.

Reconhecido como um autor prolífico, Delfim Netto publicou mais de 10 livros e escreveu centenas de artigos e estudos sobre a economia brasileira. Ele era um colaborador regular de periódicos renomados como Folha de S.Paulo, Valor Econômico e a revista Carta Capital, além de aproximadamente 70 outros jornais e revistas no país.

Delfim Netto: de superministro da ditadura a conselheiro de Lula | InfoMoneyDelfim Neto. Foto: Reprodução

Durante a última década, ele também foi um conselheiro frequente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante seus dois mandatos, mantendo essa função até pouco antes do naufrágio da gestão da sucessora do petista, Dilma Rousseff.

Em 2015, Delfim Netto comentou sobre Lula: “O Lula é um diamante bruto. É um gênio. As pessoas que subestimam o Lula são idiotas. Ele realmente tem uma grande capacidade, não só de se comunicar, que é visível, mas de organizar as coisas. Ele fez um bom governo.”

Além dessa, confira outras frases ditas por Delfim Netto:

  • “Nunca houve milagre. Milagre é efeito sem causa. É de uma tolice imaginar que o Brasil cresceu durante 32 anos seguidos, começando na verdade em 1950, a 7,5% ao ano, por milagre”, disse em 2014.
  • “Todos melhoraram, mas alguns melhoraram mais que outros. Quem eram esses que melhoraram mais? Exatamente aqueles que tinham sido privilegiados com educação superior e cuja demanda cresceu enormemente no processo de desenvolvimento”, ressaltou.
  • “Nós não temos competência para acabar com o Brasil. O Brasil vai sobreviver a todas as bobagens que nós fizermos”.
Fonte: DCM

VÍDEO: prefeito de Mirandópolis (SP) é “atropelado” durante gravação de comercial


O prefeito de Mirandópolis (SP), Ederson Pantaleão, poucos segundos antes de ser ”atropelado” – Foto: Reprodução

 O prefeito de Mirandópolis (SP), Ederson Pantaleão, conhecido como Grampola, chamou a atenção nas redes sociais após compartilhar um vídeo em que é “atropelado” durante a gravação de um comercial. A cena, no entanto, era uma encenação destinada a promover o sistema de assistência e os horários dos serviços de ambulância do município.

O vídeo rapidamente se tornou viral. Apesar do susto inicial, a iniciativa do político foi bem recebida por muitos, que elogiaram a originalidade da campanha.

Fonte: DCM

Arrependido? Canastrão Victor Fasano diz que não votaria em Bolsonaro de novo


O ator Victor Fasano – Foto: Reprodução

 Victor Fasano afirmou que não votaria novamente no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à Veja, o bolsonarista arrependido declarou que, embora mantenha suas convicções políticas, está reconsiderando seu voto para as próximas eleições. “Não votaria nele, mas tudo depende de quem for”, disse.

O artista, no entanto, continuou com sua postura crítica em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que, em sua opinião, os atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 foram “fraudados”. “Minha opinião é que foi tudo fraudado, as provas estão sendo escondidas, e infelizmente está acontecendo o que estamos vendo hoje”, afirmou.

Vale lembrar que Victor já se envolveu em diversas polêmicas. Em 2022, o ator espalhou fake news sobre as urnas, além de gravar um vídeo incitando seus seguidores a participarem de manifestações golpistas contra Lula após a derrota de Bolsonaro.

Fonte: DCM


Servidores preparam protesto contra PEC 65, que dá independência total ao Banco Central

 

Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central denuncia os perigos de captura definitiva da instituição pela Faria Lima

Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Reuters/Adriano Machado)

No próxima quarta-feira (14), a partir das 9h, os servidores do Banco Central (BC) realizarão um protesto em frente ao Anexo II do Senado Federal contra a PEC 65/2023, proposta que visa conceder independência financeira e orçamentária à instituição.

Organizado pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e entidades parceiras, o ato pretende mobilizar a categoria contra a PEC e "alertar a sociedade para os riscos que o país corre com a eventual aprovação no Senado da proposta patrocinada pelo presidente do órgão, Roberto Campos Neto", segundo o presidente do Sinal, Fábio Faiad. "O sindicato denuncia os perigos de o Banco Central ser definitivamente capturado pela Faria Lima com a transformação da autarquia em empresa pública, além da inevitável fragilização do controle institucional".

Para Faiad, a PEC 65/2023 representa uma real ameaça à coordenação da política econômica do país, favorecendo interesses privados em detrimento do interesse público.

No ato, os servidores também destacarão as motivações de Roberto Campos Neto, o primeiro presidente da história do BC a enfrentar uma investigação por conflitos de interesse nas decisões do Copom sobre a taxa Selic que, em detrimento da economia do país, beneficiam suas empresas offshore. O sindicato também reiterará a denúncia de que, por trás da PEC 65, está o interesse de que sejam concedidos super salários a diretores e alguns altos comissionados do BC, acima do teto salarial do serviço público.

Fonte: Brasil 247

Avião sofre danos durante pouso e pista do Aeroporto Internacional de Florianópolis é fechada

 

Problema impede o uso da pista, que está fechada para pousos e decolagens

Avião da Azul no aeroporto internacional de Guarulhos (Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto)

O voo AD 4225 da Azul, que partiu às 23h25 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG), e chegou às 1h15 em Florianópolis, sofreu danos nos pneus durante o pouso no Aeroporto Internacional de Florianópolis nesta segunda-feira (12).

O incidente impediu o uso da pista, que está temporariamente fechada para pousos e decolagens. Nenhum passageiro se feriu, e todos desembarcaram do avião com segurança.

De acordo com a Zurich Airport Brasil, concessionária que administra o aeroporto, a companhia aérea está trabalhando para liberar a pista o mais breve possível. No entanto, ainda não há previsão de liberação.

Fonte: Brasil 247

"Delfim foi um dos grandes defensores das nossas políticas de desenvolvimento e inclusão", diz o presidente Lula

 

"Em um curto espaço de tempo, o Brasil perdeu duas referências do debate econômico: Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares", lamentou o presidente

(Foto: Divulgação)

O presidente Lula (PT) emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (12). Delfim Netto tinha 96 anos. Leia a nota do presidente:

Delfim Netto foi economista, professor, ministro da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura. Durante 30 anos eu fiz críticas ao Delfim Netto. Na minha campanha em 2006, pedi desculpas publicamente porque ele foi um dos maiores defensores do que fizemos em políticas de desenvolvimento e inclusão social que implementei nos meus dois primeiros mandatos. Delfim participou muito da elaboração das políticas econômicas daquele período. Quando o adversário político é inteligente, nos faz trabalhar para sermos mais inteligentes e competentes.

Em um curto espaço de tempo, o Brasil perdeu duas referências do debate econômico no país: Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares. Fica o legado do trabalho e pensamento dos dois, divergentes, mas ambos de grande inteligência e erudição, para ser debatido pelas futuras gerações de economistas e homens públicos.

Meus sentimentos aos familiares, amigos e alunos de Delfim Netto,

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Fonte: Brasil 247

Toffoli anula provas da Odebrecht e beneficia acusados na Argentina e Áustria

 

Ministro do STF atende a pedidos de defesa de empresários estrangeiros e amplia lista de países impactados por decisões contra delações da empreiteira

Dias Toffoli (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

As recentes decisões do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), abrem um novo capítulo na série de anulações das provas obtidas por meio dos acordos de leniência da Odebrecht. Desta vez, os efeitos se estendem à Argentina e Áustria, com impactos diretos em processos que envolvem empresários acusados de participar de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a empreiteira brasileira, destaca o repórter Guilherme Amado, do Metrópoles.

Na semana passada, Toffoli atendeu aos pedidos do austríaco Peter Weinzierl, ex-diretor do Meinl Bank, e do empresário argentino Jorge Ernesto Rodríguez, conhecido como “Corcho”. Ambos são acusados de facilitar operações financeiras fraudulentas ligadas à Odebrecht em seus respectivos países, além de enfrentarem processos nos Estados Unidos.

Weinzierl, acusado de auxiliar a Odebrecht em esquemas de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, se beneficiou da decisão que invalidou as provas usadas contra ele tanto na Áustria quanto nos EUA. Já Rodríguez, supostamente envolvido na intermediação de pagamentos ilícitos da Odebrecht a políticos argentinos em projetos de infraestrutura, teve os processos impactados pela anulação das provas e pela proibição de depoimentos de delatores da empreiteira em território brasileiro.

Com essas decisões, Toffoli amplia a lista de países que já obtiveram decisões similares, incluindo Peru, Equador, Panamá, Estados Unidos e México. A determinação para que o Ministério da Justiça brasileiro comunique as autoridades desses países abre espaço para que as ações judiciais contra os acusados sejam revisitadas à luz das anulações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Servidores do Ibama sinalizam que aceitam proposta do governo para encerrar a greve

 

Ministério da Gestão propôs um reajuste acumulado de 23% a ser implementado entre 2025 e 2026. Até o momento, 19 assembleias aprovaram o acordo

(Foto: Ibama)

Servidores do Ibama indicaram aceitação à proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo federal, mas solicitaram a criação de grupos de trabalho para monitorar demandas específicas da categoria, como foi feito nas negociações com os profissionais da Educação, destaca a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

O Ministério da Gestão propôs um reajuste acumulado de 23% a ser implementado entre 2025 e 2026 para os servidores, além de estender a carreira para 20 níveis, entre outros aspectos. Até o momento, 19 assembleias aprovaram o acordo, a maioria delas com algumas condições. Estados como Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Amazonas e Alagoas, porém, rejeitaram a proposta. Entre as exigências de quem aceitou o acordo, está a criação de um grupo de trabalho para discutir o adicional de fronteira e um pacto para compensar as horas de greve sem cortes salariais.

Ainda de acordo com a reportagem, o ministério estipulou a próxima sexta-feira (16) como prazo final para concluir as negociações com os servidores, sob risco de os reajustes salariais e a reestruturação de carreira não serem incluídos no Orçamento do próximo ano. O Executivo precisa encaminhar o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 ao Congresso até 31 de agosto.

O Ibama é um dos órgãos em que os servidores vêm adotando métodos de reivindicação mais enérgicos há algum tempo, na tentativa de garantir reajustes e reestruturação de carreira. Desde janeiro, os servidores já realizaram paralisações parciais, e em junho, membros da Ascema (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) decretaram greve. Diante da resistência do governo, eles decidiram abandonar a demanda pela reestruturação de carreira.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

Boletim Focus: projeção de IPCA em 2024 sobe, mas PIB, câmbio e Selic ficam estáveis

 

A estimativa do IPCA para este ano passou de 4,12% para 4,20%, enquanto a previsão para a inflação de 2025 caiu de 3,98% para 3,97%

Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO)

Infomoney - As projeções dos analistas para a inflação em 2024 voltaram a subir nesta semana, enquanto as estimativas de PIB, câmbio e Selic se mantiveram no mesmo nível da semana anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12) pelo Relatório Focus do Banco Central.

A estimativa do IPCA para este ano passou de 4,12% para 4,20%, na quarta semana seguida de alta. A previsão para a inflação de 2025 caiu de 3,98% para 3,97%. A projeção para 2026 está mantida em 3,60% há dez semanas. Para 2027, a projeção continua em 3,50% há 58 semanas.

Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2024 ficou nos mesmos 2,20% da semana passada. A previsão para 2025 permaneceu em 1,92%. A estimativa para 2026 continua nos mesmos 2,0% há 53 semanas. A projeção também está em 2,0% para 2027, há 55 semanas.

A projeção para a taxa básica de juros (Selic) para 2024 está em 10,50% há oito semanas e também permaneceu em 9,75% para 2025, depois da elevação observada na semana passada. Para 2026, está mantida nos mesmos 9,0%, enquanto a taxa esperada para 2027 também ficou em 9,0%.

A mediana das projeções para o dólar em 2024 está nos mesmos R$ 5,30 há três semanas. Para 2025, permaneceu em R$ 5,30. Para 2026, foi mantida em R$ 5,25, o mesmo ocorrendo na projeção para 2027.

A projeção para o resultado primário em 2024 melhorou, passado de -0,70% do PIB para -0,69% do PIB, após seis semanas de estabilidade. A estimativa para 2025 se manteve em 0,70% do PIB, enquanto a estimativa para 2026 também continuou nos mesmos -0,50% do PIB. Já para 2027, a previsão piorou, passando de um déficit de -0,30% do PIB para -0,31% do PIB.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Voepass: FAB já trabalha na transcrição de áudios da caixa-preta e prevê 1º relatório do acidente em um mês

 

Este é o maior acidente aéreo em solo brasileiro em 17 anos, que vitimou 62 pessoas em Vinhedo

Destroços de avião da Voepass após queda da aeronave em Vinhedo (SP) (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já iniciou a transcrição dos áudios e dados das caixas-pretas do ATR-72-500 da Voepass, que foram encontradas intactas após o acidente ocorrido nesta sexta-feira (9). A previsão é de que o primeiro relatório da investigação seja divulgado dentro de um mês. De acordo com a CNN Brasil, o gravador de voz da cabine do avião (Cockpit Voice Recorder) e o gravador de dados de voo (Flight Data Recorder) foram encaminhados ao Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo, em Brasília, na manhã de sábado (10).

A reportagem também informa que o próximo passo será a análise dos dados extraídos. O Cenipa ainda realizará um estudo detalhado dos componentes, equipamentos, sistemas e infraestrutura do avião que caiu.

Na noite do último sábado (10), chegaram ao Brasil autoridades e técnicos franceses responsáveis pela fabricação do modelo ATR-72, utilizado pela Voepass em voos regionais. Neste domingo, também devem chegar representantes da empresa canadense Transportation Safety Board (TSB), responsável pela fabricação dos motores.

Este é o maior acidente aéreo em solo brasileiro em 17 anos, que vitimou 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo. O avião, que partiu de Cascavel, no Paraná, estava se aproximando do aeroporto de Guarulhos (SP) quando caiu em parafuso chato em um condomínio.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Micro, pequenos e médios negócios representam 97,5% da indústria da moda

 

Empreendedores desse setor terão um estande do Sebrae na Febratex, maior feira do setor das Américas

(Foto: Agência Fiep)

Agência Sebrae - Dados compilados pelo Sebrae apontam que micro, pequenas e médias empresas dominam o setor da moda no Brasil. Esse conjunto representa 97,5% dos cerca de 1,9 milhão de CNPJ ativos no país. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o faturamento dessa cadeia produtiva girou em torno de R$193,2 bilhões em 2022 (informação atualizada em fevereiro de 2024), o que corrobora a importância da indústria têxtil e de confecção para os pequenos e médios negócios.

Dentro da indústria de transformação, o setor da moda é um dos maiores geradores de emprego, ficando apenas atrás do alimentício. Em 2022, o número de empregados com vínculo ativo totalizou 52,79 milhões, sendo que 84,1% deles foram absorvidos por microempresas (36,5%), empresas de pequeno porte (32,9%) e médias empresas (14,7%).

É nesse contexto que o Sebrae é um dos expositores da Febratex, considerada como a maior feira das Américas para a indústria têxtil, que ocorrerá em Blumenau (SC), de 20 a 23 de agosto. Com expositores de todo o mundo, inclusive da China, Coreia, Índia e Paquistão, o evento apresentará inovações tecnológicas, de processos e em materiais, tornando-se um ambiente propício para atualizações, networking e novos negócios.

“O Sebrae Nacional terá um estande, representando o apoio institucional aos pequenos negócios de moda e servirá como um ponto de encontro para empreendedores de todo o país”, afirma a gestora Nacional de Moda do Sebrae, Kamila Merle. Ainda segundo ela, a instituição apoiará missões com mais de 160 empresários para que possam acessar tendências de tecnologia e inovação, além de estabelecer conexões importantes para o crescimento de seus negócios.

“Devido ao tamanho da feira, e para garantir uma participação mais direcionada aos interesses dos empresários, o Sebrae Nacional vai fazer uma espécie de curadoria dos expositores e tecnologias, proporcionando visitas guiadas com consultores especializados. Além disso, junto com o Sebrae/SC, em complementariedade a essa experiência, vai organizar agendas técnicas para benchmark, levando os empresários a outras empresas da região”, conta a gestora. Ela reforça a relevância dessa estratégia por facilitar a criação de rede de contatos e oportunidades de negócio entre os empresários.

Tendências

Kamila afirma que a economia circular e a adoção de práticas sustentáveis são tendências de comportamento, consumo e de produtividade. “Isso é mandatório para a indústria da moda. O público do Sebrae, que são as micro e pequenas empresas, pode se beneficiar ao implementar novas práticas e materiais, pensando na circularidade e sustentabilidade ambiental, assim como novas tecnologias e processos, que aumentem a eficiência e reduzam os custos,”, recomenda.

Nesse sentido, o espaço do Sebrae na feira terá uma ativação específica de ESG (sigla para Ambiental, Social e Governança, em português) dentro da moda, além de divulgar o Brasil Mais Produtivo, iniciativa do Sebrae em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Entre as estratégias do programa está o planejamento de gestão e a adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio, realização de consultorias lean manufacturing (manufatura enxuta) e eficiência energética.

A Febratex

A Feira Brasileira de Têxteis, Confecções e Moda (Febratex) ocorre a cada dois anos, em Blumenau (SC), e se destaca como o maior evento do segmento têxtil do Brasil e um dos maiores das Américas. Neste ano, será realizada de 20 a 23 de agosto, no Parque Vila Germânica, das 14h às 21h. Inscrições aqui até o dia 15 de agosto.

O porte da feira se deve, entre outras razões, pela abrangência da exposição, que engloba da matéria-prima à moda pronta. Por isso, atrai um público diversificado e altamente qualificado, composto por profissionais de todos os elos da cadeia.

O ponto alto da feira é a tradição em apresentar as principais inovações em tecnologia no mercado, com lançamentos de materiais, insumos, softwares, máquinas e equipamentos. A Febratex também costuma ser palco de tendências de consumo e produtos há mais de 20 edições.

Fonte: Brasil 247

Arábia Saudita oferece contrato bilionário a Vini Jr. para ser embaixador da Copa de 2034 e estrela do Al-Ahli

 

Com proposta histórica de mais de R$ 6 bilhões, fundo saudita negocia com Real Madrid para garantir o craque brasileiro; multa rescisória é de € 1 bilhão

Vini Jr. (Foto: Pablo Morano/Reuters)

A Arábia Saudita avança com um plano ambicioso para transformar Vini Jr. no rosto do futebol do país e embaixador da Copa do Mundo de 2034. O Fundo de Investimento Público (PIF) saudita fez uma proposta bilionária para levar o jovem atacante do Real Madrid ao Al-Ahli, prometendo o maior contrato da história do esporte, com cifras que ultrapassam R$ 6 bilhões por um contrato de cinco anos, destaca o GE.

As negociações estão em curso com o Real Madrid, que, em uma resposta inicial, indicou que só aceitaria liberar o jogador pelo valor integral da multa rescisória de € 1 bilhão. No entanto, o fundo saudita acredita que há espaço para negociação. Vini Jr., que renovou recentemente seu contrato com o clube espanhol até 2027, está ciente da movimentação e aguarda a proposta oficial para considerar sua resposta.

O projeto do governo saudita vai além de atrair um craque para o campeonato local. A ideia é que Vini Jr. se torne um dos principais embaixadores da Copa do Mundo de 2034, que será realizada na Arábia Saudita, consolidando o país como uma potência no futebol global. Se o acordo se concretizar, Vini Jr. ultrapassaria Neymar como a transferência mais cara da história do futebol, e se tornaria o atleta mais bem pago de todos os tempos, superando figuras como Shohei Otani, Messi e Cristiano Ronaldo.

Fonte: Brasil 247 com informações do GE

Kassab lamenta morte de Delfim Netto: 'apontou caminhos que contribuíram para um Brasil melhor'

 

Presidente nacional PSD disse, ainda, que o economista e ex-ministro da Fazenda "foi um dos grandes Mestres da Nação brasileira nas últimas décadas"

(Foto: Rodrigo Barros/Divulgação)

O presidente nacional PSD, Gilberto Kassab, lamentou a morte do economista Antonio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e ex-deputado federal. “Delfim Neto foi um dos grandes Mestres da Nação brasileira nas últimas décadas. Apontou caminhos que contribuíram para um Brasil melhor”, disse Kassab. Delfim Netto morreu na madrugada desta segunda-feira (12) aos 96 anos.  Ele estava internado desde a última segunda-feira (05) no Hospital Israelita Albert Einstein em decorrência de complicações no seu quadro de saúde.

Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Delfim Netto foi um dos principais personagens da economia brasileira e um dos mais longevos ministros da Fazenda do País, tendo ocupado o cargo entre os anos de 1967 e 1974. Foi, ainda, ministro do Planejamento entre 1979 e 1985, ministro da Agricultura (1979) e embaixador do Brasil na França (1975-1977). Após a redemocratização, permaneceu como figura de destaque nos meios econômico e político.

Delfim Netto, do regime militar aos anos Lula, o economista que não saía de cena

 

Um dos economistas mais conhecidos do país, Delfim Netto morreu nesta segunda-feira, aos 96 anos

Delfim Netto durante entrevista à Reuters em São Paulo em julho de 2013 15/07/2013 REUTERS/Paulo Whitaker (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

Reuters - Um dos economistas mais conhecidos do país, famoso pela capacidade de se reinventar e manter protagonismo no debate público e influência junto a diferentes governos, o que fez por mais de cinco décadas, Delfim Netto morreu nesta segunda-feira, aos 96 anos, "em decorrências de complicações no seu quadro de saúde", após uma semana de internação hospitalar, disse sua assessoria de imprensa.

Homem forte da economia durante o regime militar, quando foi ministro de três presidentes e deu aval ao Ato Institucional nº 5, marco do endurecimento da ditadura, Delfim também foi conselheiro informal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus dois primeiros governos.

Ex-embaixador do país em Paris, deputado federal por cinco mandatos, consultor e articulista, Delfim manteve durante a vida longa relação com a USP, onde se graduou em Economia, em 1951, na terceira turma da então Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas e veio a se tornar professor catedrático (titular), diretor de pesquisa e membro do conselho universitário.

Em 2012, o economista doou sua biblioteca de mais de 250 mil livros à universidade.

Delfim nasceu em 1928 na cidade de São Paulo e foi criado no então bairro operário do Cambuci. Sua mãe era costureira e seu pai, que morreu quando Delfim era adolescente, foi funcionário da companhia municipal de transportes.

No final dos anos 1950, já atuando como acadêmico, o economista foi convidado a integrar a equipe de planejamento do governo do Estado de São Paulo. Em 1966, após o golpe militar, assumiu o comando da Secretaria da Fazenda do Estado, dando início a sua vida política.

Com menos de 40 anos foi nomeado ministro da Fazenda do presidente Artur da Costa e Silva e mantido no cargo no governo seguinte, comandado pelo general Emílio Garrastazu Médici. Sua política econômica, de 1967 a 1974, foi focada principalmente no estímulo ao crescimento por meio dos gastos públicos e no esforço de combate à inflação. Em meio a um ambiente externo favorável, o período acabou ficando conhecido como "milagre econômico", com o país crescendo a taxas médias superiores a 9%.

Ao deixar o governo, Delfim foi nomeado embaixador em Paris. O economista voltaria a Brasília no mandato do general João Figueiredo, último presidente da ditadura, que enfrentou um cenário internacional bem mais adverso.

Primeiro como ministro da Agricultura, depois à frente de uma Secretaria de Planejamento com poderes ampliados, Delfim foi um dos protagonistas da equipe econômica em um período marcado por crises, queda do PIB e disparada da inflação, na primeira metade da "década perdida" dos anos 1980.

Após a redemocratização, Delfim se lançou na política parlamentar e abriu uma consultoria. Foi eleito deputado federal por cinco vezes consecutivas -- primeiro pelo PDS, partido herdeiro da Arena, que dava sustentação ao regime militar, depois pelos sucessores PPR e PPB. Posteriormente foi filiado ao PP e ao PMDB.

Delfim afirmava não se arrepender de ter participado do governo militar e de ter assinado o AI-5, que em dezembro de 1968 suspendeu direitos políticos e garantias como o habeas corpus, reforçou a censura e, em última instância, abriu caminho para a institucionalização da tortura e de outras violações de direitos humanos.

Em entrevista ao programa Roda Viva, em 2019, o economista afirmou que assinaria o ato novamente. "Não tem arrependimento possível sobre alguma coisa que você não tem nenhum controle", afirmou.

O economista também disse considerar tolice as discussões, no então governo Jair Bolsonaro, que negavam o golpe de 1964. "É claro que houve um golpe. Houve sim, porque se quebrou as disposições constitucionais, é por definição."

Delfim voltou a se associar ao governo, dessa vez indiretamente, nos dois primeiros governo de Lula, com quem mantinha diálogo constante. Em 2022, anunciou que votaria no petista, que disputou a Presidência com Bolsonaro.

Delfim foi alvo de busca e apreensão da operação Lava Jato, suspeito de ter recebido propina durante projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Ele negou as acusações, dizendo que recebeu pagamento de uma construtora por uma consultoria e que teria declarado o dinheiro.

Mesmo tendo sido colunista dos principais veículos de imprensa durante anos tratando essencialmente de política econômica, Delfim, que era pouco afeito a tecnologia e escrevia seus textos em máquina de escrever, ganhou destaque nas redes sociais com um vídeo em que defendia o sedentarismo.

"Das piores coisas para a sobrevivência é ginástica", disse o economista, em um vídeo mais antigo que gerou muitas visualizações e polêmica nos anos recentes. Com aparente ironia, ele argumentava que o coração tem uma vida útil limitada, que seria encurtada com o exercício físico.

Fonte: Brasil 247

"Kamala Harris já é favorita", aponta analista do Valor

 

Jornalista Humberto Saccomandi avalia que Trump enfrenta dificuldades para adaptar-se à mudança de adversário

Kamala Harris (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

A candidata Kamala Harris, do partido Democrata, ultrapassou o republicano Donald Trump nas mais recentes pesquisas de intenção de voto, consolidando-se como favorita para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, que ocorrerão em menos de três meses. Segundo dados do RealClearPolitics, em 5 de agosto, Harris atingiu a liderança com 45,3% das intenções de voto, superando Trump, que tinha 44,5%, e Robert Kennedy Jr., independente, com 5,5%. Outro agregador, o FiveThirtyEight, confirma a liderança de Harris, colocando-a mais de dois pontos à frente de Trump. A informação foi reportada pelo jornalista Humberto Saccomandi do Valor Econômico.

O desempenho econômico dos Estados Unidos permanece como o principal desafio para Harris, especialmente em um cenário de empate técnico entre os candidatos em estados decisivos para o Colégio Eleitoral. Nos últimos oito ciclos eleitorais nos EUA, os democratas venceram a maioria do voto popular em sete ocasiões, mas não converteram todas essas lideranças em vitórias no Colégio Eleitoral. Analistas indicam que Harris precisa de uma margem de segurança considerável no voto popular para assegurar a vitória eleitoral.

Desde que se tornou a presumível candidata democrata, após a desistência de Joe Biden em 21 de julho, Harris tem experimentado um aumento no apoio público, impulsionado pelo entusiasmo inicial com sua candidatura e pela exposição nas mídias. Em julho, sua campanha arrecadou US$ 310 milhões, mais que o dobro do montante arrecadado por Trump. A convenção do Partido Democrata, que ocorrerá em breve, deverá reforçar ainda mais sua posição como candidata oficial.

Em contrapartida, a campanha de Trump enfrenta dificuldades para adaptar-se à mudança de adversário. Críticas recentes de Trump à elegibilidade de Harris baseadas em sua identidade racial e a sua gestão da imigração não tiveram o impacto desejado. Além disso, a participação de Trump no último debate presidencial, após inicialmente recusar, indica um possível reconhecimento das dificuldades enfrentadas nas pesquisas. O maior risco para Harris, no entanto, pode ser o impacto de uma possível recessão econômica, que poderia influenciar negativamente a opinião pública sobre o governo democrata atual.

Fonte: Brasil 247