domingo, 11 de agosto de 2024

Saiba quanto ganhou cada atleta em premiações por medalhas olímpicas


Bia Souza, Rebeca Andrade, Larissa Pimenta e Rayssa Andrade, medalhistas nas Olimpíadas de Paris. Foto: reprodução

 Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 chegaram ao fim neste domingo, com o Brasil alcançando 20 medalhas no total, sendo três de ouro, sete de prata e dez de bronze. Além dos objetos cobiçados, os atletas que subiram ao pódio foram recompensados financeiramente, com valores aumentados em 40% em comparação aos Jogos de Tóquio 2020.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já havia anunciado antes dos Jogos que as premiações seriam maiores para os medalhistas em Paris. Além disso, uma Medida Provisória editada pelo governo federal isentou do imposto de renda os valores recebidos pelos atletas, garantindo que eles possam aproveitar integralmente suas recompensas. As premiações variam de acordo com a modalidade, sendo R$ 350 mil para o ouro, R$ 210 mil para a prata e R$ 140 mil para o bronze em modalidades individuais.

Para modalidades em grupo (de dois a seis atletas), os valores também foram ajustados. Em modalidades coletivas, com sete ou mais participantes, a premiação total é dividida entre os integrantes. Veja quanto ganhou cada medalhista brasileiro:

  • Rebeca Andrade (ginástica artística): R$ 826 mil (ouro + duas pratas individuais + bronze por equipes);
  • Beatriz Souza (judô): R$ 392 mil (ouro individual + bronze por equipes);
  • Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia): R$ 350 mil cada uma (ouro em dupla);
  • Willian Lima (judô): R$ 252 mil (prata individual + bronze por equipes);
  • Isaquias Queiroz (canoagem de velocidade): R$ 210 mil (prata individual);
  • Tatiana Weston-Webb (surfe): R$ 210 mil (prata individual);
  • Caio Bonfim (marcha atlética): R$ 210 mil (prata individual);
  • Larissa Pimenta (judô): R$ 182 mil (bronze individual + bronze por equipes);
  • Alison dos Santos (atletismo): R$ 140 mil (bronze individual);
  • Rayssa Leal (skate): R$ 140 mil (bronze individual);
  • Bia Ferreira (boxe): R$ 140 mil (bronze individual);
  • Gabriel Medina (surfe): R$ 140 mil (bronze individual);
  • Augusto Akio (skate): R$ 140 mil (bronze individual);
  • Edival Pontes, o Netinho, (taekwondo): R$ 140 mil (bronze individual);
  • Flávia Saraiva (ginástica artística por equipes): R$ 56 mil (bronze por equipes);
  • Jade Barbosa (ginástica artística por equipes): R$ 56 mil (bronze por equipes);
  • Lorrane Oliveira (ginástica artística por equipes): R$ 56 mil (bronze por equipes);
  • Júlia Soares (ginástica artística por equipes): R$ 56 mil (bronze por equipes);
  • Rafaela Silva (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Ketleyn Quadros (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Leonardo Gonçalves (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Rafael Macedo (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Guilherme Schmidt (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Daniel Cargnin (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Rafael Silva (judô por equipes): R$ 42 mil (bronze por equipes);
  • Seleção feminina de vôlei: R$ 32 mil para cada jogadora (bronze);
  • Seleção feminina de futebol: R$ 29 mil para cada jogadora (prata).
Fonte: DCM

Polícia prende suspeitos de sequestrarem Marcelinho Carioca


Marcelinho Carioca foi sequestrado em dezembro do ano passado. Foto: Reprodução

 Na última sexta-feira (9), a Polícia Civil prendeu um casal suspeito de envolvimento no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e sua amiga Taís Alcântara de Oliveira, ocorrido em 17 de dezembro de 2023, em São Paulo. A captura foi realizada pela Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas, na cidade de Santa Isabel.

Durante a operação, os agentes encontraram uma espingarda com o casal, mas não houve resistência no momento da prisão. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que um dos envolvidos no crime ainda permanece foragido, e as autoridades continuam as buscas para localizá-lo.

O caso voltou à tona no último dia 2, quando ocorreu o julgamento de alguns dos acusados, realizado de forma virtual. Na sessão, foram ouvidas 21 testemunhas, incluindo 13 de acusação, 8 de defesa e os sete réus envolvidos no sequestro.

Marcelinho e Taís foram sequestrados após o ex-jogador sair de um show na Neo Química Arena. Na época, os sequestradores exigiram R$ 30 mil, pago via Pix, e posteriormente aumentaram o pedido para outros R$ 230 mil. Marcelinho foi libertado, mas o caso gerou grande repercussão após a divulgação de um vídeo em que ele aparecia com um olho roxo.

Fonte: DCM

Após 8 anos de Jogos do Rio, Vila Olímpica não tem moradores e serve de cenário

Vista geral da Vila Olímpica no Rio de Janeiro (Imagem: Pascal Le Segretain/Getty)

 Após oito anos dos Jogos Olímpicos do Rio, a Vila Olímpica ainda não encontrou seu propósito definitivo. Embora a ideia inicial fosse transformá-la em apartamentos, a realidade é que a maioria dos prédios permanece vazia. Com informações do UOL.

A situação é tão crítica que quatro dos sete condomínios estão fechados e aguardam a liberação da prefeitura para serem usados. Com um total de 3.604 apartamentos disponíveis, menos de 40% foram vendidos até agora. Enquanto isso, o espaço virou cenário de produções televisivas.

O uso da Vila Olímpica do Rio destaca a discrepância em relação ao sucesso de outros espaços ao redor do mundo. Em Sydney, por exemplo, a Vila Olímpica dos Jogos de 2000 se integrou à cidade e se tornou um centro de eventos esportivos e musicais. Já em Londres, a vila dos Jogos de 2012 foi transformada em um condomínio de 2.800 apartamentos, incluindo áreas recreativas e espaços verdes.

A Vila Olímpica de Tóquio, por sua vez, ainda está em fase de transformação. Após os Jogos de 2021, a área está sendo reformada para se tornar o condomínio Harumi Flag, que contará com 4.000 apartamentos.

Fonte: DCM com informações do UOL

Confira lista oficial atualizada com nomes dos 58 passageiros e 4 tripulantes


Acidente ocorreu ontem em Vinhedo interior de São Paulo. Foto: Paulo Pires/ Agência Brasil

A Voepass Linhas Aéreas retificou na manhã deste sábado (10) a lista contendo o nome dos 58 passageiros e 4 tripulantes que estavam no voo 2283, operado pela aeronave turbohélice ATR-72, de Cascavel (PR) à Guarulhos (SP), que caiu no início da tarde desta sexta-feira (9).

O nome de Constantino Thé Maia não estava na lista de passageiros embarcados divulgada inicialmente. Segundo a Voepass, a ausência do nome ocorreu por uma questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do boarding e contagem de passageiros embarcados.
Passageiros do voo 2283 

CONSTANTINO THÉ MAIA

ROSANGELA SOUZA

ELIANE ANDRADE FREIRE

LUCIANI CAVALCANTI

JOSE FER

DENILDA ACORDI

MARIA AUXILIADORA VAZ DE ARRUDA

JOSE CLOVES ARRUDA

NELVIO JOSE HUBNER

GRACINDA MARINA CASTELO DA SILVA

RONALDO CAVALIERE

SILVIACRISTINA OSAKI

WLISSES OLIVEIRA

HIALESCARPINE FODRA

DANIELA SCHULZ FODRA

REGICLAUDIO FREITAS

SIMONEMIRIAN RIZENTAL

JOSGLEIDYS GONZALEZ

MARIA PARRA

JOSLAN PEREZ

MAURO BEDIN

ROSANGELAMARIA DEOLIVEIRA

ANTONIO DEOCLIDES ZINI JUNIOR

KHARINE GAVLIK PESSOA ZINI

MAURO SGUARIZI

LEONARDO HENRIQUE DA SILVA

MARIA VALDETE BARTNIK

RENATO BARTNIK

HADASSA MARIA DA SILVA

RAPHAEL BOHNE

RENATO LIMA

RAFAEL ALVES

LUCAS FELIPE COSTA CAMARGO

ADRIELLE COSTA

LAIANA VASATTA

ANACAROLINE REDIVO

JOSECARLOS COPETTI

ANDRE MICHEL

SARAH SELLALANGER

EDILSON HOBOLD

RAFAEL FERNANDO DOS SANTOS

LIZIBBA DOS SANTOS

PAULO ALVES

PEDRO GUSSON DO NASCIMENTO

ROSANA SANTOS XAVIER

THIAGO ALMEIDA PAULA

ADRIANA SANTOS

DEONIR SECCO

ALIPIO SANTOS NETO

RAQUEL RIBEIRO MOREIRA

ADRIANO DA LUCA BUENO

MIGUEL ARCANJO RODRIDUES JUNIOR

DIOGO AVILA

LUCIANO TRINDADE ALVES

ISABELLA SANTANA POZZUOLI

TIAGO AZEVEDO

MARIANA BELIM

ARIANNE RISSO

QUATRO TRIPULANTES

DEBORA SOPER AVILA

RUBIA SILVA DE LIMA

HUMBERTO DE CAMPOS ALENCAR E SILVA

DANILO SANTOS ROMANO

Originalmente publicada por Agência Brasil

Propaganda eleitoral começa nessa sexta (16), com Justiça atenta para uso da Inteligência Artificial

 Saiba o que está permitido e o que é proibido durante a campanha

A propaganda eleitoral para as eleições municipais de outubro começa nesta sexta-feira (16) e vai até 30 de setembro. Este será o primeiro pleito no Brasil impactado diretamente por novas tecnologias de inteligência artificial (IA), que podem criar imagens e sons muito realistas. Diante da falta de leis específicas sobre IA, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementou regras para regular o uso dessas tecnologias nesse período


De acordo com as novas regras, qualquer conteúdo gerado por IA deve ser acompanhado de um aviso claro sobre seu uso. Nos programas de rádio, por exemplo, sons criados por IA devem ser anunciados antes da veiculação. Para imagens estáticas, uma marca d’água é obrigatória, enquanto materiais audiovisuais devem conter aviso prévio e marca d’água. Em materiais impressos, o alerta deve aparecer em cada página com imagens geradas por IA.


O não cumprimento dessas regras pode resultar na remoção da propaganda, seja por ordem judicial ou por iniciativa dos provedores de serviços de comunicação.


Deep fake: outro motivo de preocupação


O uso de deep fakes, que envolve a manipulação digital de áudios ou vídeos para prejudicar ou favorecer candidaturas, está explicitamente proibido. A violação dessa proibição pode levar à cassação do registro de candidatura, perda de mandato e até à abertura de investigações por crime eleitoral. Além disso, quem divulgar informações falsas, sabendo que são inverídicas e capazes de influenciar o eleitorado, pode ser punido com até um ano de detenção.


A Justiça Eleitoral tem o poder de remover, por conta própria, conteúdos desinformativos, com ordens de remoção que podem ser imediatas em casos graves. Redes sociais e outras plataformas são obrigadas a cumprir essas ordens.


Outras proibições


As normas gerais de propaganda também se aplicam ao uso de IA. Todo material de campanha deve ser identificado com a legenda partidária e produzido em português. É proibido o uso de publicidade que manipule artificialmente a opinião pública, o anonimato nas propagandas, e a divulgação de preconceitos ou conteúdos ofensivos. Além disso, outdoor, telemarketing, showmícios e o uso de artefatos que imitem urnas eletrônicas continuam proibidos.


Eventos como caminhadas, passeatas e carreatas são permitidos, desde que ocorram entre 8h e 22h e até a véspera da eleição. O uso de carros de som e minitrios elétricos é permitido, mas deve seguir regras de potência estabelecidas. A distribuição de brindes como chaveiros, bonés e camisetas é proibida.


Denúncias de irregularidades podem ser feitas pelo aplicativo Pardal ou pelo Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade) do TSE, que monitora casos de desinformação, discursos de ódio, e outras infrações.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil

Kamala Harris promete não interferir no Fed; Trump e Vance defendem mais controle presidencial

 

Comentários de Trump e Vance surgem após o "Projeto de Transição Presidencial de 2025", uma agenda controversa que recomenda mudanças em todo o governo

Kamala Harris (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

(Reuters) - O candidato republicano à vice-presidência dos Estados Unidos, JD Vance, disse neste domingo (11) que apoia o pedido de Donald Trump para que os presidentes tenham voz nas políticas do Conselho do Federal Reserve, o banco central dos EUA, incluindo decisões sobre taxas de juros, afirmando que essas deveriam ser decisões "políticas".

Os comentários de Vance durante uma entrevista ao programa "State of the Union" da CNN ocorreram após Trump ter dito na quinta-feira a repórteres: "Eu acho que o presidente deveria ter pelo menos (uma) opinião sobre isso."

Explicando a posição de Trump, Vance afirmou que o ex-presidente acredita que a liderança política nos Estados Unidos deveria ter mais influência sobre a política monetária do país. Embora o presidente nomeie os membros do Conselho do Federal Reserve, administrações passadas em grande parte mantiveram que a interferência da Casa Branca nas decisões monetárias do Fed poderia injetar pressões políticas de curto prazo que poderiam acabar prejudicando a economia dos EUA a longo prazo.

No entanto, isso não impediu que presidentes no passado ocasionalmente reclamassem das posições do Fed.

"Eu concordo com ele (Trump). Isso deveria ser fundamentalmente uma decisão política. Concorde ou discorde, deveríamos ter os líderes eleitos dos EUA tendo participação nas decisões mais importantes que confrontam nosso país", disse Vance.

Vance afirmou que seria "uma grande mudança" se desviar de uma posição há muito mantida de que o Fed deve ser uma instituição independente na formulação de políticas monetárias.

Durante a coletiva de imprensa da semana passada na Flórida, Trump se gabou: "Acho que no meu caso, ganhei muito dinheiro, fui muito bem-sucedido, e acho que tenho uma melhor intuição do que, em muitos casos, as pessoas que estariam no Federal Reserve ou o presidente."

Trump não mencionou que, várias vezes ao longo de sua carreira empresarial, suas empresas deixaram de pagar juros e entraram com pedidos de falência.

A candidata democrata à presidência, Kamala Harris, disse no sábado que discorda fortemente das opiniões de Trump sobre o Fed.

"O Fed é uma entidade independente e, como presidente, eu nunca interferiria nas decisões que o Fed toma", disse Harris a repórteres em Phoenix, Arizona.

Em março de 2022, o Fed começou a aumentar as taxas de juros em um esforço para conter a inflação crescente, enquanto os Estados Unidos estavam se recuperando dos choques econômicos da pandemia de COVID-19. As taxas de juros estabelecidas pelo banco central podem ter um impacto direto nos custos de empréstimos, desde hipotecas residenciais até cartões de crédito.

Investidores em Wall Street têm esperado que o Fed dê seu primeiro passo no próximo mês para reverter esse curso, já que a inflação tem esfriado.

Em junho deste ano, a taxa de inflação era de 2,5%, de acordo com a medida preferida do Fed, se aproximando da meta de 2%, após atingir 7,1% em junho de 2022. Outras medidas de inflação têm apresentado valores mais altos, mas também mostram sinais de desaceleração.

Os comentários de Trump e Vance surgem após o "Projeto de Transição Presidencial de 2025", uma agenda controversa promovida por alguns conservadores que recomenda mudanças vastas em todo o governo federal se Trump vencer a eleição presidencial de 5 de novembro contra Harris.

Entre suas recomendações estavam: "Nomear uma comissão para explorar a missão do Federal Reserve, alternativas ao sistema do Federal Reserve e o aparato regulatório financeiro do país", juntamente com outras propostas para o Fed.

À medida que os democratas intensificaram seus ataques ao "Projeto 2025", Trump tem se distanciado dele.

Kamala afirma compromisso com a independência do Fed

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse no sábado que discorda fortemente das opiniões de seu rival Donald Trump sobre o Federal Reserve e prometeu não interferir no banco central se vencer a eleição presidencial de 5 de novembro.

A visão de Harris contrasta fortemente com a do candidato republicano e ex-presidente, que na quinta-feira afirmou que os presidentes dos EUA deveriam ter uma palavra nas decisões do Fed.

"O Fed é uma entidade independente e, como presidente, eu nunca interferiria nas decisões que o Fed toma", disse Harris, a candidata democrata à presidência, a repórteres em Phoenix, Arizona.

Harris, falando antes de voar para Las Vegas para um comício de campanha, disse que planejava revelar posições políticas na próxima semana.

"Será focado na economia e no que precisamos fazer para reduzir os custos e também fortalecer a economia como um todo", afirmou.

Um aumento na taxa de desemprego dos EUA em julho, relatado na semana passada, ajudou a desencadear uma queda global no mercado de ações que continuou até segunda-feira, antes que as ações fizessem uma recuperação parcial. Investidores fugiram devido a temores de uma possível recessão nos EUA e de que o Fed precisaria agir de forma agressiva em resposta.

Questionada sobre essas preocupações e como o Fed reagiria, Harris disse: "Como sabemos, houve turbulências esta semana, mas parece que elas se estabilizaram. E veremos quais... decisões eles tomarão a seguir."

Os comentários de Trump na quinta-feira foram a indicação mais explícita até agora de seu interesse em infringir a independência do Fed caso ele retome a Casa Branca.

"Acho que o presidente deveria ter pelo menos (uma) opinião" sobre as decisões do Fed, disse Trump a repórteres em sua residência Mar-a-Lago, na Flórida.

Seu comentário seguiu-se a um relatório do Wall Street Journal nesta primavera, que disse que aliados de Trump elaboraram propostas que tentariam enfraquecer a independência do banco central, caso ele vença.

Embora a campanha de Trump tenha se distanciado do relatório na época, seus últimos comentários indicam que ele está claramente alinhado com uma das principais ideias das propostas; que o presidente deveria ser consultado sobre as decisões de taxa de juros e que as propostas de regulamentação bancária do Fed deveriam estar sujeitas à revisão da Casa Branca.

O atual presidente do Fed, Jerome Powell, que foi nomeado por Trump e reconduzido por Joe Biden, deve servir até maio de 2026.

Trump criticou e comentou repetidamente sobre o Fed enquanto estava no cargo, uma quebra da prática de outros presidentes dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Os monstros de fora que socorrem medos e fracassos das esquerdas

 


“É confortável superdimensionar a culpa das interferências externas por dramas e derrotas na América Latina”, escreve o colunista Moisés Mendes

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de um evento perto de uma imagem do falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez em Caracas, Venezuela, 4 de fevereiro de 2024 (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Phot)

Os duelos de ideias sobre os desdobramentos da eleição na Venezuela e a capacidade de sobrevivência de Nicolás Maduro são mais intensos e dramáticos entre as esquerdas brasileiras. Não há nada aproveitável no embate entre direita e esquerda. 

A produtividade é alta no confronto entre quem se identifica com o bolivarismo, o chavismo e o madurismo ou pelo menos compreende o que se passa na Venezuela como resultado da afronta e da sabotagem permanente dos Estados Unidos e seus satélites e das organizações multilaterais e serviçais.

Há consenso no entendimento de que Maduro é um homem acuado pelo cerco da direita mundial e do que ainda chamam de imperialismo, por falta de outro nome melhor. Que a Venezuela está sob estado permanente de golpe. E que é preciso resistir, em nome da defesa da soberania nacional.

Depois disso, começam as controvérsias só aparentemente pontuais. Sobre os limites da imposição de Maduro para se manter no poder. Sobre as dúvidas a respeito da eleição. Sobre os métodos para responder às intromissões de fora. E, principalmente, sobre a capacidade que agentes externos teriam de gerar toda a crise que levou à atual situação.

Um exemplo de dúvida encoberta, a partir de uma pergunta: é possível ver a líder da extrema direita Maria Corina como uma invenção da sabotagem, do intervencionismo e do golpismo americanos? Parece uma pergunta simplória. Mas que dá pra responder sem empáfia.

Imperialismo e guerras híbridas geraram Henrique Capriles, Juan Guaidó e Maria Corina, para ficar apenas nos nomes mais recentes da direita venezuelana? Edmundo González, o candidato que substituiu Corina, foi buscado em casa de pijama e inventado em quatro meses por Joe Biden, pela CIA, por Elon Musk e pelo golpista Luiz Almagro da OEA? E mesmo assim virou protagonista?

Javier Milei, que até dois anos atrás era apenas um comentarista de TV esdrúxulo, é um híbrido dessas guerras? Alguém acredita mesmo que o bolsonarismo foi gerado numa chocadeira americana? Que a CIA derrubou Dilma e encarcerou Lula?

Sim, dirão que nomes são apenas expressões dos planos dessa gente e que todos são resultado de projetos de dominação vindos de fora. Que Guaidó, Bolsonaro, Milei e González apenas se encaixam e prosperam dentro dos modelos de subordinação imposto aos países periféricos pelo centro do mundo exportador de dominação, golpes e guerras.

O que as esquerdas se negam a tentar medir é o peso de fatores internos de dominação na criação dessas criaturas e o que essa dominação representa. Porque é cômodo atribuir derrotas ao poder invencível que vem de fora.

O Brasil arcaico que produziu Bolsonaro e viabilizou o golpe de Dilma no Congresso é subestimado, mas só aparentemente, porque, para os que buscam explicações falsamente difíceis, a democracia não pode ter sido degradada pela articulação do pato da Fiesp com pastores, militares, delegados, o centrão e grileiros. 

A democracia não pode ter sido pisoteada por homens arcaicos de bíblias, bois e balas, que têm base social fiel e atuante que as esquerdas um dia também tiveram. 

As esquerdas se consolam com as explicações clichês das ações imperialistas e das guerras externas, pelo desconforto de ter de compreender como surgem internamente os Guaidós, Bolsonaros e Marias Corinas. Pela negação de que o fascismo nacional pode inventar um Edmundo González em menos de meio ano.

Porque as esquerdas não têm mais, como já tiveram um dia, a capacidade de construir, subindo degrau por degrau, um Chávez, um Lula, um Kirchner, um Mujica. A direita consegue em meses. E não são a CIA e a OEA que explicam tudo, apesar de serem golpistas intermitentes e estarem a serviço de republicanos ou democratas.

A velha direita latino-americana, que se impunha com golpes com suporte militar, foi engolida pela extrema direita, que inventa suas criaturas com o voto e a proteção da democracia que deseja destruir. E Bolsonaro e Milei são apenas alguns dos seus melhores exemplares. Eles foram e são eleitos.

Trump, Biden, CIA, OEA, Otan, Musk, Steve Bannon não bastam para a explicação desses fenômenos, cada um com suas particularidades. Nem a comprovada interferência externa na Lava-Jato é fator capaz de explicar o êxito da caçada a Lula. Mas essa explicação consola as esquerdas.

É ingênuo, preguiçoso ou mal-intencionado quem induz interlocutores e mesmo observadores distantes de suas teses a pensarem que todos os descaminhos e desatinos latino-americanos são resultado de interferências externas. E que essas interferências explicam tudo.

Por desleixo com as próprias ideias, algumas antigas, e por subestimar as inquietações do que um dia já se chamou de povo, há quem diga que, sem as vozes, as ações e as armas do imperialismo, a América Latina estaria livre de retrocessos, das Marias Corinas e dos Mileis e Bolsonaros. Estaríamos livres do chileno José Antonio Kast?

Será mesmo? Que imposições hegemônicas de fora produzem uma Marine Le Pen na França e uma Giorgia Meloni na Itália? As duas foram criadas por Elon Musk, que ajuda a explicar a explosão de ações fascistas no Reino Unido?

Que influência externa seria capaz de dar protagonismo meteórico a um Pablo Marçal (vão subestimá-lo?), na eleição da cidade mais importante do país, e ao mesmo tempo aniquilar a ascensão política lenta e segura de uma Tabata Amaral? Por que a extrema direita engoliu a direita em toda parte?

Isso não é uma tese, é só uma pauta singela para conversa de bar, de preferência entre bêbados insuportáveis que discursam aos berros que Trump e Kamala são iguais. 

É apenas uma provocação, de alguém sem lugar de fala, sem a profundidade das questões propostas por quem atribui quase todas as nossas fraquezas e derrotas a forças externas poderosas. 

Ver só os bichos e monstros distantes ainda tem um certo glamour. É o que muitas vezes nos acalma, no esforço pela negação da existência dos bichos de perto e pelo desprezo por obviedades que nos causam desconforto e nos imobilizam.

Fonte: Brasil 247

Inteligência israelense acredita que Irã pode atacar Israel nas próximas horas

 

O ataque seria em retaliação pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã

Objetos vistos no céu acima de Jerusalém depois do ataque do Irã contra Israel (Foto: Reuters/Ronen Zvulun)

(Reuters) - A Inteligência israelense acredita que o Irã decidiu atacar Israel diretamente e pode fazê-lo dentro de alguns dias, disse o repórter Barak Ravid, do Axios, neste domingo (11), citando duas fontes. 

O ataque seria em retaliação pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, no final de julho, acrescentou Ravid. 

Na ocasião, Israel não assumiu nem negou a responsabilidade pelo assassinato.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Japão aproveita sucesso de Jogos Olímpicos em Tóquio para terminar em 3º lugar no quadro de medalhas em Paris

 

A conquista de 20 medalhas estava bem alinhada com o que parecia ser uma meta otimista do comitê olímpico do Japão

Medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Foto: Reuters)

(Reuters) - O Japão pode sair da Olimpíada de Paris de cabeça erguida após atingir sua meta elevada de 20 medalhas de ouro e ficar em terceiro no quadro de medalhas, superando suas expectativas mais ousadas e igualando sua classificação no ranking enquanto anfitrião dos últimos Jogos Olímpicos.

A conquista de 20 medalhas estava bem alinhada com o que parecia ser uma meta otimista do comitê olímpico do Japão, com o país escalando 409 atletas contra os 552 de Tóquio, três anos atrás.

A empresa de análise de dados Gracenote, da Nielsen, previu que o Japão reduziria seus títulos para 13 e ficaria em sétimo lugar; em vez disso, ficou atrás apenas dos Estados Unidos e da China e à frente da anfitriã França, que conquistou 16 ouros para um quinto lugar atrás da Austrália.

"Tivemos o melhor resultado em uma olimpíada fora de casa", disse o vice-chefe de missão Kosei Inoue neste domingo, observando que medalhas foram conquistadas em 10 novas modalidades para o Japão. "Vemos isso como uma grande conquista."

Os países têm sido lembrados por ampliarem o número de medalhas após servirem como sede para uma olimpíada, devido aos grandes investimentos em esportes.

A Inglaterra e o Brasil conseguiram isso, melhorando ligeiramente suas conquistas totais de medalhas após Londres 2012 e Rio 2016 -- embora não com medalhas de ouro.

O Japão não conseguiu atingir esse nível, terminando com um total de 45 medalhas, contra 58 em Tóquio.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

China faz sua melhor Olimpíada desde 2008 e fica em segundo lugar no quadro de medalhas em Paris

 

Avanços foram feitos com as primeiras medalhas de ouro na natação artística, ginástica rítmica, boxe feminino e tênis individual

Medalha de ouro das Olimppiada Paris 2024 (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

A China apresentou seu melhor desempenho em uma Olimpíada desde que sediou os Jogos Olímpicos de 2008, conquistando o maior número de medalhas de ouro com os Estados Unidos e perdendo apenas o topo da classificação na contagem de medalhas de prata.

As 40 medalhas de ouro foram um recorde histórico para os Jogos fora da China e foram alcançadas apesar da imensa pressão e do escrutínio mais rigoroso resultante de uma disputa por doping envolvendo alguns de seus nadadores.

Os atletas chineses fortaleceram seu domínio no mergulho e no tênis de mesa com varreduras limpas de todos os títulos ofertados, adicionando duas medalhas de ouro na quadra de badminton, cinco na plataforma de levantamento de peso e cinco no campo de tiro.

Avanços foram feitos com as primeiras medalhas de ouro na natação artística, ginástica rítmica, boxe feminino e tênis individual.

Zheng Qinwen, de 21 anos, reforçou seu status de um dos maiores jovens talentos do tênis feminino ao ganhar o ouro em Roland Garros após algumas vitórias difíceis, incluindo uma contra a número um do mundo Iga Swiatek. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters