domingo, 11 de agosto de 2024

Kamala Harris promete não interferir no Fed; Trump e Vance defendem mais controle presidencial

 

Comentários de Trump e Vance surgem após o "Projeto de Transição Presidencial de 2025", uma agenda controversa que recomenda mudanças em todo o governo

Kamala Harris (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

(Reuters) - O candidato republicano à vice-presidência dos Estados Unidos, JD Vance, disse neste domingo (11) que apoia o pedido de Donald Trump para que os presidentes tenham voz nas políticas do Conselho do Federal Reserve, o banco central dos EUA, incluindo decisões sobre taxas de juros, afirmando que essas deveriam ser decisões "políticas".

Os comentários de Vance durante uma entrevista ao programa "State of the Union" da CNN ocorreram após Trump ter dito na quinta-feira a repórteres: "Eu acho que o presidente deveria ter pelo menos (uma) opinião sobre isso."

Explicando a posição de Trump, Vance afirmou que o ex-presidente acredita que a liderança política nos Estados Unidos deveria ter mais influência sobre a política monetária do país. Embora o presidente nomeie os membros do Conselho do Federal Reserve, administrações passadas em grande parte mantiveram que a interferência da Casa Branca nas decisões monetárias do Fed poderia injetar pressões políticas de curto prazo que poderiam acabar prejudicando a economia dos EUA a longo prazo.

No entanto, isso não impediu que presidentes no passado ocasionalmente reclamassem das posições do Fed.

"Eu concordo com ele (Trump). Isso deveria ser fundamentalmente uma decisão política. Concorde ou discorde, deveríamos ter os líderes eleitos dos EUA tendo participação nas decisões mais importantes que confrontam nosso país", disse Vance.

Vance afirmou que seria "uma grande mudança" se desviar de uma posição há muito mantida de que o Fed deve ser uma instituição independente na formulação de políticas monetárias.

Durante a coletiva de imprensa da semana passada na Flórida, Trump se gabou: "Acho que no meu caso, ganhei muito dinheiro, fui muito bem-sucedido, e acho que tenho uma melhor intuição do que, em muitos casos, as pessoas que estariam no Federal Reserve ou o presidente."

Trump não mencionou que, várias vezes ao longo de sua carreira empresarial, suas empresas deixaram de pagar juros e entraram com pedidos de falência.

A candidata democrata à presidência, Kamala Harris, disse no sábado que discorda fortemente das opiniões de Trump sobre o Fed.

"O Fed é uma entidade independente e, como presidente, eu nunca interferiria nas decisões que o Fed toma", disse Harris a repórteres em Phoenix, Arizona.

Em março de 2022, o Fed começou a aumentar as taxas de juros em um esforço para conter a inflação crescente, enquanto os Estados Unidos estavam se recuperando dos choques econômicos da pandemia de COVID-19. As taxas de juros estabelecidas pelo banco central podem ter um impacto direto nos custos de empréstimos, desde hipotecas residenciais até cartões de crédito.

Investidores em Wall Street têm esperado que o Fed dê seu primeiro passo no próximo mês para reverter esse curso, já que a inflação tem esfriado.

Em junho deste ano, a taxa de inflação era de 2,5%, de acordo com a medida preferida do Fed, se aproximando da meta de 2%, após atingir 7,1% em junho de 2022. Outras medidas de inflação têm apresentado valores mais altos, mas também mostram sinais de desaceleração.

Os comentários de Trump e Vance surgem após o "Projeto de Transição Presidencial de 2025", uma agenda controversa promovida por alguns conservadores que recomenda mudanças vastas em todo o governo federal se Trump vencer a eleição presidencial de 5 de novembro contra Harris.

Entre suas recomendações estavam: "Nomear uma comissão para explorar a missão do Federal Reserve, alternativas ao sistema do Federal Reserve e o aparato regulatório financeiro do país", juntamente com outras propostas para o Fed.

À medida que os democratas intensificaram seus ataques ao "Projeto 2025", Trump tem se distanciado dele.

Kamala afirma compromisso com a independência do Fed

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse no sábado que discorda fortemente das opiniões de seu rival Donald Trump sobre o Federal Reserve e prometeu não interferir no banco central se vencer a eleição presidencial de 5 de novembro.

A visão de Harris contrasta fortemente com a do candidato republicano e ex-presidente, que na quinta-feira afirmou que os presidentes dos EUA deveriam ter uma palavra nas decisões do Fed.

"O Fed é uma entidade independente e, como presidente, eu nunca interferiria nas decisões que o Fed toma", disse Harris, a candidata democrata à presidência, a repórteres em Phoenix, Arizona.

Harris, falando antes de voar para Las Vegas para um comício de campanha, disse que planejava revelar posições políticas na próxima semana.

"Será focado na economia e no que precisamos fazer para reduzir os custos e também fortalecer a economia como um todo", afirmou.

Um aumento na taxa de desemprego dos EUA em julho, relatado na semana passada, ajudou a desencadear uma queda global no mercado de ações que continuou até segunda-feira, antes que as ações fizessem uma recuperação parcial. Investidores fugiram devido a temores de uma possível recessão nos EUA e de que o Fed precisaria agir de forma agressiva em resposta.

Questionada sobre essas preocupações e como o Fed reagiria, Harris disse: "Como sabemos, houve turbulências esta semana, mas parece que elas se estabilizaram. E veremos quais... decisões eles tomarão a seguir."

Os comentários de Trump na quinta-feira foram a indicação mais explícita até agora de seu interesse em infringir a independência do Fed caso ele retome a Casa Branca.

"Acho que o presidente deveria ter pelo menos (uma) opinião" sobre as decisões do Fed, disse Trump a repórteres em sua residência Mar-a-Lago, na Flórida.

Seu comentário seguiu-se a um relatório do Wall Street Journal nesta primavera, que disse que aliados de Trump elaboraram propostas que tentariam enfraquecer a independência do banco central, caso ele vença.

Embora a campanha de Trump tenha se distanciado do relatório na época, seus últimos comentários indicam que ele está claramente alinhado com uma das principais ideias das propostas; que o presidente deveria ser consultado sobre as decisões de taxa de juros e que as propostas de regulamentação bancária do Fed deveriam estar sujeitas à revisão da Casa Branca.

O atual presidente do Fed, Jerome Powell, que foi nomeado por Trump e reconduzido por Joe Biden, deve servir até maio de 2026.

Trump criticou e comentou repetidamente sobre o Fed enquanto estava no cargo, uma quebra da prática de outros presidentes dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Os monstros de fora que socorrem medos e fracassos das esquerdas

 


“É confortável superdimensionar a culpa das interferências externas por dramas e derrotas na América Latina”, escreve o colunista Moisés Mendes

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de um evento perto de uma imagem do falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez em Caracas, Venezuela, 4 de fevereiro de 2024 (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Phot)

Os duelos de ideias sobre os desdobramentos da eleição na Venezuela e a capacidade de sobrevivência de Nicolás Maduro são mais intensos e dramáticos entre as esquerdas brasileiras. Não há nada aproveitável no embate entre direita e esquerda. 

A produtividade é alta no confronto entre quem se identifica com o bolivarismo, o chavismo e o madurismo ou pelo menos compreende o que se passa na Venezuela como resultado da afronta e da sabotagem permanente dos Estados Unidos e seus satélites e das organizações multilaterais e serviçais.

Há consenso no entendimento de que Maduro é um homem acuado pelo cerco da direita mundial e do que ainda chamam de imperialismo, por falta de outro nome melhor. Que a Venezuela está sob estado permanente de golpe. E que é preciso resistir, em nome da defesa da soberania nacional.

Depois disso, começam as controvérsias só aparentemente pontuais. Sobre os limites da imposição de Maduro para se manter no poder. Sobre as dúvidas a respeito da eleição. Sobre os métodos para responder às intromissões de fora. E, principalmente, sobre a capacidade que agentes externos teriam de gerar toda a crise que levou à atual situação.

Um exemplo de dúvida encoberta, a partir de uma pergunta: é possível ver a líder da extrema direita Maria Corina como uma invenção da sabotagem, do intervencionismo e do golpismo americanos? Parece uma pergunta simplória. Mas que dá pra responder sem empáfia.

Imperialismo e guerras híbridas geraram Henrique Capriles, Juan Guaidó e Maria Corina, para ficar apenas nos nomes mais recentes da direita venezuelana? Edmundo González, o candidato que substituiu Corina, foi buscado em casa de pijama e inventado em quatro meses por Joe Biden, pela CIA, por Elon Musk e pelo golpista Luiz Almagro da OEA? E mesmo assim virou protagonista?

Javier Milei, que até dois anos atrás era apenas um comentarista de TV esdrúxulo, é um híbrido dessas guerras? Alguém acredita mesmo que o bolsonarismo foi gerado numa chocadeira americana? Que a CIA derrubou Dilma e encarcerou Lula?

Sim, dirão que nomes são apenas expressões dos planos dessa gente e que todos são resultado de projetos de dominação vindos de fora. Que Guaidó, Bolsonaro, Milei e González apenas se encaixam e prosperam dentro dos modelos de subordinação imposto aos países periféricos pelo centro do mundo exportador de dominação, golpes e guerras.

O que as esquerdas se negam a tentar medir é o peso de fatores internos de dominação na criação dessas criaturas e o que essa dominação representa. Porque é cômodo atribuir derrotas ao poder invencível que vem de fora.

O Brasil arcaico que produziu Bolsonaro e viabilizou o golpe de Dilma no Congresso é subestimado, mas só aparentemente, porque, para os que buscam explicações falsamente difíceis, a democracia não pode ter sido degradada pela articulação do pato da Fiesp com pastores, militares, delegados, o centrão e grileiros. 

A democracia não pode ter sido pisoteada por homens arcaicos de bíblias, bois e balas, que têm base social fiel e atuante que as esquerdas um dia também tiveram. 

As esquerdas se consolam com as explicações clichês das ações imperialistas e das guerras externas, pelo desconforto de ter de compreender como surgem internamente os Guaidós, Bolsonaros e Marias Corinas. Pela negação de que o fascismo nacional pode inventar um Edmundo González em menos de meio ano.

Porque as esquerdas não têm mais, como já tiveram um dia, a capacidade de construir, subindo degrau por degrau, um Chávez, um Lula, um Kirchner, um Mujica. A direita consegue em meses. E não são a CIA e a OEA que explicam tudo, apesar de serem golpistas intermitentes e estarem a serviço de republicanos ou democratas.

A velha direita latino-americana, que se impunha com golpes com suporte militar, foi engolida pela extrema direita, que inventa suas criaturas com o voto e a proteção da democracia que deseja destruir. E Bolsonaro e Milei são apenas alguns dos seus melhores exemplares. Eles foram e são eleitos.

Trump, Biden, CIA, OEA, Otan, Musk, Steve Bannon não bastam para a explicação desses fenômenos, cada um com suas particularidades. Nem a comprovada interferência externa na Lava-Jato é fator capaz de explicar o êxito da caçada a Lula. Mas essa explicação consola as esquerdas.

É ingênuo, preguiçoso ou mal-intencionado quem induz interlocutores e mesmo observadores distantes de suas teses a pensarem que todos os descaminhos e desatinos latino-americanos são resultado de interferências externas. E que essas interferências explicam tudo.

Por desleixo com as próprias ideias, algumas antigas, e por subestimar as inquietações do que um dia já se chamou de povo, há quem diga que, sem as vozes, as ações e as armas do imperialismo, a América Latina estaria livre de retrocessos, das Marias Corinas e dos Mileis e Bolsonaros. Estaríamos livres do chileno José Antonio Kast?

Será mesmo? Que imposições hegemônicas de fora produzem uma Marine Le Pen na França e uma Giorgia Meloni na Itália? As duas foram criadas por Elon Musk, que ajuda a explicar a explosão de ações fascistas no Reino Unido?

Que influência externa seria capaz de dar protagonismo meteórico a um Pablo Marçal (vão subestimá-lo?), na eleição da cidade mais importante do país, e ao mesmo tempo aniquilar a ascensão política lenta e segura de uma Tabata Amaral? Por que a extrema direita engoliu a direita em toda parte?

Isso não é uma tese, é só uma pauta singela para conversa de bar, de preferência entre bêbados insuportáveis que discursam aos berros que Trump e Kamala são iguais. 

É apenas uma provocação, de alguém sem lugar de fala, sem a profundidade das questões propostas por quem atribui quase todas as nossas fraquezas e derrotas a forças externas poderosas. 

Ver só os bichos e monstros distantes ainda tem um certo glamour. É o que muitas vezes nos acalma, no esforço pela negação da existência dos bichos de perto e pelo desprezo por obviedades que nos causam desconforto e nos imobilizam.

Fonte: Brasil 247

Inteligência israelense acredita que Irã pode atacar Israel nas próximas horas

 

O ataque seria em retaliação pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã

Objetos vistos no céu acima de Jerusalém depois do ataque do Irã contra Israel (Foto: Reuters/Ronen Zvulun)

(Reuters) - A Inteligência israelense acredita que o Irã decidiu atacar Israel diretamente e pode fazê-lo dentro de alguns dias, disse o repórter Barak Ravid, do Axios, neste domingo (11), citando duas fontes. 

O ataque seria em retaliação pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, no final de julho, acrescentou Ravid. 

Na ocasião, Israel não assumiu nem negou a responsabilidade pelo assassinato.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Japão aproveita sucesso de Jogos Olímpicos em Tóquio para terminar em 3º lugar no quadro de medalhas em Paris

 

A conquista de 20 medalhas estava bem alinhada com o que parecia ser uma meta otimista do comitê olímpico do Japão

Medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Foto: Reuters)

(Reuters) - O Japão pode sair da Olimpíada de Paris de cabeça erguida após atingir sua meta elevada de 20 medalhas de ouro e ficar em terceiro no quadro de medalhas, superando suas expectativas mais ousadas e igualando sua classificação no ranking enquanto anfitrião dos últimos Jogos Olímpicos.

A conquista de 20 medalhas estava bem alinhada com o que parecia ser uma meta otimista do comitê olímpico do Japão, com o país escalando 409 atletas contra os 552 de Tóquio, três anos atrás.

A empresa de análise de dados Gracenote, da Nielsen, previu que o Japão reduziria seus títulos para 13 e ficaria em sétimo lugar; em vez disso, ficou atrás apenas dos Estados Unidos e da China e à frente da anfitriã França, que conquistou 16 ouros para um quinto lugar atrás da Austrália.

"Tivemos o melhor resultado em uma olimpíada fora de casa", disse o vice-chefe de missão Kosei Inoue neste domingo, observando que medalhas foram conquistadas em 10 novas modalidades para o Japão. "Vemos isso como uma grande conquista."

Os países têm sido lembrados por ampliarem o número de medalhas após servirem como sede para uma olimpíada, devido aos grandes investimentos em esportes.

A Inglaterra e o Brasil conseguiram isso, melhorando ligeiramente suas conquistas totais de medalhas após Londres 2012 e Rio 2016 -- embora não com medalhas de ouro.

O Japão não conseguiu atingir esse nível, terminando com um total de 45 medalhas, contra 58 em Tóquio.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

China faz sua melhor Olimpíada desde 2008 e fica em segundo lugar no quadro de medalhas em Paris

 

Avanços foram feitos com as primeiras medalhas de ouro na natação artística, ginástica rítmica, boxe feminino e tênis individual

Medalha de ouro das Olimppiada Paris 2024 (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

A China apresentou seu melhor desempenho em uma Olimpíada desde que sediou os Jogos Olímpicos de 2008, conquistando o maior número de medalhas de ouro com os Estados Unidos e perdendo apenas o topo da classificação na contagem de medalhas de prata.

As 40 medalhas de ouro foram um recorde histórico para os Jogos fora da China e foram alcançadas apesar da imensa pressão e do escrutínio mais rigoroso resultante de uma disputa por doping envolvendo alguns de seus nadadores.

Os atletas chineses fortaleceram seu domínio no mergulho e no tênis de mesa com varreduras limpas de todos os títulos ofertados, adicionando duas medalhas de ouro na quadra de badminton, cinco na plataforma de levantamento de peso e cinco no campo de tiro.

Avanços foram feitos com as primeiras medalhas de ouro na natação artística, ginástica rítmica, boxe feminino e tênis individual.

Zheng Qinwen, de 21 anos, reforçou seu status de um dos maiores jovens talentos do tênis feminino ao ganhar o ouro em Roland Garros após algumas vitórias difíceis, incluindo uma contra a número um do mundo Iga Swiatek. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Mauro Vieira viajará à Colômbia para discutir com chanceler do país situação da Venezuela

 

A visita ocorrerá durante a parada do ministro para participar da posse de Luis Abinader como presidente da República Dominicana

Mauro Vieira (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores, viajará à Colômbia para se reunir com o chanceler Luis Gilberto Murillo, a fim de discutir a possibilidade de abrir um diálogo com o presidente Nicolás Maduro sobre o resultado das eleições na Venezuela, conforme informou a CNN neste domingo (11).

A visita ocorrerá durante a parada de Vieira para participar da posse de Luis Abinader como presidente da República Dominicana, marcada para a próxima quarta-feira (14). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o líder colombiano Gustavo Petro e o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, também planejam conversar por telefone nesta segunda-feira (12).

Na semana passada, os governos do Brasil, México e Colômbia emitiram um comunicado conjunto solicitando a proteção de vidas e exigindo avanços rápidos para obter detalhes sobre os dados das atas eleitorais, enfatizando o “ absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela”.

Em um comunicado subsequente, os três governos informaram que estão realizando reuniões virtuais para discutir a situação política da Venezuela.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Biden diz que desempenho em pesquisas levou à retirada da candidatura

 

Presidente dos EUA também mencionou que, ao concorrer pela primeira vez, via sua administração como uma de "transição"

Joe Biden (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

Em sua primeira entrevista desde que anunciou sua retirada da disputa à reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou sobre os motivos por trás de sua decisão. Falando à CBS News, Biden explicou que as pesquisas internas indicavam uma disputa acirrada com o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump. "As pesquisas que tínhamos mostravam que era uma disputa acirrada, seria decidida nos últimos momentos," afirmou.

Biden revelou que colegas democratas no Congresso temiam que sua candidatura pudesse prejudicá-los nas eleições. "Eu estava preocupado que, se permanecesse na corrida, esse seria o tópico," disse ele, referindo-se à possibilidade de distrações políticas.

Biden também mencionou que, ao concorrer pela primeira vez, se via como um "presidente de transição", mas ressaltou que agora sua prioridade é garantir que Trump seja derrotado. "Nós devemos, nós devemos, nós devemos derrotar Trump," declarou.

"A questão crítica para mim ainda - não é uma piada - é manter esta democracia. Achei que era importante. Porque, embora seja uma grande honra ser presidente, acho que tenho a obrigação para com o país de fazer o que [é] mais coisa importante que você pode fazer", disse Biden. 

O presidente confirmou que fará campanha para a vice-presidente Kamala Harris na Pensilvânia, um estado-chave na próxima eleição presidencial. Ele também indicou que está disposto a ajudar na campanha em outros estados, conforme necessário.

Biden anunciou sua saída da corrida presidencial dos EUA em 2024, em meio a preocupações de alguns democratas sobre sua viabilidade como candidato. O presidente sofreu forte oposição interna à sua candidatura depois do seu desempenho no debate presidencial com Trump no mês passado ter reforçado as preocupações constantes sobre a sua aptidão mental para cumprir um segundo mandato presidencial aos 81 anos.

Fonte: Brasil 247

Embaixador quer denunciar abordagem da PM contra jovens negros filhos de diplomatas no Conselho Nacional de Direitos Humanos

 

O caso aconteceu em 3 de julho

Imagens capturadas pela câmera de segurança (Foto: Reprodução)

O embaixador do Gabão, Jacques Michel Moudouté-Bell, cujo filho adolescente negro foi abordado por policiais militares em Ipanema, no Rio de Janeiro, no dia 3 de julho, pretende denunciar o caso ao Conselho Nacional de Direitos Humanos na próxima semana, segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (11). 

As famílias dos adolescentes expressaram surpresa com o relatório da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que inocentou os policiais envolvidos. O documento alega que os agentes, que abordaram quatro jovens, incluindo três negros – o filho do embaixador do Gabão, o filho do embaixador do Burkina Faso, e o filho de um diplomata do Canadá – não cometeram racismo.

O incidente foi registrado por câmeras de segurança, que mostram o momento em que os jovens chegam à portaria de um prédio na Zona Sul do Rio. Uma viatura da PM, então, é vista subindo na calçada, de onde policiais armados descem e obrigam os adolescentes, de 13 e 14 anos, a encostarem na parede. Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista.

“Abordagem discriminatória por perfilamento racial. Dizer que fizeram a abordagem violenta porque estavam procurando um menino com as características físicas e de cor do grupo é ilegal, assim decidiu o STF. É preciso uma situação suspeita e não pessoas com cor de pele suspeitas”, afirmou a advogada da família Moudouté-Bell, Raquel Fuzaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Estados Unidos conquistam o topo do quadro de medalhas em Paris

 

Equipe feminina de basquete dos EUA garantiu a supremacia do país nos Jogos Olímpicos de Paris

Medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Foto: REUTERS/Benoit Tessier/File Photo)

(Reuters) - Os Estados Unidos lideraram a tabela de medalhas nas Olimpíadas de Paris com 40 ouros, após o título final ser decidido no domingo, terminando acima da China apenas por conta de suas 44 pratas.

A China, que foi a última equipe além dos EUA a liderar o quadro de medalhas quando o fez em casa nos Jogos de Pequim de 2008, também conquistou 40 ouros, mas obteve apenas 27 pratas.

A equipe feminina de basquete dos EUA garantiu a supremacia do país nos Jogos de Paris ao superar a nação anfitriã em uma final emocionante para vencer o último ouro dos Jogos. Os EUA também ganharam o maior número total de medalhas, com 126, contra 91 da China.

A França conquistou 16 ouros, terminando em quinto na tabela, e seu total de 64 medalhas foi o melhor em mais de um século.

Fonte: Brasil247 com Reuters

EUA oferecem "anistia" a Maduro para que renuncie à presidência

 

Negociadores dos EUA teriam oferecido em 2023 anistia a Maduro de acusações criminais anteriores. Presidente venezuelano recusou-se a discutir as condições

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reúne-se com o Conselho de Estado e o Conselho de Defesa, em Caracas 30/07/2024 (Foto: Palácio de Miraflores/via REUTERS)

(Sputnik) - Os Estados Unidos ofereceram ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, uma "anistia" sobre as acusações feitas contra ele pelo Departamento de Justiça em 2020 em troca de deixar o cargo presidencial, informou o jornal The Wall Street Journal neste domingo (11), citando fontes familiares com as negociações.

Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou acusações contra Maduro e outros 14 funcionários venezuelanos por suposto "terrorismo de drogas", corrupção e tráfico de drogas. O então procurador-geral, William Barr, disse que os EUA considerariam todas as opções para deter Maduro e outros.

Os EUA negociaram uma anistia para Maduro e seus principais assessores e expressaram prontidão para fornecer garantias de que não buscariam sua extradição ou processo, relatou o WSJ. As negociações até agora foram realizadas entre o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodriguez, e o ex-secretário-adjunto de Defesa para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Defesa dos EUA, Daniel Erickson, em um formato remoto.

Durante as conversações de Doha em 2023, os EUA supostamente ofereceram anistia a Maduro, mas o líder venezuelano recusou-se a discutir as condições para renunciar. Uma fonte próxima ao governo venezuelano disse ao diário que a posição de Maduro não mudou.

Os venezuelanos votaram em uma eleição presidencial em 28 de julho, que foi vencida pelo presidente em exercício, Maduro, com mais de 51% dos votos, conforme declarou o Coselho Nacional Eleitoral da Venezuela. A oposição alegou uma vitória esmagadora, citando folhas de apuração que obtiveram dos centros de votação em todo o país. Isso levou a protestos em massa da oposição. Mais de 2.000 pessoas foram detidas sob acusações de causar danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

Sem esperar pelos resultados da recontagem e auditoria dos votos, Washington pediu ao mundo que reconhecesse o líder da oposição, Edmundo Gonzalez, como presidente eleito da Venezuela. Legisladores dos EUA e da União Europeia responsáveis pelas relações internacionais ameaçaram que "responsabilizariam" Maduro se ele não abdicasse de seus poderes como chefe de Estado após a eleição.

Fonte: Brasil 247

Senado dá como certa indicação de Galípolo para presidência do BC: "Não vai ter surpresa"

 

O mandato do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, termina em dezembro deste ano

Gabriel Galípolo (Foto: Washington Costa/MF)

 O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, é atualmente o principal nome para substituir o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em dezembro deste ano. De acordo com a Folha de S. Paulo, em reportagem publicada neste domingo (11), a indicação de Galípolo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já é considerada como certa pelo Senado.

"Não vai ter surpresa de última hora em relação ao nome dele. Acho que é o Gabriel mesmo", disse o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), em entrevista à Folha.

O parlamentar também mencionou que espera uma antecipação da indicação, assegurando que a sabatina e a votação serão pautadas em breve na Casa. "Não vou ficar segurando", informou.

A CAE é a comissão responsável por realizar a sabatina e votar a indicação feita pelo presidente Lula. Posteriormente, o plenário do Senado realiza uma nova votação para confirmar a nomeação.

Galípolo tem adotado um tom firme em relação à política monetária, indicando que poderá aumentar os juros, se necessário, para perseguir a meta de inflação. A postura tem sido bem recebida pelo mercado, dissipando dúvidas sobre uma possível leniência no combate à inflação no comando do BC. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Piloto da Voepass relatou condições de trabalho em audiência da Anac em junho: "Fadiga"

 O profissional alertou sobre risco de desastre aéreo

Avião da Voepass (Foto: Mehrad Watson)

Um piloto da Voepass, empresa aérea responsável pelo voo que caiu em Vinhedo na sexta-feira (9), relatou situações de cansaço no trabalho, ligações da empresa durante a folga e más condições de alimentação para os funcionários. De acordo com a reportagem do g1, as declarações foram feitas em junho deste ano, durante uma audiência pública da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

"Temos motoristas de ônibus, temos motoristas de caminhão, eles param, descansam 14 horas, e nós ficamos aí há 12 horas, às vezes sem condução para ir até o aeroporto", relatou o piloto Luís Cláudio de Almeida. “Vocês da mesa já sentiram sono? Vocês sabem o que é divórcio? [...] Você quer chegar em casa e lavar a roupa. Você quer deitar, quer descansar".

Almeida também revelou que recebe ligações da empresa durante momentos de folga e que há problemas com a qualidade da alimentação fornecida aos profissionais durante o serviço. "Ficam trazendo comida fria, comida congelada ou, às vezes, comida que não é balanceada. Ou não pagaram a comissaria”, afirmou.

Em declaração, o piloto ainda levantou a possibilidade de desastre aéreo por fadiga.

“Então, não tenham na cabeça de vocês, ou da diretoria da Anac, conceito de crime, ou conceito de fadiga. Não quero que vocês amanhã durmam e falem: 'a culpa foi minha'. Eu peço que seja revisado isso para não ter nosso nome no mayday, não ter desastre aéreo por fadiga”, disse.

Em comunicado, a Voepass disse que "cumpre com todos os requisitos legais, considerando jornadas e folgas, de acordo com o regulamento brasileiro da Aviação Civil RBAC- 117”.

Fonte: Brasil 247

Bolsa Atleta e Bolsa Pódio são capazes de transformar vidas, diz Janja

 

No quadro de medalhas olímpicas deste ano, o Brasil conquistou três ouros, sete pratas e dez bronzes

Janja. Foto: Ricardo Stuckert

Neste domingo (11), dia de encerramento das Olimpíadas de Paris-2024, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, celebrou o desempenho dos atletas da delegação brasileira ao longo da competição. Em uma publicação na rede social X, ela destacou que os resultados alcançados são fruto de políticas públicas voltadas ao esporte.

“O time Brasil brilhou nas Olimpíadas de Paris! Nas últimas semanas nós acompanhamos, torcemos, sofremos, vibramos e vimos o quanto o incentivo ao esporte e a valorização dos nossos atletas, através da criação de políticas públicas como o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio, são capazes de transformar vidas e dar condições para que mulheres e homens do nosso país brilhem mundo afora em suas diferentes modalidades”, escreveu.

O programa Bolsa Atleta, do governo federal, tornou-se a principal fonte de apoio financeiro para a maioria dos atletas brasileiros que competiram nas Olimpíadas de Paris-2024. Entre os 276 atletas brasileiros inscritos, 241 são beneficiários do programa.

“Parabéns para a delegação brasileira dos Jogos de Paris, todos vocês são vitoriosos. Já estamos com saudade! Agora, bora acompanhar e torcer durante as Paralimpíadas!”, finalizou.

No quadro de medalhas olímpicas deste ano, o Brasil conquistou três ouros, sete pratas e dez bronzes, totalizando 20 pódios.


Fonte: Brasil 247

Papa Francisco ora por vítimas de acidente aéreo em Vinhedo

 

Queda de avião matou os 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo

Agência BrasilO Papa Francisco orou, na manhã deste domingo (11), pelos familiares e pelas vítimas do acidente aéreo ocorrido na tarde de sexta-feira (9), em Vinhedo, no interior de São Paulo. A queda do avião da Voepass Linhas Aéreas matou 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo do voo 2283, que tinha como destino final o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

"Rezemos também pelas vítimas do trágico acidente aéreo ocorrido no Brasil", disse o Papa Francisco à multidão reunida na Praça São Pedro, durante a tradicional bênção de domingo (11), na cidade do Vaticano.

Em nota divulgada hoje, o Vaticano destacou, baseado em informações da empresa que operava a aeronave, que entre as vítimas havia quatro pessoas com dupla cidadania: três da Venezuela e uma cidadã de Portugal.

O Vaticano lembrou ainda que este acidente foi o mais grave no país, desde o ocorrido em 2007. Na ocasião, a aeronave da empresa TAM Linhas Aéreas, não conseguiu pousar na pista do aeroporto de Congonhas (SP), e explodiu ao bater no prédio da TAM Express. Nesse acidente, morreram 199 pessoas.

Investigações

A duas caixas-pretas do avião da Voepass, contendo gravações de voz e dados do voo 2283, passam por análise de técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da Força Aérea Brasileira (FAB), após serem recuperadas no local da queda, o condomínio residencial Recanto Florido, em Vinhedo.

Em uma entrevista coletiva no município paulista, neste domingo, o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno, confirmou que os conteúdos de voz e de dados dos dois gravadores estão integralmente preservados e foram acessados pela equipe técnica do órgão, que dará continuidade às investigações.

Fonte: Agência Brasil

Estados Unidos conquistam o topo do quadro de medalhas em Paris

 

Equipe feminina de basquete dos EUA garantiu a supremacia do país nos Jogos Olímpicos de Paris

Medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Foto: REUTERS/Benoit Tessier/File Photo)

(Reuters) - Os Estados Unidos lideraram a tabela de medalhas nas Olimpíadas de Paris com 40 ouros, após o título final ser decidido no domingo, terminando acima da China apenas por conta de suas 44 pratas.

A China, que foi a última equipe além dos EUA a liderar o quadro de medalhas quando o fez em casa nos Jogos de Pequim de 2008, também conquistou 40 ouros, mas obteve apenas 27 pratas.

A equipe feminina de basquete dos EUA garantiu a supremacia do país nos Jogos de Paris ao superar a nação anfitriã em uma final emocionante para vencer o último ouro dos Jogos. Os EUA também ganharam o maior número total de medalhas, com 126, contra 91 da China.

A França conquistou 16 ouros, terminando em quinto na tabela, e seu total de 64 medalhas foi o melhor em mais de um século.

Fonte: Brasil 247